Reportagem

Guerra na Ucrânia. Líderes europeus reúnem-se com Trump em Washington

O presidente ucraniano está em Washington para uma reunião decisiva sobre a guerra na Ucrânia. O encontro na Casa Branca conta também com a presença de vários líderes europeus e acontece três dias após a cimeira que juntou Trump e Putin no Alasca. Acompanhe aqui todos os desenvolvimentos.

Rachel Mestre Mesquita, Andreia Martins - RTP /

Foto: Alexander Drago - Reuters

Mais atualizações Voltar ao topo
Momento-Chave
RTP /

Donald Trump "começou os preparativos" para um encontro entre Putin e Zelensky

Após o encontro com os líderes europeus em Washington, o presidente Donald Trump anunciou na rede social Truth Social que começou a organizar um encontro entre o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

"Liguei ao presidente Putin e comecei a organizar um encontro, num local a determinar, entre o presidente Putin e o presidente Zelensky", escreveu Trump. 

O Presidente norte-americano classificou o seu encontro com o homólogo ucraniano e outros parceiros europeus, que decorreu em Washington esta segunda-feira, como "muito bom".

"Durante a reunião, discutimos as garantias de segurança para a Ucrânia, que seriam asseguradas pelos vários países europeus, em coordenação com os Estados Unidos. Todos estão muito entusiasmados com a possibilidade de PAZ para a Rússia/Ucrânia", acrescentou ainda o líder norte-americano.  
PUB
Momento-Chave
RTP /

Kremlim afirma que Putin e Trump concordaram em continuar conversações diretas entre delegações da Rússia e da Ucrânia

O assessor do Kremlim afirma que o presidente russo Vladmir Putin e o presidente Donald Trump se manifestaram a favor da continuação das conversações diretas entre as delegações da Rússia e da Ucrânia, avança a agência russa RIA.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Reunião entre delegações europeias e EUA terminou, negociações prosseguem na Sala Oval

A reunião do Presidente norte-americano com os líderes europeus já terminou. A informação foi confirmada por um responsável da Casa Branca.

Serhiy Nykyforov, um porta-voz do presidente ucraniano, adiantou que Donald Trump e os líderes europeus se dirigiram à Sala Oval para negociações apenas entre líderes. 

Segundo a CNN Internacional, a Casa Branca confirmou que Zelensky e os vários líderes europeus estão agora na Sala Oval com Trump. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Ucrânia propõe acordo de 100 mil milhões de dólares em armas em troca de garantias de segurança dos EUA

Segundo o Financial Times, a Ucrânia comprometeu-se a comprar 100 mil milhões de dólares em armas norte-americanas financiadas pela Europa. Em troca, obteria garantias de segurança por parte dos Estados Unidos após um acordo de paz com a Rússia.

De acordo com o mesmo jornal, a Ucrânia e os EUA também terão negociado um acordo de 50 mil milhões de dólares para produção de drones com empresas ucranianas.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump e Zelensky ainda estão reunidos, segundo fontes ucranianas

As negociações entre Trump, Zelensky e líderes europeus foram retomadas na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, informaram fontes da delegação ucraniana na Casa Branca à BBC. Os presidentes Trump e Zelensky ainda estão reunidos na Casa Branca para mais conversas, "possivelmente num formato diferente", acrescentaram.

De acordo com as mesmas fontes, a entrevista do presidente ucraniano à Fox News previamente agendada foi cancelada.

PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump interrompe negociações com líderes europeus para ligar a Putin

O presidente dos Estados Unidos interrompeu as negociações na Casa Branca com os líderes europeus para ligar ao homólogo russo, Vladimir Putin, avançou o jornal alemão Bild esta segunda-feira.

Os líderes da Alemanha, França, Finlândia, Itália, Reino Unido e União Europeia estão reunidos com o presidente ucraniano Volodymr Zelensky, o secretário-geral da NATO Mark Rutte e o presidente dos EUA na Casa Branca para negociar o futuro da Ucrânia. 

De acordo com o jornal alemão Bild, Donald Trump saiu da sala das negociações na Casa Branca para ligar a Vladmir Putin, o que estava inicialmente previsto acontecer depois do encontro, segundo o que anunciou o próprio presidente americano. 

