Os preços das matérias-primas agrícolas, como trigo, milho ou óleo de girassol, subiram 12,6% em março, em termos mensais, com as consequências do ataque russo à Ucrânia a incluírem ameaças às próximas colheitas.
O índice desta agência da Organização as Nações Unidas (FAO, na sigla em Inglês), que segue a variação mensal das cotações internacionais de um cabaz de produtos alimentares de base, já tinha atingido em fevereiro o seu nível mais alto desde a sua criação em 1990.
Agora, registou a sua maior variação mensal.
Os preços subiram, muito por força da influência dos cereais, cujo índice indica um aumento de 17,1%, "devido ao efeito das fortes altas dos preços do trigo (19,7%) e de todos os cereais secundários".
A Federação Russa e a Ucrânia São respetivamente primeiro e quinto exportadores mundiais de trigo, representando 30% do fornecimento mundial.
Celebridades internacionais do cinema, da televisão, do desporto e da música -- incluindo Bruce Springsteen, Hugh Jackman, Elton John, Jon Bon Jovi e Billie Eilish -- vão estar hoje reunidos num evento nas redes sociais para apoiar a Ucrânia.
Organizado pela Global Citizen, o evento online pede que governos, instituições, corporações e pessoas ajudem a financiar ajuda humanitária na Ucrânia e noutras regiões do mundo, como Iémen, Sudão do Sul e Afeganistão.
As celebridades estão a ser solicitadas a utilizar as suas contas nas redes sociais para divulgar a campanha solidária, escrevendo a `hashtag` #StandUpForUkraine.
O cantor e compósito norte-americano Bruce Springsteen mostrou o seu apoio no Twitter antes do início do evento.
"Refugiados na Ucrânia e em todo o mundo precisam na nossa ajuda agora. Todos merecem condições de vida seguras e humanas", salientou na mensagem naquela rede social.
Hoje, a artista Barbra Streisand partilhou uma ligação no Twitter para a Global Citizen e escreveu: "Eu apoiei e espero que vocês apoiem".
I #StandUpForUkraine and for refugees around the world. I’m calling on world leaders to help all those who are forced to leave their homes. Please make sure that they get the support that they desperately need now: https://t.co/wDKhuLbFAV - Celine xx... pic.twitter.com/oWhlbiZplG
— Celine Dion (@celinedion) April 8, 2022
O acontecimento também vai contar com a presença de jogadores da liga de basquetebol norte-americana (NBA).
Ainda estarão os Metallica, Billy Porter, Julian Lennon, Adam Lambert, Ellen DeGeneres, Luis Fonsi, Padma Lakshmi, Weezer e Rita Ora.
A campanha ocorre um dia antes do evento de angariação de donativos "Stand Up for Ukraine", que vai acontecer em Varsóvia (Polónia), coorganizado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, e pelo primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
(Agência Lusa)
Iryna Venediktova adiantou hoje que, até ao momento, foram localizados 18 corpos, 16 com ferimentos de bala e dois com ferimentos de bala e estilhaços. Dois eram mulheres e os restantes eram homens, atentou.
"Isto significa que eles [russos] mataram civis, dispararam sobre eles", disse procuradora-geral, falando enquanto trabalhadores retiravam os cadáveres sob uma chuva forte. Sacos de cadáveres pretos foram colocados em filas na lama.
O gabinete do procurador-geral está a investigar as mortes e outras baixas em massa com civis, como possíveis crimes de guerra.
A autoridade disse ainda que a União Europeia (UE) também está envolvida na investigação.
No passado fim de semana, foram encontrados em Bucha centenas de civis mortos nas ruas e em valas comuns, após a retirada dos militares russos.
A Rússia afirma que o míssel que matou 50 pessoas junto à estação de comboios é ucraniano. Volodymyr Zelensky fala em propaganda.
A Administração norte-americana anunciou esta sexta-feira que vai alargar o leque de sanções impostas para pressionar Moscovo e Minsk a recuar na guerra na Ucrânia, passando estas a abranger produtos como fertilizantes e válvulas para tubos, cujo acesso passa a ficar sujeito a restrições apertadas.
Além de fertilizantes e de válvulas para canalização, as restrições irão abranger materiais diversos, químicos e peças como esferas de rolamentos.
Também a produção destes bens fora do país irá passar a necessitar de uma licença emitida pelos Estados Unidos, desde que utilize ferramentas norte-americanas. A Administração irá também recusar estas licenças.
