Em conferência de imprensa à margem da cimeira da NATO, que decorre em Haia, o primeiro-ministro disse que Portugal acompanhará o esforço de aumentar a despesa na defesa e que esta atingirá os 2% do PIB este ano. Luís Montenegro ressalvou, no entanto, que o Governo fará isto "com equilíbrio" e garante que não irá colocar em causa "as nossas responsabilidades com todos os serviços públicos".
Luís Montenegro participa na cimeira da NATO que arrancou esta terça-feira em Haia, nos Países Baixos.
Espera-se desta cimeira saia um compromisso dos países membros da aliança com um aumento de até 5% do PIB em defesa até 2035, após as pressões do presidente norte-americano nesse sentido.
Montenegro garante que tudo será feito em “equilíbrio” e que o investimento na defesa não irá comprometer os serviços sociais.
“O investimento continuará nos próximos anos, dentro de um contexto de equilíbrio que não porá em causa a nossa situação financeira nem as nossas responsabilidades com todos os serviços públicos que constituem as respostas sociais aos nossos cidadãos”, disse.
"Portugal está preparado para ser parte de uma cimeira que marca uma nova fase, que garante a unidade da Aliança Atlântica, que garante a solidariedade entre Europa, os Estados Unidos, o Canadá", disse Luís Montenegro em declarações aos jornalistas.
"[A aposta na área da Defesa] garante que nós, em conjunto, poderemos continuar a assegurar aos nossos cidadãos que os seus direitos, liberdades e garantias estão salvaguardados, que podemos ter as nossas democracias a funcionar e que podemos ter uma capacidade coletiva de enfrentarmos as ameaças que pairam sobre nós a vários níveis, não só do ponto de vista territorial, mas também do ponto de vista tecnológico", elencou o chefe de Governo, sublinhando a necessidade de "solidariedade" entre os aliados.
"Todos teremos de fazer um esforço", adiantou Luís Montenegro, afirmando que encara esta nova etapa “não como a assunção de maior despesa, mas de maior investimento”. “Não queremos apenas gastar mais dinheiro, queremos investir mais”, asseverou.
“Faremos isto com equilíbrio, de forma progressiva, conciliando todas as nossas responsabilidades, nomeadamente a estabilidade financeira”, ressalvou.
Espera-se desta cimeira saia um compromisso dos países membros da aliança com um aumento de até 5% do PIB em defesa até 2035, após as pressões do presidente norte-americano nesse sentido.
Em conferência de imprensa neste segundo e último dia da cimeira, o primeiro-ministro garantiu que Portugal “acompanhará esse esforço” e adiantou que este ano assumiremos o encargo de atingir 2% do PIB em investimento na área da Defesa.
"Nós temos uma perspetiva de poder ter um investimento nos próximos dez anos que estimamos, possa gerar um consenso agora na cimeira, - não quero já antecipar as conclusões, - de se poder atingir 3,5% do Produto [Interno Bruto]", afirmou Luís Montenegro, à entrada da cimeira da NATO.
“O investimento continuará nos próximos anos, dentro de um contexto de equilíbrio que não porá em causa a nossa situação financeira nem as nossas responsabilidades com todos os serviços públicos que constituem as respostas sociais aos nossos cidadãos”, disse.
"Portugal está preparado para ser parte de uma cimeira que marca uma nova fase, que garante a unidade da Aliança Atlântica, que garante a solidariedade entre Europa, os Estados Unidos, o Canadá", disse Luís Montenegro em declarações aos jornalistas.
"[A aposta na área da Defesa] garante que nós, em conjunto, poderemos continuar a assegurar aos nossos cidadãos que os seus direitos, liberdades e garantias estão salvaguardados, que podemos ter as nossas democracias a funcionar e que podemos ter uma capacidade coletiva de enfrentarmos as ameaças que pairam sobre nós a vários níveis, não só do ponto de vista territorial, mas também do ponto de vista tecnológico", elencou o chefe de Governo, sublinhando a necessidade de "solidariedade" entre os aliados.
"Todos teremos de fazer um esforço", adiantou Luís Montenegro, afirmando que encara esta nova etapa “não como a assunção de maior despesa, mas de maior investimento”. “Não queremos apenas gastar mais dinheiro, queremos investir mais”, asseverou.
“Faremos isto com equilíbrio, de forma progressiva, conciliando todas as nossas responsabilidades, nomeadamente a estabilidade financeira”, ressalvou.
Os 32 aliados da NATO devem comprometer-se a gastar, nos próximos anos, 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em gastos militares tradicionais (forças armadas, equipamento e treino) e 1,5% do PIB adicionais em infraestruturas de dupla utilização, civis e militares (como relativas à cibersegurança, prontidão e resiliência estratégica), um acréscimo face ao atual objetivo de 2%.
Portugal já se comprometeu a atingir o objetivo dos 2% do Produto Interno Bruto em Defesa este ano, sem orçamento retificativo, cortes em despesas sociais ou prejudicar as contas públicas, o que significa um aumento de cerca de 1.300 milhões.