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Leitão Amaro contra "portas escancaradas" a imigrantes
Numa primeira intervenção nesta segunda parte do debate, António Leitão Amaro criticou a política de "portas escancaradas" dos governos do Partido Socialista, a extinção do SEF e a acumulação de "processos pendentes" que "deixaram o país vulnerável". Segundo o ministro da Presidência, "aumentou e mudou a natureza da imigração", que "já não vem de países lusófonos", considerando que a "integração é muito mais difícil".
"Trouxe grande desumanidade a quem chegou e gerou intranquilidade a quem cá vivia", considerou, acrescentanto que vai haver "efeitos durante décadas".
O governante reclama que a AD mudou "drasticamente" este panorama num ano devido ao fim da manifestação de interesse, à resolução de metade dos pedidos pendentes e deportação de imigrantes ou aos mediadores nas escolas para alunos estrangeiros.
O governante reclama que a AD mudou "drasticamente" este panorama num ano devido ao fim da manifestação de interesse, à resolução de metade dos pedidos pendentes e deportação de imigrantes ou aos mediadores nas escolas para alunos estrangeiros.
"Foi também sobre a imigração que os portugueses se pronunciaram nas últimas eleições. Com o seu voto castigaram a irresponsabilidade da imigração descontrolada do passado e condenaram quem queria o regresso das portas escancaradas", afirmou o ministro.
Mas também disseram que "não querem as portas todas fechadas": "os portugueses não escolheram o ódio nem a imigração massiva".
O ministro da Presidência defendeu então que "a integração digna é um direito de quem reside legalmente, mas impõe deveres".
"Os imigrantes têm de respeitar as regras e os valores constitucionais, a começar pela igualdade e dignidade das mulheres e crianças", alegou, acrescentando que a consequência passa pelo "afastamento do país".
E sustentou que "o crescimento da imigração coloca em causa a coesão social do país", sendo necessário "integrar quem chegou" e "agir, sem "mentir", num aviso ao Chega.
Admitindo que o Governo tem de "fazer mais" elenca uma série de medidas: criar uma Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiros, restringir os vistos de procura de trabalho para pessoas com elevadas qualificações, mudar a lei de nacionalidade para aumentar os prazos mínimos e as exigências para cidadania e concluir os dois centros de instalação temporária "para que funcione o afastamento" de imigrantes.
Ou ainda "acabar a segunda parte das centenas de milhares de pendências", "reforçar medidas de integração" nas escolas e nos serviços públicos e reforçar a fiscalização das polícias nas fronteiras, lojas e restaurantes. "Apoiamos todas as vidas humanas, não pomos uns contra os outros, porque toda a vida humana é valor sagrado na Constituição", afirma, pedindo o "diálogo" com as outras forças políticas.
"Os imigrantes têm de respeitar as regras e os valores constitucionais, a começar pela igualdade e dignidade das mulheres e crianças", alegou, acrescentando que a consequência passa pelo "afastamento do país".
E sustentou que "o crescimento da imigração coloca em causa a coesão social do país", sendo necessário "integrar quem chegou" e "agir, sem "mentir", num aviso ao Chega.
Admitindo que o Governo tem de "fazer mais" elenca uma série de medidas: criar uma Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiros, restringir os vistos de procura de trabalho para pessoas com elevadas qualificações, mudar a lei de nacionalidade para aumentar os prazos mínimos e as exigências para cidadania e concluir os dois centros de instalação temporária "para que funcione o afastamento" de imigrantes.
Ou ainda "acabar a segunda parte das centenas de milhares de pendências", "reforçar medidas de integração" nas escolas e nos serviços públicos e reforçar a fiscalização das polícias nas fronteiras, lojas e restaurantes. "Apoiamos todas as vidas humanas, não pomos uns contra os outros, porque toda a vida humana é valor sagrado na Constituição", afirma, pedindo o "diálogo" com as outras forças políticas.