A reunião multilateral deverá ser retomada após a chamada entre Washington e Moscovo. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Encontro na Casa Branca. Líderes pedem garantias aos EUA

Foto: Elizabeth Frantz - Reuters

PUB
Momento-Chave
RTP /

Em Washington, Zelensky diz-se esperançoso numa decisão

Foto: Aaron Schwartz - EPA

O presidente da Ucrânia afirmou que teve a "melhor" conversa com o Presidente dos Estados Unidos.
PUB
Momento-Chave
Lusa /

Von der Leyen defende regresso de crianças deportadas como condição para a paz

Von der Leyen observou que esta "deve ser uma das principais prioridades" das negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, durante um encontro na Casa Branca promovido pelo Presidente norte-americano com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, vários dos principais líderes europeus e ainda o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

A Ucrânia reclama a devolução de cerca de 20 mil menores retirados à força das suas terras pela Rússia, um tema sensível para Kiev e que levou o Tribunal Penal Internacional a emitir em março de 2023 mandados de captura contra o líder do Kremlin, Vladimir Putin, e a comissária russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova.

De acordo com a presidente do executivo do bloco comunitário, os líderes europeus deslocaram-se à Casa Branca como "amigos e aliados" após a cimeira da NATO realizada em junho em Haia e a assinatura do "maior acordo comercial" alguma vez alcançado com Washington.

Von der Leyen destacou ainda a necessidade de uma paz "justa e duradoura" na Ucrânia, que interrompa os assassínios no país invadido pela Rússia desde fevereiro de 2022, e a importância do compromisso dos Estados Unidos em oferecer garantias de segurança, que Kiev considera essenciais como parte de uma solução de modo a evitar uma nova agressão russa.

Antecedendo a reunião alargada com Zelensky e os líderes europeus, o chanceler alemão, Friedrich Merz, insistiu na necessidade de um cessar-fogo como condição prévia para as próximas etapas das negociações de paz, que o Presidente francês, Emmanuel Macron, gostaria que juntasse representantes da Europa aos presidentes norte-americano, ucraniano e russo.

Também presente em Washington, o Presidente finlandês, Alexander Stubb, tido como próximo de Trump embora hostil em relação à invasão russa, declarou estar confiante de que a Ucrânia, a Europa e os Estados Unidos conseguirão encontrar uma solução para alcançar a paz, tal como o seu país fez durante a Segunda Guerra Mundial, depois de ter sido invadido pela União Soviética.

"Encontrámos uma solução em 1944 e estou confiante de que em 2025 também conseguiremos encontrar uma solução para pôr fim à guerra de agressão da Rússia e alcançar uma paz duradoura e justa", comentou Stubb no início da reunião na Casa Branca

"Penso que nas últimas duas semanas provavelmente fizemos mais progressos para o fim desta guerra do que nos últimos três anos e meio, e penso que o facto de estarmos sentados à mesa hoje é muito simbólico, no sentido em que são a `Equipa Europa` e a `Equipa América` que estão a ajudar a Ucrânia", afirmou.

De acordo com Stubb, os participantes na reunião em Washington esperam chegar a acordos sobre as garantias de segurança que a Europa e os Estados Unidos oferecerão à Ucrânia, bem como avançar com um processo que permitirá uma reunião trilateral entre Trump, Zelensky e Putin.

"A situação é muito difícil, mas é por isso que estamos aqui", disse ainda.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, advertiu pelo seu lado que as garantias de segurança são um "pré-condição para qualquer tipo de paz", referindo-se à possibilidade de ser aplicado à Ucrânia o princípio do artigo 5.º do tratado que rege a NATO, respeitante à proteção mútua dos aliados em caso de agressão a um dos seus Estados-membros.

No domingo, o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, confirmou que o Presidente russo aceitou, durante a sua cimeira com Trump, realizada dois dias antes no Alasca, garantias de segurança como parte de um futuro acordo de paz com a Ucrânia, conforme Putin já indicara após se ter reunido com o homólogo norte-americano.

Este acordo, observou Witkoff, ofereceria proteção à Ucrânia "com linguagem semelhante" ao artigo 5.º da NATO contra novas invasões russas, mas manteria Kiev fora da Aliança Atlântica.

