Reportagem

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a pandemia da Covid-19 no país e no mundo.

RTP /

Estela Silva - Lusa

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23h35 - Brasil regista mais de 10 mil novos casos e 751 mortes

O Ministério da Saúde brasileiro revelou que, nas últimas 24 horas, o Brasil registou mais 10.222 casos de infeção com SARS-CoV-2, para um novo total de 145.328 pessoas diagnosticadas com o vírus.

Morreram ainda mais 751 pessoas, um novo recorde (o anterior, 615, registara-se quinta-feira), e um total de 9.897 óbitos.

23H30 - António Costa admite realização da Festa do Avante!

O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que a Festa do Avante! poderá realizar-se desde que sejam cumpridas as orientações sanitárias da Direção-Geral da Saúde (DGS), porque a atividade política dos partidos "não está proibida".

"A atividade política do PCP ou de qualquer outro partido não está proibida, nem nos passa pela cabeça, creio eu que a ninguém, proibir a atividade política. Agora, essas atividades vão ter de ser realizadas de acordo com as regras [da DGS]. No meu partido tínhamos o congresso marcado para maio, está adiado `sine die`", afirmou António Costa durante uma entrevista no Porto Canal.

22h25 - Centeno prevê "rápida recuperação" da economia portuguesa após recessão

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, disse hoje prever para Portugal "uma rápida recuperação" da crise gerada pela pandemia de covid-19 devido aos esforços feitos pelo país nos últimos anos "para reforçar" a sua economia.


21h24 - Festivais de verão proibidos

O Governo apresentou esta sexta-feira uma proposta de lei que, em definitivo proíbe os festivais de verão e outros de natureza análoga. Mas abre a possibilidade de eventos com lugares marcados e lotação a definir ainda pela Direção-geral da Saúde. O projeto ainda vai ser discutido com as associações das promotores de eventos e espetáculos, que já levantam questões.


21h23 - Políticos não sabem usar correctamente a máscara

Desde segunda-feira que é obrigatório o uso de máscara no Parlamento. Mas, no hemiciclo os deputados não estão a aplicar bem as regras de utilização segura.

Os especialistas dizem que tirar a máscara para falar coloca em causa a eficácia da protecção.

21h22 - Criminalidade informática cresce em tempos de pandemia

A criminalidade geral caiu a pique durante o estado de emergência. Mas burla informática e bancária cresceram. Segundo o balanço da PSP, a burla com fraude bancária teve um crescimento de 131%.


21h20 - Itália ultrapassou a barreira das 30 mil mortes por Covid-19

A Itália ultrapassou a barreira das 30 mil mortes por COVID-19. Em compensação, o número de recuperados continua a aumentar e há menos doentes nos cuidados intensivos. Em Milão, uma das cidades mais atingidas pela epidemia, o presidente da Câmara ameaça agora fechar outra vez a zona ribeirinha que voltou rapidamente a encher-se de gente a passear.


20h56 - Pandemia arrasta economia norte-americana para o pior registo de sempre

Nos Estados Unidos a taxa de desemprego é a mais alta desde a Grande Depressão. São cada vez maiores as filas dos que vão buscar comida aos bancos alimentares. A Casa Branca admite que por causa da pandemia vai ser preciso prolongar o pagamento de subsídios.


20h54 - Português, médico em Espanha, recuperou da Covid-19 e regressou ao trabalho

Em Espanha, quase 47 mil profissionais de saúde estão ou já estiveram infetados com a Covid-19. Só médicos, já morreram 45. Um português, ribatejano, médico num hospital da Catalunha, foi um dos primeiros a ser contagiado.

De regresso agora ao trabalho, na Unidade de Cuidados Intensivos, não tem duvidas que a falta de informação e de material de proteção levou à morte de muitas pessoas.

20h44 - Viagens no espaço Shengen devem continuar com restrições até 15 de Junho

A Comissão Europeia aconselhou os estados-membros a prolongarem por mais 30 dias as actuais restrições que estão em vigor devido à pandemia. A medida abrange 30 países, os que fazem parte do espaço Schengen mais a Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suiça.

A Comissão Europeia apelou a uma coordenação entre os países sobre viagens não essenciais, uma vez que a acção nas fronteiras externas só pode ser eficaz se for praticada por todos os estados membros.

20h30 - Vigilância nas praias. Por vezes não é fácil

A Polícia Marítima está a fazer ações de sensibilização nas praias para que sejam cumpridas as regras de distanciamento social. A grande maioria dos portugueses está a acatar os conselhos das autoridades, mas também há quem não respeite as regras. Aguarda-se ainda pelo manual que vai disciplinar o acesso as praias na próxima época balnear.


20h27 - Ventiladores produzidos em Portugal

O primeiro-ministro garante que "se tudo correr mal, não faltarão ventiladores" ao serviço de saúde. António Costa diz que o país tem de tirar uma lição da pandemia e reforçar as capacidades de produção e não depender de um mercado selvagem. O chefe do Governo visitou as lojas da baixa do Porto, onde apelou à confiança no regresso às compras.


20h26 - Número de casos de Covid-19 continua a aumentar

Esta sexta-feira foram confirmados mais 550 casos positivos do que no dia anterior, para um total 27.268. Morreram mais nove pessoas por Covid-19 para um total de 1.114 óbitos.

A Direção-Geral de Saúde diz que ainda é cedo para avaliar reflexos do desconfinamento. E lembra que o vírus ainda está a circular.

Nos últimos dias, tem aumentado o número de novos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo - um facto que depende de vários fatores.

A DGS está ainda a rever a norma da Gravidez e do Parto, para permitir que os bebés de mães infetadas possam receber leite materno como recomenda a Organização Mundial de Saúde.

20h17 - Primeiros dias de situação de calamidade com oito detidos e 42 multas

Mais de 170 estabelecimentos comerciais foram encerrados, oito pessoas foram detidas e 42 multadas por não usarem máscara nos transportes públicos nos primeiros dias de situação de calamidade devido à covid-19, foi hoje anunciado.

Na conferência de imprensa realizada após a primeira reunião da estrutura de monitorização da situação de calamidade, o ministro da Administração Interna destacou que a intervenção das forças de segurança se tem pautado "quase exclusivamente pelo apelo, sensibilização e recomendação das melhores práticas".

Segundo Eduardo Cabrita, nos primeiros dias de situação de calamidade, foram encerrados 177 estabelecimento que violaram as regras sobre a proibição de abertura, nomeadamente por terem mais de 200 metros quadrados, e foram suspensos 30 outros estabelecimentos porque não cumpriam os requisitos sobre as vendas ao domicílio.

19h51 - Barreiras e forças de segurança impedirão peregrinos de chegar a Fátima

O acesso de peregrinos ao Santuário de Fátima vai ser impedido por barreiras e forças de segurança durante as celebrações do 13 de Maio, assinaladas este ano apenas com convidados, revelou hoje o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Em entrevista à agência Lusa, o secretário de Estado Duarte Cordeiro destacou que estas barreiras impedirão a entrada de peregrinos no acesso a Ourém e, dentro de Ourém, no acesso ao Santuário.

"Há uma preocupação. A Igreja e o Santuário de Fátima decidiram celebrar o 13 de Maio na Basílica e no Santuário, mas apenas com convidados. Isso significa que não é desejável que os peregrinos se desloquem a Fátima", disse.

