Equador. Chefe de Estado decretou recolher obrigatório

por RTP

O presidente do Equador decretou o recolher obrigatório em Quito, a partir das 15h00. A decisão surge após dez dias de protestos contra o aumento dos combustíveis e o fim de subsídios.

Há dez dias que as manifestações de protesto ocuparam as ruas de Quito. Nas últimas 48 horas tornaram-se, no entanto, ainda mais violentos, como testemunha Bruno Dionísio, português que, por razões profissionais, vive desde setembro na capital do Equador.

Os protestos começaram na semana passada. Foram provocados pelo novo plano de austeridade do governo de Moreno, que implicou - por exemplo - o aumento dos combustíveis em 123 por cento, a medida que gerou mais indignação.

O plano é uma exigência do FMI para que o país possa receber um resgate de 3,8 mil milhões de euros, sendo que já recebeu a primeira tranche de 800 milhões.

Os sindicatos ligados aos transportes foram os primeiros a manifestarem-se, com o apoio dos estudantes e do movimento indígena. Estão todos juntos nas ruas.
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