Considerado um potencial sucessor do papa Francisco, o patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, elogiou esta terça-feira o compromisso do pontífice com a Faixa de Gaza.
“Gaza representa, de certa forma, tudo o que estava no coração do seu pontificado”, declarou Monsenhor Pizzaballa diante de alguns jornalistas, incluindo um da AFP.
A mais alta autoridade católica do Oriente, o Patriarca Latino de Jerusalém, explicou que o Papa Francisco, falecido na segunda-feira aos 88 anos, sempre defendeu “a proximidade aos pobres, aos que ficaram para trás” e “a paz”.
Estes compromissos, disse, foram particularmente evidentes na sua posição sobre a guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque a Israel pelo movimento islâmico palestiniano Hamas em 7 de outubro de 2023.
“Ele estava muito próximo da paróquia de Gaza, telefonava-lhes constantemente, durante algum tempo todas as noites às 19h00, tinha-se tornado algo regular para a comunidade, (era) também reconfortante para eles, e ele sabia-o”, recordou Pierbattista Pizzaballa.
Dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, cerca de mil são cristãos, na sua maioria ortodoxos.
O Patriarcado Latino conta com cerca de 135 católicos neste território palestiniano. Refugiaram-se na paróquia da Sagrada Família, na cidade de Gaza, nos primeiros dias da guerra entre Israel e o Hamas.
O papa Francisco condenou a guerra em Gaza até à véspera da sua morte: na sua mensagem pascal de domingo, denunciou a “dramática situação humanitária” no território.
“Trabalhar pela justiça, mas sem participar no conflito”, resumiu Pierbattista Pizzaballa, dizendo que a Igreja abraçaria este “importante legado”.
“Gaza representa, de certa forma, tudo o que estava no coração do seu pontificado”, declarou Monsenhor Pizzaballa diante de alguns jornalistas, incluindo um da AFP.
A mais alta autoridade católica do Oriente, o Patriarca Latino de Jerusalém, explicou que o Papa Francisco, falecido na segunda-feira aos 88 anos, sempre defendeu “a proximidade aos pobres, aos que ficaram para trás” e “a paz”.
Estes compromissos, disse, foram particularmente evidentes na sua posição sobre a guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque a Israel pelo movimento islâmico palestiniano Hamas em 7 de outubro de 2023.
“Ele estava muito próximo da paróquia de Gaza, telefonava-lhes constantemente, durante algum tempo todas as noites às 19h00, tinha-se tornado algo regular para a comunidade, (era) também reconfortante para eles, e ele sabia-o”, recordou Pierbattista Pizzaballa.
Dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, cerca de mil são cristãos, na sua maioria ortodoxos.
O Patriarcado Latino conta com cerca de 135 católicos neste território palestiniano. Refugiaram-se na paróquia da Sagrada Família, na cidade de Gaza, nos primeiros dias da guerra entre Israel e o Hamas.
O papa Francisco condenou a guerra em Gaza até à véspera da sua morte: na sua mensagem pascal de domingo, denunciou a “dramática situação humanitária” no território.
“Trabalhar pela justiça, mas sem participar no conflito”, resumiu Pierbattista Pizzaballa, dizendo que a Igreja abraçaria este “importante legado”.