Reportagem

Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Inês Geraldo, Cristina Sambado, Andreia Martins, Graça Andrade Ramos - RTP /

Reuters

Mais atualizações

00h25 - Invasão da Ucrânia põe alimentos com preços recorde e ameaça crise mundial afirma FAO

Os preços mundiais dos alimentos atingiram em março "os mais altos níveis alguma vez registados", com a invasão russa da Ucrânia a ameaçar uma crise mundial, alertou sexta-feira a agência das Nações Unidas para a alimentação e agricultura.

Os preços das matérias-primas agrícolas, como trigo, milho ou óleo de girassol, subiram 12,6% em março, em termos mensais, com as consequências do ataque russo à Ucrânia a incluírem ameaças às próximas colheitas.

O índice desta agência da Organização as Nações Unidas (FAO, na sigla em Inglês), que segue a variação mensal das cotações internacionais de um cabaz de produtos alimentares de base, já tinha atingido em fevereiro o seu nível mais alto desde a sua criação em 1990.

Agora, registou a sua maior variação mensal.

Os preços subiram, muito por força da influência dos cereais, cujo índice indica um aumento de 17,1%, "devido ao efeito das fortes altas dos preços do trigo (19,7%) e de todos os cereais secundários".

A Federação Russa e a Ucrânia São respetivamente primeiro e quinto exportadores mundiais de trigo, representando 30% do fornecimento mundial. 

(Agência Lusa)

00h15 - Celebridades internacionais unidas nas redes sociais para apoiar povo ucraniano

Celebridades internacionais do cinema, da televisão, do desporto e da música -- incluindo Bruce Springsteen, Hugh Jackman, Elton John, Jon Bon Jovi e Billie Eilish -- vão estar hoje reunidos num evento nas redes sociais para apoiar a Ucrânia.

Organizado pela Global Citizen, o evento online pede que governos, instituições, corporações e pessoas ajudem a financiar ajuda humanitária na Ucrânia e noutras regiões do mundo, como Iémen, Sudão do Sul e Afeganistão.

As celebridades estão a ser solicitadas a utilizar as suas contas nas redes sociais para divulgar a campanha solidária, escrevendo a `hashtag` #StandUpForUkraine.

O cantor e compósito norte-americano Bruce Springsteen mostrou o seu apoio no Twitter antes do início do evento.

"Refugiados na Ucrânia e em todo o mundo precisam na nossa ajuda agora. Todos merecem condições de vida seguras e humanas", salientou na mensagem naquela rede social.

Hoje, a artista Barbra Streisand partilhou uma ligação no Twitter para a Global Citizen e escreveu: "Eu apoiei e espero que vocês apoiem".

O mesmo apelo fez Celine Dion.
A lista de participantes na campanha abrange também The Weeknd, Alanis Morissette, Alejandro Sanz, Angélique Kidjo, Annie Lennox, Billy Joel, Chris Isaak, Chris Rock, Demi Lovato, FINNEAS, Garth Brooks e Trisha Yearwood, Green Day, Carole King, Jon Batiste, Juanes, Kacey Musgraves, Katy Perry, Leon Bridges, Luke Combs, Madonna, Miley Cyrus, Ozzy Osbourne, Pearl Jam, Pharrell Williams, Priyanka Chopra Jonas, Radiohead, Red Hot Chili Peppers, Shaquille O`Neal, Stevie Nicks, Stevie Wonder, Tame Impala, U2 e Usher.

O acontecimento também vai contar com a presença de jogadores da liga de basquetebol norte-americana (NBA).

Ainda estarão os Metallica, Billy Porter, Julian Lennon, Adam Lambert, Ellen DeGeneres, Luis Fonsi, Padma Lakshmi, Weezer e Rita Ora.

A campanha ocorre um dia antes do evento de angariação de donativos "Stand Up for Ukraine", que vai acontecer em Varsóvia (Polónia), coorganizado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, e pelo primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.

(Agência Lusa)

23h50 - Cerca de 67 corpos foram enterrados numa vala comum em Bucha diz PGR ucraniana

O gabinete da procuradora-geral ucraniana Iryna Venediktova disse hoje que foram enterrados cerca de 67 corpos numa vala comum perto de uma igreja em Bucha, na região administrativa de Kiev, onde foram descobertos dezenas de cadáveres nos últimos dias.

Iryna Venediktova adiantou hoje que, até ao momento, foram localizados 18 corpos, 16 com ferimentos de bala e dois com ferimentos de bala e estilhaços. Dois eram mulheres e os restantes eram homens, atentou.

