Mundo
Guerra na Ucrânia
Futuro da Ucrânia. Trump "extremamente frustrado com ambos os lados da guerra"
Karoline Leavitt, porta-voz de Donald Trump, afirma que o presidente dos Estados Unidos está “extremamente frustrado” com a Rússia e a Ucrânia devido ao impasse nas negociações para pôr fim ao conflito que se arrasta há quase quatro anos.
A mais recente posição da Casa Branca foi conhecida na quinta-feira.
“O presidente está extremamente frustrado com ambos os lados desta guerra”, disse Leavitt aos jornalistas.“Ele não quer mais conversas” e exige “ação” que conduza ao fim do conflito, embora o seu enviado especial, Steve Witkoff, continue a dialogar com ambas as partes.
No início da semana, Trump havia já demonstrado impaciência com Kiev e com os seus aliados europeus França, Reino Unido e Alemanha, revelando que foram trocadas “palavras fortes” durante uma chamada com os líderes desses países.
O presidente norte-americano adiantou ainda que Washington poderá enviar um representante para as negociações previstas para este sábado, em Paris, mas apenas se considerar que existem “boas hipóteses de progresso” num eventual cessar-fogo.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, reiterou a necessidade de garantir um cessar-fogo antes das eleições ucranianas e defendeu que os EUA devem abordar diretamente essa questão com a Rússia.O líder ucraniano sublinhou que a segurança durante o processo eleitoral é essencial, embora tenha admitido flexibilidade quanto ao calendário, reconhecendo o interesse norte-americano em acelerar um acordo.
Já o secretário-geral da NATO alertou para o risco de países da aliança se tornarem futuros alvos da Rússia, defendendo um reforço urgente dos gastos em defesa.
Mark Rutte classificou a ameaça russa como “grave e imediata” e elogiou Trump por conseguir trazer Vladimir Putin para a mesa de negociações.
Do lado russo, Moscovo continua a endurecer a sua posição. O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, avisou que eventuais forças europeias de manutenção de paz na Ucrânia seriam consideradas “alvos legítimos” e apresentou novas propostas aos Estados Unidos centradas na reversão da expansão da NATO. Paralelamente, a Rússia reivindica avanços militares, incluindo progressos na zona de Siversk.
No que diz respeito à reunião com intuito de findar os conflitos entre Rússia e Ucrânia, Donald Trump reforça que ainda não é certo que os EUA participem na reunião.
“Participaremos na reunião, este sábado na Europa se acharmos que há boas hipóteses. Não queremos perder muito tempo se acharmos que é negativo”.
A reunião concretizar-se-á este sábado, em Paris, e promete reunir líderes dos EUA, ucranianos e europeus.
“O presidente está extremamente frustrado com ambos os lados desta guerra”, disse Leavitt aos jornalistas.“Ele não quer mais conversas” e exige “ação” que conduza ao fim do conflito, embora o seu enviado especial, Steve Witkoff, continue a dialogar com ambas as partes.
No início da semana, Trump havia já demonstrado impaciência com Kiev e com os seus aliados europeus França, Reino Unido e Alemanha, revelando que foram trocadas “palavras fortes” durante uma chamada com os líderes desses países.
O presidente norte-americano adiantou ainda que Washington poderá enviar um representante para as negociações previstas para este sábado, em Paris, mas apenas se considerar que existem “boas hipóteses de progresso” num eventual cessar-fogo.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, reiterou a necessidade de garantir um cessar-fogo antes das eleições ucranianas e defendeu que os EUA devem abordar diretamente essa questão com a Rússia.O líder ucraniano sublinhou que a segurança durante o processo eleitoral é essencial, embora tenha admitido flexibilidade quanto ao calendário, reconhecendo o interesse norte-americano em acelerar um acordo.
Já o secretário-geral da NATO alertou para o risco de países da aliança se tornarem futuros alvos da Rússia, defendendo um reforço urgente dos gastos em defesa.
Mark Rutte classificou a ameaça russa como “grave e imediata” e elogiou Trump por conseguir trazer Vladimir Putin para a mesa de negociações.
Do lado russo, Moscovo continua a endurecer a sua posição. O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, avisou que eventuais forças europeias de manutenção de paz na Ucrânia seriam consideradas “alvos legítimos” e apresentou novas propostas aos Estados Unidos centradas na reversão da expansão da NATO. Paralelamente, a Rússia reivindica avanços militares, incluindo progressos na zona de Siversk.
No que diz respeito à reunião com intuito de findar os conflitos entre Rússia e Ucrânia, Donald Trump reforça que ainda não é certo que os EUA participem na reunião.
“Participaremos na reunião, este sábado na Europa se acharmos que há boas hipóteses. Não queremos perder muito tempo se acharmos que é negativo”.
A reunião concretizar-se-á este sábado, em Paris, e promete reunir líderes dos EUA, ucranianos e europeus.