Mundo
Guerra na Ucrânia
Chefe da NATO exclui adesão da Ucrânia apesar de novo apelo de Zelensky
Mark Rutte salientou que alguns aliados, entre os quais a Hungria e os Estados Unidos, anunciaram que não darão o consentimento à entrada da Ucrânia na NATO, que tem de ser aprovada por unanimidade.
Em conferência de imprensa em Orzysz, no norte da Polónia, o secretário-geral da NATO afirmou que qualquer país do espaço euro-atlântico pode solicitar a adesão à aliança, conforme disposto no Tratado do Atlântico Norte, e lembrou que na cimeira de Washington do ano passado, “os aliados concordaram que o caminho da Ucrânia para a adesão era irreversível”.
No entanto, Mark Rutte lembrou também que “há um elemento prático”. “E o elemento prático é que, neste momento, alguns aliados estão a dizer que não darão o seu consentimento e, portanto, não haverá unanimidade para a entrada da Ucrânia na NATO”, disse, referindo-se a países como Hungria, Estados Unidos e Eslováquia.
Se o ingresso da Ucrânia na NATO não for possível, Rutte disse ser necessário encontrar uma fórmula para prevenir que ocorra uma nova invasão russa no futuro, caso se alcance um acordo de paz que ponha termo à guerra em curso desde fevereiro de 2022.
Para isso, o secretário-geral da Aliança Atlântica delineou futuras garantias de segurança a três níveis, sendo o primeiro constituído pelas próprias forças armadas ucranianas.
Uma segunda camada de segurança seria a proteção conferida pela designada "coligação de voluntários" ou "coligação dos dispostos", liderada pela França e pelo Reino Unido, que poderá adotar a forma de uma força de paz.
Um terceiro nível implica os Estados Unidos, num formato que está a ser objeto de debate, segundo referiu.
“Neste momento, estão em curso discussões sobre o que isso significaria exatamente e como seria esse pacote coletivo de garantias de segurança”, explicou Rutte.
Esta quinta-feira, o presidente ucraniano recusou renunciar à adesão do país à NATO, como exige a Rússia, lembrando que esse objetivo está consagrado na Constituição da Ucrânia.
"Não vou mudar a minha Constituição - que é o que os ucranianos decidiram - só porque isso é o que a Rússia quer", disse o presidente ucraniano, numa conferência de imprensa após ter-se reunido com os líderes da União Europeia em Bruxelas.
As declarações mostram uma mudança de opinião da parte de Zelensky, que no passado domingo tinha admitido estar disposto a abdicar da ambição de adesão à NATO em troca de fortes garantias de segurança do Ocidente.
No entanto, Mark Rutte lembrou também que “há um elemento prático”. “E o elemento prático é que, neste momento, alguns aliados estão a dizer que não darão o seu consentimento e, portanto, não haverá unanimidade para a entrada da Ucrânia na NATO”, disse, referindo-se a países como Hungria, Estados Unidos e Eslováquia.
Se o ingresso da Ucrânia na NATO não for possível, Rutte disse ser necessário encontrar uma fórmula para prevenir que ocorra uma nova invasão russa no futuro, caso se alcance um acordo de paz que ponha termo à guerra em curso desde fevereiro de 2022.
Para isso, o secretário-geral da Aliança Atlântica delineou futuras garantias de segurança a três níveis, sendo o primeiro constituído pelas próprias forças armadas ucranianas.
Uma segunda camada de segurança seria a proteção conferida pela designada "coligação de voluntários" ou "coligação dos dispostos", liderada pela França e pelo Reino Unido, que poderá adotar a forma de uma força de paz.
Um terceiro nível implica os Estados Unidos, num formato que está a ser objeto de debate, segundo referiu.
“Neste momento, estão em curso discussões sobre o que isso significaria exatamente e como seria esse pacote coletivo de garantias de segurança”, explicou Rutte.
Esta quinta-feira, o presidente ucraniano recusou renunciar à adesão do país à NATO, como exige a Rússia, lembrando que esse objetivo está consagrado na Constituição da Ucrânia.
"Não vou mudar a minha Constituição - que é o que os ucranianos decidiram - só porque isso é o que a Rússia quer", disse o presidente ucraniano, numa conferência de imprensa após ter-se reunido com os líderes da União Europeia em Bruxelas.
As declarações mostram uma mudança de opinião da parte de Zelensky, que no passado domingo tinha admitido estar disposto a abdicar da ambição de adesão à NATO em troca de fortes garantias de segurança do Ocidente.
Apesar de continuar a considerar que as garantias de segurança são uma parte essencial de qualquer possível acordo de paz, o presidente ucraniano disse que as discussões corriam o risco de pressionar a Ucrânia a negociar concessões noutras áreas em troca destas garantias. Embora tenha reconhecido que não houve sugestões diretas nesse sentido durante as negociações, qualquer troca deste tipo por garantias de segurança era inaceitável para Kiev.
c/agências