"Isto significa que eles [russos] mataram civis, dispararam sobre eles", disse procuradora-geral, falando enquanto trabalhadores retiravam os cadáveres sob uma chuva forte. Sacos de cadáveres pretos foram colocados em filas na lama.

O gabinete do procurador-geral está a investigar as mortes e outras baixas em massa com civis, como possíveis crimes de guerra.

A autoridade disse ainda que a União Europeia (UE) também está envolvida na investigação.

No passado fim de semana, foram encontrados em Bucha centenas de civis mortos nas ruas e em valas comuns, após a retirada dos militares russos.

(Agência Lusa)

23H30 - Kramatrosk é crime de guerra diz Zelensky

O presidente ucraniano diz que o ataque a Kramatorsk é mais um crime de guerra que tem de ir a tribunal.

A Rússia afirma que o míssel que matou 50 pessoas junto à estação de comboios é ucraniano. Volodymyr Zelensky fala em propaganda.

Volodymyr Zelensky afirma ainda que uma agência de notícias russa anunciou o bombardeamento na estação quando os mísseis ainda estavam no ar.

22h50 - Administração Biden alarga restrições a exportação de bens

A Administração norte-americana anunciou esta sexta-feira que vai alargar o leque de sanções impostas para pressionar Moscovo e Minsk a recuar na guerra na Ucrânia, passando estas a abranger produtos como fertilizantes e válvulas para tubos, cujo acesso passa a ficar sujeito a restrições apertadas.

O Departamento de Comércio afirmou que vai passar a requerer a russos e bielorrussos uma licença especial quando estes pretendam obter uma série de bens da parte de fornecedores norte-americanos, prometendo negar tais licenças.

Além de fertilizantes e de válvulas para canalização, as restrições irão abranger materiais diversos, químicos e peças como esferas de rolamentos.

Também a produção destes bens fora do país irá passar a necessitar de uma licença emitida pelos Estados Unidos, desde que utilize ferramentas norte-americanas. A Administração irá também recusar estas licenças.

21h21 - Polónia é o país que mais recebeu refugiados da Ucrânia

Nas últimas semanas, o governo polaco tem acelerado o processo para atribuir o número de identificação pessoal a quem chega e assim conseguir arranjar emprego e cuidados de saúde

A enviada da Antena 1, Joana Carvalho Reis, esteve esta manhã no maior centro de registo de refugiados de Varsóvia. No local, ouviu elogios de quem tenta começar uma nova vida longe de casa.

21h04 - Mais de seis mil pessoas evacuadas na Ucrânia

O governo ucraniano anunciou que esta sexta-feira mais de seis mil pessoas foram evacuadas de cidades ucranianas através de corredores humanitários.

20h57 - "A cruel face do exército de Putin". Ursula von der Leyen visitou Bucha

A presidente da Comissão Europeia entregou ao presidente ucraniano o início do processo de adesão da Ucrânia à União Europeia. Um ato simbólico depois da visita emocionada de Ursula Von der Leyen à cidade de Bucha.


20h28 - Equipa da RTP esteve no quartel-general de Zelensky

O coração de Kiev, onde se tem mantido Zelensky, é a zona mais protegida da Ucrânia. A equipa da RTP ficou a conhecer por experiência própria os cuidados de segurança muito rigorosos que rodeiam o quartel-general ucraniano.


20h25 - EUA decidiram reforçar ajuda militar à Ucrânia

Os EUA vão enviar mísseis Patriot para os países aliados. As Nações Unidas consideram inaceitável o ataque à estação de comboios ucraniana. O secretário-geral pediu que autores sejam responsabilizados em toda a extensão da lei internacional.


20h23 - Kremlin nega autoria do bombardeamento de Kramatorsk

O presidente da Ucrânia classificou este bombardeamento da estação de comboios em Kramatorsk como insano e cruel. O Kremlin nega qualquer responsabilidade e acrescenta que os rockets usados no ataque não são russos.


20h14 - EUA garantem que mísseis contra Kramatorsk foram disparados de posições russas

A estação de comboios de Kramatorsk foi alvo do maior ataque contra civis desde o início da invasão russa. Pelo menos 50 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, quando tentavam deixar a cidade do leste ucraniano.

Moscovo já negou qualquer envolvimento e responsabiliza os ucranianos, mas fontes militares dos Estados Unidos garantem que os mísseis foram disparados de posições ocupadas pela Rússia, na Ucrânia.

19h58 - Estados Unidos vão apoiar investigação em Kramatorsk

A Casa Branca anunciou esta sexta-feira que a administração Biden vai apoiar uma investigação sobre o ataque a uma estação ferroviária, que aconteceu hoje em Kramatorsk.

