EUA investigam implicações de segurança nacional da chinesa DeepSeek
O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos está a investigar as potenciais implicações da aplicação chinesa de modelos de inteligência artificial generativa (IA) DeepSeek R-1, que disse continuar a sofrer ataques maliciosos.
A secretária de imprensa da Presidência dos Estados Unidos, Karoline Leavitt, disse na terça-feira, na sua primeira conferência de imprensa, que tinha discutido pessoalmente o assunto com o Conselho.
A porta-voz disse ainda que Donald Trump encara os avanços e modelo de baixo custo da DeepSeek como uma "chamada de atenção" para a indústria de IA dos EUA, mas que o presidente continua confiante de que o país "voltará a deter o domínio".
A aplicação chinesa de modelos de inteligência artificial generativa (IA) DeepSeek R-1 manteve esta quarta-feira a limitação aos novos registos de utilizadores, após três dias consecutivos de "ataques maliciosos em grande escala".
Depois de terem sofrido "grandes interrupções" durante mais de uma hora na segunda-feira e durante cinco minutos na terça-feira, os serviços da empresa acumularam hoje mais de nove horas de operação afetada.
"Na sequência de ataques maliciosos em grande escala contra os serviços DeepSeek, limitámos temporariamente os registos para garantir a continuidade do serviço. Os utilizadores existentes podem iniciar sessão normalmente. Obrigado pela sua compreensão e apoio", disse a aplicação no seu portal na Internet.
A plataforma garantiu que já identificou o problema, implementou uma alteração no sistema e está "atenta a quaisquer potenciais problemas".
Os serviços web e as interfaces de programação de aplicações estão a funcionar com "um desempenho degradado", admitiu a DeepSeek.
Na segunda-feira, a aplicação liderou a tabela de descargas na App Store, tanto na China como nos Estados Unidos, batendo o popular ChatGPT.