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UE coordena com EUA novas sanções à Rússia

O presidente do Conselho da União Europeia revela agora que a preparação de um novo pacote de sanções da União Europeia (o 19º) contra a Rússia está a ser feita em estreita colaboração com a administração Trump. As declarações de António Costa surgem após Donald Trump afirmar, no domingo, que está pronto para avançar para uma segunda fase de sanções contra Moscovo.

Cristina Santos - RTP /

Não se conhecem em concreto as novas sanções, mas a Bloomberg News adianta que a União Europeia está a mirar o alvo contra meia dúzia de bancos com ligações a empresas russas de energia.

De acordo com “pessoas familiarizadas com o assunto”, a Bloomberg News revela ainda que o pacote pode incluir medidas contra os sistemas de pagamento e cartões de crédito da Rússia e as bolsas de criptomoedas.

Para além de novas restrições ao comércio de petróleo russo que podem visar países que compram hidrocarbonetos russos, segundo diplomatas em Bruxelas.
A Washington vai chegar, esta segunda-feira, o enviado especial da UE para as sanções contra a Rússia. David O'Sullivan (o “senhor sanções” da União Europeia) vai reunir-se com responsáveis norte-americanos. 

Um encontro após as declarações de Donald Trump ter apelado a um aperto das sanções contra a Rússia. As conversações devem continuar na terça-feira. 

Questionado no domingo na Casa Branca sobre se estava pronto para lançar uma nova fase de sanções contra a Rússia, o presidente norte-americano respondeu: “sim, estou”. “Não estou contente. Não estou contente com a situação toda”, assegurou Trump aos jornalistas que o questionaram sobre o ataque ocorrido no domingo de manhã.
Na noite de sábado para domingo, a Rússia disparou 810 drones e 13 mísseis contra a Ucrânia, segundo a Força Aérea ucraniana. 

Trata-se do maior ataque aéreo desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

Entretanto, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros denuncia hoje que a Rússia está a fazer tudo para evitar uma cimeira com a Ucrânia e os Estados Unidos. Em vez disso, continua a atacar a Ucrânia.

“Três semanas após a cimeira do Alasca, temos que perceber que a Rússia está a utilizar todas as desculpas para continuar a guerra e evitar uma cimeira tripartida”, lembra o ministro Johann Wadephul, durante uma reunião de embaixadores em Berlim.

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