Reportagem

Drones russos entraram no espaço aéreo polaco. A situação ao minuto

Vários mísseis e drones russos foram lançados para o espaço aéreo ucraniano durante a madrugada desta quarta-feira, dirigindo-se a regiões do centro e oeste do país. Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pelo menos oito drones russos foram apontados para a Polónia, que acabou por abatê-los. O presidente polaco decidiu ativar o artigo 4.º da NATO e convocar uma reunião do Conselho de Segurança Nacional. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos.

Mariana Ribeiro Soares, Joana Raposo Santos - RTP /

Michele Maraviglia - EPA

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"Estamos solidários, mas não estamos belicistas", diz Marcelo

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que os membros da União Europeia e da NATO estão solidários, mas não belicistas, a propósito da incursão de drones denunciada pela Polónia.

"Estamos solidários, mas não estamos belicistas", afirmou o chefe de Estado, em resposta aos jornalistas, à saída da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que este é um “momento decisivo” e que a Europa e a NATO têm que mostrar a força da união à Rússia para evitar uma guerra que ninguém deseja.

"Mais do que isso, naturalmente, não se pode fazer, porque depende muito daquilo que houver da parte de outros. Não há nenhuma iniciativa ofensiva da parte nem da NATO nem de membros da NATO nem da União Europeia. E, portanto, estamos solidários, mas não estamos belicistas", acrescentou.

"Se aquele que provocou o problema na Ucrânia e provocou porventura este clima que vivemos de crispação perceber que, da nossa parte, há uma capacidade de afirmação, de unidade, de solidariedade, pensa duas vezes, e talvez seja possível aí ultrapassar este momento, que é o que nós desejamos todos”, disse.

Segundo o Presidente da República, "é preciso que as opiniões públicas tenham a noção exata de que este momento é um momento decisivo".

Numa alusão à Rússia, Marcelo Rebelo de Sousa sustentou: "Se aquele que provocou o problema na Ucrânia e provocou porventura este clima que vivemos de crispação perceber que, da nossa parte, há uma capacidade de afirmação, de unidade, de solidariedade, pensa duas vezes, e talvez seja possível aí ultrapassar este momento, que é o que nós desejamos todos".

"Nós desejamos não é nem a guerra nem a tensão, mas temos a noção de que para isso é preciso mostrar a força da unidade e da solidariedade", reforçou.

Quanto a sanções, o chefe de Estado referiu que "isso aí, sanções, já estão aprovadas ou preparadas para aprovação".

As autoridades da Polónia denunciaram hoje uma incursão de drones russos no seu espaço aéreo e pediram uma consulta urgente dos aliados da NATO, invocando o artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte.

O artigo 4.º prevê consultas entre as partes sempre que um dos Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) considere estar ameaçada a sua integridade territorial, independência política ou segurança.

Na Universidade Católica Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa participou hoje numa conferência de homenagem ao economista e antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes, que morreu em 2010, aos 68 anos, e a quem atribuiu, postumamente, uma condecoração com a Ordem de Camões.

Nessa conferência, discursou também o antigo presidente da Comissão Europeia e antigo primeiro-ministro José Manuel Durão Barroso, que preside ao Centro de Estudos Europeus da Universidade Católica Portuguesa.

A meio da sua intervenção, Durão Barroso falou brevemente dos desafios atuais da União Europeia e considerou que "a Europa vive um momento de escolhas essenciais" em que tem de "decidir e fazer".

"A Europa apaga-se se continuar com anúncios nem sempre seguidos de resultados, se a Europa continuar dependente dos outros, mantendo-se como adolescente geopolítico em vez de assumir-se como adulto responsável capaz de assegurar a sua própria defesa", declarou.

Segundo o antigo presidente da Comissão Europeia, a União Europeia tem de "reconhecer que o mundo fundamentalmente mudou", que "a Europa já não está no centro desse mundo", e que está em curso "uma grande revolução científica e tecnológica".

"Há o perigo de perdermos posição nomeadamente a outros como sejam os Estados Unidos da América e a própria China", advertiu.

Durão Barroso defendeu ainda que a União Europeia não pode "continuar a resistir à necessidade de completar o seu mercado interno" nem "continuar a ceder ao nacionalismo económico de alguns dos seus Estados-membros, incluindo alguns dos maiores dos Estados-membros".
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Antena 1 /

Durão Barroso deixa sérios avisos à Europa senão "apaga-se"

Foto: Lusa

Aviso deixado pelo antigo presidente da Comissão Europeia, no dia em que Ursula Von der Leyen fez o seu discurso da União, em Estrasburgo.