19h32 - União Europeia congela bens do diretor do Sberbank e das filhas de Putin

A União Europeia concordou em congelar os bens que se encontram em território da União do diretor do Sberbank, de duas filhas de Vladimir Putin e de outros oligarcas, de acordo com um documento publicado pela União Europeia esta sexta-feira.

19h04 - Biden acusa Rússia de cometer "atrocidade horrível" em Kramatorsk

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou esta sexta-feira a Rússia de cometer uma "atrocidade horrível" com o bombardeamento à estação ferroviária de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, em que morreram pelo menos 50 pessoas, incluindo crianças.

"O ataque a uma estação de comboios ucraniana é mais uma atrocidade terrível cometida pela Rússia, atingindo civis que tentavam sair da região e chegar a um local seguro", escreveu Biden numa mensagem no Twitter.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou um "mal ilimitado" desencadeado pela Rússia e métodos "desumanos".

Moscovo negou ser responsável pelo ataque, dizendo que não tem o tipo de míssil que teria sido usado, e denunciou uma "provocação" ucraniana.

18h39 - ONU diz que ataque a estação ferroviária é "violação grosseira" dos direitos humanos

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou hoje que o ataque à estação ferroviária de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, é "completamente inaceitável" e uma "violação grosseira" do direito internacional humanitário e do direito internacional dos direitos humanos.

Em comunicado, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, frisou que o ataque à estação ferroviária matou e feriu dezenas de civis que esperavam para serem retirados, "incluindo muitas mulheres, crianças e idosos", pelo que os "perpetradores devem ser responsabilizados".

"O secretário-geral lembra a todas as partes as suas obrigações sob o direito internacional de proteger os civis e a urgência de concordar com um cessar-fogo humanitário para permitir a retirada segura e o acesso humanitário às populações presas em conflito. O secretário-geral reitera o seu apelo a todos os envolvidos para que ponham um fim imediato a esta guerra brutal", concluiu Dujarric.

"Um ataque a uma estação ferroviária em Kramatorsk, no leste ucraniano, provocou pelo menos 50 mortos, incluindo cinco crianças, de acordo com as autoridades locais, que lembram que milhares de pessoas se encontraram no local para fugirem da região.

(agência Lusa)

18h21 - Ursula von der Leyen quer Ucrânia rapidamente na União Europeia

A presidente da Comissão Europeia visitou esta sexta-feira a Ucrânia, que incluiu uma ida à cidade de Bucha. Ursula von der Leyen anunciou que entregou um questionário a Zelensky que vai ser um ponto de partida para a Ucrânia juntar-se à União Europeia.

"Não vai ser uma questão para formarmos uma opinião [sobre a adesão da Ucrânia] mas sim uma questão de semanas. Zelensky garantiu que responderá ao questionário no prazo de uma semana.

De acordo com a Reuters, a presidente da Comissão Europeia afirmou que as sanções contra a Rússia levarão à queda económica, financeira e tecnológica do país, enquanto a Ucrânia "marcha em direção a um futuro europeu".

18h13 - Chanceler austríaco vai viajar até Kiev

O gabinete de Karl Nehammer, chanceler austríaco, anunciou que o governante vai viajar até Kiev para encontrar-se com Volodymyr Zelensky. O chanceler vai chegar no sábado de manhã e fará uma visita à cidade de Bucha.

A Áustria, país neutral, que não faz parte da NATO, tem providenciado ajuda humanitária à Ucrânia e capacetes e coletes à prova de bala para civis, não tendo enviado armas. Convencido por Zelensky, o chanceler austríaco diz querer mostrar apoio ao povo ucraniano.

18h05 - Rússia expulsa 45 diplomatas polacos em retaliação a Varsóvia

A Rússia decidiu expulsar 45 diplomatas polacos em retaliação a uma medida equivalente decidida no final de março por Varsóvia, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

"Devido ao princípio de reciprocidade, 45 funcionários da embaixada polaca e dos seus consulados gerais em Irkutsk, Kaliningrado e São Petersburgo foram declarados `persona non grata`", pode ler-se na declaração publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Estes diplomatas terão de abandonar a Rússia até ao dia 13 de abril, segundo a mesma fonte.

No final de março, a Polónia anunciou a expulsão de "45 espiões russos que se fizeram passar por diplomatas", no contexto da ofensiva russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

(agência Lusa)

17h43 - Gabinetes da Amnistia Internacional e Human Rights Watch fechados na Rússia

O ministro da Justiça russo anunciou que os gabinetes de 15 associações, que incluem a Amnistia Internacional e Human Rights Watch, foram encerrados em território russo por violarem a lei russa.