Nas suas declarações na Casa Branca, Meloni apelou ainda para a manutenção de uma frente unida entre Washington e a Europa como forma de se alcançar a paz, comentando que a cimeira no Alasca e as reuniões de hoje inauguraram uma nova era, após mais de três anos de guerra, sem "qualquer indicação da Rússia de que havia vontade de dialogar".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, já tinha descrito o encontro de hoje como um "passo histórico" para a segurança da Ucrânia e da Europa e mostrou-se bastante otimista de que se poderão registar "avanços reais com um resultado justo e duradouro" no conflito.

Após esta ronda de contactos, Trump indicou que falará novamente com Putin.

PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump é "advogado" de Putin perante os europeus

PUB
Momento-Chave
RTP /

Cedência de território não está em cima da mesa para os ucranianos

PUB
Momento-Chave
RTP /

Guerra na Ucrânia. Macron propõe reunião quadripartida

PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky na Casa Branca. Trump vai ligar a Putin após reuniões

Foto: Kevin Lamarque - Reuters

O presidente dos Estados Unidos reuniu-se esta segunda-feira com Volodymyr Zelensky e a delegação de lideres europeus que o acompanhou à Casa Branca.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Macron pede uma "reunião quadrilateral" com Putin, Trump, Zelensky e aliados europeus

O presidente francês Emmanuel Macron começou o seu discurso salientando que os líderes querem a paz e reiterou a necessidade de pressionar para alcançar um cessar-fogo.

"Todos os que estão à volta desta mesa são a favor da paz", afirmou Macron, destacando que as discussões sobre as garantias de segurança dizem respeito "à segurança de todo o continente europeu".

Após as declarações do chanceler alemão Friedrich Merz sobre a necessidade de um cessar-fogo na Ucrânia, o chefe de Estado francês reiterou a posição do homólogo alemão. "Todos apoiamos esta ideia", afirmou. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump afirma que Putin aceitará garantias de segurança para a Ucrânia

O presidente americano anunciou que a Rússia aceitará as garantias de segurança para a Ucrânia, considerando que se trata de um "passo significativo" alcançado durante a cimeira Trump-Putin no Alasca.

Após a cimeira Trump-Putin no Alasca, na sexta-feira, Donald Trump acredita que a paz será difícil de alcançar mas é possível. 

Sentado à mesa com os líderes europeus que viajaram até Washington para defender a Ucrânia e a Europa, Trump afirmou que serão os líderes presentes que irão considerar "quem fará o quê, essencialmente" em relação à segurança futura da Ucrânia.

"Acho que os países europeus vão assumir grande parte do fardo", declarou Trump, sublinhando que os EUA estarão envolvidos.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky afirma ter tido a sua "melhor" conversa com Trump

No início da reunião multilateral com o presidente americano e os líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron, Ursula von der Leyen e Mark Rutte, Zelensky adiantou que teve esta segunda-feira a "melhor" conversa com Donald Trump.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump quer "pôr fim à morte" na Ucrânia

Começou a reunião entre o presidente dos EUA, o seu homólogo ucraniano Zelensky e os líderes europeus na Casa Branca. No seu discurso de abertura da reunião multilateral, Donald Trump afirmou que a próxima etapa é uma reunião trilateral "o mais rapidamente possível" entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump, Zelensky e aliados europeus tiram foto de família na Casa Branca

Foto: Alexander Drago - Reuters
PUB
Momento-Chave
RTP /

"Impecável de fato". Trump elogiou indumentária de Zelensky

Quase seis meses após ter criticado o líder ucraniano por não ter usado fato nem gravata durante a sua primeira visita a Washington, Donald Trump garantiu esta segunda-feira ter elogiado Volodymyr Zelensky à sua chegada à Casa Branca e voltou a repetir os elogios ao lado do presidente ucraniano na Sala Oval. "Ele (Zelensky) está fantástico, impecável", elogiou Trump.

Antes da cimeira entre os dois líderes, a Casa Branca questionou o Governo ucraniano sobre se o presidente da Ucrânia iria usar fato e gravata para o encontro com o presidente Trump, noticiou o meio de comunicação norte-americano, Axios, citando duas fontes com conhecimento direto do assunto.

De acordo com as mesmas fontes, Zelensky iria comparecer na Casa Branca com o mesmo casaco preto que usou na Cimeira da NATO, nos Países Baixos, em junho. "Vai ser um estilo de fato, mas não um fato completo", precisou.

PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump defende que cessar-fogo não é necessário para negociar fim da guerra

Trump afirmou que Washington pode tentar negociar o fim do conflito na Ucrânia sem a necessidade de um cessar-fogo. De acordo com o presidente norte-americano, um cessar-fogo é "bom", mas compreende que possa ser estrategicamente desvantajoso para um dos lados.

"Não acho que seja necessário um cessar-fogo", disse Donald Trump aos jornalistas, quando questionado sobre se ainda haverá as "consequências graves" para Moscovo, caso não seja alcançado um acordo de cessar-fogo.

"Podemos trabalhar num acordo de paz enquanto eles estão a lutar. Eles têm de lutar. Gostaria que parassem, gostaria que parassem, mas estrategicamente isso poderia ser uma desvantagem para um dos lados", acrescentou.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump vai ligar a Putin após reunião com Zelensky e líderes europeus

O presidente dos EUA adiantou que vai ligar ao seu homólogo russo Vladimir Putin, após a reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e que acredita que seja possível uma reunião trilateral entre os três líderes.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Garantias de segurança para a Ucrânia. Zelensky defende "exército ucraniano forte"

Questionado sobre as garantias de segurança para a Ucrânia, Zelensky explicou que é necessário, em primeiro lugar, "que o exército ucraniano seja forte", referindo questões relacionadas com armas, soldados, formação e inteligência. E que, para o efeito, depende não só dos Estados Unidos mas como dos aliados europeus. 

A propósito deste assunto, Donald Trump considerou que os países europeus "querem proteger" a Ucrânia e que durante a reunião desta segunda-feira "vamos ver como podemos ajudá-los nisso", acrescentou. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky aberto a eleições "seguras" na Ucrânia

Questionado por um jornalista sobre a possibilidade da realização de eleições na Ucrânia, o presidente ucraniano afirmou estar aberto a essa possibilidade em circunstâncias seguras, caso o conflito com a Rússia chegue ao fim.

"Precisamos de trabalhar no Parlamento porque durante a guerra não se pode realizar eleições", afirmou Zelensky, explicando que é necessário que as pessoas tenham eleições democráticas, abertas e legais.

Recorde-se que as eleições na Ucrânia estão atualmente suspensas sob a lei marcial.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump reitera vontade de organizar "reunião trilateral" com Zelensky e Putin

O presidente americano reiterou a sua vontade de organizar um encontro a três com os presidentes da Ucrânia e da Rússia, "se tudo correr bem" na reunião com o presidente ucraniano esta segunda-feira na Casa Branca. Volodymyr Zelensky mostrou disponibilidade para o encontro.

"Devemos ter uma reunião trilateral", defendeu Donald Trump. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

"Nós vamos envolver-nos". Trump garante que "não é o fim" do apoio americano à Ucrânia

Donald Trump garantiu que "não é o fim" do apoio de Washington à Ucrânia e que haverá garantias de segurança em caso de acordo de paz.

O presidente americano afirmou esta segunda-feira que acredita que existem "boas hipóteses de chegar" ao fim do conflito na Ucrânia e que Washington garantirá a segurança da Ucrãnia. 

"Haverá muita, muita ajuda em matéria de segurança. Haverá muita ajuda. Será uma coisa boa", disse Trump, ao lado de Zelensky, na Casa Branca. "Nós vamos envolver-nos", prometeu. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky elogia os "esforços" de Trump para pôr fim à guerra na Ucrânia

Na Sala Oval, na Casa Branca, Volodymyr Zelensky agradeceu a Donald Trump pelo convite para visitar a Casa Branca e elogiou os seus "esforços para pôr fim à guerra". Já o presidente americano, elogiou os "excelentes progressos" nas negociações com Vladmir Putin.
PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump e Zelensky reunidos na Sala Oval

Antes do encontro bilateral entre Trump e Zelensky, os líderes dos Estados Unidos e da Ucrânia falam aos jornalistas a partir da Sala Oval da Casa Branca. Nas suas primeiras palavras, Zelensky agradeceu a Trump os esforços para pôr fim à guerra na Ucrânia, enquanto Trump reiterou que "se tudo correr bem" quer organizar uma reunião a três com Zelensky e Putin.