Durão Barroso participou numa conferência de homenagem ao antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes.
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RTP /

Ursula von der Leyen aponta momento da União

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RTP /

Polónia vai ativar o artigo 4.º da NATO

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Lusa /

Guterres alerta para "risco real de expansão" do conflito ucraniano

Jeenah Moon - Reuters

Na conferência de imprensa diária, Stéphane Dujarric disse que Guterres "acompanha com grande preocupação os relatos de que drones militares russos entraram na Polónia durante a noite, em violação do espaço aéreo polaco, resultando em danos nas zonas residenciais do país".

O incidente, que ocorreu durante outro ataque em grande escala com drones e mísseis russos à Ucrânia, volta a sublinhar "o impacto regional e o risco real de expansão deste conflito devastador", salientou o líder da ONU.

Guterres voltou a defender a necessidade urgente de um cessar-fogo total e imediato e "de uma paz que defenda plenamente a soberania, a independência e a integridade territorial" da Ucrânia, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e as resoluções relevantes da ONU.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, confirmou que pelo menos 19 drones russos violaram o espaço aéreo da Polónia entre terça-feira à noite e esta madrugada, o que obrigou a ativar os sistemas de defesa e a abater pelo menos três dessas aeronaves não tripuladas.

Varsóvia invocou o artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte para solicitar consultas formais aos restantes países-membros da NATO, um bloco do qual fazem parte os Estados Unidos.

A NATO ajudou a intercetar drones que os ocidentais consideraram terem sido deliberadamente enviados durante a noite pela Rússia.

Varsóvia classificou a intrusão como "um ato de agressão", enquanto a Rússia negou "ter intenções de atacar a Polónia" e mostrou-se disposta a iniciar consultas com esse país.

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Presidente polaco já falou com Donald Trump

O presidente da Polónia, Karol Nawrocki, já falou falou com o presidente norte-americano, Donald Trump.

"Há pouco, falei por telefone com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a repetida violação do espaço aéreo polaco por drones russos, ocorrida ontem à noite", escreveu na rede social X.

"A conversa faz parte de uma série de consultas que estou a realizar com os nossos aliados.As conversações de hoje confirmaram a unidade dos alidos", concluiu. 

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Zelensky lamenta "falta de ação" do Ocidente

O presidente ucraniano lamenta a "falta de ação" dos líderes ocidentais depois de a Polónia ter intercetado alegados drones russos que entraram no seu espaço aéreo durante a noite.

"Houve muitas declarações, mas até agora tem havido falta de ação", disse Volodymyrb Zelensky no seu discurso diário, acrescentando que "a Rússia não recebeu uma resposta firme (...) que se traduzisse em medidas concretas".
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RTP /

Zelensky defende criação de um "escudo aéreo eficaz" sobre a Europa

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considera que a Europa precisa de trabalhar na criação de uma defesa aérea conjunta e de um "escudo aéreo eficaz".

"Precisamos de trabalhar num sistema conjunto de defesa aérea e criar um escudo aéreo eficaz sobre a Europa", escreveu Zelensky no Telegram, depois de falar por telefone com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e outros líderes europeus.

"A Ucrânia propôs isto há muito tempo. Há decisões concretas sobre o assunto. Devemos reagir em conjunto a todos os desafios atuais e estar preparados para potenciais ameaças a todos os europeus no futuro”, acrescenta.
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Qual será a reação dos EUA?

Vários líderes já reagiram e condenaram o ataque russo à Polónia, mas da parte dos EUA, o presidente Donald Trump publicou apenas uma mensagem curta e enigmática na sua rede social a questionar "o que se passa para a Rússia violar o espaço aéreo polaco".

É esperado, no entanto, que Trump fale ainda esta quarta-feira com o presidente da República polaco, Karol Nawrocki.

A enviada da RTP a Washington, Cândida Pinto, explica o que se pode esperar desta conversa.
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Tusk diz que Polónia recebeu propostas de apoio para a sua defesa aérea

A Polónia recebeu ofertas de apoio para a sua defesa aérea por parte dos seus aliados europeus, disse o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, depois de ter conversado com os líderes da França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Países Baixos, Ucrânia e da NATO.

"Nas minhas conversas de hoje, recebi não só expressões de solidariedade para com a Polónia, mas sobretudo propostas de apoio concreto à defesa aérea do nosso país", escreveu Tusk no X.

