França enfrenta esta terça-feira uma nova jornada de greves e manifestações contra a reforma do sistema de pensões, a décima em dois meses de forte, e por vezes violenta, contestação social que tem levado milhões de pessoas às ruas.
França enfrenta mais greves e manifestações
No domingo, e para tentar "apaziguar o país", a primeira-ministra Élisabeth Borne indicou que prevê receber na próxima semana os grupos parlamentares e os partidos políticos, oposição incluída, admitindo também eventuais encontros com os sindicatos.
A última jornada de protesto, na passada quinta-feira, mobilizou entre 1,08 milhões de pessoas (segundo a polícia) e 3,5 milhões de pessoas (números da central sindical Confederação Geral do Trabalho) em várias manifestações, algumas marcadas por violentos incidentes: uma esquadra de polícia foi atacada em Lorient, manifestantes incendiaram o edifício da câmara de Bordéus e foram registados distúrbios e atos de vandalismo em Paris.