Pelo menos dez eurodeputados estão a ser investigados por ligações a um eventual sistema de corrupção relacionado com a empresa tecnológica chinesa Huawei. Nenhum deles é ou foi eurodeputado eleito por Portugal.
Fonte europeia confirmou à Antena 1 em Bruxelas que seis são ex-eurodeputados e quatro estão em exercício de funções.
No que se refere à nacionalidade, cinco são italianos e três são eurodeputados eleitos pela Roménia, um pela Chéquia e um pela Eslovénia.
Dos dez eurodeputados, a grande maioria (cinco) pertence ao grupo do Partido Popular Europeu. Dois pertencem ao grupo dos socialistas e democratas e um fez parte do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus. Há ainda um ex-eurodeputado do grupo dos Conservadores e Reformistas, um eurodeputado dos Patriotas pela Europa e um que terminou a anterior legislatura no grupo dos Liberais.
A ligação a Portugal estará a ser estabelecida porque um destes dez eurodeputados terá tido um assistente parlamentar de nacionalidade portuguesa.
Várias pessoas foram detidas para interrogatório numa operação conduzida pelo Ministério Público belga por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu.
Em causa estão alegados pagamentos de subornos de lobistas da Huawei a eurodeputados, que terão passado por uma empresa portuguesa.
Foram levadas a cabo 21 buscas na região de Bruxelas. Houve também diligências na Flandres, na Valónia e em Portugal.
Em causa estão alegados pagamentos de subornos de lobistas da Huawei a eurodeputados, que terão passado por uma empresa portuguesa.
Foram levadas a cabo 21 buscas na região de Bruxelas. Houve também diligências na Flandres, na Valónia e em Portugal.