China impõe sanções a sete empresas norte-americanas por venda de armas a Taiwan

por Lusa
Cresce a tensão entre a China e os EUA Andres Martinez Casares - EPA

A China acrescentou sete empresas norte-americanas à lista de entidades não fiáveis por terem vendido armas a Taiwan, uma medida decretada a menos de uma semana do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tomar posse.

As empresas afetadas são a Inter-Coastal Electronics, System Studies and Simulation, IronMountain Solutions, Applied Technologies Group, Axient, Anduril Industries e Maritime Tactical Systems, que serão proibidas de qualquer atividade de importação ou exportação de ou para o país asiático, informou o Ministério do Comércio chinês, em comunicado.

Estas empresas não serão autorizadas a efetuar novos investimentos na China e os seus gestores estão proibidos de entrar no país.

As medidas anunciadas pelo ministério entraram esta quarta-feira em vigor.

O Ministério do Comércio acusou estas empresas de se envolverem na venda de armas a Taiwan "apesar da forte oposição" de Pequim, o que "prejudica seriamente a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento" da China.

"As entidades estrangeiras que são honestas e cumpridoras da lei não devem estar preocupadas de todo", afirmou o ministério, acrescentando que o "governo chinês, como sempre, dá as boas-vindas às empresas de todo o mundo para investirem e prosperarem na China".

As sanções foram anunciadas no mesmo dia em que dois veículos aéreos não tripulados ("drones") militares chineses circulavam em torno de Taiwan, informou o Ministério da Defesa Nacional (MND) da ilha.

 

Tópicos
PUB