Nas últimas semanas, o governo polaco tem acelerado o processo para atribuir o número de identificação pessoal a quem chega e assim conseguir arranjar emprego e cuidados de saúde
A enviada da Antena 1, Joana Carvalho Reis, esteve esta manhã no maior centro de registo de refugiados de Varsóvia. No local, ouviu elogios de quem tenta começar uma nova vida longe de casa.
O governo ucraniano anunciou que esta sexta-feira mais de seis mil pessoas foram evacuadas de cidades ucranianas através de corredores humanitários.
A presidente da Comissão Europeia entregou ao presidente ucraniano o início do processo de adesão da Ucrânia à União Europeia. Um ato simbólico depois da visita emocionada de Ursula Von der Leyen à cidade de Bucha.
O coração de Kiev, onde se tem mantido Zelensky, é a zona mais protegida da Ucrânia. A equipa da RTP ficou a conhecer por experiência própria os cuidados de segurança muito rigorosos que rodeiam o quartel-general ucraniano.
Os EUA vão enviar mísseis Patriot para os países aliados. As Nações Unidas consideram inaceitável o ataque à estação de comboios ucraniana. O secretário-geral pediu que autores sejam responsabilizados em toda a extensão da lei internacional.
O presidente da Ucrânia classificou este bombardeamento da estação de comboios em Kramatorsk como insano e cruel. O Kremlin nega qualquer responsabilidade e acrescenta que os rockets usados no ataque não são russos.
A estação de comboios de Kramatorsk foi alvo do maior ataque contra civis desde o início da invasão russa. Pelo menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, quando tentavam deixar a cidade do leste ucraniano.
Moscovo já negou qualquer envolvimento e responsabiliza os ucranianos, mas fontes militares dos Estados Unidos garantem que os mísseis foram disparados de posições ocupadas pela Rússia, na Ucrânia.
A Casa Branca anunciou esta sexta-feira que a administração Biden vai apoiar uma investigação sobre o ataque a uma estação ferroviária, que aconteceu hoje em Kramatorsk.
A União Europeia concordou em congelar os bens que se encontram em território da União do diretor do Sberbank, de duas filhas de Vladimir Putin e de outros oligarcas, de acordo com um documento publicado pela União Europeia esta sexta-feira.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou esta sexta-feira a Rússia de cometer uma "atrocidade horrível" com o bombardeamento à estação ferroviária de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, em que morreram pelo menos 50 pessoas, incluindo crianças.
"O ataque a uma estação de comboios ucraniana é mais uma atrocidade terrível cometida pela Rússia, atingindo civis que tentavam sair da região e chegar a um local seguro", escreveu Biden numa mensagem no Twitter.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou um "mal ilimitado" desencadeado pela Rússia e métodos "desumanos".
Moscovo negou ser responsável pelo ataque, dizendo que não tem o tipo de míssil que teria sido usado, e denunciou uma "provocação" ucraniana.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou hoje que o ataque à estação ferroviária de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, é "completamente inaceitável" e uma "violação grosseira" do direito internacional humanitário e do direito internacional dos direitos humanos.
Em comunicado, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, frisou que o ataque à estação ferroviária matou e feriu dezenas de civis que esperavam para serem retirados, "incluindo muitas mulheres, crianças e idosos", pelo que os "perpetradores devem ser responsabilizados".
"O secretário-geral lembra a todas as partes as suas obrigações sob o direito internacional de proteger os civis e a urgência de concordar com um cessar-fogo humanitário para permitir a retirada segura e o acesso humanitário às populações presas em conflito. O secretário-geral reitera o seu apelo a todos os envolvidos para que ponham um fim imediato a esta guerra brutal", concluiu Dujarric.
"Um ataque a uma estação ferroviária em Kramatorsk, no leste ucraniano, provocou pelo menos 50 mortos, incluindo cinco crianças, de acordo com as autoridades locais, que lembram que milhares de pessoas se encontraram no local para fugirem da região.
A presidente da Comissão Europeia visitou esta sexta-feira a Ucrânia, que incluiu uma ida à cidade de Bucha. Ursula von der Leyen anunciou que entregou um questionário a Zelensky que vai ser um ponto de partida para a Ucrânia juntar-se à União Europeia.
"Não vai ser uma questão para formarmos uma opinião [sobre a adesão da Ucrânia] mas sim uma questão de semanas. Zelensky garantiu que responderá ao questionário no prazo de uma semana.
De acordo com a Reuters, a presidente da Comissão Europeia afirmou que as sanções contra a Rússia levarão à queda económica, financeira e tecnológica do país, enquanto a Ucrânia "marcha em direção a um futuro europeu".
