Metsola quer mísseis da Alemanha para uso de Kiev
Ataques russos danificaram 321 instalações de infraestruturas portuárias ucranianas, diz Zelensky
Biden evoca vítimas Holodomor e das atuais "agressões brutais" da Rússia
"Há 91 anos, Estaline e o regime soviético criaram o Holodomor, uma fome forçada e deliberada que matou milhões de ucranianos. Agora lembramo-nos daqueles homens, mulheres e crianças que morreram durante esta fase", declarou Biden, citado num comunicado da Casa Branca, referindo-se à invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
O Presidente norte-americano prestou homenagem aos sobreviventes e os seus descendentes que, "apesar dos esforços de Estaline para erradicar a identidade nacional ucraniana, construíram uma democracia independente e livre", e depois voltou a estabelecer um paralelo com a atualidade.
"Hoje, ao assinalarmos o aniversário do Holodomor, renovamos o nosso compromisso com o povo da Ucrânia num momento de necessidade. Durante quase três anos, a Rússia tem levado a cabo agressões brutais contra o povo ucraniano, numa tentativa de eliminá-lo. No seu esforço, a Rússia falhou", afirmou.
Biden sublinhou que a Ucrânia "mantém-se livre graças, em parte, ao apoio dos Estados Unidos e de mais de 50 países que demonstraram o seu empenho e enviaram ajuda para se defender".
"A minha mensagem ao povo ucraniano é clara: os Estados Unidos honram o seu passado e estão ao seu lado no presente. Neste dia, afirmamos o nosso compromisso de apoiar e defender a Ucrânia para alcançar a liberdade e a justiça", afirmou, antes de declarar que "a coragem e a força dos ucranianos prevalecerão".
As palavras do Presidente cessante dos Estados Unidos, que no dia 20 de janeiro cederá o cargo para o republicano Donald Trump, surgem após a sua autorização sem precedentes para que as forças ucranianas usem mísseis norte-americanos de longo alcance em solo russo.
Num breve discurso à nação na quinta-feira, o líder do Kremlin, Vladimir Putin, confirmou por seu lado que a Rússia lançou no mesmo dia um novo míssil balístico hipersónico sem carga nuclear contra a região de Dnipro, no centro da Ucrânia.
O Presidente russo alertou que o uso de armas ocidentais pelas forças ucranianas para atingir o seu país transformou a guerra na Ucrânia num "conflito global" e admitiu atacar os aliados de Kiev envolvidos.
Em resposta, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, instou a comunidade internacional a reagir, avisando para o aumento da "escala e brutalidade" do conflito, iniciado em 24 de fevereiro de 2022 com a invasão russa da Ucrânia.
Embaixadora ucraniana pede em Washington mais ajuda para Kiev
Guerra na Ucrânia entra numa fase desconhecida
Ucrânia perdeu mais de 40 por cento do território na região de Kursk
Rússia acusa exército de Kiev de atacar porto no Mar de Azov com mísseis
Balitsky afirmou que as defesas antiaéreas continuavam em alerta máximo, uma vez que não estavam excluídos novos ataques ucranianos à cidade, segundo a agência espanhola EFE.
Rússia exclui segunda vaga de reservistas para combater no país vizinho
Peskov afirmou que os voluntários frequentam cursos em que são “formados conscienciosamente”, pelo que “não há necessidade de falar de mobilização agora”.
“Há muitas centenas que assinam contratos todos os dias”, acrescentou, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O Kremlin tem-se abstido de declarar uma nova mobilização parcial depois de a primeira, em setembro de 2022, ter provocado um descontentamento popular generalizado e o êxodo de centenas de milhares de pessoas em idade militar.
Mark Rutte encontrou-se com Donald Trump nos Estados Unidos
“Discutiram todas as questões de segurança global que a Aliança enfrenta”, disse o porta-voz Farah Dakhlallah numa breve declaração, sem mais detalhes.
O antigo primeiro-ministro holandês tinha indicado que pretendia encontrar-se com Donald Trump, dois dias depois da sua eleição, e que que queria debater a “ameaça” representada pelo fortalecimento dos laços entre a Rússia e a Coreia do Norte.
Desde então, Rutte continuou a alertar para os perigos de uma aproximação entre a China, a Coreia do Norte e o Irão, três países acusados de ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia.