Economia
Vodafone continua a recuperar de ataque informático
A Vodafone prossegue os esforços para recuperar do ciberataque de que foi alvo na segunda-feira. Ainda há clientes e serviços da operadora afetados.
Ao início da manhã desta quarta-feira, ainda havia problemas com os dados móveis. E alguns clientes continuam sem 4G.
São também esperadas algumas limitações no que diz respeito à velocidade máxima permitida. A Polícia Judiciária, que está a investigar o ataque informático, adianta que não houve pedido de resgate e que nenhuma outra empresa de telecomunicações foi visada.
A Vodafone Portugal lançou entretanto um vídeo nas redes sociais. O diretor executivo da empresa pede desculpa a todos os clientes pelos constrangimentos.
Mário Vaz reitera que os dados dos clientes estão salvaguardados.
"A Vodafone iniciou o restabelecimento dos serviços base de dados móveis sobre a sua rede 4G na sequência de uma intensa e exigente operação de reposição. Este arranque está de momento condicionado a zonas restritas do País, estando gradualmente a ser expandido para o maior número possível de Clientes", lia-se numa nota divulgada pela operadora ao final da tarde de terça-feira.
"O serviço está igualmente sujeito a algumas limitações, nomeadamente no que respeita à velocidade máxima permitida de forma a garantir uma melhor monitorização da utilização da rede, bem como uma distribuição mais equitativa e sustentável da capacidade disponibilizada aos nossos Clientes", acrescentou a empresa.
"Trata-se de mais uma etapa que faz parte do complexo percurso que temos vindo a percorrer e cujo esforço tem sido atenuado pelas muitas manifestações de solidariedade e compreensão que nos têm feito chegar".
Ataque atingiu vários setores
Entre os sectores atingidos por este ciberataque estão o INEM, a Proteção Civil e os bombeiros, que se viram forçados a recorrer ao SIRESP, a rede de emergência nacional. As entidades garantem que o socorro nunca esteve comprometido.
O ataque informático à Vodafone afetou quatro milhões de pessoas em Portugal. A empresa fala de um "ato terrorista".Nos hospitais, também houve problemas no que diz respeito aos contactos com os utentes, para a marcação de consultas, nas teleconsultas e na marcação de testes PCR.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera está igualmente a enfrentar dificuldades para obter dados em tempo real.
Os ataques informáticos estão a duplicar desde 2019. A Procuradoria-Geral da República recorda que nos últimos meses foram registados dois ataques em grupos empresariais do ramo da comunicação social: o grupo Impresa, detentor do jornal Expresso e da SIC e a Cofina, dona do Correio da Manhã.
Todavia, a PGR adianta que os ataques informáticos são mais dirigidos aos cidadãos do que às empresas.
São também esperadas algumas limitações no que diz respeito à velocidade máxima permitida. A Polícia Judiciária, que está a investigar o ataque informático, adianta que não houve pedido de resgate e que nenhuma outra empresa de telecomunicações foi visada.
A Vodafone Portugal lançou entretanto um vídeo nas redes sociais. O diretor executivo da empresa pede desculpa a todos os clientes pelos constrangimentos.
Mário Vaz reitera que os dados dos clientes estão salvaguardados.
"A Vodafone iniciou o restabelecimento dos serviços base de dados móveis sobre a sua rede 4G na sequência de uma intensa e exigente operação de reposição. Este arranque está de momento condicionado a zonas restritas do País, estando gradualmente a ser expandido para o maior número possível de Clientes", lia-se numa nota divulgada pela operadora ao final da tarde de terça-feira.
"O serviço está igualmente sujeito a algumas limitações, nomeadamente no que respeita à velocidade máxima permitida de forma a garantir uma melhor monitorização da utilização da rede, bem como uma distribuição mais equitativa e sustentável da capacidade disponibilizada aos nossos Clientes", acrescentou a empresa.
"Trata-se de mais uma etapa que faz parte do complexo percurso que temos vindo a percorrer e cujo esforço tem sido atenuado pelas muitas manifestações de solidariedade e compreensão que nos têm feito chegar".
Ataque atingiu vários setores
Entre os sectores atingidos por este ciberataque estão o INEM, a Proteção Civil e os bombeiros, que se viram forçados a recorrer ao SIRESP, a rede de emergência nacional. As entidades garantem que o socorro nunca esteve comprometido.
O ataque informático à Vodafone afetou quatro milhões de pessoas em Portugal. A empresa fala de um "ato terrorista".Nos hospitais, também houve problemas no que diz respeito aos contactos com os utentes, para a marcação de consultas, nas teleconsultas e na marcação de testes PCR.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera está igualmente a enfrentar dificuldades para obter dados em tempo real.
Os ataques informáticos estão a duplicar desde 2019. A Procuradoria-Geral da República recorda que nos últimos meses foram registados dois ataques em grupos empresariais do ramo da comunicação social: o grupo Impresa, detentor do jornal Expresso e da SIC e a Cofina, dona do Correio da Manhã.
Todavia, a PGR adianta que os ataques informáticos são mais dirigidos aos cidadãos do que às empresas.