Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Graça Andrade Ramos, Inês Moreira Santos - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.


Haitham Imad - EPA

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Faixa de Gaza sob bombardeamento intenso, Hamas retalia com rockets

Foto: Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

Este domingo a Faixa de Gaza esteve sob bombardeamentos intensos. Desde o início da guerra, em Outubro, contam-se houve mais de dez mil ataques aéreos.

O Hamas atacou o território israelita com mais de 200 rockets.

Aviso para a violência de algumas das imagens que se seguem
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360 mortos em Gaza no domingo, de acordo com o Hamas

Foto: Mohammed Saber - EPA

Morreram 360 pessoas e mais de 650 ficaram feridas nos ataques israelitas de domingo.

Os hospitais dificilmente conseguem responder às vítimas, estão cada vez mais sobrelotados.
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Familiares de reféns pressionam governo israelita

Toda a Faixa de Gaza ficou sob ataque este fim de semana. Análise dos enviados especiais da RTP a Israel.

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Navios atacados não têm nada a ver com Estado de Israel, diz porta-voz israelita

Um porta-voz israelita frisou que dois cargueiros, atacados este domingo, não tinham qualquer ligação ao Estado de Israel. O grupo iemenita apoiado pelo Irão, os Houthi, reivindicaram os ataques, com um drone armado e um míssil naval. Pelo menos um dos navios pertence a uma empresa britânica detida por um cidadão israelobritânico, filho de um magnata israelita do transporte marítimo.
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Procurador do TPI diz que Israel e Hamas têm de respeitar lei internacional

"Em Gaza, não há justificação para os médicos realizarem cirurgias sem luz, para crianças serem operadas sem anestesias. Imaginem a dor", lançou o procurador Karim Khan do Tribunal Penal Internacional, apelando Israel a respeitar a lei internacional de guerra.

Khan apelou igualmente o Hamas a respeitar as mesmas regras e a não desviar a ajuda humanitária que está a entrar no enclave de Gaza.

"Os civis devem ter acesso a alimentos básicos, água e aos suprimentos médicos de que necessitam desesperadamente, sem mais atrasos e a bom ritmo abrangente", defendeu.

O procurador do TPI censurou ainda as atrocidades cometidas pelo Hamas em Israel a 7 de outubro, que considerou "alguns dos crimes mais graves que chocam a consciência da humanidade", e afirmou que o seu tribunal estava pronto a assessorar Israel na investigação ao que aconteceu e a levar a julgamento os responsáveis.

O procurador condenou igualmente os atos de violência cometidos pelos colonos de Israel contra palestinianos na Cisjordânia e afirmou ainda que está a acelerar a sua investigação atais ocorrências.

A mensagem vídeo de Khan foi publicada on-line após uma visita de quatro dias a Israel e à Cisjordânia, onde se reuniu com a Autoridade Palestiniana.

"Fui muito claro nesta visita, de que é tempo de cumprir a lei. Se Israel não cumprir agora, não poderá queixar-se depois", acrescentou.

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Vigília inter-confessional em Londres junta centenas de pessoas

Centenas de pessoas de vários credos juntaram-se em Londres num vigília pela paz e pelas vítimas, israelitas e palestinianas, da guerra entre Israel e o Hamas.

Diante de Downing Street, rua onde se encontra a residência oficial do primeiro-ministro britânico, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, o rabino David Mason, e o imam Monawar Hussain, apareceram juntos para liderar orações.

Welby apelou à "eliminação do antisemitismo e da islamofobia", que regressaram em força ao Reino Unido nas últimas semanas. "Não aguentaremos o antisemitismo e a islamofobia nas nossas ruas, nas nossas escolas, nas nossas comunidades", afirmou.

"Permanecemos unidos contra todos aqueles que querem semear o ódio e a divisão nas nossas comunidades", lançou por seu lado o imam Monawar Hussain.

A vigília pretendeu "construir pontes" entre as comunidades, explicou a organização.