19h00 - OMS ainda precisa de 1,2 mil milhões de euros para lutar contra pandemia

A Organização Mundial de Saúde (OMS) precisa de mais 1,2 mil milhões de euros para se financiar e aplicar o seu plano estratégico contra a pandemia da covid-19, afirmou o diretor-geral daquela agência das Nações Unidas.

Em conferência de imprensa virtual a partir de Genebra, Tedros Ghebreyesus, afirmou que a estimativa do que a OMS precisa só para si, sem contar com outros esforços globais, é, na totalidade, de 1,56 mil milhões de euros.

"Esta estimativa inclui os fundos que a OMS recebeu até à data, o que deixa a resposta à covid-19 com 1,3 mil milhões de dólares [1,2 mil milhões de euros] em falta" até ao fim de 2020, declarou.

Ghebreyesus manifestou a "profunda gratidão" da organização a todos os dadores que responderam ao primeiro apelo para financiar um plano de resposta à pandemia.

18h59 - França chega às 26 mil vítimas mortais

As autoridades de saúde de França anunciaram que o país regista agora 26.230 vítimas mortais pela covid-19, um número que inclui as mortes em hospital e lares de idosos.

O número de pessoas nos cuidados intensivos desceu de 2.961 para 2.868, enquanto o número de pessoas nos hospitais franceses baixou para os 22.724 (ontem esse número era 23.208).

18h09 - Número de mortos é o mais baixo desde março

Portugal regista sexta-feira 1.114 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que na quinta-feira, e 27.268 infetados (mais 553), segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.


17h55 - Mário Centeno diz que a recessão vai ser profunda e inevitável

O Eurogrupo quer definir os termos exatos da linha de crédito de apoio à crise pandémica que vai permitir a cada Estado recorrer a empréstimos europeus para despesas diretas ou indiretas na área da saúde.

Mário Centeno diz que é essencial, agora que se sabe que a crise vai ser profunda e inevitável, que se espere pelo plano de recuperação que a comissão deverá apresentar em breve.

17h33 - Costa recomenda a não residentes que não viajem para os Açores

O primeiro-ministro, António Costa, recomendou esta tarde a todos os não residentes nos Açores que não viajem para a região, que deixou de suportar os custos destes passageiros obrigados a quarentena em unidades hoteleiras.

"Agora, a partir do momento em que foi anunciado que o Governo Regional deixa de pagar a estadia das pessoas no hotel, a recomendação que eu faço acrescida é: não vão", concluiu António Costa.

17h19 - Reino Unido ultrapassa as 31 mil mortes

O Reino Unido regista esta sexta-feira mais 626 mortes, aumentando o total para as 31.241 vítimas mortais, de acordo com o secretário do Ambiente, George Eustice. Os números são da Agência Pública de Saúde do Reino Unido.

17h17 - DGS diz que é cedo para avaliar reflexos do desconfinamento

A diretora-geral da Saúde disse esta tarde que "ainda é cedo" para avaliar o impacto das medidas de desconfinamento nos novos casos de infetados por covid-19, mas apelou aos cidadãos para manterem a precaução e não relaxarem.

Questionada na conferência de imprensa diária sobre a pandemia em relação aos reflexos do desconfinamento nos novos casos de infeção, Graça Freitas respondeu que "talvez seja um bocadinho cedo" para fazer essa avaliação.

17h14 - Comissão Europeia propõe prolongamento das restrições a viagens não essenciais até 15 de Junho

Comissão Europeia pediu aos estados-membros que pertencem ao espaço Shengen e os países a ele associados para prolongarem até 15 de junho a restrição temporária às viagens de avião não indispensáveis para a União Europeia.

16h59 - Membro da equipa de Mike Pence testa positivo

Um membro da equipa de Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos, testou positivo para o novo coronavírus, o que levou ao adiamento de um voo de Pence para o Iowa, de acordo com fontes oficiais da Casa Branca.

No seguimento do teste positivo, Donald Trump anunciou que todos os membros da Casa Branca estão a utilizar máscaras.

16h51 - Itália ultrapassa as 30 mil mortes por covid-19

As autoridades italianas anunciaram esta sexta-feira que o número de vítimas mortais na Itália ultrapassou a fasquia das 30 mil pessoas. Com mais 243 mortes esta sexta-feira, o país transalpino regista agora 30201 mortes por covid-19.

O número de casos confirmados subiu em 1327, num número que agora totaliza os 217.185 casos. O número de pessoas que atualmente têm a doença decresceu, das 89.624 pessoas para as 87961. Mais de 1100 pessoas encontram-se nos cuidados intensivos, menos que as 1311 de ontem.

De todos os infetados, quase 100 mil pessoas foram declaradas recuperadas do vírus. Mais de um milhão de 600 mil pessoas foram testadas em Itália.

15h59 - Casa de saúde mental em Barcelos com 47 pessoas infetadas

A Casa de Saúde S. José, em Barcelos, regista 47 casos de infeção com o novo coronavírus, dos quais 42 são utentes e cinco colaboradores, revelou hoje a instituição.

Em comunicado, o Instituto S. João de Deus, a quem pertence a Casa de Saúde S. José, refere que os utentes infetados encontram-se isolados e estão todos sem sintomatologia.

"Estamos a agir em conformidade com as indicações das entidades competentes/autoridade de saúde", acrescenta.

A Casa de Saúde de S. José assiste 216 utentes com doença e deficiência mental e emprega 104 colaboradores.

15h47 - Restaurantes e cafés reabrem em 18 de maio na Madeira

Os restaurantes, cafés, pastelarias e esplanadas reabrem em 18 de maio na Madeira, indicou o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, sublinhando que a decisão não constitui uma "imposição" e que os empresários podem continuar em `lay-off`.

"Se existir, por razões de mercado da parte de alguns empresários a constatação de que devem continuar, face ao encolhimento do mercado, em `lay-off`, podem continuar", disse Albuquerque, em videoconferência de imprensa, no Funchal, após uma reunião do Conselho do Governo Regional.

O chefe do executivo, de coligação PSD/CDS-PP, anunciou hoje a reabertura de diversos espaços e setores, como igrejas, jardins, ginásios e praias, tendo em conta a evolução da pandemia de covid-19 no arquipélago, com apenas 90 casos de infeção registados e já com 51 doentes curados.

Ao nível da restauração, Miguel Albuquerque explicou que decorrem já contactos com os empresários, no sentido de assegurar a prestação de serviços em condições de segurança para funcionários e clientes, garantindo, acima de tudo, o distanciamento social.

15h10 - Festivais são permitidos com lugar marcado e reembolsos só em 2022

Os festivais de música e espetáculos "de natureza análoga", marcados até 30 de setembro, só serão permitidos com lugares marcados e regras de distanciamento, e o reembolso de bilhetes só em 2022, segundo a proposta de lei hoje revelada.

De acordo com o documento, que deu hoje entrada no Parlamento e que será discutido no próximo dia 14, é aberta uma exceção à proibição anunciada na quinta-feira pelo Governo sobre o calendário de festivais de música de verão e outros eventos semelhantes.

"Até 30 de setembro, os espetáculos podem acontecer em recinto coberto ou ao ar livre, com lugar marcado e no respeito pela lotação especificamente definida pela Direção-Geral da Saúde em função das regras de distanciamento físico que sejam adequadas face à evolução da pandemia da doença COVID-19", lê-se na proposta.

