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Começou o julgamento. Juiz diz que Bolsonaro tentou instaurar uma "ditadura"
Sob fortes medidas de segurança está a decorrer a sessão em Brasília no Supremo Tribunal Federal. Depois de aberta a sessão, a palavra pertenceu a Alexandre de Moraes, o relator do processo da tentativa de golpe de Estado. O juiz que também foi alvo de pesadas sanções financeiras do governo Trump, como retaliação pelo processo contra Bolsonaro.
O ex-presidente do Brasil não está presente porque, adianta o Globo online, Jair Bolsonaro tem “soluçado muito” e os episódios, garantem pessoas próximas do antigo Chefe de Estado, transformam-se em crises de náusea e vómito.
Alexandre de Moraes lamentou a tentativa de golpe de Estado no Brasil e defendeu que amnistiar os envolvidos seria uma "cobardia"."As instituições mostraram sua força e sua resiliência", afirmou o juiz brasileiro, relator do processo, durante a leitura do resumo do caso.
Para o juiz o objetivo da tentativa de golpe de Estado era “instaurar uma ditadura”, por isso a "impunidade" e a "cobardia não são opções para a pacificação".
Alexandre Moraes não deixou de enviar uma mensagem para a Casa Branca: a soberania do Brasil não pode ser "vilipendiada, negociada e extorquida", devido às pressões de Donald Trump para que a Justiça brasileira amnistiasse os arguidos.
“O Brasil tem hoje uma democracia forte, instituições independentes, uma economia em crescimento e uma sociedade civil ativa”, afirmou o juiz. Mais tarde acrescentou que perante "qualquer dúvida razoável os réus serão absolvidos".
Para o juiz o objetivo da tentativa de golpe de Estado era “instaurar uma ditadura”, por isso a "impunidade" e a "cobardia não são opções para a pacificação".
Alexandre Moraes não deixou de enviar uma mensagem para a Casa Branca: a soberania do Brasil não pode ser "vilipendiada, negociada e extorquida", devido às pressões de Donald Trump para que a Justiça brasileira amnistiasse os arguidos.
“O Brasil tem hoje uma democracia forte, instituições independentes, uma economia em crescimento e uma sociedade civil ativa”, afirmou o juiz. Mais tarde acrescentou que perante "qualquer dúvida razoável os réus serão absolvidos".
A acusação garante que Jair Bolsonaro foi o "principal articulador" e líder do plano de golpe de Estado, que incluiu um plano para assassinar Lula da Silva e outras autoridades, como o juiz Alexandre de Moraes. Alexandre Moraes acredita que não haver julgamento seria incentivar “novas tentativas de golpe de Estado".
A acusação está fundamentada com áudios, registos de reuniões, documentos, testemunhos e com a confissão do ex-adjunto de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que também está no banco dos réus.
Este grupo, chamado de "Núcleo 1" ou "Núcleo Crucial", responde por tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património.
Jair Bolsonaro pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão.
Este processo desencadeou um conflito diplomático e comercial entre o Brasil e os Estados Unidos.
Donald Trump começou por aplicar tarifas de 50 por cento a vários produtos brasileiros em retaliação a um julgamento que considera "uma caça às bruxas".
Depois aplicou uma série de sanções a membros do Supremo Tribunal Federal, ao procurador-geral, sendo que o mais visado foi o juiz Alexandre de Moraes.
Este julgamento, presidido por um coletivo de cinco juízes, tem sessões marcadas para a próxima semana: 9, 10 e 12.
c/ agências
Este grupo, chamado de "Núcleo 1" ou "Núcleo Crucial", responde por tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património.
Jair Bolsonaro pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão.
Este processo desencadeou um conflito diplomático e comercial entre o Brasil e os Estados Unidos.
Donald Trump começou por aplicar tarifas de 50 por cento a vários produtos brasileiros em retaliação a um julgamento que considera "uma caça às bruxas".
Depois aplicou uma série de sanções a membros do Supremo Tribunal Federal, ao procurador-geral, sendo que o mais visado foi o juiz Alexandre de Moraes.
Este julgamento, presidido por um coletivo de cinco juízes, tem sessões marcadas para a próxima semana: 9, 10 e 12.
c/ agências