Magen Inon, professor britânico e israelita, cujos pais foram ambos assassinado no ataque do Hamas a 7 de outubro, apresentou-se à multidão ao lado de um palestiniano da Cisjordânia.

"Claro que estou zangado", afirmou. "Mas aquilo que os terroristas queriam realmente matar é a possibilidade de todos os povos de diferentes credos e origens viverem juntos em paz", acrescentou.

"A única vingança possível pelos os meus pais é colocar de lado o ódio e o medo e acreditar que um futuro melhor é possível", sublinhou ainda Inon. "Isto é praticamente irrealizável em Israel e na Palestina, mas aqui em Londres, deveríamos ser capazes de dar o exemplo", lançou sob uma chuva de aplausos.

Hamze Awawd evocou por seu lado o pai, que há 50 anos, "escolheu lutar" contra israel, "para que os seus filhos e netos pudessem ter uma vida melhor". "Cinquenta anos depois, cada ano é pior do que o anterior", lamentou.

O palestiniano apelou à paz. Mas "a paz necessita de pessoas corajosas, de trabalho. É por isso que poucas pessoas" escolhem esse caminho, afirmou.

Um minuto de silêncio, sob uma chuva forte, foi mantido emmemória das vítimas do conflito "fosse qual fosse a sua origem".
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Combates ferozes no sul de Gaza

O chefe de gabinete do Estado Maior das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, revelou em comunicado que as operações militares israelitas no sul de Gaza irão encontrar tanta resistência como enfrentaram no norte do enclave. 

"Lutamos com força e em pleno no norte da Faixa de Gaza e estamos a fazê-lo também agora no sul de Gaza", referiu Halevi.

O exército de Israel indicou entretanto ter realizado "cerca de 10.000 ataques aéreos desde o início da guerra", quase 400 só nas últimas 48 horas.

Revelou ainda ter destruído "cerca de 500 porços de túneis" entre os mais de 800 que afirma ter identificado desde a sua ofensiva terrestre.

Dois soldados israelitas foram mortos nos combates do fim de semana, elevando a 398 o número de militares mortos desde 7 de outubro, 72 em confrontos decorridos já em Gaza.
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Grupo imenita Houthi reivindica ataques a navios

Um porta-voz do movimento xiita Houthi, do Iémen, assumiu os ataques deste domingo, contra dois navios israelitas no Mar Vermelho e a nordeste de um portos do Iémen.

Os navios, apelidados Unity Explorer e Number Nine, foram alvo de um míisil naval e de um drone armado, referiu a mesma fonte, justificando o ataque com a desobediência a ordens emitidas pelas forças navais do grupo.

Os Houthi ameaçaram atacar navios israelitas e avisam que "irão continuar" com os ataques, "até que a agressão israelita, contra os nossos irmãos da Faixa de Gaza, cesse".

O porta-voz não mencionou qualquer ataque a um vaso de guerra dos EUA na mesma área, referido pelo Pentágono.
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RTP. Familiares de luso-israelitas deslocam-se a Lisboa esta semana

De acordo com informações do enviado especial da RTP a Israel, Paulo Jerónimo, os familiares dos luso-israelitas que ainda estão na Faixa de Gaza deslocam-se a Lisboa nos próximos três dias, tendo a partida para Portugal agendada para segunda-feira. 

Durante a sua estadia deverão ser recebidos pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, com quem já estiveram em Telavive dia 24 de novembro, e por deputados na Assembleia da República, tendo ainda reuniões marcadas com a Cruz Vermelha e com a Comunidade judaica. 

A delegação de familiares dos reféns poderá também ter uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa.

Dalit Oron, mãe de Idan Shtivi, um dos israelitas raptados e feitos reféns pelo Hamas a 7 de outubro, escreveu ainda uma carta a João Gomes Cravinho, agradecendo os seus esforços em prol da libertação dos reféns portugueses já entregues, e revelando que o seu filho, ainda retido em Gaza, foi ferido quando foi feito refém.