A proposta é aplicável ao reagendamento ou cancelamento de espetáculos não realizados entre os dias 28 de fevereiro de 2020 e 30 de setembro de 2020.

Quem comprou bilhete para eventos dentro daquele período, só poderá pedir o reembolso a partir de 01 de janeiro de 2022.

Até lá, pode pedir a troca do bilhete por um vale "de igual valor ao preço pago", válido até 31 de dezembro de 2021, e esse vale pode ser utilizado na "aquisição de bilhetes de ingresso para o mesmo espetáculo a realizar em nova data ou para outros eventos realizados pelo mesmo promotor".

"Caso o vale não seja utilizado até ao dia 31 de dezembro de 2021, o portador tem direito ao reembolso do valor do mesmo, a solicitar no prazo de 14 dias úteis", lê-se no documento.

15h00 - Substituição temporária de docentes não será problema, diz secretária de Estado

A secretária de Estado da Educação afirmou hoje que a substituição de professores para responder a necessidades temporárias não será um problema, considerando que os mecanismos legais disponíveis o permitem fazer de forma rápida.

“Teremos condições para, com celeridade, resolver estes assuntos e estou certa que os nossos professores e os nossos dirigentes escolares irão conseguir dar a resposta necessária”, sublinhou Susana Amador, acrescentando que, desde o inicio da pandemia de covid-19, a resposta da comunidade escolar tem sido “admirável”.

Nas orientações enviadas para as escolas esta semana, a tutela previa a possibilidade de as turmas poderem ser divididas em dois grupos, para que haja menos alunos por sala, o que implicaria ter mais um docente. Também no caso dos professores que pertencem a grupos de risco, a tutela previa que estes ficassem a dar aulas a partir de casa estando na sala de aula um outro professor para dar apoio.

No entanto, o documento prevê ainda que as escolas possam optar por redistribuir o serviço docente, contratar professores ou "adotar outras estratégias que entendam ser mais adequadas" e, no parlamento, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, prometeu que seriam chamados mais docentes em caso de necessidade.

14h45 - China dá “luz verde” para reabertura de cinemas e de teatros

A China deu hoje “luz verde” para a reabertura de cinemas, teatros, instalações desportivas e locais de divertimento, aligeirando ainda mais as restrições contra a covid-19, indica uma diretiva governamental.

Os museus, locais turísticos e também as bibliotecas figuram igualmente na lista de instruções da diretiva, documento que autoriza oficialmente os proprietários e gestores dos locais em causa a reabrirem as portas.

Os cerca de 700.000 cinemas existentes na China foram encerrados em fins de janeiro para evitar a propagação do novo coronavírus, decisão que afetou drasticamente a indústria cinematográfica do país.

No entanto, para já, os responsáveis de Pequim vão manter encerradas as salas de cinema encerradas, os locais de divertimento e as instalações desportivas.

14h40 - "Pôr austeridade em cima da crise pandémica seria aprofundar a crise", diz Costa

O primeiro ministro reiterou hoje que colocar austeridade em cima da crise pandémica seria "aprofundar a crise", concluindo que ninguém tem saudades dos cortes nos salários e pensões e ou deseja o seu regresso.

"Isso é uma vossa obsessão, a ideia de que as crises se vencem com austeridade. A austeridade já provou que não é boa forma de tratar crises, e o que esta crise precisa não é seguramente de austeridade", afirmou António Costa, em declarações aos jornalistas, no final de uma iniciativa no Porto.

Para o líder do executivo, nesta fase é preciso devolver confiança às pessoas para que a economia possa retomar e os postos de trabalhos e as empresas sejam assegurados.

"Uma crise que tem uma rua comercial [Rua de Santa Catarina] como esta, com tão pouco movimento, onde temos os comerciantes a pedirem e a precisarem que as pessoas possam ter meios para poderem vir e terem confiança para poder vir, o desafio que nós temos é dar confiança às pessoas de que podem vir", salientou.

O primeiro-ministro considerou que as lojas estão hoje equipadas com os meios de proteção individual que permitem garantir a segurança de clientes e funcionários e salientou que é preciso tudo fazer para "manter as empresas, manter os postos de trabalho e sustentar os rendimentos".

"Portanto, pôr austeridade em cima desta crise seria só aprofundar a crise, portanto não vale a pena terem essa obsessão do regresso à austeridade. Creio que não deixou saudades a ninguém e ninguém tem vontade de voltar [à austeridade]", reiterou.

14h35 - Praia do Porto Santo reabre no domingo

A praia do Porto Santo reabre ao público a partir de domingo e deixa de ser obrigatória a quarentena para os residentes no arquipélago que cheguem àquela ilha, anunciou hoje o presidente do Governo da Madeira.

"Dada a situação favorável epidemiológica naquela ilha, a praia do Porto Santo é reaberta ao público a partir do próximo domingo, dia 10 de maio", disse Miguel Albuquerque em videoconferência.

A ilha do Porto Santo não regista novos casos de infeção por covid-19 desde o dia 19 de abril.

14h30 - Taxa de desemprego nos EUA atinge 14,7% em abril

A taxa de desemprego nos Estados Unidos atingiu 14,7% em abril, quando se perderam 20,5 milhões de empregos, devido às medidas para conter a pandemia de covid-19, indicou hoje o Departamento do Trabalho.

A taxa de desemprego atingiu o nível mais alto desde os anos de 1930.

"O emprego caiu fortemente em todos os principais setores, com perdas mais significativas em particular nos setores da hotelaria e lazer", precisa o comunicado do Departamento do Trabalho.

Em fevereiro, a taxa de desemprego tinha ficado em 3,5% e em março atingiu 4,4%.

14h25 - OMS desaconselha encerramento de mercados como o de Wuhan

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse hoje que mercados como o da cidade de Wuhan, na China, que podem ter estado na origem da pandemia de Covid-19, não devem ser encerrados.

Num encontro com a imprensa, o especialista em doenças de animais da OMS Peter Ben Embarek disse que os mercados de animais vivos, como o de Wuhan, são uma fonte de alimentos para milhões de pessoas em todo o mundo e que as autoridades devem preocupar-se em melhorar as condições dos espaços em vez de os ilegalizar, mesmo que possam estar eventualmente na origem de epidemias que afetam os humanos.

"A segurança alimentar nesses ambientes é difícil e, por isso, não é surpreendente que por vezes tenhamos acontecimentos como esses a surgir nesses mercados", disse Ben Embarek.

Para o especialista, reduzir o risco de transmissão de doenças de animais para seres humanos nesses mercados geralmente lotados pode ser conseguido pela melhoria das condições de higiene e dos padrões respeitantes à segurança alimentar, incluindo processos de separação entre os animais e as pessoas.

14h15 - China apoia criação de comissão para avaliar resposta global à pandemia

A China anunciou hoje que apoia a criação "após o fim da epidemia" de uma comissão, sob a égide da Organização Mundial da Saúde (OMS), para avaliar "a resposta global" à Covid-19.

Essa avaliação deve ser feita de maneira "aberta, transparente e inclusiva", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A posição do Governo chinês surge depois de vários países, incluindo Estados Unidos e Austrália, terem exigido uma investigação sobre o aparecimento do vírus no país asiático, no final do ano passado.

Hua Chunying enfatizou que a investigação deve ser validada pela Assembleia Mundial da Saúde da OMS, ou pelo seu conselho executivo - os dois principais órgãos da organização internacional, que tem sede em Genebra, na Suíça.

