O documento vai ser entregue no Parlamento pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, ao meio-dia de quinta-feira. Às 13h15 está marcada uma conferência de imprensa para a apresentação da proposta de orçamento. 

A proposta vai ser entregue um dia antes do prazo definido na lei. O dia marcado nos termos da lei seria sexta-feira, 10 de outubro, mas este é também o último dia de campanha eleitoral para as eleições autárquicas do próximo domingo.

Para além das medidas incluídas no pacote de habitação, sabe-se que a descida do IRC e do IRS serão duas das bandeiras do Governo neste orçamento, assim como a subida do salário mínimo.

"Aproveitámos estes dias para ultimar a sua redação, acabar todos os mapas. É um documento, desse ponto de vista, com alguma complexidade", respondeu Luís Montenegro, durante uma arruada em Tomar, justificando que "está pronto e, portanto, não há razão para estar a adiar mais".

Para o primeiro-ministro é até melhor que a apresentação do Orçamento do Estado para 2026 não coincida com o "último dia da campanha eleitoral para as autarquias locais".

O que se espera, frisou Montenegro quando questionado sobre o porquê da antecipação da apresentação do Orçamento, é que seja um documento que "traga o cumprimento dos compromissos e das expectativas que estão criadas".

"Sabe-se naquilo que é o fundamental da nossa política económica e orçamental, queremos uma país a crescer mais e esperemos que o orçamento possa refletir isso", adiantou. "Queremos um país com contas públicas equilibradas e também é expectável que o Orçamento possa comprovar exatamente esse princípio".