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Zelensky diz ter discutido com Von der Leyen trabalho com os EUA sobre as sanções à Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta quarta-feira que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o informou sobre o trabalho dos aliados com os EUA para reforçar as sanções contra a Rússia.

Na rede social X, o presidente ucraniano adiantou que durante a chamada, discutiram também o uso de bens russos congelados e o apoio a crianças ucranianas.


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"Aqui vamos nós"
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Trump: "O que se passa para a Rússia violar o espaço aéreo polaco?"

"O que se passa para a Rússia estar a violar o espaço aéreo polaco com drones?", questionou Donald Trump na Truth Social.

“Aqui vamos nós”, acrescentou, sem especificar o que quer dizer.

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Rangel defende "resposta dura" da NATO à Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considera que a União Europeia e a NATO devem dar uma "resposta dura" à Rússia depois dos ataques da última noite contra alvos na Polónia.

“A Rússia parece ter um comportamento provocatório que tem de merecer uma resposta muito dura daqueles que são visados”, disse Rangel aos jornalistas em Tóquio, onde está em visita oficial com o primeiro-ministro.

Essa resposta pode traduzir-se na aprovação do 19º pacote de sanções à Rússia, “que tem uma resposta mais robusta e mais dura”.

Rangel considera que a Rússia tem feito “provocações sistemáticas” e que está na altura de “tomar medidas”.

“Na primeira vez pode julgar-se que é um acaso, à segunda vez pode-se ter alguma tolerância, mas quando estamos a falar de semanas seguidas em que as provocações são sistemáticas, isto é um sinal. E das duas uma: ou nós o sabemos interpretar, e interpretá-lo é ter a noção que estamos num momento muito difícil e em que temos de tomar mesmo medidas, ou então vamos ter consequências muito mais negativas”, alertou.
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Trump vai falar com homólogo polaco

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenciona falar com o presidente Karol Nawrocki ainda esta quarta-feira, depois de a Polónia ter abatido drones no seu espaço aéreo durante a noite, avançou um funcionário da Casa Branca à agência Reuters.

"O presidente Trump e a Casa Branca estão a acompanhar os relatórios da Polónia e há planos para o presidente Trump falar com o presidente Nawrocki hoje", afirmou a fonte.
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Rússia diz que acusações de ataque com drones na Polónia são "mitos"

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirmou que os factos apresentados pelo Ministério da Defesa desmentem o que descreveu como "mitos" sobre os drones russos que atravessaram o território polaco.

O Ministério da Defesa russo afirmou que os seus drones realizaram um grande ataque a instalações militares no oeste da Ucrânia, mas sublinhou que não havia planos para atingir quaisquer alvos na Polónia.

O ministério manifestou também a sua disponibilidade para realizar consultas com o seu homólogo polaco para abordar a questão. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse estar preparado para participar nessas conversações.
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Reino Unido estuda reforço da defesa aérea da NATO sobre a Polónia

As forças armadas britânicas vão estudar opções para reforçar a defesa aérea da NATO sobre a Polónia, avançou o ministro da Defesa John Healey esta quarta-feira.

"Como vosso aliado da NATO, vamos apoiar-vos, nossos amigos polacos, e vamos desempenhar o nosso papel para ajudar a garantir a segurança do vosso povo", disse Healey numa conferência de imprensa após uma reunião com representantes da França, Alemanha, Itália, Polónia e Ucrânia.

"Na sequência das nossas discussões de hoje, pedi às nossas forças armadas britânicas que analisassem as opções para reforçar a defesa aérea da NATO sobre a Polónia", acrescentou.
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Von der Leyen sobre drones: "Imprudente violação sem precedentes"

O correspondente da RTP Paulo Dentinho dá conta dos principais pontos do discurso da presidente da Comissão Europeia.
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RTP /

Rússia diz que não planeou atacar alvos na Polónia

O Ministério da Defesa da Rússia disse há momentos que os seus drones realizaram um grande ataque a instalações militares no oeste da Ucrânia, mas que não planearam atingir nenhum alvo na Polónia.

Segundo o ministério, as forças russas atingiram todos os seus alvos no ataque, sendo que os drones russos "que alegadamente atravessaram a fronteira com a Polónia" tinham um alcance não superior a 700 quilómetros.

"No entanto, estamos dispostos a realizar consultas com o Ministério polaco da Defesa sobre este assunto", afirmou.