A investigação proposta por Pequim não seria direcionada especificamente à China, mas seria antes uma avaliação que potencialmente abrangeria todos os países do mundo.

Vários países europeus, incluindo a França, Alemanha e Reino Unido, exortaram o Governo chinês a uma maior transparência na gestão do vírus.

14h00 -  Casos em Cabo Verde sobem para 230 mas 44 já recuperaram

O Ministério da Saúde de Cabo Verde anunciou hoje 12 novos casos de Covid-19 na Praia, elevando para 230 o total acumulado no país, mas o número de doentes recuperados também subiu, para 44.

Em comunicado, aquele ministério refere que o Laboratório de Virologia do Instituto Nacional de Saúde Pública processou nas últimas 24 horas 95 amostras, 79 das quais de casos da Praia, tendo 12 apresentado resultado positivo para Covid-19, de novos doentes.

O total acumulado de casos da doença na Praia chega assim a 168, todos em internamento.

Cabo Verde regista 230 casos acumulados de covid-19 desde 19 de março, distribuídos pelas ilhas de Santiago (171), Boa Vista (56) e São Vicente (3, todos recuperados).

No total, segundo o comunicado de hoje, 44 pessoas já foram consideradas recuperadas pelas autoridades de saúde - dos quais sete na Praia e 34 na Boa Vista -, contra as 38 contabilizadas no balanço de quinta-feira.

Em todo o país, duas pessoas acabaram por morrer, na Praia e na Boa Vista, e dois turistas estrangeiros, também infetados, regressaram aos países de origem, totalizando por isso 188 casos ativos em Cabo Verde.

O Governo cabo-verdiano anuncia na próxima semana a calendarização da saída progressiva e controlada do estado de emergência e das medidas que vão passar a vigorar, para controlar a pandemia de covid-19, disse hoje o primeiro-ministro.

13h55 - Forças Armadas com registo de cerca de 70 casos de Covid-19

O ministro da Defesa garante que a maioria destes militares já está recuperada.

13h44 – Novos dados sobre casos recuperados

Graça Freitas diz que em breve vão poder dar dados mais completos sobre os casos recuperados em ambulatório (em casa), porque a nova plataforma Trace Covid vai permitir aperfeiçoar esses números. “Vai ser uma notícia boa”, acrescenta a diretora-geral de Saúde.

13h41 – Não é possível saber quantas pessoas foram testadas

Relativamente ao número de pessoas testadas, o secretário de Estado afirma que não se sabe “o número de pessoas” que realizaram testes.

“Sabemos o número de testes, mas não sabemos o número de pessoas testadas”, esclareceu. “Até porque, muitas das pessoas fizeram mais do que um teste, nomeadamente os infetados para perceber se, posteriormente, davam negativo”.

Por isso, “não é ainda possível saber o número exato de pessoas testadas”.

13h40 - DGS garante que vai haver revisão das normas orientadoras para situações de partos, devido a nova clarificações científicas

13h38 – 104 casos positivos na Azambuja

Sobre o crescimento de casos em Lisboa e Vale do Tejo, Graça Freitas lembra que tem havido muitos rastreios nesta zona, além de o vírus estar a circular na comunidade. Os dois factores juntos levam a mais casos positivos, sobretudo porque detetam assintomáticos.

O surto da Azambuja é outra explicação. De acordo com números desta manhã, há 104 casos positivos (101 da mesma empresa onde já foram todos testados).

13h35 – Retoma da assistência médica está a decorrer “a bom ritmo”

António Sales considera que ainda é cedo para fazer um balanço sobre a retoma do atendimento médico normal e de cirurgias, mas que “está a decorrer a um bom ritmo” e que “salvaguarda as medidas de segurança”.

13h33 – Aumento do número de casos ainda não será fruto de desconfinamento

A diretora-geral de Saúde considera que “é cedo” para pensar que o aumento do número de casos se deve já ao levantamento de medidas de restrição, lembrando os casos resultantes de rastreios e o surto na Azambuja. 

Graça Freitas que a precaução é o conselho a dar. 

Sobre a vacina da gripe, foi previsto um incremento do número de doses para Portugal, estando a correr as medidas para as adquirir. “Estamos a trabalhar em duas linhas”, não só no combate à Covid.

13h31 - “Temos de ter confiança na auto-responsabilização dos portugueses”

Sobre a orientação publicada pela DGS para restauração, a diretora-geral da saúde diz que são orientadoras e responsabilizam utentes e donos dos restaurantes, referindo-se à recomendação de só se sentarem à mesma mesa quem coabita em casa. “Temos de ter confiança na auto-responsabilização dos portugueses”, refere Graça Freitas.


“A doença não desapareceu, o vírus está em circulação e apenas uma percentagem mínima da população foi atingida pela doença e terá imunidade”, lembra. “Estamos susceptíveis, estamos em risco”, devendo por isso, mudar a nossa atitude.

13h28 – “Todos estamos a aprender” a usar as máscaras

Questionado sobre o manuseamento e uso de máscaras pelos deputados na Assembleia da República, na quinta-feira, António Sales respondeu que “são decisões internas do Parlamento”.

Contudo, o secretário de Estado lembra que “todos estamos a aprender” a fazer uma “boa utilização das máscaras”.

13h25 – Grupos vulneráveis são preocupação do Governo

Lembrando que as autoridades de saúde mantêm especial atenção às populações mais vulneráveis, António Sales referiu que já foram realizados mais de meio milhão de testes de diagnóstico à Covid-19 e que em abril foram feitos, em média, 11.500 testes por dia. Entre os dias 1 e 6 de maio foram já realizados 12.400 testes por dia, em média.

“Foi hoje publicada no site da Direção-Geral de Saúde uma orientação técnica para migrantes, refugiados e para os profissionais que exercem funções de atendimento e apoio a esta franja da população que está numa situação de deslocação e vulnerabilidade, e muitas vezes a viver em locais coletivos”, afirmou o secretário de Estado.

Esta orientação tem como objetivo garantir que “ninguém fica sem acesso ao Serviço Nacional de Saúde ou a outros direitos de assistência na saúde”.

13h24 – “Desconfinar não é abrandar”

O secretário de Estado da Saúde frisou, na conferência de imprensa diária, que a “epidemia não acabou” e que, “desconfinar não é abrandar”.

António Sales lembrou que o alívio das restrições e o desconfinamento não é o regresso à normalidade nem pode pôr em causa o caminha feito até agora no combate à pandemia.
“Regressar aos fluxos das nossas vidas não pode e não deve pôr em causa o caminho que foi feito até aqui, com grande sacrifício pessoal de todos os portugueses”, salientou.

“Nunca é demais lembrar que o nosso sucesso depende de todos e de cada um e da nossa capacidade de respeitar o outro e as regras que se aplicam a todos”.

13h23 – Há mais 164 pessoas recuperadas em Portugal

Dos 842 casos de internamento hospitalar, 127 estão nos cuidados intensivos – menos oito casos do que na quinta-feira.
Registam-se ainda 2422 casos de recuperados, mais 164 casos – o que corresponde a 8,9 por cento dos casos confirmados.

13h22 – Há mais 553 casos de infeção e mais nove óbitos

O relatório epidemiológico da DGS desta sexta-feira regista 27.268 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, mais 553 do que na quinta-feira, ou seja, mais 2,1 por cento.

