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Carlos César concorda com os 2% em Defesa já em 2025
O presidente do PS sublinhou depois da reunião com o primeiro-ministro que a área da Defesa é uma daquelas em que existe convergência entre os socialistas e o PSD.
Em vésperas da reunião da NATO, que decorre na cidade da Haia, Países Baixos, nos dias 24 e 25, o presidente do PS evocou o momento de “degradação das condições de segurança e da fragilidade do sistema de defesa e segurança europeia” e um momento em que a Aliança Atlântica sofre uma crise significativa - acrescido da vontade dos EUA para cooperar com a Europa - e problemas no Velho Continente nesta área, concordando nesse sentido que, neste contexto de emergência, a União Europeia deve fazer um esforço significativo de compensação que deve ser acompanhado pelo Governo português.
“O que transmitimos ao primeiro-ministro é que este esforço também deve ser feito pelo nosso país” e “neste ano de 2025 aproximar-se dos 2 por cento em despesa na área da Defesa Nacional”.
“O que transmitimos ao primeiro-ministro é que este esforço também deve ser feito pelo nosso país” e “neste ano de 2025 aproximar-se dos 2 por cento em despesa na área da Defesa Nacional”.
Apesar da dificuldade que esse esforço representa, Carlos César sublinhou que Portugal deve estar "alinhado" nesse sentido, não deixando que seja prejudicada a sustentabilidade das finanças públicas e o Estado Social.
O presidente do PS explicou que a sua preocupação está relacionada com a sustentabilidade das contas públicas, "não necessariamente um montante de défice ou de 'superavit'", depois de em abril Portugal ter pedido em Bruxelas que fosse acionada a cláusula de salvaguarda, excetuando das regras orçamentais europeias, designadamente da contabilização para efeitos de défice, investimentos a realizar em Defesa nos próximos anos.
Os socialistas apontam também que este tipo de investimento deve dinamizar a produção nacional associada ao setor: "Estamos, por isso, em convergência, é certo, do ponto de vista dos valores e do ponto de vista dos objetivos. Mas para nós é fundamental que o Governo nos faça uma leitura mais precisa da que hoje tem, sobre o impacto económico, o impacto financeiro, quer em termos das capacidades militares que devem ser acrescidas, quer em termos da nossa economia nacional".
Os socialistas apontam também que este tipo de investimento deve dinamizar a produção nacional associada ao setor: "Estamos, por isso, em convergência, é certo, do ponto de vista dos valores e do ponto de vista dos objetivos. Mas para nós é fundamental que o Governo nos faça uma leitura mais precisa da que hoje tem, sobre o impacto económico, o impacto financeiro, quer em termos das capacidades militares que devem ser acrescidas, quer em termos da nossa economia nacional".