17h16 - Economia russa com inflação de 16,7 por cento em março

A Rússia registou uma forte subida da inflação no mês de março. Segundo dados da agência Rosstat publicados este sexta-feira, a inflação na economia russa subiu 16,7 por cento, um número visto pela última vez em 2015.

Em relação ao mês de fevereiro (quando começou a invasão russa) os preços subiram 7,6 por cento.

17h00 - Japão renuncia ao carvão russo e expulsa diplomatas de Moscovo

O Japão vai renunciar à compra de carvão russo, entre outras novas sanções contra Moscovo, devido aos "crimes de guerra" na Ucrânia, e vai expulsar oito diplomatas russos, anunciou hoje o primeiro-ministro nipónico.

O anúncio acontece após uma série de medidas semelhantes na Europa, com os aliados da Ucrânia a intensificarem a pressão sobre Moscovo, após alegações de massacres de civis por tropas russas na região de Kiev.

"Tropas russas mataram civis e atacaram instalações nucleares, o que constitui uma grave violação do direito internacional humanitário. Estes são crimes de guerra imperdoáveis", disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, durante uma intervenção transmitida pela televisão.

"Vamos proibir a importação de carvão russo. Adotaremos alternativas e vamos reduzir gradualmente as importações. Reduziremos a nossa dependência energética da Rússia", acrescentou o chefe do Governo japonês.

(agência Lusa)

16h52 - Procurador ucraniano fala em "crime contra a humanidade"

O procurador ucraniano disse esta sexta-feira que o ataque à estação ferroviária de Kramatorsk constitui um "crime contra a humanidade", de acordo com informações avançadas pela Reuters.

16h40 - Marcelo Rebelo de Sousa endereça mensagem a Zelensky

Numa nota publicada no sítio oficial da presidência, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou o ocorrido em Kramatorsk e mostrou solidariedade para com o homólogo ucraniano.

“Ao tomar conhecimento de mais um terrível bombardeamento do agressor russo a populações civis, causando muitas dezenas de vítimas mortais e muitos mais feridos, quero enviar-lhe, de novo, uma mensagem de solidariedade e do empenho e determinação portuguesa no apoio à Ucrânia".

16h35 - Reino Unido vai enviar mais mísseis antiaéreos e antitanque

O Reino Unido vai enviar mais 100 milhões de libras (120 milhões de euros) em armamento para a Ucrânia, anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, após um encontro em Londres com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

A remessa inclui mísseis antiaéreos Starstreak, "que viajam três vezes mais rápido do que a velocidade do som”, 800 mísseis antitanque e "munições de precisão capazes de se manter no céu até direcionadas para o alvo”, enumerou.

Londres prometeu também mais capacetes, óculos com visão noturna e armaduras para o corpo.

"Olaf e eu concordamos que os nossos dois países e os nossos aliados devem ir mais longe e fornecer mais ajuda à Ucrânia. A Europa que conhecíamos há apenas seis semanas não existe mais: a invasão de Putin atinge os próprios alicerces da segurança do nosso continente”, sublinhou Johnson.

(agência Lusa)

16h29 - Boris Johnson "cínico" em relação a palavras de Putin

O primeiro-ministro britânico, em conjunto com o Chaceler alemão, disse esta exta-feira ser "cínico" em relação às promessas de negociações por parte de Vladimir Putin e que o presidente russo não é fonte de confiança.

"Estou muito cético e cínico sobre as garantias de Vladimir Putin", afirmou Johnson aos jornalistas.

16h21 - Recolher obrigatório em Odessa até segunda-feira

As autoridades locais de Odessa anunciaram à população que vai haver recolher obrigatório desde sábado de noite até à manhã da próxima segunda-feira.

16h09 - Turquia quer receber novo encontro entre Moscovo e Kiev

A Turquia mostrou-se novamente disponível para juntar negociadores russos e ucranianos, anunciando que os dois países estão disponíveis para se encontrarem em solo turco. As negociações terminaram depois das imagens divulgadas na cidade de Bucha e outras cidades ucranianas.

Mevlut Cavusoglu, ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, falou em imagens “vergonhosas e inaceitáveis” em Bucha e Irpin e que as mesmas terminaram as negociações entre os dois países.

No entanto, da capital turca há disponibilidade para voltar a juntar Moscovo e Kiev para nova ronda de negociações.