Nas últimas 24 horas, contabilizaram-se mais nove mortos do que ontem, perfazendo já os 1.114 óbitos devido à Covid-19.

13h22 - Número de mortos em Portugal passa de 1.105 para 1.114

Há agora 27.268 casos positivos e 1.114 vítimas mortais. Nas últimas 24 horas foram registados mais 553 infeções e morreram mais nove pessoas.

Segundo o boletim epidemiológico da DGS, o número de casos recuperados passou de 2.258 para 2. 422 são mais 164.

Estão internados 842 doentes, dos quais 127 em unidades de cuidados intensivos.

2.984 aguardam resultado laboratorial e 26.829 em vigilância pelas autoridades de saúde.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (639), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (233), do Centro (214), Algarve (13), dos Açores (14) e do Alentejo que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quinta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

13h10 - Meia Maratona e Maratona de Lisboa adiadas para 2021

A Meia Maratona e a Maratona de Lisboa foram adiadas para 2021, confirmou hoje à Lusa Carlos Móia, presidente do Maratona Clube de Portugal, considerando a decisão "pragmática" e de "grande responsabilidade social".

"O Maratona foi sobretudo pragmático ao tomar esta decisão. Temos uma grande responsabilidade social, quer com as pessoas que trabalham no Maratona quer com as pessoas que vão correr a prova, e por isso entendemos que enquanto não houver uma terapêutica ou a vacina que tanto ambicionamos, juntar, 100, 200, 1000, 10 mil ou 30 mil pessoas não é seguro", explicou Carlos Móia, em entrevista à agência Lusa.

O organizador das provas assumiu o enorme prejuízo, que revela que para a cidade de Lisboa pode ascender aos 25 milhões de euros, mas destaca que todos os parceiros concordaram e elogiaram este desfecho, que considera ser uma "atitude de grande responsabilidade social".

A Meia Maratona de Lisboa, que parte da Ponte 25 de Abril, depois de ter sido já reagendada, estava marcada para 5 de setembro e a Maratona de Lisboa, cuja meia maratona simultânea começa na Ponte Vasco da Gama, para 15 de outubro.

As novas datas são 9 de maio de 2021 para os 21,0975 quilómetros na capital lisboeta, enquanto a Maratona está marcada para 17 de outubro. Pelo meio, em 6 de junho, terá lugar a Corrida da Mulher.

12h55 - Quase 270 mil mortos e mais de 3,8 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 269.514 pessoas e infetou mais de 3,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, já morreram pelo menos 269.514 pessoas e há 3.856.400 infetadas em 195 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.256.900 foram considerados curados.

12h35 - Morreu o rapper britânico Ty

O músico Ty, um dos nomes do hip hop feito no Reino Unido, morreu na quinta-feira, aos 47 anos, em consequência da doença Covid-19, revelou o jornal The Guardian.

Ty (nome artístico de Ben Chijioke) estava hospitalizado desde finais de março, tendo contraído uma pneumonia decorrente da Covid-19.

Filho de uma família nigeriana emigrada no Reino Unido, Ty nasceu em Londres em 1972 e editou o primeiro álbum, “Awkward”, em 2001, seguindo-se “Upward”, dois anos depois, e que lhe valeu uma nomeação para os prémios de música Mercury.

O músico, que com pouco mais de 20 anos ajudou a fundar um projeto educativo ligado ao hip hop, Ghetto Grammar, voltaria a estar nomeado para aqueles prémios com o mais recente registo, “A work of heart”, de 2018.

12h15 - Dinamarca reabre museus, teatros, cinemas e zoos em 8 de junho

A Dinamarca quer reabrir os museus, teatros, cinemas, parques de diversões ao ar livre e jardins zoológicos em 8 de junho, anunciou hoje o Governo, adiantando que as reuniões passarão a poder juntar até 50 pessoas.

As autoridades anunciaram na quinta-feira que os centros comerciais vão reabrir na próxima segunda-feira e que a atividade de locais de culto, faculdades e restaurantes regressará em 18 de maio.

O calendário anunciado resulta de um acordo realizado entre os partidos representadas no parlamento que, no entanto, alertaram para os riscos do alívio das restrições.

Desde o início da epidemia, a Dinamarca registou 10.281 infetados pelo novo coronavírus, dos quais 514 morreram.

O número de contágios é um pouco mais alto do que noutros países nórdicos com uma população comparável, como a Noruega (7.995 casos e 209 mortes) ou a Finlândia (5.673 casos e 255 mortes).

12h00 -  Autoridades alemãs duvidam de acusações dos EUA sobre origem do vírus

As autoridades alemãs têm dúvidas sobre a explicação das autoridades norte-americanas de que o novo coronavírus teve origem num laboratório da cidade chinesa de Wuhan, avançou hoje a imprensa daquele país.

O serviço de informações alemão BND qualificou as alegações norte-americanas como uma tentativa do Presidente Donald Trump de "desviar a atenção dos seus próprios erros e redirecionar a raiva americana para a China", refere a revista Der Spiegel, citando uma nota da ministra da Defesa, Annegret Kramp-Karrenbauer.

10h45 - Exportações caem 13,0% e importações recuam 11,9% em março

As exportações diminuíram 13,0% e as importações recuaram 11,9% em março em termos homólogos, um "acentuado decréscimo" face aos dois meses anteriores que "reflete já parcialmente efeitos da pandemia de Covid-19", divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em termos médios, no período de janeiro-fevereiro de 2020, as exportações tinham registado um aumento de 2,2% e as importações tinham progredido 0,2%.

Em março, "destacam-se os decréscimos tanto nas exportações como nas importações de 'material de transporte' (-33,5% e -38,4%, respetivamente), principalmente 'automóveis para transporte de passageiros' nas exportações e 'outro material de transporte (aviões)' nas importações".

O INE salienta ainda os 'produtos alimentares e bebidas' como tendo sido a "única categoria de produtos a registar aumentos quer nas exportações (+3,8%), quer nas importações (+6,7%) em março de 2020".

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, "as exportações e as importações diminuíram 13,3% e 12,9%, respetivamente (-1,1% e +3,7%, pela mesma ordem, em fevereiro de 2020)".

11h38 - Número de mortos volta a aumentar em Espanha


Nas últimas 24 horas foram registadas mais 229 mortes. Na véspera tinham sido 213 as vítimas mortais. Em Espanha já morreram 26.299 pessoas desde o início da pandemia. 

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, houve registo de 1.095 novos casos positivos, um número que apesar de superior ao de quinta-feira, mantém a tendência de redução dos últimos dias, elevando para 222.857 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.

Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 762 doentes, num total de 121.776 de pessoas que precisaram de ser internadas até agora.

Já recuperam da doença 131.148 pessoas.

11h19 - DGS publica orientação para restaurantes e bares

A Direção-Geral da Saúde fez publica hoje uma orientação destinada a estabelecimentos de restauração e bebidas.

“Entre as medidas a adotar pelas empresas, destaca-se a redução da capacidade máxima do estabelecimento, por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado (dois metros) entre as pessoas, privilegiando a utilização de áreas exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e os erviço take-away”, lê-se num comunicado da estrutura dirigida por Graça Freitas.

As mesas e cadeiras deverão estar dispostas de forma a “garantir uma distância de, pelo menos, dois metros entre as pessoas, mas os coabitantes podem sentar-se frente a frente ou lado a lado, a uma distância inferior”.