O presidente americano afirmou esta segunda-feira que acredita que estão a ser feitos "progressos muito substanciais" nas suas conversações com Vladimir Putin. "Penso que há uma possibilidade de que algo possa resultar disso", acrescentou Trump. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky chegou à Casa Branca

O presidente ucraniano já se encontra na Casa Branca onde foi recebido por Donald Trump.

Após a chegada dos outros líderes europeus foi a vez de Volodymyr Zelensky chegar à Casa Branca, em Washington, para o encontro bilateral com o presidente americano.


PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky afirma que líderes europeus "coordenaram" as suas posições para o encontro com Trump

O presidente ucraniano revelou que os líderes europeus "coordenaram" as suas posições para o encontro com Donald Trump.

"Com os líderes finlandês, britânico e italiana, da Comissão Europeia e o secretário-geral da OTAN, coordenámos as nossas posições antes do encontro com o presidente Trump", escreveu Volodymyr Zelensky nas redes sociais.



"É importante que a dinâmica de todos os nossos encontros conduza precisamente a este resultado", acrescentou o líder ucraniano. 

"Compreendemos que não se deve esperar que Putin renuncie voluntariamente à agressão e a novas tentativas de conquista", afirmou Zelensky, acrescentando: "A Ucrânia está pronta para uma trégua verdadeira e para a criação de uma nova arquitetura de segurança".
PUB
Momento-Chave
RTP /

Líderes europeus já começaram a chegar à Casa Branca

Os líderes europeus já começaram a chegar à Casa Branca, em Washington, para a reunião multilateral com o presidente americano, Donald Trump.

O chefe da NATO, Mark Rutte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, foram os primeiros líderes europeus a chegar esta segunda-feira à Casa Branca. Seguiram-se a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e o presidente finlandês, Alexander Stubb.

Deverão juntar-se a eles, nos próximos minutos, o chanceler alemão Friedrich Merz e o presidente francês, Emmanuel Macron. 

Antes do encontro com os líderes europeus, Donald Trump vai reunir-se primeiro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para uma conversa bilateral.

PUB
Momento-Chave
RTP /

Um alerta de ataque aéreo soa em Kiev antes do encontro entre Zelensky e Trump

Um alerta aéreo soou esta segunda-feira em Kiev e em toda a Ucrânia, pouco antes do início das negociações entre Zelensky e Trump, na Casa Branca, de acordo com a agência France Presse (AFP).

A Força áerea da Ucrânia anuncia que o alerta foi acionado em todo o país devido à descolagem de um avião russo Mig-31, portador de mísseis hipersónicos Kinjac, usados por Moscovo para a bombardear o país vizinho. 
PUB
Momento-Chave
RTP /

Líderes da União Europeia reúnem-se na terça-feira para analisar reuniões na Casa Branca

Os líderes dos países da União Europeia vão reunir-se na terça-feira por videoconferência "para fazer o ponto da situação" sobre as reuniões desta segunda-feira entre os líderes norte-americano e ucraniano, Donald Trump e Volodymyr Zelensky, anunciou o presidente do Conselho Europeu na rede social X.

"Organizei uma videoconferência com os membros do Conselho Europeu para amanhã, às 13:00 locais (menos uma hora em Lisboa), para informá-los sobre a reunião de hoje em Washington sobre a Ucrânia", escreveu António Costa nas redes sociais.


PUB
Momento-Chave
RTP /

Trump saúda "grande dia na Casa Branca" com visita de Zelensky e líderes europeus

O presidente norte-americano Donald Trump considerou que o encontro desta segunda-feira, 18 de agosto, na Casa Branca representa uma "grande honra para a América", numa publicação na plataforma Truth Social.

"Nunca recebemos tantos líderes europeus ao mesmo tempo", escreveu Trump, no dia em que recebe o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente britânico Keir Starmer, a primeira-ministra italiana Georgia Meloni, o chanceler alemão Friedrich Merz, o presidente finlandês Alexander Stubb, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

 

PUB
Momento-Chave
RTP /

Zelensky insiste na necessidade de obter garantias de segurança antes do encontro

Durante uma reunião em Washington com o enviado norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, que antecede o encontro com Donald Trump o presidente ucraniano insistiu na necessidade de obter garantias de segurança ocidentais.

