O ministro dos Assuntos Parlamentares recusa a acusação de que "seja o escrutinado que está a querer estabelecer regras". "Vamos ser sérios", apela.
"Apresentámos uma proposta construtiva para se poder atingir dois objetivos, um primeiro, o escrutínio total e absoluto sobre aquilo que os portugueses querem saber, propusemos que o fizessemos segundo as regras, o método, o âmbito, o objeto, que o Partido Socialista propôs", afirma.
"A única alteração que propusemos tem a ver com o prazo e com o timing", acrescenta, referindo que a máscara do PS está "cair de forma estronsosa neste debate".
O objetivo era evitar "o que o PS quer, que é arrastar no tempo este clima de suspeição, este enlameamento da vida pública, institucional e democrática do nosso país, porque acha que com a degradação das instituições pode ter ganhos partidários".
Pedro Duarte defende que o governo esteve no debate "com humildade" e que apresentou uma proposta "construtiva", "que poupava o país a uma crise política" e que esbarrou "no outro lado", numa "intransigência, uma arrogância, um extremismo, um radicalismo", que "são as características hoje em dia do Partido Socialista".