O vice-primeiro-ministro da Polónia, Krzysztof Gawkowski, disse por sua vez que o uso de drones no espaço aéreo polaco foi uma ação planeada.

Acusou ainda a Rússia e a Bielorrússia de organizarem uma campanha de desinformação contra a Polónia em relação ao incidente no espaço aéreo desse país.

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Drones russos. Von der Leyen garante que Europa está solidária com Polónia

Neste dia de discurso sobre o Estado da União, Ursula von der Leyen dramatizou ao dizer que o mundo é "cruel" e que este deve ser o momento de independência da Europa, já que "as dependências são implacavelmente transformadas em armas".
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RTP /

"Imprudente e perigoso". NATO condena violação do território polaco pela Rússia

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RTP /

Drones russos. Polónia fala em "violação sem precedentes" do espaço aéreo

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, diz que o país se está a preparar para "vários cenários" e sublinha que é a primeira vez que um membro da NATO tem de abater ativos militares da Rússia.
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Kremlin diz que incidente com drones na Polónia é assunto para o Ministério da Defesa

O Kremlin recusou-se a comentar a declaração da Polónia de que tinha abatido drones russos no espaço aéreo polaco, afirmando que se tratava de uma questão para o Ministério da Defesa.

"Neste caso, não gostaríamos de comentar de forma alguma. Não é da nossa responsabilidade - é uma prerrogativa do Ministério da Defesa", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Peskov afirmou que o Kremlin não recebeu qualquer pedido de contacto da Polónia e rejeitou as acusações da União Europeia e da NATO de que a Rússia teria levado a cabo uma provocação.

"Os dirigentes da UE e da NATO acusam diariamente a Rússia de provocações. A maior parte das vezes, sem sequer tentar apresentar algum tipo de argumento", afirmou.
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NATO vai "defender cada centímetro" do território dos seus membros

O chefe da NATO, Mark Rutte, assegurou esta quarta-feira que a Aliança irá "defender cada centímetro" do território dos seus membros.

"Para Putin, a minha mensagem é clara. Parem a guerra na Ucrânia. Parem de violar o espaço aéreo dos aliados. E saibam que estamos prontos, que estamos vigilantes e que vamos defender cada centímetro do território da NATO".

O secretário-geral aproveitou para denunciar o "comportamento perigoso" da Rússia na Polónia e para frisar que a violação do espaço aéreo polcado "não é um incidente isolado".

Rutte elogiou ainda a "resposta muito eficaz" da Aliança aos drones na Polónia.
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Rússia diz que drones abatidos na Polónia vieram da Ucrânia

Um diplomata russo disse esta quarta-feira que os drones abatidos pela Polónia no seu espaço aéreo vieram da direção da Ucrânia, segundo a agência de notícias estatal russa RIA.

"Sabemos uma coisa - estes drones estavam a voar da direção da Ucrânia", disse o encarregado de negócios da Rússia em Varsóvia, Andrei Ordash, à saída do Ministério polaco dos Negócios Estrangeiros.
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MNE eslovaco condena violação do território polaco

A Eslováquia considera a violação do território polaco uma grave escalada, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Juraj Blanar, expressando ainda solidariedade para com a Polónia.
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Sete drones e partes de um míssil encontrados até agora na Polónia

A Polónia encontrou sete drones e partes de um míssil após a intrusão desses dispositivos no espaço aéreo polaco durante a noite, disse a porta-voz do Ministério do Interior, Karolina Galecka, numa conferência de imprensa.

"Sete drones e destroços de um míssil de origem não identificada foram encontrados", adiantou.
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RTP /

Costa e Merz vão dar conferência de imprensa às 19h45

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, vão dar uma conferência de imprensa esta quarta-feira, pelas 19h45, em Berlim.
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RTP /

MNE lituano alerta que ninguém na NATO está seguro

As incursões de drones da Rússia nos espaços aéreos de membros da NATO correm o risco de escalar para a "troca de uso de poder militar uns contra os outros", alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Kestutis Budrys, em entrevista à Reuters.

"Ninguém está seguro aqui, ninguém está seguro na região, ninguém está seguro na Europa e dentro da aliança, porque esses incidentes estão muito próximos das situações em que tudo vai escalar", disse Budrys.

"Temos um grande interesse - provavelmente o maior e mais forte - em evitar estes cenários... Cenários como os que estamos a ter em algumas situações em que trocamos a utilização do poder militar uns contra os outros", acrescentou.
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RTP /

Diplomata diz que Polónia não deu provas da existência de drones russos

Um diplomata russo citado pela agêndia de notícias RIA disse esta quarta-feira que a Polónia não deu nenhuma prova de que os drones abatidos fossem de origem russa.