Outra recomendação da DGS passa pela promoção e incentivo, “sempre que possível e aplicável”, do “agendamento prévio para reserva de lugares”.

“Por outro lado, estão desaconselhados os lugares de pé, tal como as operações do tipo self-service, como buffets”.

A DGS sublinha ainda que “a limpeza e a desinfeção dos espaços deve respeitar as orientações anteriormente emitidas (…) sendo que os proprietários devem desinfetar pelo menos seis vezes por dia todas as zonas de contacto frequente (maçanetas de portas, torneiras de lavatórios, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos) e, após cada utilização, os equipamentos críticos (tais como terminais de pagamento automático e ementas individuais”.

Higienização das mãos

Esta orientação da Direção-Geral da Saúde “estabelece a necessidade de higienização das mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão à entrada e à saída do estabelecimento por parte dos clientes, que devem respeitar a distância entre pessoas de, pelo menos, dois metros e cumprir as medidas de etiqueta respiratória”.

“Os clientes devem também considerar a utilização de máscara (exceto durante o período da refeição), evitar tocar em superfícies e objetos desnecessários e dar preferência ao pagamento eletrónico”, prossegue o comunicado da DGS.
Aos colaboradores dos estabelecimentos determina-se “a utilização de máscara durante o período de trabalho com múltiplas pessoas”.

10h50 - Bélgica regista um recuo no número de novos casos para 591

A Bélgica registou nas últimas 24 horas um recuo do número de novos casos de Covid-19 para os 591, apresentando agora um total de 52.011 casos de contágio, segundo dados oficiais hoje publicados.

De acordo com o boletim epidemiológico Alerta sanitário no Japão não interfere na preparação de Tóquio2020

Os organizadores dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 disseram hoje que a situação de alerta de saúde declarada no Japão para a pandemia de Covid-19 não alterará os preparativos para a realização do evento no verão de 2021.

Desde que o adiamento dos Jogos foi anunciado em meados de março, os responsáveis por Tóquio2020 estão envolvidos na complexa tarefa de reorganizar orçamentos, instalações desportivas e outros aspetos logísticos, aos quais se acrescenta a declaração de estado de emergência ou alerta.

"O que estamos a fazer é um desafio sem precedentes. E estamos a fazer da melhor forma possível para que não tenha impacto nos preparativos para os Jogos", declarou em videoconferência o porta-voz do comité organizador, Massa Takaya.

Os organizadores, até hoje, ainda não fizeram nenhum progresso visível nos dois principais aspetos pendentes - garantir a disponibilidade dos locais dos eventos para o verão de 2021 e definir os custos do adiamento -- mas, segundo Takaya, "continuam a trabalhar" nisso.

Por enquanto, ainda não há data específica para encerrar as duas questões, mas o porta-voz espera que haja progressos nas próximas reuniões que os organizadores realizarão com o Comité Olímpico Internacional (COI), em julho.
de hoje, nas últimas 24 horas o número de novas contaminações pelo coronavírus recuou para 591, menos 48 do que os 639 de quinta-feira.

Por outro lado, nas últimas 24 horas foram registadas 107 mortes, uma subida face às 80 da véspera, com a Bélgica a totalizar agora 8.521 óbitos por Covid-19.

Segundo os dados de hoje, nas últimas 24 horas, foram hospitalizadas 108 pessoas (98 na quarta-feira), num total de 16.061, e 221 tiveram alta (244 na véspera), o que perfaz 13.201.

Segundo o boletim de hoje, o pico de mortes por Covid-19 aconteceu na semana de 6 a 12 de abril, ao fim de quatro semanas de confinamento na Bélgica, com o número máximo de 340 óbitos a ser registado no domingo 12 de abril.

Desde o início de março, foram feitos 302.392 testes em laboratórios.

A Bélgica está em sétimo lugar na lista de países da Europa com maior número de casos desde o primeiro registo - Espanha é o primeiro - e ocupa o quinto lugar em relação ao número de óbitos, sendo o Reino Unido seguido pela Itália os países com o maior número de mortes.

10h35 - Costa visita centro de investigação que construiu novo ventilador

Um novo ventilador português foi apresentado ao primeiro-ministro, António Costa, e ao ministro da Ciência, Manuel Heitor. O ventilador foi desenvolvido a partir do CEiiA - Centro de Engenharia para o Desenvolvimento de Produto e destina-se aos cuidados intensivos nos hospitais, para doentes com complicações respiratórias, com casos onde se inserem doentes graves com Covid-19.
António Costa salientou a importância de se sentir a segurança num Serviço Nacional de Saúde que garanta uma resposta robusta às necessidades, seja nos profissionais, seja nos equipamentos.

Há que reforçar as capacidades nacionais de produção para equipamentos médicos, apostando na engenharia, na indústria e nas competências profissionais e que podemos ser autónomos na produção destes equipamentos.

10h20 - Ordem dos Médicos preocupada com situação no Hospital da Cruz Vermelha

O bastonário da Ordem dos Médicos manifestou-se hoje preocupado com as dificuldades financeiras e a instabilidade do corpo clínico do Hospital da Cruz Vermelha, denunciadas numa carta dos seus profissionais.

Em comunicado, a Ordem dos Médicos deixa também um apelo para que "seja possível reencontrar um caminho que possibilite que o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) se mantenha como uma instituição de referência".

No mês de abril, por duas vezes, mais de uma centena de profissionais do HCVP enviaram uma "carta denúncia" ao Governo, na qual manifestaram "enorme preocupação" com a forma como Francisco George, presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa e do Conselho de Administração não executivo do hospital, "está a pôr em risco a sobrevivência clínica e económica" do hospital.

Hoje, quando se assinala o Dia Mundial da Cruz Vermelha, a Ordem dos Médicos refere estar a acompanhar com preocupação a situação no HCVP.

"A Cruz Vermelha Portuguesa foi sempre uma instituição de referência, muito em particular em algumas especialidades médicas desenvolvidas no seu hospital, que é um elemento importante no parque hospitalar português. Neste contexto, temos encarado com muita preocupação as notícias vindas a público, muito em particular algumas situações relatadas por colegas que ali trabalham e que destacam uma grande instabilidade nos últimos tempos, com impacto nas condições de trabalho dos profissionais e nos cuidados de saúde prestados aos doentes", afirma o bastonário da Ordem dos Médicos.

Na nota, Miguel Guimarães defende que, numa altura crítica da pandemia da Covid-19 que Portugal atravessa, é ainda mais imperioso que os doentes com outras patologias não vejam os seus cuidados de saúde interrompidos.

"Deixo um apelo para que seja possível reencontrar um caminho que possibilite que o Hospital da Cruz Vermelha se mantenha como uma instituição de referência, o que passa por conseguir que uma administração desenvolva e implemente um projeto em total sintonia e respeito pelos profissionais que ali trabalham e sem nunca perder o foco na qualidade assistencial e na segurança clínica dos doentes", sublinha o bastonário.

A Ordem dos Médicos lembra ainda na nota o importante percurso histórico da Cruz Vermelha e o trabalho meritório que foi desenvolvido nas suas mais variadas áreas de intervenção, desde o apoio domiciliário, ao nível escolar, ajuda alimentar e cuidados médicos.

