Economia
Viticultores do Douro em protesto. "Ainda é possível viver do vinho?"
Depois de terem bloqueado, na manhã desta quarta-feira, a ponte da Régua, os viticultores também caminharam para a zona da estação de comboios. A GNR pôs termo ao corte da estrada que liga a Régua a Lamego.
O protesto tem como objetivo chamar a atenção para a crise vivida pelos produtores de uva, no Douro. Os viticultores queixam-se de que o negócio perdeu rentabilidade e está a ser muito difícil escoar a produção.
Os viticultores começaram por deixar carrinhas e tratores numa das principais entradas da Régua e, pelas 7h50, foram a pé bloquear a ponte rodoviária que dá acesso à cidade para chamar a atenção para a crise no Douro.
Em cima do tabuleiro da ponte, juntaram-se ao som da canção "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso, e do hino nacional. Um dos viticultores que está a participar neste protesto, Jorge Teixeira, ouvido pela agência Lusa, avisou que o Douro precisa de certezas. É preciso perceber se ainda é possível viver do vinho.
Os viticultores pretendiam fazer uma marcha lenta pela cidade da Régua, distrito de Vila Real. No entanto, a GNR não os deixou entrar.
"Fomos até onde nos deixaram, as autoridades cercaram a Régua e não nos deixaram passar e agora estamos a tentar bloquear a ponte ver se fomos ouvidos e alguém define a nossa vida", afirmou Jorge Teixeira, produtor e comerciante de Poiares.

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa
Os viticultores exigem apoios concretos do Governo para a produção de uva.
"O senhor ministro da Agricultura fez anúncios, mas sem dados concretos. Concordou na destilação, mas ainda ninguém definiu, e o agricultor não quer andar aqui às cegas, quanto nos pagam pelas uvas para destilação que é para nós sabermos se é rentável ou não continuar a granjear o Douro, se é rentável viver no Douro, se é rentável dizer aos meus filhos que o Douro vale a pena", contou o produtor e comerciante de Poiares. Antena 1
O Ministério da Agricultura e Mar anunciou um plano de ação para o Douro e uma das medidas que está em cima da mesa é a de usar "uvas para vinho a destilar" e tem como objetivo reduzir os excedentes de vinho na RDD e assegurar diretamente um rendimento mínimo ao viticultor.
No entanto, uma vez que não se sabe a adesão dos produtores, a quantidade de uvas que poderá ir para destilação e o montante final, a medida ainda tem que ser ajustada.
Os viticultores começaram por deixar carrinhas e tratores numa das principais entradas da Régua e, pelas 7h50, foram a pé bloquear a ponte rodoviária que dá acesso à cidade para chamar a atenção para a crise no Douro.
Em cima do tabuleiro da ponte, juntaram-se ao som da canção "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso, e do hino nacional. Um dos viticultores que está a participar neste protesto, Jorge Teixeira, ouvido pela agência Lusa, avisou que o Douro precisa de certezas. É preciso perceber se ainda é possível viver do vinho.
Os viticultores pretendiam fazer uma marcha lenta pela cidade da Régua, distrito de Vila Real. No entanto, a GNR não os deixou entrar.
"Fomos até onde nos deixaram, as autoridades cercaram a Régua e não nos deixaram passar e agora estamos a tentar bloquear a ponte ver se fomos ouvidos e alguém define a nossa vida", afirmou Jorge Teixeira, produtor e comerciante de Poiares.
Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa
"O senhor ministro da Agricultura fez anúncios, mas sem dados concretos. Concordou na destilação, mas ainda ninguém definiu, e o agricultor não quer andar aqui às cegas, quanto nos pagam pelas uvas para destilação que é para nós sabermos se é rentável ou não continuar a granjear o Douro, se é rentável viver no Douro, se é rentável dizer aos meus filhos que o Douro vale a pena", contou o produtor e comerciante de Poiares. Antena 1
O Ministério da Agricultura e Mar anunciou um plano de ação para o Douro e uma das medidas que está em cima da mesa é a de usar "uvas para vinho a destilar" e tem como objetivo reduzir os excedentes de vinho na RDD e assegurar diretamente um rendimento mínimo ao viticultor.
No entanto, uma vez que não se sabe a adesão dos produtores, a quantidade de uvas que poderá ir para destilação e o montante final, a medida ainda tem que ser ajustada.
Ora os produtores defendem que precisam de saber a que preço vão vender as uvas e quem lhes fica com as uvas.
c/ Lusa