Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora visa atrair investimento para Portugal

por Lusa
A Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora visa atrair investimento para Portugal e é lançada esta quarta-feira D.R.

Trezentas entidades formalizam esta quarta-feira a criação da Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, que visa atrair investimento para Portugal enquanto apoia emigrantes portugueses ou lusodescendentes.

A rede, que “congrega todos os 'stakeholders' que (…) podem contribuir para fomentar o investimento e valorizar as comunidades simultaneamente”, será formalizada durante o I Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora, destinado a municípios, comunidades intermunicipais, regiões autónomas, associações empresariais e de desenvolvimento, que decorre em Idanha-a-Nova.

O objetivo do Governo é atrair os cerca de cinco milhões de emigrantes e lusodescendentes a fazer investimentos no país, mais concretamente nas suas terras de origem, permitindo desenvolver a economia local, mas também a economia nacional.

No encontro serão também apresentados outros projetos do executivo que visam atrair de volta os emigrantes e lusodescendentes, nomeadamente o “contingente especial no acesso ao ensino superior para candidatos emigrantes portugueses, familiares que com eles residam e lusodescendentes”, alargado no ano letivo em curso a mais de mil cursos, em todas as universidades e institutos politécnicos públicos.

O Governo apresenta também o novo modelo de gestão consular, que pretende assegurar o serviço consular, em permanência, em qualquer parte do mundo, baseado na simplificação, desmaterialização e digitalização, tendo como missão simplificar o acesso ao pedido e processamento de diferentes atos consulares, através de aplicações inovadoras.

O Executivo está também a preparar os programas "e-consul", que visa praticar atos consulares não presenciais, e "e-visa" que tem a ver com o acesso a vistos.

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