15h48 - Rússia reivindica destruição de armas em três ataques

A Rússia assegurou hoje ter atingido com mísseis de alta precisão três estações de comboio nas regiões de Donetsk e Kharkiv, destruindo armas e equipamento militar das reservas das tropas ucranianas que chegaram ao Donbass.

Os ataques aéreos ocorreram nas estações ferroviárias de Pokrovsk e Sloviansk, na região de Donetsk (leste do país), e em Barvinkove, na região de Kharkiv, indicou o porta-voz do Ministério da Defesa, general Igor Konashenkov.

Na frente sul, Konashenkov assegurou que a Rússia destruiu com mísseis Bastion um outro centro de recrutamento e treino de estrangeiros situado na localidade de Krasnosilka, a nordeste da cidade de Odessa.

Nas últimas 24 horas, a aviação operacional-tática das Forças Aeroespaciais russas e as forças de mísseis atacaram 81 instalações militares na Ucrânia, ainda segundo o porta-voz.

(agência Lusa)

15h46 - Rússia declara como “indesejável” centro de estudos britânico Chatham House

As autoridades russas declararam esta sexta-feira o centro de estudos britânico Chatham House como uma entidade "indesejável", uma medida destinada a interromper as atividades desta organização na Rússia devido ao conflito entre o Ocidente e Moscovo sobre a Ucrânia.

O Ministério Público russo disse num comunicado que "decidiu declarar como indesejáveis no território da Rússia as atividades da organização não-governamental (ONG) internacional Royal Institute of International Relations", mais conhecida como Chatham House e com sede em Londres.

“Foi estabelecido que as atividades desta organização britânica representam uma ameaça à ordem constitucional e à segurança da Rússia”, acrescentou, sem, no entanto, especificar em que elementos se baseia tal conclusão.

O Ministério Público russo disse que notificou o Ministério da Justiça para adicionar a Chatham House à lista de organizações "indesejáveis" para tornar a medida efetiva.

(agência Lusa)

15h23 - Guerra já fez pelo menos 1.626 mortos e 2.267 feridos civis

A invasão russa da Ucrânia já fez pelo menos 1.626 mortos e 2.267 feridos entre a população civil, a maioria dos quais vítimas de armamento explosivo de grande impacto, indicou hoje a ONU.

No seu relatório diário de vítimas civis confirmadas desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) contabilizou, até às 24:00 de quinta-feira (hora local), 132 crianças entre os mortos e 197 entre os feridos.

A Alta-Comissária acredita que estes dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques constantes não permitem recolher e confirmar a informação.

"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com um amplo raio de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de lançamento múltiplo de `rockets` e ataques aéreos e de mísseis", refere ainda o ACNUDH.

15h03 - Ataque à estação de Kramatorsk faz 50 mortos

O governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, indicou que há pelo menos 50 vítimas mortais na sequência do ataque desta sexta-feira. O anterior balanço confirmava 39 mortes.

Entre as vítimas mortais há a registar a morte de cinco crianças.

14h47 - Ataque "desprezível", denuncia Ursula von der Leyen

"O ataque com míssil esta manhã numa estação de comboios usada para a retirada de civis na Ucrânia é desprezível", escreveu a líder da Comissão Europeia no Twitter.

Von der Leyen disse estar "chocada" com a perda de vidas e disse que irá apresentar condolências "pessoalmente" ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas", acrescentou.


14h31 - "Mais uma atrocidade cometida pela Rússia"

A Embaixada norte-americana em Kiev condenou esta sexta-feira o ataque na estação ferroviária de Kramatorsk, "um ponto de passagem para a retirada de civis".

O ataque "é mais uma adtocidade cometida pela Rússia na Ucrânia. O mundo vai chamar Putin à responsabilidade", refere a representação diplomática dos EUA no Twitter.
 
14h22 - Von der Leyen e Borrell visitam Bucha

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o alto-representante da União Europeia para a Política Externa, Joseph Borrell, visitam Kiev esta sexta-feira.

Na agenda está uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mas também uma visita a Bucha, cidade que esteve sob ocupação russa e que foi libertada há poucos dias, onde Moscovo terá cometido crimes de guerra.

Imagens da agência Reuters mostram a líder europeia ao lado de uma equipa de investigadores forenses que começou a exumar um conjunto de corpos que se encontravam numa vala comum em Bucha. 

Valentyn Ogirenko - Reuters

14h13 - Magistrados portugueses anunciam envio de material para a Ucrânia

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) e o MP Solidário anunciaram esta sexta-feira o envio de material de proteção individual (capacetes, coletes, botas, primeiros socorros, entre outros) destinados aos juízes, procuradores e funcionários da Ucrânia.

