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Aguiar-Branco prevê "uma das legislaturas mais exigentes da nossa democracia"
José Pedro Aguiar-Branco prevê “uma das legislaturas mais exigentes da nossa democracia”, mas considera que o “consenso é possível” e desafia os partidos a “encontrarem denominadores comuns”.
“Temos o maior número de partidos de sempre. Um conjunto de geometrias variáveis e de novos temas que desafiam tudo o que julgávamos saber sobre o funcionamento das nossas instituições”, disse o presidente da Assembleia da República, prevendo que teremos pela frente “uma das legislaturas mais exigentes da nossa democracia”.
“Asseguro que seremos equidistantes e respeitadores de todos os eleitos, só assim respeitamos a vontade popular”, garantiu.
“Enquanto deputado faço o meu juízo, tenho a minha opinião. Enquanto presidente, tenho o dever de garantir que as intervenções são ouvidas, mesmo e especialmente quando não concordo. Mas também tenho o dever de garantir que podem ser contrariadas com igualdade de armas. O juízo sobre o que aqui se diz deve ser feito não por mim, mas pelos cidadãos”, assegurou.
Aguiar-Branco recordou os 50 anos da Constituinte, composta por partidos diferentes que chegaram a acordo sobre a forma de funcionamento das instituições. “Não faltava polarização ou divergências”, disse o social-democrata, para salientar que “conseguiram ver além das diferenças” e “encontrar denominadores comuns”.
“Qualquer desafio que enfrentaremos será sempre menor do que esse”, disse, desafiando os partidos a “encontrarem denominadores comuns”.
“O consenso é possível, continua possível sermos capazes de superar esses desafios e encontrar denominadores comuns. É o que os portugueses exigem de nós”, concluiu.
“Asseguro que seremos equidistantes e respeitadores de todos os eleitos, só assim respeitamos a vontade popular”, garantiu.
“Enquanto deputado faço o meu juízo, tenho a minha opinião. Enquanto presidente, tenho o dever de garantir que as intervenções são ouvidas, mesmo e especialmente quando não concordo. Mas também tenho o dever de garantir que podem ser contrariadas com igualdade de armas. O juízo sobre o que aqui se diz deve ser feito não por mim, mas pelos cidadãos”, assegurou.
Aguiar-Branco recordou os 50 anos da Constituinte, composta por partidos diferentes que chegaram a acordo sobre a forma de funcionamento das instituições. “Não faltava polarização ou divergências”, disse o social-democrata, para salientar que “conseguiram ver além das diferenças” e “encontrar denominadores comuns”.
“Qualquer desafio que enfrentaremos será sempre menor do que esse”, disse, desafiando os partidos a “encontrarem denominadores comuns”.
“O consenso é possível, continua possível sermos capazes de superar esses desafios e encontrar denominadores comuns. É o que os portugueses exigem de nós”, concluiu.