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Partidos querem mudanças na imigração
Vanessa Barata fez questão de afirmar que a imigração é uma "preocupação central" do Chega e frisando que é pelo partido que está hoje na ordem do dia. A deputada apontou "medidas pouco concretizadas" pelo Governo, sobretudo na "aquisição ou perda de nacionalidade".
Já o deputado do CDS, João Almeida, declarou que o "país não aguenta esta imigração" e que "não há outra maneira de o dizer". Além disso, considerou que se PSD e CDS tivessem continuado no Governo, em 2015, uma situação como a que o país vive hoje "nunca teria existido".
João Almeida foi mais longe e disse que a "nacionalidade não pode ser atribuída como é atribuída, o reagrupamento não pode ser feito como é feito, e o asilo não pode ser concedido como é concedido". O centrista fala no efeito de chamada e que há anúncios a alertar para o facto de Portugal ir mudar as regras de entrada e permanência no país. Por aí, termina com um apelo: "Façam rápido! Temos de impedir que os oportunistas que ainda querem aproveitar o façam".
E o social-democrata António Rodrigues disse que a política de imigração é o "alfa e ómega da política", falando num assunto "negligenciado durante anos".
O PSD questiona Leitão Amaro como vão conseguir "cumprir aquilo que no passado foi esquecido".
Também sobre o mesmo tema, a socialista Isabel Moreira considerou que "o maior fator de insegurança não é a imigração", mas antes a "extrema-direita". A deputada do PS aproveitou para lembrar, como exemplo, a operação da Polícia Judiciária que decorreu esta terça-feira e alguns ataques atribuídos a grupos neonazis.
Mariana Mortágua, por seu lado, criticou os vistos gold, argumentando que essa medida "é um efeito de chamada de quem comprou direito à residência sem nunca viver e trabalhar em Portugal".