O director executivo da Volkswagen revelou que a multinacional planeia vender subsidiárias que não considera parte integrante do seu negócio essencial. As vendas poderiam afectar cerca de um quinto da facturação.
Em todo o caso, Müller concretizou que os planos de desmembramento da multinacional podem atingir subsidiárias responsáveis por cerca de um quinto da actual facturação de 217 mil milhões de euros.
Já numa conferência de imprensa de março passado, Müller admitira que a eventualidade de um desmembramento do grupo VW é um tema "muito importante" - mas sem fornecer na altura mais precisões.
E depois disso, em agosto, o manager magazin voltara ao assunto, relatando que estivera em estudo a venda do fabricante de motociclos Ducati, da Audi, por 1.500 milhões de euros, mas que a ideia falhara devido à oposição da comissão de trabalhadores.
Müller desmente, é certo, os rumores sobre conversações com vista a uma fusão entre a VW e a Fiat-Chrysler. Mas em sentido oposto não deixa dúvidas sobre a importância que atribui a movimentos com determinadas subsidiárias, como é o caso de algumas que fabricam componentes, e sobre a tenacidade com que voltará à carga para obter o acordo das comissões de trabalhadores - acordo até agora recusado por estas.