O presidente do Equador decretou o recolher obrigatório em Quito, a partir das 15h00. A decisão surge após dez dias de protestos contra o aumento dos combustíveis e o fim de subsídios.
Os protestos começaram na semana passada. Foram provocados pelo novo plano de austeridade do governo de Moreno, que implicou - por exemplo - o aumento dos combustíveis em 123 por cento, a medida que gerou mais indignação.
O plano é uma exigência do FMI para que o país possa receber um resgate de 3,8 mil milhões de euros, sendo que já recebeu a primeira tranche de 800 milhões.
Os sindicatos ligados aos transportes foram os primeiros a manifestarem-se, com o apoio dos estudantes e do movimento indígena. Estão todos juntos nas ruas.