Taxa de desemprego na Alemanha sobe para 6% em abril em termos homólogos

por Lusa

A taxa de desemprego na Alemanha subiu para 6% em abril, mais 164.000 desempregados e mais 0,3 pontos do que no mesmo mês de 2023, foi hoje anunciado.

Em relação a março, a taxa de desemprego na Alemanha manteve-se em 6% em abril e o número de pessoas sem trabalho caiu em 20.000, para 2.750.000, devido à reativação da primavera.

No entanto, o declínio também foi comparativamente pequeno este mês, de modo que, ajustado sazonalmente, o número de pessoas sem trabalho aumentou em 10.000 em relação a março, de acordo com dados divulgados hoje pela agência federal de emprego (BA).

"O mercado de trabalho continua a carecer de um impulso económico, pelo que a retoma da primavera se revela fraca. Embora a economia alemã não esteja a ganhar ímpeto há dois anos, a situação do mercado de trabalho permanece sólida", afirmou Daniel Terzenbach, diretor das Regiões da BA.

O subemprego, que também tem em conta as mudanças na política laboral e a incapacidade de curto prazo para o trabalho, aumentou, em dados corrigidos de variações sazonais, em 11.000 em relação ao mês passado, para 3.572.000, ou seja, mais 132.000 do que há um ano.

O número de trabalhadores em regime de trabalho a tempo reduzido subsidiado ("Kurzarbeit") situou-se em 204.000 em fevereiro - o último mês com dados reais - após 190.000 em janeiro e 146.000 em dezembro.

Em abril, 863.000 pessoas receberam subsídio de desemprego, mais 84.000 do que há um ano.

Além disso, 4.009.000 pessoas - 7,3 % da população ativa - receberam a prestação social básica para candidatos a emprego em abril, mais 71.000 do que há um ano.

Em abril, foram registadas 701.000 vagas na BA, menos 72.000 do que há um ano.

Entre outubro de 2023 e abril de 2024, 342.000 candidatos a emprego foram registados nos centros de emprego, mais 6.000 do que no mesmo período do ano passado.

Em abril, 185.000 dos 342.000 candidatos ainda não tinham encontrado uma aprendizagem ou uma alternativa.

Simultaneamente, foram registados 455.000 lugares de formação - menos 17.000 do que há um ano - dos quais 270.000 ficaram por preencher.

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