O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca admitiu na última noite que a visita do presidente norte-americano, Joe Biden, à Coreia do Sul e ao Japão, com início previsto para sexta-feira, seja assinalada pelo regime norte-coreano com o ensaio de um míssil ou um teste nuclear. “Estamos a preparar-nos para todas as contingências”, sinalizou Jake Sullivan.
“Estamos a preparar-nos para todas as contingências, incluindo a possibilidade de ocorrer uma tal provocação enquanto estivermos na Coreia ou no Japão”, reforçou o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden. Joe Biden seguirá no próximo domingo para território japonês, onde terá lugar uma cimeira do grupo Quad, que junta Estados Unidos, Japão, Austrália e Índia.
O presidente dos Estados Unidos parte esta quinta-feira para a Coreia do Sul, onde se avistará com o novo presidente do país, Yoon Suk-yeol. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, já fez saber que Biden não tenciona deslocar-se à zona desmilitarizada entre os dois países da Península Coreana.
“Dar forma às regras da estrada”
“A mensagem que estamos a tentar passar nesta viagem é a de uma visão afirmativa do que o mundo pode ser, se as democracias e sociedades abertas permaneçam juntas para dar forma às regras da estrada, para definir a arquitetura de segurança da região ou reforçar alianças históricas fortes e poderosas”, enunciou o conselheiro de segurança nacional.
“A mensagem que estamos a tentar passar nesta viagem é a de uma visão afirmativa do que o mundo pode ser, se as democracias e sociedades abertas permaneçam juntas para dar forma às regras da estrada, para definir a arquitetura de segurança da região ou reforçar alianças históricas fortes e poderosas”, enunciou o conselheiro de segurança nacional.
“Foi-nos dito que há sinais de um lançamento de um míssil, apesar de o país estar no meio da pandemia do coronavírus, e no que toca a uma teste nuclear foram completados todos os preparativos. Eles estão a avaliar o timing”, adiantou Ha Tae-keung, do partido Poder Popular.
Recorde-se que em março Pyongyang procedeu ao primeiro teste em quatro anos de um míssil balístico intercontinental. Desde então levou a cabo outros três ensaios.
c/ agências
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