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Brasil. Novas chuvas torrenciais em Petrópolis fazem soar alarmes de emergência
As autoridades da cidade brasileira de Petrópolis fizeram soar os alarmes de emergência na noite de quinta-feira, evacuando várias áreas de risco antes da chegada de mais chuvas fortes. Os deslizamentos de terra causados pelas chuvas torrenciais já fizeram 120 mortos, incluindo 13 menores de idade, e mais de uma centena de desaparecidos.
Os moradores de vários bairros de Petrópolis, cidade com 300 mil habitantes localizada a 60 quilómetros do Rio de Janeiro, ficaram mais uma vez em alerta após terem ouvido os alarmes de emergência e começado a receber mensagens de texto das autoridades a aconselhar que procurassem abrigo fora da área.
Os alertas foram lançados “devido ao volume de chuva que cai sobre a cidade e que irá continuar, com intensidade moderada a forte”, até sábado, indicou a Proteção Civil local.
Mais duas ruas de Petrópolis foram já evacuadas e fechadas depois de um novo deslizamento de terras e pedregulhos que não causou feridos, acrescentaram as autoridades.
Foto: Ricardo Moraes - Reuters
Um voluntário das equipas de resgate disse à agência France Presse que encontrar sobreviventes entre os destroços é agora “praticamente impossível”, depois daquelas que foram as chuvas mais fortes em Petrópolis em quase um século. “É preciso muito cuidado nas áreas de risco ainda ameaçadas por deslizamentos”, explicou.
Só na quinta-feira, a precipitação registada ultrapassou a média de todo o mês de fevereiro.
O jornal Folha de São Paulo refere pelo menos 120 mortos como resultado deste desastre natural, entre os quais se encontram 13 menores de idade. Foram resgatadas com vida 24 pessoas, mas pelo menos 116 continuam desaparecidas.
Enquanto decorrem os enterros das vítimas mortais, no terreno continuam duas centenas de polícias, mais de 500 bombeiros e 210 militares, acompanhados por nove helicópteros enviados pelo Governo brasileiro para sobrevoarem a área.
Até quinta-feira, cerca de 850 pessoas tinham sido recebidas em abrigos improvisados, a maioria em escolas públicas de regiões próximas.
Marcelo presta “as mais sentidas condolências” a Bolsonaro
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou no último dia condolências ao homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro.
“Foi com profunda consternação e tristeza que tomei conhecimento das trágicas consequências causadas pela derrocada provocada pelas chuvas torrenciais em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, que resultaram na perda de numerosas vidas humanas, muitos desaparecidos e desalojados, e em avultados prejuízos materiais”, lê-se numa nota no site da Presidência.
“Neste momento difícil, transmito através de Vossa Excelência, em nome do Povo português e no meu próprio, as mais sentidas condolências a todos aqueles afetados por esta catástrofe”, escreveu o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa expressou ainda “a nossa solidariedade para com o povo brasileiro e, em particular, para com os habitantes das zonas mais afetadas”.
Jair Bolsonaro deverá, esta sexta-feira, sobrevoar Petrópolis para acompanhar a situação do desastre. O chefe de Estado, que soube da tragédia quando se encontrava em Moscovo em visita oficial, escreveu na rede social Twitter ter pedido ao Governo "auxílio imediato às vítimas".
Os alertas foram lançados “devido ao volume de chuva que cai sobre a cidade e que irá continuar, com intensidade moderada a forte”, até sábado, indicou a Proteção Civil local.
Mais duas ruas de Petrópolis foram já evacuadas e fechadas depois de um novo deslizamento de terras e pedregulhos que não causou feridos, acrescentaram as autoridades.
A nova precipitação ocorre cerca de 48 horas depois das chuvas torrenciais que transformaram as ruas da cidade em rios de lama, destruindo casas e levando consigo dezenas de veículos, alguns deles ainda com passageiros no interior.
Só na quinta-feira, a precipitação registada ultrapassou a média de todo o mês de fevereiro.
O jornal Folha de São Paulo refere pelo menos 120 mortos como resultado deste desastre natural, entre os quais se encontram 13 menores de idade. Foram resgatadas com vida 24 pessoas, mas pelo menos 116 continuam desaparecidas.
Enquanto decorrem os enterros das vítimas mortais, no terreno continuam duas centenas de polícias, mais de 500 bombeiros e 210 militares, acompanhados por nove helicópteros enviados pelo Governo brasileiro para sobrevoarem a área.
Até quinta-feira, cerca de 850 pessoas tinham sido recebidas em abrigos improvisados, a maioria em escolas públicas de regiões próximas.
Marcelo presta “as mais sentidas condolências” a Bolsonaro
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou no último dia condolências ao homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro.
“Foi com profunda consternação e tristeza que tomei conhecimento das trágicas consequências causadas pela derrocada provocada pelas chuvas torrenciais em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, que resultaram na perda de numerosas vidas humanas, muitos desaparecidos e desalojados, e em avultados prejuízos materiais”, lê-se numa nota no site da Presidência.
“Neste momento difícil, transmito através de Vossa Excelência, em nome do Povo português e no meu próprio, as mais sentidas condolências a todos aqueles afetados por esta catástrofe”, escreveu o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa expressou ainda “a nossa solidariedade para com o povo brasileiro e, em particular, para com os habitantes das zonas mais afetadas”.
Jair Bolsonaro deverá, esta sexta-feira, sobrevoar Petrópolis para acompanhar a situação do desastre. O chefe de Estado, que soube da tragédia quando se encontrava em Moscovo em visita oficial, escreveu na rede social Twitter ter pedido ao Governo "auxílio imediato às vítimas".