Reportagem

Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

O presidente ucraniano pediu sistemas de defesa antiaérea aos aliados, após o ataque russo com um novo míssil balístico hipersónico, que segundo Volodymyr Zelensky ridiculariza os apelos de contenção de países como a China. O líder russo, Vladimir Putin, afirmou que o ataque foi uma "resposta ao uso de armas de longo alcance americanas e britânicas" pelas forças ucranianas em solo russo, advertindo que "não há forma de combater" o novo armamento de Moscovo. Acompanhamos aqui o evoluir da situação.

Mariana Ribeiro Soares, Inês Moreira Santos - RTP /

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Metsola quer mísseis da Alemanha para uso de Kiev

Foto: Mohammed Badra - EPA

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Ataques russos danificaram 321 instalações de infraestruturas portuárias ucranianas, diz Zelensky

Ataques com drones e mísseis russos danificaram 321 instalações de infraestruturas portuárias ucranianas desde julho de 2023 até agora, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, este sábado. 

Segundo Zelensky, 20 navios civis de outros países também foram danificados por ataques russos.
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Lusa /

Biden evoca vítimas Holodomor e das atuais "agressões brutais" da Rússia

"Há 91 anos, Estaline e o regime soviético criaram o Holodomor, uma fome forçada e deliberada que matou milhões de ucranianos. Agora lembramo-nos daqueles homens, mulheres e crianças que morreram durante esta fase", declarou Biden, citado num comunicado da Casa Branca, referindo-se à invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

O Presidente norte-americano prestou homenagem aos sobreviventes e os seus descendentes que, "apesar dos esforços de Estaline para erradicar a identidade nacional ucraniana, construíram uma democracia independente e livre", e depois voltou a estabelecer um paralelo com a atualidade.

"Hoje, ao assinalarmos o aniversário do Holodomor, renovamos o nosso compromisso com o povo da Ucrânia num momento de necessidade. Durante quase três anos, a Rússia tem levado a cabo agressões brutais contra o povo ucraniano, numa tentativa de eliminá-lo. No seu esforço, a Rússia falhou", afirmou.

Biden sublinhou que a Ucrânia "mantém-se livre graças, em parte, ao apoio dos Estados Unidos e de mais de 50 países que demonstraram o seu empenho e enviaram ajuda para se defender".

"A minha mensagem ao povo ucraniano é clara: os Estados Unidos honram o seu passado e estão ao seu lado no presente. Neste dia, afirmamos o nosso compromisso de apoiar e defender a Ucrânia para alcançar a liberdade e a justiça", afirmou, antes de declarar que "a coragem e a força dos ucranianos prevalecerão".

As palavras do Presidente cessante dos Estados Unidos, que no dia 20 de janeiro cederá o cargo para o republicano Donald Trump, surgem após a sua autorização sem precedentes para que as forças ucranianas usem mísseis norte-americanos de longo alcance em solo russo.

Num breve discurso à nação na quinta-feira, o líder do Kremlin, Vladimir Putin, confirmou por seu lado que a Rússia lançou no mesmo dia um novo míssil balístico hipersónico sem carga nuclear contra a região de Dnipro, no centro da Ucrânia.

O Presidente russo alertou que o uso de armas ocidentais pelas forças ucranianas para atingir o seu país transformou a guerra na Ucrânia num "conflito global" e admitiu atacar os aliados de Kiev envolvidos.

Em resposta, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, instou a comunidade internacional a reagir, avisando para o aumento da "escala e brutalidade" do conflito, iniciado em 24 de fevereiro de 2022 com a invasão russa da Ucrânia.

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Embaixadora ucraniana pede em Washington mais ajuda para Kiev

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Guerra na Ucrânia entra numa fase desconhecida

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Ucrânia perdeu mais de 40 por cento do território na região de Kursk

A Ucrânia perdeu mais de 40 por cento do território na região de Kursk, na Rússia, tomada na incursão de agosto. Neste momento tem 800 quilómetros quadrados após contra-ataques russos, avança fonte do Estado-maior militar de Kiev.
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Rússia acusa exército de Kiev de atacar porto no Mar de Azov com mísseis

O exército da Ucrânia atacou este sábado com mísseis o porto de Berdiansk, no Mar de Azov, anunciaram as autoridades pró-russas da região ucraniana de Zaporizhzhia.

“O inimigo efetuou um ataque com mísseis guiados contra o porto de Berdiansk. As bolsas de fogo causadas pelo impacto foram extintas”, informou o governador imposto por Moscovo, Yevgeny Balitsky, nas redes sociais.

Balitsky afirmou que as defesas antiaéreas continuavam em alerta máximo, uma vez que não estavam excluídos novos ataques ucranianos à cidade, segundo a agência espanhola EFE.
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Rússia exclui segunda vaga de reservistas para combater no país vizinho

A Rússia excluiu a possibilidade de uma segunda vaga de mobilização de reservistas para combater na Ucrânia, a poucos meses do terceiro ano de combates no país vizinho.

Os nossos cidadãos assinam ativamente contratos com o Ministério da Defesa”, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, à agência noticiosa oficial RIA Novosti.

Peskov afirmou que os voluntários frequentam cursos em que são “formados conscienciosamente”, pelo que “não há necessidade de falar de mobilização agora”.

“Há muitas centenas que assinam contratos todos os dias”, acrescentou, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O Kremlin tem-se abstido de declarar uma nova mobilização parcial depois de a primeira, em setembro de 2022, ter provocado um descontentamento popular generalizado e o êxodo de centenas de milhares de pessoas em idade militar.

C/Lusa
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Mark Rutte encontrou-se com Donald Trump nos Estados Unidos

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, encontrou-se na sexta-feira com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Palm Beach, Flórida.

“Discutiram todas as questões de segurança global que a Aliança enfrenta”, disse o porta-voz Farah Dakhlallah numa breve declaração, sem mais detalhes.

O antigo primeiro-ministro holandês tinha indicado que pretendia encontrar-se com Donald Trump, dois dias depois da sua eleição, e que que queria debater a “ameaça” representada pelo fortalecimento dos laços entre a Rússia e a Coreia do Norte.

Desde então, Rutte continuou a alertar para os perigos de uma aproximação entre a China, a Coreia do Norte e o Irão, três países acusados ​​de ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia.
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ONU avança para negociações em torno de convenção sobre crimes contra a humanidade

Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
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Novo míssil de Putin

Vladimir Putin ordenou a produção em série do novo míssil balístico hipersónico que garante não ser interceptável pelos sistemas de defesa ocidentais e autorizou a realização de novos ataques de teste na Ucrânia. O conselho de aliados NATO já agendou uma reunião de emergência.
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