"Consideramos que as acusações são infundadas. Não foram apresentadas provas de que estes drones são de origem russa", afirmou Andrey Ordash, encarregado de negócios da Rússia na Polónia.
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RTP /

Varsóvia pede à NATO que ative o artigo 4.º

A Polónia pediu à NATO para ativar o artigo 4.º do Tratado do Atlântico, que prevê consultas entre aliados em caso de ameaça a um dos seus membros.

As conversações com os aliados "neste preciso momento estão a tomar a forma de um pedido formal para ativar o artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte", declarou o primeiro-ministro Donald Tusk perante o Parlamento.
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RTP /

NATO está em estreito contacto com a Polónia e outros aliados

A NATO disse há momentos estar em estreito contacto com a Polónia e outros aliados sobre os drones que entraram no espaço aéreo polaco durante um ataque russo no oeste da Ucrânia.

Um porta-voz da NATO acrescentou que foi a primeira vez que os seus aviões se envolveram em potenciais ameaças no espaço aéreo aliado.
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Lusa /

França e Itália condenam entrada de drones russos na Polónia

"A incursão de drones russos no espaço aéreo polaco durante um ataque liderado pela Rússia à Ucrânia é simplesmente inaceitável", declarou Emmanuel Macron na rede social X.

"Peço à Rússia que ponha fim a esta corrida precipitada (...) Não faremos concessões à segurança dos Aliados", acrescentou, especificando que se reunirá "em breve" com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, condenou "a violação do território polaco por drones russos, descrevendo-a como um "ato grave e inaceitável" numa publicação na rede social X.

"Este é um ataque à segurança de toda a área euro-atlântica", escreveu Tajani, manifestando a "total solidariedade" da Itália para com a Polónia, "um país amigo e aliado".

"Qualquer provocação deve ser rejeitada firme e unidamente pela Europa", acrescentou.

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RTP /

Bielorrússia abateu drones que se extraviaram durante o ataque

A Bielorrússia disse esta quarta-feira ter abatido alguns drones que se extraviaram devido a interferências eletrónicas durante uma troca de ataques entre a Rússia e a Ucrânia. Minsk informou a Polónia e a Lituânia da aproximação dos drones.

A declaração do chefe do Estado-Maior General da Bielorrússia, Pavel Muraveiko, não referiu a que lado pertenciam os drones que se extraviaram.

"Durante a troca de ataques noturnos de veículos aéreos não tripulados entre a Federação Russa e a Ucrânia, as Forças de Defesa Aérea e os meios da República da Bielorrússia em serviço seguiram continuamente os aparelhos que perderam o rasto", disse Muraveiko num comunicado.

"Alguns dos drones perdidos foram destruídos pelas Forças de Defesa Aérea do nosso país sobre o território da república", disse, acrescentando que a Polónia e a Lituânia foram informadas da aproximação dos drones.
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Lusa /

Von der Leyen denuncia "violação sem precedentes" do espaço aéreo da Polónia

"Hoje vimos uma imprudente violação sem precedentes do espaço aéreo da Polónia e da Europa [...]. A Europa manifesta total solidariedade com a Polónia", declarou Ursula von der Leyen.

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Lusa /

Forças Armadas polacas anunciam fim da operação contra invasão de drones "hostis"

"As operações da aviação polaca e aliada relacionadas com as violações do espaço aéreo polaco estão concluídas", anunciou o Comando Operacional das Forças Armadas polacas, que agradeceu aos aliados da NATO, e particularmente à força aérea holandesa, pelo "apoio" na resposta uma incursão "sem precedentes", qualificada por Varsóvia como "ato de agressão".

O Comando Operacional das Forças Armadas polacas anunciou na sua conta na rede social X que abateu alguns dos "drones" que invadiram o seu espaço aéreo e que iniciou "imediatamente os procedimentos defensivos".

"As forças polacas e aliadas monitorizaram dezenas de objetos por radar e, considerando aqueles que poderiam representar uma ameaça, o Comandante Operacional das Forças Armadas Polacas decidiu neutralizá-los", indicou o comando.

A mesma mensagem do comando destaca que a invasão do espaço aéreo polaco constituiu "uma violação sem precedentes" contra um país que faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).