Dalit Oron apela ao ministro português que faça "todos os esforços" em garantir a libertação de Idan enquanto cidadão português.

Leia aqui a carta que a mãe de Idan Shtivi enviou ao MNE.
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Ponto situação militar. Tropas de Israel atravessaram Rio de Gaza

As forças militares terrestres de Israel passaram além do Rio de Gaza sábado à noite e domingo de madrugada e iniciaram o avanço para sul do enclave. A força aérea israelita bombardeou simultaneamente as principais cidades da região sul da Faixa de Gaza, especificamente Khan Younis e Rafah. 

Em Khan Younis, os militares instruíram os residentes de áreas vizinhas a evacuarem as suas casas. A entrada das tropas não é ainda uma ofensiva em larga escala como a que decorre no norte de Gaza, onde o foco permanece acabar com a presença de grupos palestinianos armados. 

Os combates centram-se este domingo em Jabalya, Zeithun e Shajaiya e deverão durar alguns dias.

As Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, anunciaram ainda que atacaram esta tarde com artilharia locais de lançamento de mísseis das milícias xiitas do Hezbollah, no Líbano, incluindo infraestruturas e alvos militares, identificadas como origem de ataques contra Israel nos últimos dias.
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Netanyahu. Israel prossegue diálogo com o inimigo para a libertação de reféns

No final da reunião do seu partido, o primeiro-ministro israelita garantiu que o executivo "continua a falar com o inimigo sobre prosseguir com a libertação de reféns". 

Benjamin Netanyahu acrescentou que as forças militares de Israel têm estado a agir "rapidamente mas não com pressa", referindo que as suas diretivas operacionais pensam "antes de tudo e sobretudo nos nossos soldados e nas suas vidas".

Referindo-se à estratégia militar na Cisjordânia como na Faixa de Gaza, Netanyahu explicou que "o nosso compromisso abrange tanto o sul como o norte. A nossa decisão calculada é uma dissuasão proativa no norte e a derrota [do Hamas] no sul, de outra forma poderíamos não conseguir nenhuma delas. Não desistimos nem numa frente nem noutra; uma não se faz a expensas de outra". O primeiro-ministro de Israel sublinhou ainda o seu compromisso em restaurar a segurança no sul, no norte e em todo o país.
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Catar exige investigação "imparcial e imediata" a alegados crimes de guerra de Israel em Gaza

O primeiro-ministro do Catar, país que tem mediado a libertação de reféns mantidos pelo Hamas em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel, exigiu uma investigação "imediata, alargada e imparcial" a alegados crimes cometidos por Israel em Gaza, reporta a televisão Al Jazzera. O sheik Mohammed BinAbdulrahman al.Thani garantiu que o Catar irá prosseguir os esforços para facilitar novas tréguas em Gaza e conseguir um cessar-fogo permanente no enclave, acrescentou a mesma televisão, baseada precisamente no Catar.
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Pentágono. Navio militar dos EUA atacado no Mar Vermelho

Além de vários navios civis, um navio de guerra norte-americano foi atacado este domingo no Mar Vermelho, confirmou o Pentágono, no que parece ser uma escalada do conflito entre Israel e o Hamas.

"Estamos cientes de relatos de ataques ao USS Carney e a navios comerciais no Mar Vermelho e iremos dar mais informações à medida que as recebermos", referiu o Pentágono em comunicado.

As forças militares britânicas tinham referido já este domingo ataques de drones e explosões no Mar Vermelho, sem mais pormenores. O Pentágono não mencionou onde terão originado os ataques.

O grupo Houthi do Iémen, xiita e ligado ao regime iraniano de Teerão, tem lançado vários ataques de mísseis contra Israel e, há duas semanas, reivindicou a apreensão de um cargueiro propriedade de um magnata israelita da navegação comercial, Rami Ungar.