O SMMP apela a que os procuradores portugueses "contribuam, dentro das suas possibilidades, para esta causa solidária". Destacam que estes funcionários estão a exercer as suas funções "sem um mínimo de condições de segurança" e a correr "risco de vida".

14h07 - Rússia e Turquia voltam às negociações na Turquia

Apesar dos recentes desenvolvimentos no terreno, Kiev e Moscovo pretendem manter as negociações na Turquia, sendo que ainda estão longe de chegar a um entendimento, disse um funcionário turco citado pela agência France Presse.

A Turquia recebeu por duas vezes negociações diretas entre Kiev e Moscovo, primeiro a 10 de março, entre ministros dos Negócios Estrangeiros, e a 29 de março em Istambul,

Na quinta-feira, o chefe da diplomacia turca, Mevlüt Cavusoglu, admitia: “a atmosfera positiva que emanava deles foi infelizmente ofuscada” pelos eventos de Boutcha e Irpin.

14h02 - Zelensky apela a "cocktail" de sanções contra a Rússia

Em declaração aos deputados finlandeses, o chefe de Estado ucraniano criticou a ausência de medidas mais pesadas e pediu um "cocktail Molotov" de sanções contra Moscovo, em referência às armas incendiárias popularizadas pela Finlândia durante a guerra contra os soviéticos na Segunda Guerra Mundial.

"Por quanto mais tempo pode a Europa evitar um embargo contra o petróleo russo?", questionou.

Os representantes dos 27 países membros da União Europeia aprovaram na quinta-feira um embargo ao carvão russo e o encerramento dos portos europeus aos navios russos como parte de um novo pacote de sanções.

13h46 - Ucrânia forneceu mais de um terço de milho importado por Portugal em 2021

A Ucrânia foi o principal fornecedor de milho a Portugal em 2021, sendo a origem de mais de um terço do milho importado, enquanto da Rússia as principais importações foram os óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos produtos), segundo o INE.

Em 2021, o milho importado da Ucrânia representou 34,7% das importações nacionais deste produto. Segundo o INE, na União Europeia, apenas os Países Baixos apresentaram uma maior dependência do milho da Ucrânia (39,7%).

Aliás, entre 2017 e 2021, a Ucrânia foi sempre o principal fornecedor de milho, representando, em média, 34,4% das importações nacionais deste produto.

(agência Lusa)

13h31 - Portugal aceitou 29.061 pedidos de proteção temporária

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indica que já concedeu, desde o início do conflito na Ucrânia, 29.061 pedidos de proteção temporária.

Entre estes cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residiam naquele país, 10.230 são menores.

13h09 - Governo britânico admite demoras para receber refugiados

Cerca de 12 mil pessoas chegaram ao Reino Unido como parte de dois programas de ajuda aos refugiados que fogem da guerra na Ucrânia, segundo o Governo britânico, que admite demoras nos processos.

O Ministério do Interior britânico especificou que 10.800 refugiados obtiveram visto porque tinham familiares a viver no Reino Unido e os outros 1.200 beneficiaram de um programa em que famílias britânicas se dispõem a abrigar refugiados ucranianos.

A ministra do Interior, Priti Patel, disse hoje que lamenta a "frustração" que existe pelo longo período de tempo que os refugiados têm de esperar para entrar no país.

“Vou ser sincera, tem demorado. Qualquer novo esquema leva tempo, qualquer novo sistema de vistos leva tempo”, defendeu.

(agência Lusa)

12h58 - Gastos russos com alimentação duplicam

Os russos estão a gastar em média 40 por cento do seu rendimento em bens alimentares – cerca do dobro do que gastavam antes da invasão à Ucrânia, revelou à Reuters a Agência Alimentar das Nações Unidas.

Dados do Governo de Moscovo revelam que a inflação alimentar atingiu 18,75 por cento a 1 de abril.

Oleg Kobiakov da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) disse que muitas famílias russas estão agora a recorrer a estratégias de contenção, uma vez que grande parte do seu rendimento vai para necessidades básicas como a alimentação.

12h37 - Eslováquia fornece à Ucrânia sistema de defesa aéreo

O primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, anunciou que o seu país tinha fornecido o sistema de defesa aérea S-300 à Ucrânia em apoio à luta do país contra a invasão russa.

12h15 - Zelensky denuncia "métodos" de Moscovo em ataque "desumano"

Na primeira reação ao ataque desta sexta-feira na estação de Kramatorsk, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condena os "métodos" da Rússia.