O gabinete de Karl Nehammer, chanceler austríaco, anunciou que o governante vai viajar até Kiev para encontrar-se com Volodymyr Zelensky. O chanceler vai chegar no sábado de manhã e fará uma visita à cidade de Bucha.
A Áustria, país neutral, que não faz parte da NATO, tem providenciado ajuda humanitária à Ucrânia e capacetes e coletes à prova de bala para civis, não tendo enviado armas. Convencido por Zelensky, o chanceler austríaco diz querer mostrar apoio ao povo ucraniano.
A Rússia decidiu expulsar 45 diplomatas polacos em retaliação a uma medida equivalente decidida no final de março por Varsóvia, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
"Devido ao princípio de reciprocidade, 45 funcionários da embaixada polaca e dos seus consulados gerais em Irkutsk, Kaliningrado e São Petersburgo foram declarados `persona non grata`", pode ler-se na declaração publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Estes diplomatas terão de abandonar a Rússia até ao dia 13 de abril, segundo a mesma fonte.
No final de março, a Polónia anunciou a expulsão de "45 espiões russos que se fizeram passar por diplomatas", no contexto da ofensiva russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.
(agência Lusa)
O ministro da Justiça russo anunciou que os gabinetes de 15 associações, que incluem a Amnistia Internacional e Human Rights Watch, foram encerrados em território russo por violarem a lei russa.
A Rússia registou uma forte subida da inflação no mês de março. Segundo dados da agência Rosstat publicados este sexta-feira, a inflação na economia russa subiu 16,7 por cento, um número visto pela última vez em 2015.
Em relação ao mês de fevereiro (quando começou a invasão russa) os preços subiram 7,6 por cento.
O Japão vai renunciar à compra de carvão russo, entre outras novas sanções contra Moscovo, devido aos "crimes de guerra" na Ucrânia, e vai expulsar oito diplomatas russos, anunciou hoje o primeiro-ministro nipónico.
O anúncio acontece após uma série de medidas semelhantes na Europa, com os aliados da Ucrânia a intensificarem a pressão sobre Moscovo, após alegações de massacres de civis por tropas russas na região de Kiev.
"Tropas russas mataram civis e atacaram instalações nucleares, o que constitui uma grave violação do direito internacional humanitário. Estes são crimes de guerra imperdoáveis", disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, durante uma intervenção transmitida pela televisão.
"Vamos proibir a importação de carvão russo. Adotaremos alternativas e vamos reduzir gradualmente as importações. Reduziremos a nossa dependência energética da Rússia", acrescentou o chefe do Governo japonês.
(agência Lusa)
O procurador ucraniano disse esta sexta-feira que o ataque à estação ferroviária de Kramatorsk constitui um "crime contra a humanidade", de acordo com informações avançadas pela Reuters.
Numa nota publicada no sítio oficial da presidência, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou o ocorrido em Kramatorsk e mostrou solidariedade para com o homólogo ucraniano.
“Ao tomar conhecimento de mais um terrível bombardeamento do agressor russo a populações civis, causando muitas dezenas de vítimas mortais e muitos mais feridos, quero enviar-lhe, de novo, uma mensagem de solidariedade e do empenho e determinação portuguesa no apoio à Ucrânia".
O Reino Unido vai enviar mais 100 milhões de libras (120 milhões de euros) em armamento para a Ucrânia, anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, após um encontro em Londres com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
A remessa inclui mísseis antiaéreos Starstreak, "que viajam três vezes mais rápido do que a velocidade do som”, 800 mísseis antitanque e "munições de precisão capazes de se manter no céu até direcionadas para o alvo”, enumerou.
Londres prometeu também mais capacetes, óculos com visão noturna e armaduras para o corpo.
"Olaf e eu concordamos que os nossos dois países e os nossos aliados devem ir mais longe e fornecer mais ajuda à Ucrânia. A Europa que conhecíamos há apenas seis semanas não existe mais: a invasão de Putin atinge os próprios alicerces da segurança do nosso continente”, sublinhou Johnson.
(agência Lusa)
O primeiro-ministro britânico, em conjunto com o Chaceler alemão, disse esta exta-feira ser "cínico" em relação às promessas de negociações por parte de Vladimir Putin e que o presidente russo não é fonte de confiança.
"Estou muito cético e cínico sobre as garantias de Vladimir Putin", afirmou Johnson aos jornalistas.
