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Atentados de Boston: FBI procura suspeitos com mochilas pretas
A carga explosiva dos engenhos artesanais que explodiram segunda-feira junto à meta da maratona de Boston estava provavelmente colocada dentro de mochilas pretas de nylon, juntamente com panelas de pressão cheias de pregos, esferas de metal, fechos éclair e lâminas. A polícia federal norte-americana pede agora fotografias e vídeos para tentar identificar suspeitos através das mochilas pretas.
As fotografias, tiradas pelas equipas forenses das brigadas anti-terroristas e divulgadas há poucas horas, mostram destroços que levaram os agentes a concluir o modo como os engenhos foram transportados e a esboçar a forma como estavam construídos. Desta forma, reduziram o leque de suspeitos.

Foram recuperados pedaços de nylon preto possivelmente de uma mochila, fragmentos de metal incluindo pregos e fechos éclair e os restos do que parece ser uma panela de pressão.

Os agentes identificaram ainda um engenho explosivo incluindo um contentor de metal, fios elétricos, os restos de uma bateria Tenergy e uma pequena placa de circuitos.

O terceiro dia de investigação concentra-se agora na busca de uma ou mais pessoas que poderão ter estado perto da meta da maratona de Boston, antes ou durante a prova e transportando uma ou duas mochilas pretas de nylon. Os investigadores estão por isso a pedir fotos e vídeos a quem tenha passado no local até algumas horas antes da prova, já que poderão ter sido captadas imagens dos suspeitos.
Devido à forma como as bombas foram fabricadas, algumas teorias apontam como provável que o autor do atentado seja um "lobo solitário", alguém sem ligação a grupos identificados.

Estas provas e os elementos recuperados de uma área de 15 quarteirões em volta do atentado, estão a ser analisados na base do FBI em Quântico, juntamente com diversos outros vestígios, e a investigação deverá durar vários dias.
Uma cerimónia em honra das vítimas dos atentados está marcada para quinta-feira e o Presidente Barack Obama já confirmou que estará presente.
Quando as bombas deflagraram, encontravam-se milhares de pessoas junto à meta da maratona, a incentivar familiares e amigos que completavam a prova. Três pessoas morreram e pelo menos 173 ficaram feridas tendo muitas das vítimas perdido as pernas.

Durante a noite realizaram-se várias vigílias em memória das vítimas. Dois dos mortos já foram identificados.
O primeiro nome a ser divulgado foi o de Martin Richard, um rapaz de oito anos, de Dorchester, que estava junto à meta com a família. A mãe e a irmã de Martin foram igualmente atingidas pela explosão mas sobreviveram, encontrando-se em estado grave. O pai e o irmão mais velho de Martin teriam ido comprar um gelado e não foram por isso atingidos pela explosão.
A segunda vítima conhecida é Krystle Campbell, de 29 anos, de Medford, que tinha acompanhado a melhor amiga, Karen Rand, a incentivar o namorado. As autoridades começaram por confundir a identidade das duas amigas e só quando a família Campbell reconheceu Karen, hospitalizada em estado grave, foi possível identificar Krystel como uma das vítimas mortais.
A terceira vítima é uma cidadã chinesa, estudante na Universidade de Boston, cuja identidade não foi tornada pública a pedido da família, de acordo com um comunicado do consulado chinês de Nova Iorque.
Foram recuperados pedaços de nylon preto possivelmente de uma mochila, fragmentos de metal incluindo pregos e fechos éclair e os restos do que parece ser uma panela de pressão.
Os agentes identificaram ainda um engenho explosivo incluindo um contentor de metal, fios elétricos, os restos de uma bateria Tenergy e uma pequena placa de circuitos.
O terceiro dia de investigação concentra-se agora na busca de uma ou mais pessoas que poderão ter estado perto da meta da maratona de Boston, antes ou durante a prova e transportando uma ou duas mochilas pretas de nylon. Os investigadores estão por isso a pedir fotos e vídeos a quem tenha passado no local até algumas horas antes da prova, já que poderão ter sido captadas imagens dos suspeitos.
Devido à forma como as bombas foram fabricadas, algumas teorias apontam como provável que o autor do atentado seja um "lobo solitário", alguém sem ligação a grupos identificados.
Estas provas e os elementos recuperados de uma área de 15 quarteirões em volta do atentado, estão a ser analisados na base do FBI em Quântico, juntamente com diversos outros vestígios, e a investigação deverá durar vários dias.
Uma cerimónia em honra das vítimas dos atentados está marcada para quinta-feira e o Presidente Barack Obama já confirmou que estará presente.
Quando as bombas deflagraram, encontravam-se milhares de pessoas junto à meta da maratona, a incentivar familiares e amigos que completavam a prova. Três pessoas morreram e pelo menos 173 ficaram feridas tendo muitas das vítimas perdido as pernas.
Durante a noite realizaram-se várias vigílias em memória das vítimas. Dois dos mortos já foram identificados.
O primeiro nome a ser divulgado foi o de Martin Richard, um rapaz de oito anos, de Dorchester, que estava junto à meta com a família. A mãe e a irmã de Martin foram igualmente atingidas pela explosão mas sobreviveram, encontrando-se em estado grave. O pai e o irmão mais velho de Martin teriam ido comprar um gelado e não foram por isso atingidos pela explosão.
A segunda vítima conhecida é Krystle Campbell, de 29 anos, de Medford, que tinha acompanhado a melhor amiga, Karen Rand, a incentivar o namorado. As autoridades começaram por confundir a identidade das duas amigas e só quando a família Campbell reconheceu Karen, hospitalizada em estado grave, foi possível identificar Krystel como uma das vítimas mortais.
A terceira vítima é uma cidadã chinesa, estudante na Universidade de Boston, cuja identidade não foi tornada pública a pedido da família, de acordo com um comunicado do consulado chinês de Nova Iorque.