Nas últimas horas foram confirmados dois ataques a dois navios na área, um dos quais propriedade de uma firma britânica pertencente ao filho de Ungar. Um outro navio terá sido intimado a alterar a rota por autodenominadas "autoridades iemenitas".
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Israel alarga ofensiva a caminho do sul da Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, retomaram a sua ofensiva há dois dias, logo depois do Hamas ter posto fim ao acordo de cessar-fogo ao não libertar novos reféns.

Fontes militares israelitas dizem ter atingido centenas de alvos do Hamas em todo o enclave de Gaza, através de bombardeamentos aéreos, das forças navais e de artilharia.

O exército visa reforçar a sua presença na zona sul da Faixa de Gaza, no primeiro avanço terrestre em direção ao Rio de Gaza, que divide as regiões norte e sul do enclave.

O foco do conflito mantém-se contudo a norte, particularmente nas zonas que as IDF ainda não controlam totalmente, incluindo Jabalya, Zeitun e Shejaiyeh.

Cerca de 800 poços de entrada em túneis foram descobertos até agora, referem as mesmas fontes, tendo sido destruídos meio milhar deles.

Mais de 10.000 bombardeamentos foram efetuados pelas IDF contra Gaza. 

A agência noticiosa Associated Press afirma que as IDF ordenaram a alguns residentes de Khan Younis e áreas circundantes para abandonarem a área, que foi fortemente bombardeada depois, sábado à noite.
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por RTP

Dois navios atacados no Mar Vermelho

Um navio foi atingido este domingo por um míssil enquanto navegava em águas do Mar Vermelho. Pertence a uma empresa britânica de navegação, propriedade de Danny Ungar, filho do magnata israelita de transporte marítimo Rami Ungar. 

Horas depois, um segundo cargueiro foi alvo de ataque. Fontes de segurança marítima informaram que o navio foi atingido por pelo menos dois drones. O ataque terá ocorrido 63 milhas a noroeste do porto iemenita de Hodeidah.

Um outro navio propriedade de Rami Ungar foi apreendido há duas semanas, num ataque assumido pelas forças xiitas do Iémen, os Houthi. 

Este é o quarto ataque desde o início de outubro e das hostilidades contra cargueiros propriedade de homens de negócios israelitas, Rami Ungar, Idan Ofer, Eyal Ofer e Danny Ungar.

Não foi ainda divulgada a propriedade do segundo cargueiro atingido.
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Hamas. 316 mortos em Gaza desde sexta-feira

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, revelou que morreram pelo menos 316 pessoas desde o fim das tréguas dia 1 de dezembro. Outras 664 pessoas ficaram feridas nos bombardeamentos israelitas e nos combates. 

Centenas de outras vítimas estarão sob os escombros de edifícios. 

De acordo com o Ministério, o número total de vítimas desde o início dos ataques de Israel, após a invasão terrorista de 7 de outubro por parte do Hamas, ascende a 15.523 mortos e 41.316 feridos.
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por Lusa

Muçulmanos dos EUA lançam campanha contra gestão da crise por Biden

Grupos muçulmanos norte-americanos iniciaram este fim de semana uma campanha de protestos para contestar o apoio dos EUA a Israel durante a guerra de Gaza, em vez de pressionar o seu aliado para um cessar-fogo a longo prazo.

Segundo o portal Axios, esta campanha junta movimentos e líderes muçulmanos de todo o país, procurando sensibilizar a administração de Joe Biden a insistir num cessar-fogo entre Israel e o movimento extremista islâmico Hamas, de modo a preservar as vidas de "palestinianos e israelitas inocentes".

As ações vão começar por uma campanha nas redes sociais focada nos estados em disputa entre democratas e republicanos, de modo a influenciar as eleições presidenciais, e foram convocadas "dada a falta de vontade do presidente Biden para exigir um cessar-fogo e proteger os inocentes da Palestina e de Israel".

