"Trabalha-se muito em portugal mas trabalha-se mal por culpa da gestão, não dos trabalhadores".

por Daniel Catalão

As horas extra dos funcionários nas empresas devem-se em 42 por cento dos casos à falta de organização.
"Trabalham-se horas a mais para corrigir problemas. Há falta de planeamento", no Jornal 2 António Costa comenta o Barómetro Kaizen de Recursos Humanos. "Trabalha-se muito em portugal mas trabalha-se mal por culpa da gestão, não dos trabalhadores".

Só seis por cento dos casos onde foi necessário pagar horas extraordinárias aos trabalhadores portugueses dizem respeito ao excesso de encomendas de última hora.
Um estudo do Instituto Kaisen, o maior que é feito regularmente no nosso país à gestão de recursos humanos, atribuiu ainda 24 por cento da razão das horas extraordinárias à dimensão desadequada das empresas.
No Jornal 2 António Costa, que representa no nosso país o Kaisen Institut, volta a ser crítico da organização do trabalho e da qualidade da gestão na maioria das empresas portuguesas. Problemas que "levam a que no nosso país a produtividade seja efetivamente baixa".
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