A primeira carta dos profissionais do HCVP foi enviada em 6 de abril e a segunda em 29 de abril, ambas endereçadas ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro e ministros das Finanças, da Defesa e da Saúde, e assinado por médicos, enfermeiros, técnicos, administrativos e auxiliares de ação médica e colaboradores.

Logo depois da primeira carta, Francisco George disse à Lusa que estranhou a iniciativa, explicando: "Estou há pouco tempo na CVP, estou na administração de manhã à noite, vejo o diretor clínico todos os dias e até hoje nada me disse".

No entanto, segundo a carta dos profissionais, "o relacionamento entre o corpo clínico e administrativo do hospital e o Dr. Francisco George atingiu um ponto de rotura total".

Na quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional esclareceu que deve ser o conselho supremo da Cruz Vermelha Portuguesa a averiguar a "boa ou má gestão" de Francisco George, porque à tutela apenas compete "verificar a legalidade dos atos".

10h05 - Número de mortos em África sobe para 2.074 em mais de 54 mil casos

O número de mortos devido à Covid-19 em África subiu hoje para 2.074, com mais de 54 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.012 para 2.074, enquanto as infeções aumentaram de 51.698 para 54.027.

O número total de doentes recuperados subiu de 17.590 para 18.636.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.195 mortos e 19.808 casos registados.

Na África Ocidental, há 343 mortos e 15.213 infeções.

A África Austral contabiliza 177 mortos, em 8.765 casos de covid-19.

A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países - África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 482 mortos e 7.981 infetados, Marrocos totaliza 183 vítimas mortais e 5.548 casos, a África do Sul conta 161 mortos e 8.232 doentes infetados, enquanto na Nigéria há 107 mortos e 3.526 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (483), em 5.182 doentes infetados.

Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de Covid-19.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 564 casos e dois mortos.

São Tomé e Príncipe tem 208 casos e cinco mortos e Cabo Verde regista 218 infeções e dois mortos.

Moçambique conta com 81 doentes infetados e Angola tem 36 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.

10h00 - Investigadora Maria João Amorim acredita que vacina só surgirá em 2021

Em entrevista à Antena 1, esta especialista, do Instituto Gulbenkian de Ciência, explica que, ao contrário do vírus da gripe A, os cientistas tiveram de começar do zero.
Por todo o mundo, os cientistas e investigadores continuam um trabalho intenso para descobrir uma vacina contra o novo coronavírus.

9h50 - Coreia do Sul investiga surto em clubes noturnos em Seul

As autoridades sul-coreanas estão a investigar um pequeno, mas crescente surto de Covid-19, concentrado em Itaewon, um bairro popular entre coreanos e estrangeiros na capital. Foram identificados 15 casos.

A Coreia do Sul registou poucos casos de infeção nos últimos dias, a maioria deles importados. No entanto, as infeções nos clubes noturnos estão a aumentar, avança a Reuters.

O centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia frisa que esses locais têm “condições perigosas” para a transmissão do vírus, entre as quais as aglomerações de pessoas e a ventilação.

Devido a este novo surto, as autoridades de saúde estão a planear emitir uma ordem administrativa a apelar aos proprietários desses locais de entretinimento, bares e discotecas, para que suspendam voluntariamente as atividades durante pelo menos um mês.

Para combater o surto do novo coronavírus, a Coreia do Sul adotou uma medida de rastreamento de contactos, que pode incluir acesso aos dados de localização do telemóvel dos infetados.

A Coreia do Sul regista 10.822 casos de infeção e 256 mortos.

9h35 - OMS alerta para permanência prolongada do coronavírus em África

A pandemia da Covid-19 pode arrastar-se em território africano durante vários anos e matar ali até 190 mil pessoas nos próximos 12 meses, alerta a Organização Mundial da Saúde.

Um estudo esta semana publicado pela organização prevê que entre 29 a 44 milhões de pessoas possam ser infetadas pelo novo coronavírus em África durante o primeiro ano da pandemia, o que “esmagaria a capacidade médica disponível”, num continente onde o rácio de camas de cuidados intensivos é de nove por cada milhão de pessoas.

“A Covid-19 poderá tornar-se uma constante nas nossas vidas nos próximos anos, a não ser que muitos governos da região adotem uma abordagem proativa. Precisamos de testar, seguir, isolar e tratar”, afirmou Matshidiso Moeti, diretor da OMS para África.

A investigação da OMS debruçou-se sobre 47 países africanos, abrangendo uma população total de mil milhões de pessoas.

9h20 - Espanha teve uma queda de 10,2% no setor industrial em março

A produção do setor industrial em Espanha teve uma queda de 10,2% em março, em relação ao mesmo mês de 2019, a maior descida desde abril de 2017 (10,9%), revela hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol.

O índice de produção industrial (IPI) espanhol reflete, assim, o impacto da pandemia de Covid-19, uma vez que muitas fábricas decidiram parar a sua produção depois de o estado de emergência ter entrado em vigor a 15 de março último.

O INE sublinha que todas as componentes do índice caíram em março, em particular a produção de bens de consumo duradouros, que diminuiu 24,6%, e de bens de capital 24,1%.

A produção de bens intermédios também diminuiu 9,7% e, em menor grau, a produção de energia 1,7% e a de bens de consumo não duradouros 1,4%.

Por ramo de atividade, verificou-se uma quebra acentuada de 39,5% na indústria automóvel, a par do vestuário (25,3%), couro e calçado (24,6%) e mobiliário (24,2%).

Em contrapartida, verificou-se um aumento da produção no subsetor do papel (4,1%), produtos farmacêuticos (3,6%), alimentares (3,6%) e informáticos (3%).

Corrigido dos efeitos sazonais e de calendário, o índice anual teve uma queda ainda maior, de 12,2%, tendo-se verificado as maiores descidas nos subsetores de bens de consumo (27,1%), bens de equipamento (26,3%) e bens intermédios (12,1%).

Em termos mensais, a produção industrial diminuiu 11,9% em março em comparação com fevereiro.

9h00 - Exportações da Alemanha afundam, PIB recua na História

As exportações do motor económico da União Europeia caíram acentuadamente em março, devido aos impactos da pandemia do novo coronavírus.

Dados do gabinete federal de estatísticas da Alemanha apontam para um recuo de 11,8 por cento das vendas ao exterior. As importações caíram, por seu turno, 5,1 por cento.

O Governo de Angela Merkel prevê que o PIB do país recue em 6,3 por cento, num ritmo recessivo só comparável ao período imediatamente após a II Guerra Mundial. Isto apesar do lançamento de um programa de recuperação de 750 mil milhões de euros.

Um inquérito da Câmara de Comércio DIHK, agora conhecido, indica que cerca de 60 por cento das empresas alemãs estão a debater-se com uma procura reduzida e 80 por cento estimam uma quebra pronunciada das receitas – uma perspetiva que se estende aos sectores industrial, da construção e dos serviços.

Um quarto das entidades empresariais espera mesmo um declínio superior a 50 por cento.

Perto de 43 por cento das empresas da Alemanha enfrentam cancelamentos de encomendas e mais de um terço tiveram de cortar no investimento.

8h40 - Rússia com mais de 10 mil casos pelo sexto dia consecutivo

O número de novos casos de Covid-19 na Rússia aumentou nas últimas 24 horas. Foram confirmados mais 10.699 infetados, o que eleva o número total para 187.859.

Foi o sexto dia consecutivo em que os casos diários passaram a barreira dos 10 mil. Mas diminuíram em relação à véspera quando foram confirmados 11.231.

