Quase 24 horas depois dos primeiros ataques ao Irão, Israel sob chuva de mísseis

RTP /


Quase 24 horas após os primeiros ataques israelitas a alvos iranianos, que provocaram horas depois quatro salvas de mísseis balísticos do Irão, nenhum dos Estados dá sinais de recuo. 

Findo o efeito surpresa, é incerta a vantagem obtida por Israel com a operação militar, numa altura em que o mundo apela à contenção.O seu único aliado parece ser o presidente dos EUA, Donald Trump, cujo país auxiliou Israel a deter as retaliações iranianas.

Israel afirma que a sua sobrevivência está em causa, referindo saber que Teerão estava a preparar um ataque em larga escala.

O Irão exige uma reação de repúdio generalizada contra os ataques israelitas e acusa Israel de "terrorismo de Estado" falando em "declaração de guerra".

Entre os iranianos contavam-se até agora quase 80 mortos e mais de 300 feridos, em Israel, os mísseis balísticos do regime dos Ayatolas terá provocado seis dezenas de feridos. Um deles, uma mulher em estado grave, acabou por morrer, sendo a primeira vítima mortal israelita desta nova escalada militar.

Israel afirma que destruiu a central nuclear iraniana de Isfahan, alegaçãp negada por Teerão. De acordo com a Agência da ONU para a Energia Nuclear, baseando-se em fontes iranianas, a central de Natanz foi destruída à superfície, ignorando-se os efeitos dos bombardeamentos nas infraestruturas subterrâneas onde se encontram as centrifugadoras de urânio enriquecido.

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