Trump e Putin falam em reunião "construtiva" mas sem acordo
Em conferência de imprensa no final do encontro no Alasca, Donald Trump e Vladimir Putin falaram num reunião "construtiva" e "muito produtiva", mas sem mais detalhes e sem sinais de um acordo.
Trump e Putin já falam em conferência de imprensa
Enviado especial russo diz que conversações entre Putin e Trump correram "notavelmente bem"
Encontro entre Trump e Putin terminou
Cimeira Trump-Putin. A análise da editora de internacional da RTP
A editora de internacional da RTP, Márcia Rodrigues, faz uma análise sobre o que está em cima da mesa na reunião entre Trump e Putin.
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Reunião entre Trump e Putin já começou
Já arrancou a reunião entre os líderes norte-americano e russo, que decorre no Alasca.
Trump e Putin cumprimentam-se à chegada ao Alasca
Putin chega ao Alasca
Trump já aterrou no Alasca
O Air Force One onde segue o presidente norte-americano e alguns membros da sua administração já aterrou em Anchorage, no Alasca.
Num almoço após a reunião, juntar-se-ão a Rubio e Witkoff o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, o secretário da Defesa, Pete Hegseth, e a chefe de gabinete de Trump, Susie Wiles.
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Ucrânia. Trump acredita que Putin quer um acordo
Num dia em que o Kremlin anunciou a tomada de mais uma localidade ucraniana, o presidente norte-americano revela que as forças russas perderam sete mil soldados na última semana.
Zelensky diz que a Rússia continua a atacar a Ucrânia apesar da cimeira
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que a Rússia continua a atacar a Ucrânia antes da cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin.
"A guerra continua. Continua precisamente porque não há ordem, nem qualquer indicação de que Moscovo se esteja a preparar para terminar esta guerra", acrescentou.
Zelensky envia reforços para leste para travar avanço russo
"Hoje, foi tomada a decisão de reforçar esta e outras áreas na região de Donetsk", disse Zelensky no Telegram, horas antes da cimeira entre os Presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, para discutir o fim da guerra.
"Os militares russos continuam a sofrer pesadas perdas, enquanto tentam garantir melhores posições políticas para a liderança russa na reunião no Alasca", acrescentou.
Sobre o encontro, que tem início previsto para as 11:30 locais (20:30 em Lisboa), Zelensky disse contar com Donald Trump para pôr fim à guerra na Ucrânia.
"É tempo de pôr fim à guerra, e a Rússia deve tomar as medidas necessárias. Contamos com os Estados Unidos", acrescentou, numa publicação na rede social X.
Para o chefe de Estado ucraniano, a cimeira Trump-Putin deve abrir caminho para um diálogo a três sobre a paz no conflito, iniciado em fevereiro de 2022 com a invasão da Ucrânia pela Rússia.
"O fundamental é que esta reunião abra um caminho real para uma paz justa e um debate substantivo entre os líderes num formato trilateral: Ucrânia, Estados Unidos e Rússia", declarou Zelensky, numa mensagem publicada na sua conta de Facebook.
Manifestação pró-Ucrânia antecede cimeira entre Trump e Putin no Alasca
Foto: Sergey Dolzhenko - EPA
Putin e Trump discutem futuro da Ucrânia em Anchorage
Na sequência de uma conversa inicial na presença de intérpretes, as delegações dos dois países juntam-se a Donald Trump e Vladimir Putin para uma reunião que passará também por um almoço de trabalho. Isto de acordo com a agenda divulgada pelo Kremlin.
O início da cimeira está previsto para as 11h30 locais, 20h30 em Lisboa. O palco é uma base militar próxima de Anchorage, a capital daquele que é o maior dos 50 Estados norte-americanos, antiga colónia russa.
Vai realizar-se numa base militar perto de Anchorage, a capital do maior dos 50 estados norte-americanos, "encravado" entre o Canadá e a Rússia, situada a meros 82 quilómetros do outro lado do estreito de Bering.Na quinta-feira foi anunciada nova troca de 84 prisioneiros de guerra russos e ucranianos.
Sublinhe-se que, para além de Volodymyr Zelensky, nenhum dos líderes europeus foi convidado. O presidente ucraniano e os aliados do Velho Continente procuraram, ao longo dos últimos dias, influenciar Trump, com quem falaram por videoconferência na passada quarta-feira. Objetivo: garantir que a discussão do futuro do país invadido passe por Kiev.
O presidente norte-americano colocou já sobre a mesa dois possíveis desfechos: a cimeira de Anchorage produz resultados positivos e haverá novo encontro, incluindo já o presidente ucraniano, ou não produz qualquer resultado e o processo cai por terra.
A Rússia de Putin continua a reclamar que a Ucrânia abra mão de quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Zaporizhia e Kherson, a somar à Crimeia, assim como do armamento ocidental e das aspirações de adesão à NATO. Exigências rejeitadas por Kiev.
"Haverá concessões mútuas no que diz respeito às fronteiras, aos territórios", atirou Trump na antecâmara do encontro desta sexta-feira.
Foto: Leah Millis - Reuters
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O líder dos EUA inicialmente adiantou que "haveria concessões em fronteiras e territórios", mas reencaminhou esse tópico para falar com líderes europeus na quarta-feira.
O porta-voz afirmou que o lado russo parte para a reunião com "boa vontade política demonstrada pelos presidentes de ambos os países para resolver os problemas através do diálogo" e que serão abordadas "as questões mais difíceis".
Quando questionado se os dois líderes planeiam discutir uma troca de territórios entre a Rússia e a Ucrânia para resolver o conflito, Peskov respondeu que "obviamente, serão abordadas questões relacionadas com a solução ucraniana", ressalvando que esse "é um assunto muito complexo e multifacetado".
O líder russo "explicará os acordos e entendimentos alcançados" numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo norte-americano, referiu Peskov.
Na véspera da cimeira, Putin elogiou os esforços "enérgicos e sinceros" dos Estados Unidos para pôr fim aos combates na Ucrânia.