Elevador da Glória. Parlamento Europeu faz minuto de silêncio pelas vítimas
As vítimas do acidente do Elevador na Glória foram relembradas esta segunda-feira no Parlamento Europeu com um minuto de silêncio. Os incêndios que assolaram o território português em agosto e a situação humanitária em Gaza também foram relembrados em Estrasburgo.
"Na última quarta-feira, ficámos chocados e tristes ao saber do trágico descarrilamento do funicular Elevador da Glória, em Lisboa, que resultou em 16 mortos e 23 feridos. Enviamos as nossas condolências às famílias que sofrem uma perda inimaginável e desejamos força àqueles que estão em processo de recuperação", disse a presidente da assembleia europeia, Roberta Metsola.
"Este Parlamento está com Portugal e toda a Europa em luto", referiu Roberta Metsola sobre o acidente, que na última quarta-feira, vitimou 16 pessoas na Calçada da Glória, no coração da cidade de Lisboa.
Gerido pela Carris, o elevador liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.
No seu discurso a iniciar a sessão do Parlamento Europeu, Roberta Metsola lembrou que "a Europa enfrenta atualmente a pior época de incêndios florestais desde que existem registos", nomeadamente em Portugal.
"Pelo menos oito pessoas morreram e mais de um milhão de hectares de terra arderam só este ano. Sei que todos os nossos pensamentos estão com aqueles cujas vidas foram viradas do avesso para sempre por estes acontecimentos horríveis, particularmente em Portugal e em Espanha, onde grande parte desta devastação ocorreu", continuou a presidente do Parlamento Europeu.
Os incêndios que assolaram Portugal no último mês de agosto também foram relembrados, tal como a situação humanitária em Gaza.
"Não podemos permitir a normalização do horror que estamos a testemunhar. A situação é insustentável e inaceitável: muitos perderam demasiado, muitos foram mortos, muitos continuam cativos, muitas bombas foram lançadas e muitas crianças conhecem agora a guerra e a fome", concluiu Roberta Metsola.
(c/ Lusa)