Numa publicação anterior, o Comando Operacional informou que o espaço aéreo polaco foi "repetidamente violado por objetos do tipo drone", lançados pela Federação russa contra alvos em território ucraniano durante a madrugada de hoje.

O comando polaco mencionou que as áreas ameaçadas foram as províncias orientais de Podlaquia, Mazóvia e Lublin, e convidou a população a "ficar em casa" durante o desenrolar das operações militares.

O ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, também anunciou que a aviação disparou contra "objetos hostis", após "violações" do espaço aéreo da Polónia durante um ataque russo na região oeste da Ucrânia.

"Os caças [polacos] utilizaram as armas contra os objetos hostis. Estamos em contacto permanente com o comando da NATO", indicou o ministro numa mensagem na rede social X.

O dispositivo da Força Aérea polaca e da NATO foi colocado em alerta esta madrugada para garantir a segurança do espaço aéreo da Polónia, depois da Força Aérea da Ucrânia ter alertado que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, membro da Aliança Atlântica.

Também o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, fez saber através da rede social X "a operação" estava em curso "na sequência de múltiplas violações do espaço aéreo polaco. O exército utilizou armas contra esses objetos".

O principal aeroporto de Varsóvia, Chopin, foi fechado, de acordo com o portal na internet da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), devido a "uma atividade militar imprevista relacionada com a segurança do Estado".

Em agosto, Varsóvia enviou uma nota de protesto a Moscovo na sequência da queda e explosão de um drone no leste do país, classificando o incidente como uma "provocação deliberada".

O Presidente polaco, Karol Nawrocki, considerou na terça-feira que Vladimir Putin está pronto para invadir outros países depois da Ucrânia, durante uma visita de Estado à Finlândia.

"Enquanto esperamos, é claro, por uma paz duradoura, uma paz permanente, que é necessária para as nossas regiões, pensamos que Vladimir Putin está pronto para invadir também outros países", declarou o Presidente nacionalista polaco, recentemente eleito.

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Lusa /

Suécia, Noruega e Letónia consideram inaceitável violação russa do espaço aéreo polaco

"A violação russa do espaço aéreo polaco esta noite é inaceitável. A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia representa uma ameaça à segurança de toda a Europa", disse o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, na rede social X.

A Polónia, segundo Kristersson, "tem todo o direito de defender o seu espaço aéreo".

As Forças Armadas polacas declaram que durante um ataque russo à Ucrânia, na madrugada de hoje, dezenas de drones russos entraram no espaço aéreo polaco, obrigando as suas defesas a neutralizar alguns destes.

"Oferecemos o nosso total apoio, enquanto aliados da NATO e membros da União Europeia (UE). A Suécia e a Polónia mantêm-se unidas no seu apoio à Ucrânia", acrescentou Kristersson.

O Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, fez uma declaração semelhante, expressando o "total apoio e solidariedade" do seu país à Polónia.

De acordo com Rinkevics, o que aconteceu durante a madrugada é um "claro testemunho" de que a agressão russa na Ucrânia os afeta diretamente e que devem ser tomadas as medidas adequadas.

"Os aliados estão e devem continuar a trabalhar em conjunto", afirmou também no X.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Espen Barth Eide, acrescentou na mesma plataforma que a violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia é "profundamente preocupante".

"Saúdo a estreita coordenação entre as autoridades polacas e a NATO. A Noruega reafirma o seu forte apoio à nossa aliada Polónia e o nosso compromisso mútuo com a segurança europeia", concluiu o líder norueguês.

As Forças Armadas polacas afirmaram que abateram alguns dos drones que invadiram o seu espaço aéreo e que iniciou "imediatamente os procedimentos defensivos".

"As forças polacas e aliadas monitorizaram dezenas de objetos por radar e, considerando aqueles que poderiam representar uma ameaça, o Comandante Operacional das Forças Armadas polacas decidiu neutralizá-los", indicou o comando.

O dispositivo da Força Aérea polaca e da NATO foi colocado em alerta esta madrugada para garantir a segurança do espaço aéreo da Polónia, depois da Força Aérea da Ucrânia ter alertado que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, membro da Aliança Atlântica.

 

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Violação russa do espaço aéreo polaco foi intencional e a "mais grave", diz UE

"Na última noite, na Polónia, assistimos à mais séria violação do espaço aéreo da UE pela Rússia desde que a guerra [na Ucrânia], começou", escreveu Kaja Kallas nas redes sociais, acrescentando que "foi intencional, não foi acidental".

A alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança disse que está em contacto com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e com as autoridades polacas, expressando "total solidariedade" à Polónia.

