Mundo
Guerra no Médio Oriente
Cessar-fogo instável. Ataques israelitas mataram mais de uma centena de palestinianos
As forças israelitas garantiram esta quarta-feira que vão respeitar o acordo de cessar-fogo em Gaza, depois de terem levado a cabo ataques aéreos que mataram pelo menos 104 palestinianos. Telavive justificou os ataques com a intenção de atingir "alvos terroristas" do Hamas.
Israel lançou ataques aéreos em Gaza na noite de terça-feira como resposta a um ataque de militantes palestinianos que matou um soldado.
Em comunicado, o Exército de Israel assegurou que continuará a respeitar o cessar-fogo, mas que irá responder com firmeza a "qualquer violação" por parte do Hamas.
Noutra nota, as Forças Armadas disseram ter atingido dezenas de elementos do Hamas em todo o enclave - incluindo cinco que participaram no ataque de 7 de outubro de 2023 - assim como depósitos de armas e túneis pertencentes ao grupo islamita.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, entre os 104 mortos contabilizados até ao momento estão 46 crianças e 20 mulheres.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, veio já afirmar que, apesar dos bombardeamentos, o acordo de cessar-fogo apoiado por Washington não está em risco.
"Pelo que entendi, eles (Hamas) mataram um soldado israelita", disse Trump aos jornalistas. "Os israelitas retaliaram e devem retaliar. Quando isso acontece, eles devem retaliar".
No entanto, assegurou, "nada vai prejudicar" o cessar-fogo. "Têm de compreender que o Hamas é uma parte muito pequena da paz no Médio Oriente e eles têm de se comportar", acrescentou.
Os mediadores do Catar também vieram salientar que o cessar-fogo continua em vigor, enquanto as Nações Unidas classificaram o número de mortos como "terrível".
"Os bombardeamentos não pararam durante toda a noite", disse à agência France-Presse Khadija al-Hosni, uma palestiniana de 31 anos que vive numa tenda em al-Chati, no norte da Faixa de Gaza.
Desde o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, a ofensiva israelita em retaliação causou pelo menos 68.531 mortos em Gaza, na sua maioria civis, de acordo com números do Ministério da Saúde do Hamas.
c/ agências
Em comunicado, o Exército de Israel assegurou que continuará a respeitar o cessar-fogo, mas que irá responder com firmeza a "qualquer violação" por parte do Hamas.
Noutra nota, as Forças Armadas disseram ter atingido dezenas de elementos do Hamas em todo o enclave - incluindo cinco que participaram no ataque de 7 de outubro de 2023 - assim como depósitos de armas e túneis pertencentes ao grupo islamita.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, entre os 104 mortos contabilizados até ao momento estão 46 crianças e 20 mulheres.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, veio já afirmar que, apesar dos bombardeamentos, o acordo de cessar-fogo apoiado por Washington não está em risco.
"Pelo que entendi, eles (Hamas) mataram um soldado israelita", disse Trump aos jornalistas. "Os israelitas retaliaram e devem retaliar. Quando isso acontece, eles devem retaliar".
No entanto, assegurou, "nada vai prejudicar" o cessar-fogo. "Têm de compreender que o Hamas é uma parte muito pequena da paz no Médio Oriente e eles têm de se comportar", acrescentou.
Os mediadores do Catar também vieram salientar que o cessar-fogo continua em vigor, enquanto as Nações Unidas classificaram o número de mortos como "terrível".
"Os bombardeamentos não pararam durante toda a noite", disse à agência France-Presse Khadija al-Hosni, uma palestiniana de 31 anos que vive numa tenda em al-Chati, no norte da Faixa de Gaza.
Desde o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, a ofensiva israelita em retaliação causou pelo menos 68.531 mortos em Gaza, na sua maioria civis, de acordo com números do Ministério da Saúde do Hamas.
c/ agências