As agências federais norte-americanas revelaram esta terça-feira que os drones avistados no noroeste do país não representam "nenhum risco" para a segurança nacional ou para a população.
“Não detestámos nada de anormal e não acreditamos que a atividade até à data represente um risco para a segurança nacional ou para a segurança pública no espaço aéreo de Nova Jérsia e de outros Estados do nordeste”, afirmaram a polícia federal, o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Defesa e a FAA (autoridade reguladora da aviação norte-americana) num comunicado conjunto.
O documento acrescenta que, “depois de analisar cuidadosamente os dados técnicos e as informações fornecidas por cidadãos preocupados, acreditamos que os avistamentos até à data incluem uma combinação de drones comerciais legais, drones de amadores e drones de aplicação da lei, bem como planadores, helicópteros e estrelas erradamente identificados como drones”.
Os objetos voadores começaram a ser observados no Estado de Nova Jérsia em meados de novembro, e espalharam-se nos últimos dias para Maryland, Massachusetts e outros estados.
Segundo um funcionário do FBI, citado pela Reuters, menos de 100 dos mais de cinco mil avistamentos relatados acabaram por merecer uma investigação mais aprofundada, e todos os grandes avistamentos relatados de asa fixa até agora envolveram aeronaves tripuladas.
Um funcionário dos EUA, falando sob condição de anonimato, revelou que os militares estavam a levar sistemas de deteção e rastreamento de drones para Picatinny Arsenal e Naval Weapons Station Earle em Nova Jérsia, embora não estivesse claro quando eles estariam operacionais.
Estes drones, que têm sido avistados há várias semanas no nordeste do país, suscitaram preocupações entre os residentes locais sobre um possível envolvimento estrangeiro e levaram a acusações de um alegado encobrimento por parte do governo dos EUA.
Funcionários do governo dos EUA rejeitaram já qualquer sugestão de envolvimento estrangeiro, incluindo alegações de que os drones teriam sido lançados a partir de navios iranianos ou chineses.
Vídeos de luzes no céu estão a circular nas redes sociais e alguns políticos republicanos mencionaram, sem os fundamentar, ameaças de Estados estrangeiros.
Há um ano e meio, os Estados Unidos abateram um balão da China, que alegaram estar a realizar operações de espionagem, mas Pequim contestou.
Trump quer mais explicações
Na segunda-feira, o porta-voz da Casa Branca garantiu que “todos os drones e máquinas voadoras vistos no nordeste dos Estados Unidos estavam a funcionar legalmente e de forma autorizada”. No entanto, o Presidente eleito, Donald Trump, quer mais informações obre este fenómeno misterioso, que tem sido objeto de muitos comentários nas redes sociais.
“O governo sabe o que está a acontecer”, disse o republicano, que vai tomar posse a 20 de janeiro, durante uma conferência de imprensa na sua residência na Florida.
“Os militares sabem e o presidente sabe. Mas, por alguma razão, eles querem manter o suspense”, afirmou Trump acrescentando que “algo estranho estava a acontecer”.
O Presidente eleito revelou ainda que, por precaução, não iria ao seu campo de golfe de Bedminster, no leste de Nova Iorque, no próximo fim de semana, alegando que os drones estavam “muito perto” da zona.
Mas, o porta-voz da Casa Branca salientou que este campo de golfe já estava sujeito a uma proibição de sobrevoo.
“Há mais de um milhão de drones legais no país e todos os dias vários milhares voam de forma legal e autorizada”, seja para lazer, para atividades económicas ou para operações de aplicação da lei, acrescentou John Kirby.
O documento acrescenta que, “depois de analisar cuidadosamente os dados técnicos e as informações fornecidas por cidadãos preocupados, acreditamos que os avistamentos até à data incluem uma combinação de drones comerciais legais, drones de amadores e drones de aplicação da lei, bem como planadores, helicópteros e estrelas erradamente identificados como drones”.
Os objetos voadores começaram a ser observados no Estado de Nova Jérsia em meados de novembro, e espalharam-se nos últimos dias para Maryland, Massachusetts e outros estados.
Segundo um funcionário do FBI, citado pela Reuters, menos de 100 dos mais de cinco mil avistamentos relatados acabaram por merecer uma investigação mais aprofundada, e todos os grandes avistamentos relatados de asa fixa até agora envolveram aeronaves tripuladas.
Um funcionário dos EUA, falando sob condição de anonimato, revelou que os militares estavam a levar sistemas de deteção e rastreamento de drones para Picatinny Arsenal e Naval Weapons Station Earle em Nova Jérsia, embora não estivesse claro quando eles estariam operacionais.
Estes drones, que têm sido avistados há várias semanas no nordeste do país, suscitaram preocupações entre os residentes locais sobre um possível envolvimento estrangeiro e levaram a acusações de um alegado encobrimento por parte do governo dos EUA.
Funcionários do governo dos EUA rejeitaram já qualquer sugestão de envolvimento estrangeiro, incluindo alegações de que os drones teriam sido lançados a partir de navios iranianos ou chineses.
Vídeos de luzes no céu estão a circular nas redes sociais e alguns políticos republicanos mencionaram, sem os fundamentar, ameaças de Estados estrangeiros.
Há um ano e meio, os Estados Unidos abateram um balão da China, que alegaram estar a realizar operações de espionagem, mas Pequim contestou.
Trump quer mais explicações
Na segunda-feira, o porta-voz da Casa Branca garantiu que “todos os drones e máquinas voadoras vistos no nordeste dos Estados Unidos estavam a funcionar legalmente e de forma autorizada”. No entanto, o Presidente eleito, Donald Trump, quer mais informações obre este fenómeno misterioso, que tem sido objeto de muitos comentários nas redes sociais.
“O governo sabe o que está a acontecer”, disse o republicano, que vai tomar posse a 20 de janeiro, durante uma conferência de imprensa na sua residência na Florida.
“Os militares sabem e o presidente sabe. Mas, por alguma razão, eles querem manter o suspense”, afirmou Trump acrescentando que “algo estranho estava a acontecer”.
O Presidente eleito revelou ainda que, por precaução, não iria ao seu campo de golfe de Bedminster, no leste de Nova Iorque, no próximo fim de semana, alegando que os drones estavam “muito perto” da zona.
Mas, o porta-voz da Casa Branca salientou que este campo de golfe já estava sujeito a uma proibição de sobrevoo.
“Há mais de um milhão de drones legais no país e todos os dias vários milhares voam de forma legal e autorizada”, seja para lazer, para atividades económicas ou para operações de aplicação da lei, acrescentou John Kirby.
O porta-voz especificou ainda que as aeronaves vistas no nordeste do país eram drones, aviões, helicópteros e até “estrelas” confundidas com drones, insistindo que as autoridades “não detetaram qualquer anomalia ou risco de segurança”.
c/agências