"A guerra da Rússia está a escalar, não está para acabar", comentou a ex-primeira-ministra da Estónia, apelando a mais apoio para a Ucrânia e a um reforço considerável das capacidades militares e securitárias da União Europeia.

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Costa preocupado com "violação inaceitável" do espaço aéreo polaco pela Rússia

"Os acontecimentos da última noite são uma recordação gritante de que a segurança de um é a segurança de todos", escreveu António Costa nas redes sociais, expressando "total solidariedade" para com a Polónia depois de uma "violação inaceitável da Rússia do espaço aéreo".

O ex-primeiro-ministro de Portugal acrescentou que as violações dos territórios dos países da UE representam uma "ameaça direta à segurança de todos os europeus e às infraestruturas críticas".

"A Polónia tem o direito de tomar as medidas necessárias para defender a sua soberania", completou António Costa.

 

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Zelensky alerta que ataque contra a Polónia abriu precedente perigoso

Zelensky disse, através das redes sociais, que não se tratou de um incidente isolado com um aparelho aéreo não tripulado frisando que se tratou sim do lançamento de, pelo menos, oito drones de ataque. 

"Isto é um precedente extremamente perigoso para a Europa", acrescentou o Presidente da Ucrânia, apelando a uma resposta firme dos países do ocidente.

Para o chefe de Estado da Ucrânia, Moscovo ultrapassa sempre os "limites do possível" e, se não receber uma resposta forte, disse, passa para o próximo nível, agravando a situação.

Segundo o Presidente ucraniano, a Rússia utilizou hoje mais de 40 mísseis balísticos e de cruzeiro e 415 drones no último ataque contra a Ucrânia, "que se estendeu à Polónia".

De acordo com a Força Aérea Ucraniana, as defesas aéreas conseguiram neutralizar 386 drones e 27 mísseis sobre território ucraniano. 

Na Ucrânia, nas últimas horas, 16 drones e 21 mísseis não puderam ser intercetados e atingiram 17 locais diferentes.

Uma pessoa morreu na região de Jitomir, no centro da Ucrânia, na sequência do último ataque russo.

Em Varsóvia, o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, acusou a Rússia de "provocação em grande escala", após a entrada de drones russos no espaço aéreo da Polónia.

Donald Tusk disse que durante a noite de hoje, a Polónia sofreu a violação do seu espaço aéreo por um número significativo de aparelhos aéreos não tripulados (drones russos).

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Tusk acusa Rússia de provocação de grande escala após envio de drones contra a Polónia

Donald Tusk disse que durante a noite de hoje, a Polónia sofreu a violação do seu espaço aéreo por um número significativo de aparelhos aéreos não tripulados (drones russos).

Para o chefe do Governo de Varsóvia tratou-se de "uma provocação em grande escala".

A Polónia, país com fronteiras com a Rússia e com a Ucrânia, é membro da Aliança Atlântica e da União Europeia.

Nas últimas horas, a Polónia já tinha denunciado como um "ato de agressão" anunciando que tinha abatido "objetos hostis" no espaço aéreo durante um ataque russo à Ucrânia, o primeiro do país membro da NATO desde o início do conflito.

As Forças Armadas da Polónia anunciaram também o envio de aviões polacos e de aliados.

"As aeronaves usaram as armas contra objetos hostis", disse o ministro da Defesa polaco, Wladysla Kosiniak-Kamysz, numa mensagem difundida através das redes sociais.

O ministro da Defesa referiu ainda que estava em contacto permanente com o comando da NATO.

O Aeroporto de Varsóvia suspendeu os voos durante várias horas, alegando o encerramento do espaço aéreo devido a operações militares.

União Europeia já afirmou que os drones podem ter sido lançados intencionalmente.

A responsável pela política externa da União Europeia, Kaja Kallas, declarou que os primeiros indícios sugerem que o incidente com os drones foi intencional.

Kallas afirmou que se tratou da mais grave violação do espaço aéreo europeu por parte da Rússia desde o início da guerra da Ucrânia.

A principal responsável pela diplomacia da União Europeia afirmou estar em contacto com a NATO e com o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco.

 

 

 

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Zelensky diz que pelo menos oito drones russos visaram a Polónia durante ataque noturno

State Emergency Service of Ukraine via REUTERS

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrí Yermak, escreveu nas suas redes sociais que a Rússia estava a atacar com "muitos mísseis", além de drones.