As autoridades locais de Odessa anunciaram à população que vai haver recolher obrigatório desde sábado de noite até à manhã da próxima segunda-feira.
A Turquia mostrou-se novamente disponível para juntar negociadores russos e ucranianos, anunciando que os dois países estão disponíveis para se encontrarem em solo turco. As negociações terminaram depois das imagens divulgadas na cidade de Bucha e outras cidades ucranianas.
Mevlut Cavusoglu, ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, falou em imagens “vergonhosas e inaceitáveis” em Bucha e Irpin e que as mesmas terminaram as negociações entre os dois países.
No entanto, da capital turca há disponibilidade para voltar a juntar Moscovo e Kiev para nova ronda de negociações.
A Rússia assegurou hoje ter atingido com mísseis de alta precisão três estações de comboio nas regiões de Donetsk e Kharkiv, destruindo armas e equipamento militar das reservas das tropas ucranianas que chegaram ao Donbass.
Os ataques aéreos ocorreram nas estações ferroviárias de Pokrovsk e Sloviansk, na região de Donetsk (leste do país), e em Barvinkove, na região de Kharkiv, indicou o porta-voz do Ministério da Defesa, general Igor Konashenkov.
Na frente sul, Konashenkov assegurou que a Rússia destruiu com mísseis Bastion um outro centro de recrutamento e treino de estrangeiros situado na localidade de Krasnosilka, a nordeste da cidade de Odessa.
Nas últimas 24 horas, a aviação operacional-tática das Forças Aeroespaciais russas e as forças de mísseis atacaram 81 instalações militares na Ucrânia, ainda segundo o porta-voz.
As autoridades russas declararam esta sexta-feira o centro de estudos britânico Chatham House como uma entidade "indesejável", uma medida destinada a interromper as atividades desta organização na Rússia devido ao conflito entre o Ocidente e Moscovo sobre a Ucrânia.
O Ministério Público russo disse num comunicado que "decidiu declarar como indesejáveis no território da Rússia as atividades da organização não-governamental (ONG) internacional Royal Institute of International Relations", mais conhecida como Chatham House e com sede em Londres.
“Foi estabelecido que as atividades desta organização britânica representam uma ameaça à ordem constitucional e à segurança da Rússia”, acrescentou, sem, no entanto, especificar em que elementos se baseia tal conclusão.
O Ministério Público russo disse que notificou o Ministério da Justiça para adicionar a Chatham House à lista de organizações "indesejáveis" para tornar a medida efetiva.
(agência Lusa)
A invasão russa da Ucrânia já fez pelo menos 1.626 mortos e 2.267 feridos entre a população civil, a maioria dos quais vítimas de armamento explosivo de grande impacto, indicou hoje a ONU.
No seu relatório diário de vítimas civis confirmadas desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) contabilizou, até às 24:00 de quinta-feira (hora local), 132 crianças entre os mortos e 197 entre os feridos.
A Alta-Comissária acredita que estes dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques constantes não permitem recolher e confirmar a informação.
"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com um amplo raio de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de lançamento múltiplo de `rockets` e ataques aéreos e de mísseis", refere ainda o ACNUDH.
The missile attack this morning on a train station used for evacuations of civilians in Ukraine is despicable.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 8, 2022
I am appalled by the loss of life and I will offer personally my condolences to President @ZelenskyyUa
My thoughts are with the families of the victims.
The Russian missile attack on the Kramatorsk railway station, a hub for civilian evacuations, which left dozens of people killed and more than 100 injured, is one more atrocity committed by Russia in Ukraine. The world will hold Putin to account. pic.twitter.com/ImvaETl3GS
— U.S. Embassy Kyiv (@USEmbassyKyiv) April 8, 2022
Na agenda está uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mas também uma visita a Bucha, cidade que esteve sob ocupação russa e que foi libertada há poucos dias, onde Moscovo terá cometido crimes de guerra.
Os representantes dos 27 países membros da União Europeia aprovaram na quinta-feira um embargo ao carvão russo e o encerramento dos portos europeus aos navios russos como parte de um novo pacote de sanções.
Aliás, entre 2017 e 2021, a Ucrânia foi sempre o principal fornecedor de milho, representando, em média, 34,4% das importações nacionais deste produto.
Cerca de 12 mil pessoas chegaram ao Reino Unido como parte de dois programas de ajuda aos refugiados que fogem da guerra na Ucrânia, segundo o Governo britânico, que admite demoras nos processos.
