A detenção do presidente deposto da Coreia do Sul é "o primeiro passo" para o regresso à ordem, reagiu a oposição, mais de um mês e meio após o líder conservador declarar lei marcial.
"A detenção de Yoon Suk-yeol é o primeiro passo para o regresso à ordem constitucional, à democracia e ao Estado de direito", declarou o líder dos deputados do Partido Democrático na Assembleia Nacional (parlamento), Park Chan-dae, numa reunião da formação política.
A equipa que está a investigar Yoon executou o mandado de detenção contra o presidente, na última madrugada em Lisboa, declarou o Gabinete de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO, na sigla em inglês), em comunicado.
Depois de uma primeira tentativa falhada de deter Yoon, no início de janeiro, agentes do CIO e da polícia chegaram em grande número, antes de amanhecer, à residência presidencial, num bairro nobre de Seul, onde o antigo procurador permanecia sem sair há semanas.
Em 3 de janeiro, os serviços de segurança presidencial, responsáveis pela proteção do chefe de Estado, bloquearam uma primeira tentativa do COI de executar o mandado de detenção. Na segunda incursão, hoje, as autoridades avisaram que deteriam qualquer pessoa que impedisse a detenção.