Presidente da República recebeu delegação da Altice, Prisa e Media Capital

por RTP
Reuters

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu ao final da manhã uma delegação da Altice, Prisa e Media Capital. Marcelo Rebelo de Sousa recebeu também ao início da tarde Francisco Pinto Balsemão e Francisco Pedro Balsemão, do grupo Impresa.

A informação está disponível numa nota divulgada no portal da Presidência da República.

A Altice anunciou esta sexta-feira um acordo para a compra da Media Capital, dona da TVI, numa operação avaliada em 440 milhões de euros, pela empresa espanhola. 

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tem de se pronunciar sobre a operação quando for contactada pela Autoridade da Concorrência (AdC), antes desta última dar o seu parecer sobre o negócio. O parecer do regulador dos media é vinculativo.

Fundada em 2001 pelo empresário Patrick Drahi, o grupo Altice entrou em Portugal com a compra da Cabovisão por 45 milhões de euros em 2011 e a Oni por cerca de 80 milhões de euros em 2012.

Em junho de 2015, a multinacional presente, atualmente, em 10 países concluiu a compra da PT Portugal à Oi, por 5,7 mil milhões de euros, dos quais 4,9 mil milhões foram recebidos em caixa pela Oi.
PSD exige a Costa que sustente críticas que fez à PT/Altice
O PSD exigiu ao primeiro-ministro, António Costa, que sustente as críticas que fez no debate do estado da Nação sobre a PT/Altice, nomeadamente sobre o funcionamento das comunicações durante o incêndio de Pedrógão Grande.

Em requerimento entregue no parlamento, os sociais-democratas consideram que António Costa "fez vários juízos pejorativos e críticas pessoais à PT/Altice, com base em informações de que dispõe mas que não são do conhecimento dos cidadãos em geral nem dos deputados".

"Os deputados abaixo assinados do GP-PSD vêm requerer ao senhor primeiro-ministro o envio das informações que permitiram sustentar tais declarações", exigem os sociais-democratas.

Na quarta-feira, durante o debate do Estado da Nação, o primeiro-ministro manifestou-se apreensivo com o futuro da PT, agora propriedade da multinacional Altice, temendo mesmo pelo futuro de postos de trabalho e apontando a uma das operadoras "falhas graves" no incêndio de Pedrógão Grande.

C/Lusa
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