Passava pouco das 15h05 quando o primeiro-ministro deu início ao debate.
“Há ou não confiança institucional do Parlamento para o Governo começar a executar o seu programa?”, começou Luís Montenegro, dirigindo-se aos presentes na Assembleia da República. “Esta é a questão deste debate”.
“Não exigimos a adesão política ao programa do Governo, mas não podemos prescindir da confiança institucional”, uma vez que só assim, continuou, Portugal pode continuar a ter estabilidade política.
“Não exigimos a adesão política ao programa do Governo, mas não podemos prescindir da confiança institucional”, uma vez que só assim, continuou, Portugal pode continuar a ter estabilidade política.
A votação de hoje, relembrou Montenegro, vai definir “o rumo político do país”. E, dirigindo-se à bancada, o primeiro-ministro sublinhou: “a posição do Partido Socialista, o maior partido da oposição, é decisiva e definirá se vamos ou não ter eleições”.
O primeiro-ministro invocou o exemplo alemão, em que os socialistas vão coligar-se com os conservadores para formar “um Governo democrático” de modo a evitar a extrema-direita.
“Veremos se em Portugal os socialistas se coligam com a extrema-direita para derrubar um Governo democrático”, afirmou.
“Veremos se em Portugal os socialistas se coligam com a extrema-direita para derrubar um Governo democrático”, afirmou.