As buscas pelo alegado responsável pelo ataque em Barcelona, onde 14 pessoas morreram, foram alargadas a toda a Europa, disse um responsável do governo catalão.
"Esta pessoa já não está a ser apenas procurada na Catalunha mas em todos os países europeus, este é um esforço das polícias europeias", disse Forn.
As autoridades policiais da Catalunha anunciaram esta segunda-feira que vão dar mais informações sobre as investigações numa conferência de imprensa que se vai realizar às 12:30 (11:30 em Lisboa) na capital da Catalunha.
Identified the driver van of the Barcelona attack #Barcelona #Cambrils
— Mossos (@mossos) 21 de agosto de 2017
Citado pelo El Mundo, o conselheiro do Interior do governo autónomo catalão acrescentou que o "imã de Ripoll não tinha antecedentes" e que a comunidade muçulmana não imaginava que fosse "um radical".
Em entrevista à Catalunya Ràdio, o mesmo responsável revelou que as autoridades estão a trabalhar partindo do princípio de que Abouyaaqoub estava sozinho no interior da carrinha.
Sobre o imã da mesquita de Ripoll, Adbelbaki Es Satty, que poderá ser o cérebro por trás dos atentados em Espanha, Joaquim Forn adiantou que não se “conhecia nenhum antecedente. A comunidade muçulmana não pensava que se tratava de uma pessoa radical”, disse durante a entrevista à Catalunya Ràdio, citado pelo El Mundo.
O jornal El País publica esta segunda-feria, na edição eletrónica, várias fotografias do alegado autor do atropelamento, que se terá posto em fuga, no centro da cidade.
As imagens foram captadas pelas câmaras de vigilância, após o atropelamento, e mostram um jovem a sair tranquilamente da viatura com uns óculos escuros e a caminhar em direção ao mercado de La Boqueria, um mercado que fica pouco acima do local onde o suspeito parou a carrinha, como nos relatou a enviada especial da RTP a Barcelona, Sandra Felgueiras.
Ainda de acordo com o El País prevê-se que durante esta segunda-feira seja divulgada a identidade de todas as vítimas mortais dos atentados. Até agora, foram identificadas oficialmente 11 das 14 vítimas do atropelamento em Barcelona.
Joaquim Forn adiantou ainda que "nesta altura está afastada a hipótese de um novo atentando" e que por isso "não foi ativado o nível de segurança cinco".
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