"Os líderes da campanha nos estados em disputa trabalharão em conjunto para garantir a derrota de Biden nas eleições de 2024", disse um dos dirigentes, Jaylani Hussein.

A administração Biden vetou resoluções de cessar-fogo nas Nações Unidas com o argumento de que tal medida é contraproducente para os esforços diplomáticos para garantir a libertação dos reféns do Hamas.

Sob o lema "Abandonar Biden", os ativistas tencionam concentrar as suas futuras manifestações nas zonas mais sensíveis das eleições presidenciais.

Fontes da Casa Branca disseram ao portal que já foram realizadas, nos últimos dias, reuniões com "líderes árabes-americanos" para conhecer os seus pontos de vista sobre o conflito, sem dar mais pormenores.

A população de muçulmanos americanos é de 3,45 milhões, segundo o Pew Research Center, e 59 por cento deles votaram em Biden em 2020.

Neste momento, de acordo com uma sondagem publicada no final de outubro pelo Arab American Institute, o apoio a Biden é de apenas 17% entre aqueles eleitores.

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por RTP

Subsecretário-geral da ONU preocupado com situação humanitária em Gaza

O subsecretário-geral da ONU está preocupado com a falta de ajuda humanitária em Gaza. Jorge Moreira da Silva revela à RTP que o enclave está numa situação limite.

Declarações no Dubai, onde participa na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
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por RTP

Famílias de reféns continuam a pressionar governo de Telavive

Os familiares dos reféns continuam a pressionar o Governo de Israel para a libertação das pessoas que estão nas mãos do Hamas. Pediram uma reunião ao executivo, mas não obtiveram resposta. Os enviados especiais da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias estão a acompanhar a situação em Israel.

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por RTP

Israel atacou vários campos de refugiados e habitações em Gaza

O Hamas revela que morreram 700 palestinianos nas últimas 24 horas.

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Israel diz que descobriu 800 poços de acesso aos túneis do Hamas em Gaza

Forças israelitas dizem que encontraram 800 poços que levam à vasta rede subterrânea de túneis e "bunkers" do Hamas desde que uma operação terrestre em Gaza começou a 27 de outubro, e destruíram mais da metade deles, disseram os militares no domingo. 

"Os poços dos túneis estavam localizados em áreas civis, muitas das quais perto ou dentro de edifícios e estruturas civis, como escolas, jardins de infância, mesquitas e parques infantis", disseram os militares num comunicado.
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Proeminente cientista palestiniano morto em ataque aéreo israelita

Um ataque aéreo israelita ao bairro de Al-Faluja, a 30 quilómetros a nordeste da cidade de Gaza, matou o proeminente cientista palestino Sufyan Taye e a sua família, anunciou o Ministério de Educação Superior palestiniano. Tayeh, que foi presidente da Universidade Islâmica de Gaza, foi um importante investigador em física e matemática aplicada.
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Papa apela a novo cessar-fogo

O Papa Francisco disse, este domingo, que foi "doloroso" ver que a trégua entre Israel e o Hamas foi quebrada e pediu a todas as partes envolvidas que cheguem a um novo acordo de cessar-fogo o mais rápido possível.

O chefe da Igreja Católica disse ainda estar a pensar nas pessoas mantidas reféns em Gaza e na falta de bens de primeira necessidade no território palestiniano.
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Pelo menos 160 palestinianos mortos em ataques israelitas no sábado

A agência humanitária das Nações Unidas (OCHA) indicou que pelo menos 160 palestinos foram mortos em dois incidentes no norte de Gaza no sábado: o bombardeio de um prédio de seis andares no campo de refugiados de Jabalia e de um quarteirão inteiro em um bairro da Cidade de Gaza.

“Antes dos bombardeamentos, as forças israelitas lançaram alertas ordenando a evacuação destas áreas”, disse o OCHA num relatório.
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Israel afirma ter atingido alvos na Síria e no Líbano

Num comunicado, o exército israelita afirma que "hoje cedo, foi identificado um lançamento da Síria em direção ao território isaraelita".

