A semana de trabalho de quatro dias também vai ser testada na Função Pública. A garantia é da ministra da Presidência. Em entrevista ao jornal Público, Mariana Vieira da Silva revelou que o assunto já está a ser tratado com o Ministério do Trabalho.
Há, para já, alguns organismos públicos interessados em testar esta solução.
“O compromisso é que nesta sede negocial, que é distinta da Concertação social, também se possa fazer esse diálogo. A nossa ambição é, a par do que vai acontecer no privado, também fazer um trabalho na Administração Pública”, esclareceu.
Segundo a governante, os projetos-piloto no privado e na Função Pública “terão paralelo. Estamos a trabalhar com o Ministério do Trabalho para podermos desenvolver um projeto semelhante”. Porém, Mariana Vieira da Silva alerta que há instituições onde será impossível porque as semanas de quatro dias são incompatíveis com a organização de trabalho. Aumentos salariais
Apesar das críticas dos sindicatos, a ministra garante que o Governo foi “o mais longe possível para privilegiar os salários mais baixos” da Função Pública. Segundo a governante, os projetos-piloto no privado e na Função Pública “terão paralelo. Estamos a trabalhar com o Ministério do Trabalho para podermos desenvolver um projeto semelhante”. Porém, Mariana Vieira da Silva alerta que há instituições onde será impossível porque as semanas de quatro dias são incompatíveis com a organização de trabalho. Aumentos salariais
Na entrevista ao Público, Mariana Vieira da Silva frisa ainda que no processo negocial que vai arrancar ainda este mês, apenas há margem para acelerar o ritmo de revisão da Tabela Remuneratória Única (TRU), beneficiando os técnicos superiores e os assistentes operacionais com mais anos de serviço.
Sobre a perda do poder de compra em 2022, a ministra da Presidência afirma que a “proposta que fazemos é no sentido de garantir que os aumentos salariais previstos nestes quatro anos permitem mais do que recuperar o poder de compra, mesmo considerando que no próximo ano ainda teremos uma inflação acima do que tem sido a média”.