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Conselheiros de Estado chamados a Belém
A reunião do órgão consultivo da Presidência da República tem início previsto para as 15h00. Independentemente da posição de cada um dos conselheiros, a decisão final sobre a eventual dissolução do Parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas caberá a Marcelo Rebelo de Sousa.
Na quarta-feira, foram ouvidas em Belém as delegações dos nove partidos com assento parlamentar, que se pronunciaram unanimemente pela dissolução da Assembleia da República e pela consequente convocação de eleições legislativas.O Parlamento rejeitou na terça-feira uma moção de confiança, o que fez cair o Governo minoritário de PSD e CDS-PP exatamente um dia e um ano depois da vitória da Aliança Democrática nas legislativas antecipadas de 10 de março.
Na sequência das audiências no Palácio de Belém, o PSD sustentou haver "todas as condições" para que as eleições tenham lugar a 11 de maio. IL e Livre apontaram a mesma data, ao passo que o PS defendeu a realização do escrutínio "o mais depressa possível", à semelhança do Chega.
O PCP aceitou as duas datas publicamente aventadas pelo chefe de Estado, 11 e 18 de maio. Já o Bloco de Esquerda afirmou preferir a segunda, argumentando que tal daria às forças políticas mais tempo para preencheram "obrigações legais". CDS-PP e PAN mostraram-se favoráveis ao dis 18 de maio.
Após a audiência da delegação do Chega, André Ventura adiantou que o presidente "está a 100 por cento convencido de que tem que haver dissolução do Parlamento" e "mais tendente" para o dia 11 de maio. Ainda segundo o líder do partido de extrema-direita, Marcelo Rebelo de Sousa deverá mesmo anunciar a decisão ao país esta quinta-feira.
A composição do Conselho de Estado
Integram o Conselho de Estado, por inerência, os titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos governos regionais e antigos presidentes da República. O órgão consultivo inclui também cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado e cinco eleitos pelo Parlamento.
Os atuais cinco membros nomeados pelo presidente da República são Leonor Beleza, Lídia Jorge, Joana Carneiro, António Lobo Xavier e Luís Marques Mendes e os conselheiros eleitos pelo parlamento para a atual legislatura são Francisco Pinto Balsemão e Carlos Moedas, por indicação do PSD, Pedro Nuno Santos e Carlos César, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.
"De consciência tranquila"
O primeiro-ministro reiterou, na última noite, estar "de consciência tranquila". Repetiu também que não se deixa intimidar. Na abertura do Conselho Nacional extraordinário do PSD, Luís Monenegro propugnou que a razão para as eleições é o sucesso do Governo da AD. Antena 1Já Aguiar-Branco, apurou a RTP, acusou Pedro Nuno Santos de fazer pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos.
Também presente na reunião laranja, o presidente da Assembleia da República afirmou também que o Chega inventou a técnica, mas foi o PS quem a institucionalizou. Reforçou ainda o apoio a Luís Montenegro, dizendo que "todos sabem que se pode ter empresas" e que o primeiro-ministro foi até longe demais nas explicações que deu. Antena 1
Por seu turno, Manuela Ferreira Leite foi ao Conselho Nacional do partido apelar a Luís Montenegro para que não desistisse. A antiga ministra disse que nunca poderia alinhar numa decisão que não fosse a recondução de Montenegro. Declarou ainda que nunca viu nada tão baixo na política portuguesa e que a suspeição é o caminho para a ditadura.
c/ Lusa
Na quarta-feira, foram ouvidas em Belém as delegações dos nove partidos com assento parlamentar, que se pronunciaram unanimemente pela dissolução da Assembleia da República e pela consequente convocação de eleições legislativas.O Parlamento rejeitou na terça-feira uma moção de confiança, o que fez cair o Governo minoritário de PSD e CDS-PP exatamente um dia e um ano depois da vitória da Aliança Democrática nas legislativas antecipadas de 10 de março.
Na sequência das audiências no Palácio de Belém, o PSD sustentou haver "todas as condições" para que as eleições tenham lugar a 11 de maio. IL e Livre apontaram a mesma data, ao passo que o PS defendeu a realização do escrutínio "o mais depressa possível", à semelhança do Chega.
O PCP aceitou as duas datas publicamente aventadas pelo chefe de Estado, 11 e 18 de maio. Já o Bloco de Esquerda afirmou preferir a segunda, argumentando que tal daria às forças políticas mais tempo para preencheram "obrigações legais". CDS-PP e PAN mostraram-se favoráveis ao dis 18 de maio.
Após a audiência da delegação do Chega, André Ventura adiantou que o presidente "está a 100 por cento convencido de que tem que haver dissolução do Parlamento" e "mais tendente" para o dia 11 de maio. Ainda segundo o líder do partido de extrema-direita, Marcelo Rebelo de Sousa deverá mesmo anunciar a decisão ao país esta quinta-feira.
A composição do Conselho de Estado
Integram o Conselho de Estado, por inerência, os titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos governos regionais e antigos presidentes da República. O órgão consultivo inclui também cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado e cinco eleitos pelo Parlamento.
Os atuais cinco membros nomeados pelo presidente da República são Leonor Beleza, Lídia Jorge, Joana Carneiro, António Lobo Xavier e Luís Marques Mendes e os conselheiros eleitos pelo parlamento para a atual legislatura são Francisco Pinto Balsemão e Carlos Moedas, por indicação do PSD, Pedro Nuno Santos e Carlos César, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.
"De consciência tranquila"
O primeiro-ministro reiterou, na última noite, estar "de consciência tranquila". Repetiu também que não se deixa intimidar. Na abertura do Conselho Nacional extraordinário do PSD, Luís Monenegro propugnou que a razão para as eleições é o sucesso do Governo da AD. Antena 1Já Aguiar-Branco, apurou a RTP, acusou Pedro Nuno Santos de fazer pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos.
Também presente na reunião laranja, o presidente da Assembleia da República afirmou também que o Chega inventou a técnica, mas foi o PS quem a institucionalizou. Reforçou ainda o apoio a Luís Montenegro, dizendo que "todos sabem que se pode ter empresas" e que o primeiro-ministro foi até longe demais nas explicações que deu. Antena 1
Por seu turno, Manuela Ferreira Leite foi ao Conselho Nacional do partido apelar a Luís Montenegro para que não desistisse. A antiga ministra disse que nunca poderia alinhar numa decisão que não fosse a recondução de Montenegro. Declarou ainda que nunca viu nada tão baixo na política portuguesa e que a suspeição é o caminho para a ditadura.
c/ Lusa