"O lançamento não foi intercetado conforme protocolo. A artilharia das FDI atingiu a fonte do lançamento", acrescenta.

"Além disso, no início desta noite, terroristas lançaram um míssil antitanque que caiu numa área aberta na área de Yiftah, no norte de Israel. Nenhum ferimento foi relatado. A artilharia das FDI atingiu vários locais no Líbano"
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Reino Unido realizará voos sobre Gaza para localizar reféns

O Reino Unido vai realizat voos de vigilância sobre Israel e Gaza para ajudar a localizar reféns detidos pelo movimento islâmico palestiniano Hamas, anunciou o Ministério britânico da Defesa.

“Desde os ataques terroristas a Israel em 7 de outubro de 2023, o governo britânico tem trabalhado com parceiros em toda a região para garantir a libertação de reféns, incluindo cidadãos britânicos, que foram raptados”, escreveu o ministério num comunicado divulgado no sábado à noite. .

“A segurança dos cidadãos britânicos é a nossa principal prioridade”, acrescenta.

“Para apoiar as operações de resgate de reféns, o Ministério da Defesa do Reino Unido realizará voos de vigilância sobre o Mediterrâneo Oriental, incluindo o espaço aéreo sobre Israel e Gaza”, refere o comunicado.

Estes aviões “não estarão armados” e “não terão função de combate”, especifica. A sua única missão será localizar os reféns.

“Apenas as informações relativas à libertação de reféns serão transmitidas às autoridades competentes responsáveis ​​pela libertação de reféns”.
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Exército israelita admite ter como alvo local de "lançamento" na Síria

Os militares de Israel disseram este domingo que identificaram um lançamento da Síria em direção a Israel e que responderam a esse ataque.
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Netanyahu afirma que guerra vai continuar até atingir todos os objetivos

Israel garante que matou um comandante do Hamas, no sábado. O exército retomou com toda a força a ofensiva na Faixa de Gaza. Morreram sete palestinianos e vários ficaram feridos numa casa a leste da cidade de Rafah.

Em dois campos de refugiados terão morrido outros 20 palestinianos, de acordo com a agência de notícias Wafa.

Em declarações à Al Jazeera um dos líderes do Hamas, avisou Telavive que o grupo não vai libertar mais reféns até um cessar-fogo definitivo e exige a libertação de todos os prisioneiros palestinianos.

O primeiro-ministro israelita diz que não vai permitir que a Autoridade Palestiniana controle a Faixa de Gaza quando as tropas de Israel eliminarem o Hamas. Benjamin Netanyahu afirma que vai continuar a guerra até atingir todos os objetivos.
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Pelo menos 20 mortos em ataques a campos de refugiados na Faixa de Gaza
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Ponto de Situação

  • Depois de, na sexta-feira, a trégua entre Israel e o Hamas ser quebrada retomaram os ataques de ambos os lados, que vitimaram mais de 200 pessoas na Faixa de Gaza;
  • Pelo menos vinte palestinianos morreram nas últimas horas em dois campos de refugiados na Faixa de Gaza. Sete civis foram mortos esta madrugada durante um ataque das forças israelitas ao campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa de Gaza;
  • O ataque contra casas de civis também deixou vários feridos, incluindo crianças, embora o número exato não seja conhecido;
  • Pouco antes da meia-noite, um outro ataque matou, no campo de Nuseirat, também no centro da Faixa de Gaza, pelo menos 13 pessoas;
  • O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, exortou Israel a proteger os civis palestinianos, condição que considera indispensável para uma vitória no terreno contra o movimento islamita palestiniano Hamas;
  • No sábado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, assegurou que não permitirá que a Autoridade Palestiniana, que governa partes reduzidas da Cisjordânia ocupada, controle a Faixa de Gaza quando as tropas de Israel eliminarem o grupo islamita Hamas.
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