O Ministério do Interior britânico especificou que 10.800 refugiados obtiveram visto porque tinham familiares a viver no Reino Unido e os outros 1.200 beneficiaram de um programa em que famílias britânicas se dispõem a abrigar refugiados ucranianos.
A ministra do Interior, Priti Patel, disse hoje que lamenta a "frustração" que existe pelo longo período de tempo que os refugiados têm de esperar para entrar no país.
“Vou ser sincera, tem demorado. Qualquer novo esquema leva tempo, qualquer novo sistema de vistos leva tempo”, defendeu.
Os russos estão a gastar em média 40 por cento do seu rendimento em bens alimentares – cerca do dobro do que gastavam antes da invasão à Ucrânia, revelou à Reuters a Agência Alimentar das Nações Unidas.
Dados do Governo de Moscovo revelam que a inflação alimentar atingiu 18,75 por cento a 1 de abril.
Oleg Kobiakov da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) disse que muitas famílias russas estão agora a recorrer a estratégias de contenção, uma vez que grande parte do seu rendimento vai para necessidades básicas como a alimentação.
O primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, anunciou que o seu país tinha fornecido o sistema de defesa aérea S-300 à Ucrânia em apoio à luta do país contra a invasão russa.
Russians knew that the train station in Kramatorsk was full of civilians waiting to be evacuated. Yet they stroke it with a ballistic missile, killing at least 30 and injuring at least a hundred people. This was a deliberate slaughter. We will bring each war criminal to justice. pic.twitter.com/cq0CX9wovV
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) April 8, 2022
I strongly condemn this morning’s indiscriminate attack against a train station in #Kramatorsk by Russia, which killed dozens of people and left many more wounded. This is yet another attempt to close escape routes for those fleeing this unjustified war and cause human suffering
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) April 8, 2022
The missile that landed in Kramatorsk railway station had the words за детей “for the children” written on side. Messed up and likely indicative of parallel reality Russian propaganda is creating. pic.twitter.com/E21DQKv7bX
— Oliver Carroll (@olliecarroll) April 8, 2022
Tochka-U missile that was launched on the civilians in #Kramatorsk. #Russia marked it “for Children” (za detey). It killed at least 2 children. How sick are these people? pic.twitter.com/5K56azBn66
— Lesia Vasylenko (@lesiavasylenko) April 8, 2022
"Estamos indignados com o facto de esses ataques continuarem, o que constitui uma violação do direito internacional humanitário", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que reiterou o pedido para que a Rússia acabe com o conflito.
Esses ataques terão efeitos de longo prazo no sistema de saúde ucraniano, alerta a OMS, observando que quase mil unidades de saúde estão em zonas de conflito ou próximas das linhas de frente.
"Profissionais de saúde em todo o país estão a arriscar as suas vidas para ajudar aqueles que precisam de cuidados de saúde e nem eles nem seus pacientes devem ser alvos", insistiu Jarno Habicht, representante da OMS na Ucrânia.
- A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o alto-representante da União Europeia para a Política Externa, Joseph Borrell, visitam Kiev esta sexta-feira. Na agenda está uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No Twitter, Ursula von der Leyen publicou uma imagem na estação de comboio de Przemysl, Polónia. "Ansiosa por chegar a Kiev", escreveu a responsável na rede social.
Looking forward to Kyiv.@JosepBorrellF @eduardheger pic.twitter.com/YFAgGr5Tlc
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 8, 2022
На шляху до Києва!
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) April 8, 2022
Going to Kyiv. #StandWithUkraine @vonderleyen @eduardheger pic.twitter.com/Lw8UaQUZgB
- Na quinta-feira, a Rússia foi suspensa suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Foi a resposta das Nações Unidas aos alegados crimes de guerra na Ucrânia. A votação decorreu na Assembleia Geral da organização, em Nova Iorque.
- O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse na quinta-feira que a situação na cidade de Borodyanka era “muito pior” do que na cidade vizinha Bucha, onde as suspeitas de assassinatos de civis pelas forças russas receberam condenação internacional. A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, acrescentou: “Borodyanka é a pior situação em termos de destruição e de incerteza sobre [o número de] vítimas”.
- Pela primeira vez desde o início do conflito, o porta-voz do Kremlin admitiu que Moscovo sofreu "perdas significativas", mas não quantificou o número de baixas. "Tivemos perdas significativas de tropas. É uma grande tragédia para nós", admitiu Dmitry Peskov em entrevista à Sky News. O porta-voz adiantou no entanto que a "operação especial" pode atingir os objetivos "nos próximos dias".