"Os ocupantes atingiram a estação ferroviária de Kramatorsk com um [míssil] Point-U, onde milhares de ucranianos esperavam pacificamente para serem retirados", escreve no Telegram.

Zelesnky refere que os "russos desumanos não abandonam os seus métodos".

"Sem força e coragem para nos enfrentarem no campo de batalha, estão a destruir a população civil. É uma maldade que não tem limites. E se não for punido, nunca vai parar", vincou o presidente ucraniano.
 
11h56 - Novo balanço do número de vítimas. Pelo menos 39 mortos e 87 feridos em Kramatorsk

De acordo com o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, o número de vítimas mortais no ataque à estação de Kramatorsk subiu para 39. Pelo menos 87 pessoas ficaram feridas.

No Telegram, o responsável acusa a Rússia de estar "deliberadamente a tentar interromper a retirada de civis".

Morreram pelo menos quatro crianças, segundo indicam os serviços de segurança da Ucrânia.

11h33 - MNE ucraniano fala em "massacre deliberado" em Kramatorsk

No Twitter, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, condenou o que classifica de "massacre deliberado" na estação de Kramatorsk.

"Os russos sabiam que a estação ferroviária de Kramatorsk estava cheia de civis À espera de serem retirados. Ainda assim, atingiram-na com um míssil balístico, matando pelo menos 30 e ferindo pelo menos 100 pessoas. Este foi um massacre deliberado. Levaremos cada criminoso de guerra à justiça", escreveu o responsável ucraniano.


11h15 - Chefe da diplomacia europeia condena "ataque indiscriminado" contra estação de Kramatorsk

O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Joseph Borrell, condenou esta sexta-feira o "ataque indiscriminado" contra a estação ferroviária de Kramatorsk.

"Esta é uma nova tentativa de fechar rotas de fuga para aqueles que fogem desta guerra injustificada", escreveu no Twitter.

Joseph Borrell está hoje a caminho de Kiev, acompanhado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.


11h08 - Rússia nega ataque com mísseis à estação ferroviária de Kramatorsk

O Ministério russo da Defesa negou que as forças russas tenham sido responsáveis pelo ataque à estação de Kramatorsk, no leste da Ucrânia.

Em comunicado citado pela agência RIA, o Ministério russo da Defesa argumentou que o tipo de mísseis utilizados costuma estar no arsenal dos militares ucranianos e é semelhante ao míssil que atingiu o centro da cidade de Donetsk, a 14 de março. 

10h53 - "Para as crianças", a inscrição num dos mísseis que atingiu estação de Kramatorsk

No Twitter, circulam imagens de um dos mísseis que atingiu a estação ferroviária de Kramatorsk. Num vídeo partilhado pelo governo ucraniano, surge um dos mísseis com uma inscrição em russo, "за детей", cuja tradução literal é "Para as Crianças". 

10h46 - Cerca de 4.000 pessoas estavam na estação de Kramatorsk no momento do ataque

O prefeito da cidade de Kramatorsk, Oleksander Honcharenko, indicou esta sexta-feira que cerca de 4.000 pessoas, a grande maioria idosos, mulheres e crianças, estavam na estação de Kramatorsk no momento do ataque.

10h30 - Macron prevê que Rússia reforce ataques até 9 de maio

O presidente francês considera que o objetivo de Vladimir Putin será intensificar os ataques nas próximas semanas para alcançar uma vitória a tempo de 9 de maio, o dia em que se celebra o aniversário da capitulação nazi, em 1945.

"Na Rússia, o 9 de maio é um dia nacional com paradas militares importantes e é quase certo que, para o presidente Putin, o 9 de maio deve ser um dia de vitória", disse Macron à rádio francesa RTL.

Emmanuel Macron prevê que a situação se complique "nas próximas semanas", sobretudo na região leste da Ucrânia.

10h12 - OMS já registou 102 ataques a instalações e equipamentos de saúde

A Organização Mundial da Saúde já registou 102 ataques a instalações ou equipamentos de saúde durante a guerra da Ucrânia, em que 73 pessoas morreram e outras 51 ficaram feridas, informou a organização.

Em comunicado, a OMS especifica que a maioria dos ataques foi a instalações da rede de saúde, embora em 13 casos tenham tido como alvo veículos, incluindo ambulâncias.

"Estamos indignados com o facto de esses ataques continuarem, o que constitui uma violação do direito internacional humanitário", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que reiterou o pedido para que a Rússia acabe com o conflito.