Há ainda o registo de mais 98 novas mortes, elevando o número para 1.732.

8h25 - Alemanha com mais 1.209 casos e 74 mortos

Dados do instituto Robert Koch revelam que foram confirmados mais 1.209 casos de infeção e mais 147 vítimas mortais.

São agora 167.300 os infetados e 7.266 os óbitos.

8h15 - Japão regista menos de 100 infetados pela primeira vez desde 31 de março

O Ministério da Saúde do Japão revelou que nas últimas 24 horas foram registados 95 novos casos de Covid-19 e seis mortos. É a primeira vez que o número diário de casos está abaixo dos três dígitos desde 31 de março.

O país está em estado de emergência desde abril. Das 47 províncias do Japão, 34 foram aconselhadas a levantar as restrições nos próximos dias.

O Japão identificou 16.259 casos de Covid-19 e 570 óbitos. Desses 712 infetados e 13 mortos estão ligados ao navio Diamond Princess.

8h00 - ONU diz que pandemia continua a causar "tsunami de ódio e xenofobia"

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que a pandemia da Covid-19 continua a desencadear "um tsunami de ódio e xenofobia".

O chefe da ONU afirmou que "o sentimento contra estrangeiros aumentou `online` e nas ruas, as teorias de conspiração antissemitas espalharam-se, e ocorreram ataques contra muçulmanos relacionados com a covid-19".

Guterres sublinhou que migrantes e refugiados "foram difamados como fonte do vírus, e depois negaram-lhes acesso a tratamento médico".

"Com os idosos entre os mais vulneráveis, surgiram `memes` [imagens virais] desprezíveis, sugerindo que eles também são os mais descartáveis", alertou. "E jornalistas, denunciantes, profissionais de saúde, trabalhadores humanitários e defensores dos direitos humanos estão a ser alvejados simplesmente por fazerem seu trabalho", acrescentou.

Guterres apelou a "um esforço total para acabar globalmente com o discurso de ódio".

7h52 - China regista um caso

As autoridades sanitárias da China detetaram um caso da Covid-19 nas últimas 24 horas, sem ter voltado a registar mais vítimas mortais.

A China eleva assim para 12 o número de novos casos registados desde o início do mês. Não há registo de vítimas mortais até às 23h59 de quinta-feira (16h59 em Lisboa).

Este novo caso referido pela Comissão de Saúde chinesa é de contágio local e foi detetado em Jilin, província que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte, no nordeste da China.

O número de infetados ativos no país asiático fixou-se em 260, depois de 36 pessoas terem tido alta, nas últimas 24 horas.

Desde o início da epidemia, a China registou 82.886 infetados e 4.633 mortos devido à covid-19. Até ao momento, 77.993 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 736.010 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 6167 continuam sob observação.

7h28 - Estados Unidos somam 2.448 mortes em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 2448 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 75.500 o número total de óbitos desde o início da epidemia no país, indicou a Universidade Johns Hopkins.

As autoridades norte-americanas registam também mais de 1,25 milhões de casos diagnosticados até à 1h30 desta sexta-feira em Lisboa e a mesma hora na véspera, de acordo com a mesma fonte.

Cerca de 195 mil pessoas foram declaradas curadas e mais de oito milhões de testes foram já realizados.

Os balanços diários nos Estados Unidos mantêm-se desde 1 de abril acima dos mil mortos. São de longe o país mais atingido pela Covid-19, quer em número de mortos, como em casos diagnosticados, segundo dados oficiais.

"A América trava uma batalha feroz contra uma doença terrível", declarou ontem o Presidente norte-americano, Donald Trump.

"Rezamos para que cientistas e investigadores inovem tratamentos, encontrem terapias e vacinas, e que o façam rapidamente", acrescentou.

6h56 - Ponto de situação

O ministro das Finanças afirma que a crise económica provocada pela pandemia da Covid-19 pode representar uma queda de mais de 15 mil milhões de euros no Produto Interno Bruto em termos anuais.

Mário Centeno sublinha que a quebra no sector do comércio e do retalho pode ser superior a 40 por cento.

Na Grande Entrevista da RTP, o governante estimou ainda que, no final do ano, a taxa de desemprego em Portugal pode ficar abaixo dos dez por cento.
Centeno adiantou que em abril houve mais 75 mil pessoas a inscreverem-se nos centros de emprego, em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Por outro lado, Mário Centeno garante que a atividade económica vai recuperar já no terceiro trimestre deste ano e prevê que em 2022 Portugal consiga recuperar os níveis de 2019. A crise económica, sustenta, seguirá a curva da crise sanitária.
O dossier TAP
Na quinta-feira, durante o debate quinzenal no Parlamento, António Costa frisou que o Estado não dará nem mais um cêntimo à TAP, sem que possa ter mais controlo na companhia aérea.

O Governo ainda está a discutir com a administração o modelo de financiamento para fazer face aos prejuízos.
Já o líder do PSD, Rui Rio, insiste que é preciso um plano de negócios antes de o Estado avançar com a ajuda financeiramente à transportadora, que considera tecnicamente falida.

Infeções em empresa da Azambuja

Aumentou para 101 o número de casos de Covid-19 entre os trabalhadores da empresa alimentar Avipronto, na Azambuja. Entre os infetados estão 20 pessoas do Carregado.

Há ainda quatro testes que foram inconclusivos e vão ser repetidos.

Na freguesia de Alenquer, o número de contaminados mais do que duplicou em apenas dois dias.

A empresa está encerrada desde sábado. Vai ser alvo de uma vistoria para verificar se todas as indicações dadas pela Direção-Geral da Saúde foram cumpridas.
O quadro em Portugal
A Direção-Geral da Saúde registou na quinta-feira mais 16 mortes causadas por Covid-19. Há agora um total de 1105.

Os infetados são 26.715 - mais 533. É a maior subida no nímero de infecões desde o dia 25 de abril.

Estão internadas 874 pessoas, mais 36. Destas, 135 estão nos cuidados intensivos.

Mais 182 doentes conseguiram recuperar: já são 2258.

A Direção-Geral da Saúde está a investigar o aumento de casos na região de Lisboa e Vale do Tejo. Graça Freitas diz que a média de contágio é agora “ligeiramente superior” à do resto do país.
O quadro internacional
A nível internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

O Presidente chinês telefonou ao Presidente da República português Marcelo Rebelo de Sousa recebeu um telefonema de Xi Jiping por causa da pandemia

De acordo com uma nota no portal da Presidência da República, os chefes de Estado conversaram ao telefone sobre a cooperação dos dois países no combate à Covid-19.
Marcelo Rebelo de Sousa pediu a intervenção de Xi Jiping face ao atraso da entrega de algum material médico vindo da China - material que já foi pago mas nunca foi entregue.

O Presidente chinês que tudo vai fazer para agilizar o processo de entrega de ventiladores adquiridos por Portugal.

No Brasil, foi atingida uma nova marca no número de mortos e infetados pelo novo coronavírus. O país soma já nove mil vítimas mortais.

Vários governadores receiam que o número possa subir muito mais e, por isso, querem decretar o confinamento obrigatório de milhões de pessoas.
Pedro Sá Guerra, correspondente da RTP no Brasil

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, discorda e e foi ao Supremo Tribunal pressionar pessoalmente os juízes a acabarem com os confinamentos.