A Polónia abateu os drones que entraram no seu espaço aéreo durante o ataque russo no oeste da Ucrânia, classificando a incursão como "um ato de agressão".

"Hoje houve mais um passo na escalada - 'shaheds' russo-iranianos operaram no espaço aéreo da Polónia, no espaço aéreo da NATO", escreveu Zelensky na rede social X, referindo-se aos drones iranianos amplamente utilizados pela Rússia.

"Não foi apenas um 'shahed' que pode ser chamado de acidente. Pelo menos oito drones de ataque apontados para a Polónia", acrescentou.

No total, cerca de 415 drones e mais de 40 mísseis foram utilizados no ataque à Ucrânia, que se estendeu por 15 regiões ucranianas, matou uma pessoa na região de Zhytomyr e feriu outras três na região de Khmelnytskyi, segundo Zelensky.
Mísseis "chegarão ainda mais ao interior da Europa"

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Andrí Sibiga, atribuiu o facto de o ataque russo ter afetado diretamente a Polónia ao "crescente sentimento de impunidade" do presidente russo, Vladimir Putin, por não ter sido punido pela comunidade internacional por escaladas anteriores.

"Putin simplesmente continua a escalar, expandindo a sua guerra, testando o Ocidente", escreveu Sibiga na rede social X.

O chefe da diplomacia ucraniana acrescentou que "uma resposta fraca" a este ataque incitará a Rússia a continuar a expandir a guerra. Sibiga escreveu que "os mísseis e drones russos chegarão ainda mais ao interior da Europa".

O ministro ucraniano pediu, como Kiev já fez em ocasiões anteriores em que drones russos caíram em território romeno ou polaco, que os países situados a oeste da Ucrânia utilizem as suas defesas aéreas para intercetar drones e mísseis que sobrevoem o oeste da Ucrânia.

c/ agências

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Forças Armadas polacas anunciam abate de "drones" que invadiram espaço aéreo polaco

Reuters

"As forças polacas e aliadas monitorizaram dezenas de objetos por radar e, considerando aqueles que poderiam representar uma ameaça, o Comandante Operacional das Forças Armadas Polacas decidiu neutralizá-los", indicou o comando.

Além disso, a mesma fonte especificou que "alguns dos drones" que invadiram o espaço aéreo polaco foram abatidos e "estão a ser envidados esforços para localizar os possíveis locais de impacto desses objetos".

A mesma mensagem o comando destaca que o fato é "uma violação sem precedentes do espaço aéreo polaco por drones", país que faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).

Numa publicação anterior, o Comando Operacional informou que o espaço aéreo polaco foi "repetidamente violado por objetos do tipo drone", lançados pela Federação russa contra alvos em território ucraniano durante a madrugada de hoje.

O comando polaco mencionou que as áreas ameaçadas foram as províncias orientais de Podlaquia, Mazóvia e Lublin, e convidou a população a "ficar em casa" durante o desenrolar das operações militares.

O ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, também anunciou que a aviação disparou contra "objetos hostis", após "violações" do espaço aéreo da Polónia durante um ataque russo na região oeste da Ucrânia.

"Os caças [polacos] utilizaram as armas contra os objetos hostis. Estamos em contacto permanente com o comando da NATO", indicou o ministro numa mensagem na rede social X.

O dispositivo da Força Aérea polaca e da NATO foi colocado em alerta esta madrugada para garantir a segurança do espaço aéreo da Polónia, depois da Força Aérea da Ucrânia ter alertado que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, membro da Aliança Atlântica.

Também o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, fez saber através da rede social X "a operação" estava em curso "na sequência de múltiplas violações do espaço aéreo polaco. O exército utilizou armas contra esses objetos".

O principal aeroporto de Varsóvia, Chopin, foi fechado, de acordo com o portal na internet da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), devido a "uma atividade militar imprevista relacionada com a segurança do Estado".

Em agosto, Varsóvia enviou uma nota de protesto a Moscovo na sequência da queda e explosão de um drone no leste do país, classificando o incidente como uma "provocação deliberada".

O Presidente polaco, Karol Nawrocki, considerou na terça-feira que Vladimir Putin está pronto para invadir outros países depois da Ucrânia, durante uma visita de Estado à Finlândia.

"Enquanto esperamos, é claro, por uma paz duradoura, uma paz permanente, que é necessária para as nossas regiões, pensamos que Vladimir Putin está pronto para invadir também outros países", declarou o Presidente nacionalista polaco, recentemente eleito.

 

c/Lusa

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