Esses ataques terão efeitos de longo prazo no sistema de saúde ucraniano, alerta a OMS, observando que quase mil unidades de saúde estão em zonas de conflito ou próximas das linhas de frente.

"Profissionais de saúde em todo o país estão a arriscar as suas vidas para ajudar aqueles que precisam de cuidados de saúde e nem eles nem seus pacientes devem ser alvos", insistiu Jarno Habicht, representante da OMS na Ucrânia.

(agência Lusa)

9h31 - Mais de 30 mortos e 100 feridos em ataque à estação  de Kramatorsk

De acordo com a Ukrzaliznytsi, agência ferroviária estatal da Ucrânia, o ataque russo à estação de Kramatorsk fez pelo menos 30 vítimas mortais e 100 feridos.

O ataque ocorreu esta sexta-feira e visou uma estação de comboios que está a ser usada para a retirada de civis do leste da Ucrânia, disse o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko.

“Milhares de pessoas estavam na estação no momento do ataque com mísseis, isto porque os moradores da região de Donetsk estão a ser retirados para zonas mais seguras da Ucrânia”, adiantou Pavlo Kyrylenko através do Telegram.

9h02 - Dois mísseis russos atingiram estação ferroviária no leste da Ucrânia

As autoridades ucranianas denunciam um ataque russo a uma estação ferroviária em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, que está a ser usada para retirar civis que estão junto a zonas de combate.

A informação é avançada à Reuters pela Ukrzaliznytsi, a agência ferroviária estatal da Ucrânia.

8h44 - Rússia "destruiu" centro de treino para mercenários perto de Odessa

O Ministério russo da Defesa disse esta sexta-feira que destruiu um centro de treino de mercenários estrangeiros em Krasnosilka, perto da cidade de Odessa.

Citado pela agência Reuters, o porta-voz do Ministério refere que o centro foi destruído com "mísseis de alta precisão" do sistema de mísseis costeiros Bastion.

8h23 - Tropas russas "retiraram-se totalmente" do norte da Ucrânia

O Ministério britânico da Defesa disse esta sexta-feira que as tropas russas se "retiraram totalmente" do norte da Ucrânia e recuaram para a Rússia e Bielorrússia.

Várias unidades terão agora o leste da Ucrânia como destino, mas muitas destas forças necessitam de "um reabastecimento significativo" antes de serem mobilizadas para o Donbass.

Esse processo deverá demorar "pelo menos uma semana", disse o Ministério da Defesa.

8h06 - Odessa. Infraestruturas atingidas por mísseis russos

As autoridades locais anunciaram na quinta-feira à noite, através do Telegram, que a cidade de Odessa foi atingida por mísseis atirados a partir do mar.

7h27 - Sumy nas mãos de Kiev mas região "ainda não é segura"

A região de Sumy voltou a ficar sob controlo das autoridades ucranianas, mas o território ainda não é completamente seguro, alertou o chefe da Administração Militar daquela região, Dimitro Zhivitski.

O líder militar disse à população que as autoridades "estão a neutralizar as munições deixadas pelo exército russo".
Ponto de situação

  • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o alto-representante da União Europeia para a Política Externa, Joseph Borrell, visitam Kiev esta sexta-feira. Na agenda está uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No Twitter, Ursula von der Leyen publicou uma imagem na estação de comboio de Przemysl, Polónia. "Ansiosa por chegar a Kiev", escreveu a responsável na rede social.
     


Também o chefe da diplomacia europeia recorreu ao Twitter para referir a viagem desta sexta-feira à capital ucraniana. "A caminho de Kiev", escreveu em ucraniano.

 
  • Na quinta-feira, a Rússia foi suspensa suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Foi a resposta das Nações Unidas aos alegados crimes de guerra na Ucrânia. A votação decorreu na Assembleia Geral da organização, em Nova Iorque.

  • O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse na quinta-feira que a situação na cidade de Borodyanka era “muito pior” do que na cidade vizinha Bucha, onde as suspeitas de assassinatos de civis pelas forças russas receberam condenação internacional. A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, acrescentou: “Borodyanka é a pior situação em termos de destruição e de incerteza sobre [o número de] vítimas”.

  • Pela primeira vez desde o início do conflito, o porta-voz do Kremlin admitiu que Moscovo sofreu "perdas significativas", mas não quantificou o número de baixas. "Tivemos perdas significativas de tropas. É uma grande tragédia para nós", admitiu Dmitry Peskov em entrevista à Sky News. O porta-voz adiantou no entanto que a "operação especial" pode atingir os objetivos "nos próximos dias".