"Espero que tenhamos tempo para falar sobre a estrutura das garantias de segurança. Isso é realmente o mais importante", afirmou Zelensky, citado pela agência de notícias Agence France-Presse (AFP).
PUB
Momento-Chave
Rachel Mestre Mesquita - RTP /

Em Washington, Zelensky considera que ataques russos visam "humilhar esforços diplomáticos"

Simon Wohlfahrt - AFP

O presidente norte-americano, Donald Trump, recebe esta segunda-feira na Casa Branca Volodymyr Zelensky e os líderes europeus, incluindo Ursula von der Leyen e Mark Rutte, três dias após a cimeira bilateral com o presidente russo Vladimir Putin, no Alasca. Trump reúne-se com Zelensky às 13h15 locais (18h15 em Lisboa), na Sala Oval, e depois com os líderes europeus às 15h00 (20h00 em Lisboa), na Sala Leste da Casa Branca. 

"Grande dia na Casa Branca"

Numa das suas publicações na rede Truth Social, Donald Trump, escreveu que o encontro desta segunda-feira representa uma "grande honra para a América". 

"Nunca recebemos tantos líderes europeus ao mesmo tempo", escreveu Trump, enquanto se prepara para receber Emmanuel Macron, Keir Starmer, Georgia Meloni, Friedrich Merz, Alexander Stubb, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte. 




A poucas horas da reunião com Zelensky e os líderes europeus, Trump pressionou o presidente da Ucrânia através de uma publicação na Truth Social, numa altura das negociações em que Kiev recusa categoricamente qualquer "cessão" de territórios.

"O presidente ucraniano, Zelensky, pode pôr fim à guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar a lutar. Lembrem-se de como tudo começou. Não há hipótese de recuperar a Crimeia cedida por Obama (há 12 anos, sem que um único tiro fosse disparado) e NÃO HÁ HIPÓTESE DE A UCRÂNIA ENTRAR NA NATO", escreveu Trump, empurrando a decisão para as mãos de Zelensky. 
"Ataque russo demonstrativo e cínico"
O presidente ucraniano denunciou esta segunda-feira o "ataque russo demonstrativo e cínico" em Khakiv, que causou a morte a sete pessoas, incluindo pelo menos uma criança. De acordo com Zelensky, os russos "sabem que hoje (segunda-feira) se realiza uma reunião em Washington para discutir o fim da guerra".


"Todos aspiram a uma paz digna e a uma verdadeira segurança. No entanto, neste preciso momento, os russos estão a atacar Kharkiv, Zaporijia, a região de Sumy e Odessa, destruindo edifícios residenciais e as nossas infraestruturas civis”, prossegue Zelensky, insistindo uma vez mais na necessidade de “pôr fim à guerra” na Ucrânia.
Trump tem força para forçar paz na Ucrânia

À chegada a Washington, no domingo à noite, o presidente ucraniano afirmou que esperava que a “força unida” da Ucrânia com os seus homólogos europeus e norte-americanos obrigassem Moscovo a aceitar a paz.

"Estou grato ao presidente dos Estados Unidos pelo convite. Todos nós queremos igualmente pôr fim a esta guerra de forma rápida e fiável", escreveu o líder ucraniano, na rede social Telegram. "E espero que a nossa força unida com a América e com os nossos amigos europeus obrigue a Rússia a aceitar uma paz verdadeira".

Após a reunião em Washington com o enviado americano para a Ucrânia, General Kellogg, e a poucas horas da reunião entre os líderes da Ucrânia e dos EUA, o presidente ucraniano exortou o presidente Donald Trump a instaurar "a paz pela força" contra a Rússia. 



"A Rússia só pode ser forçada à paz através da força, e o presidente Trump tem essa força", afirmou Zelensky na rede social X.
PUB
Momento-Chave
RTP /

"Muitas contradições" no processo diplomático de Trump

PUB
RTP /

Rússia não dá sinais de tréguas com Zelensky em Washington

Foto: Sofiia Gatilova - Reuters

Em três anos e meio de guerra, a Rússia ocupa já muitos territórios na Ucrânia. Incluem-se as quatro regiões que Vladimir Putin anexou em referendo como Lugansk, Donetsk, Zaporizhia e Kherson. Isto para além da Crimeia, que já tinha anexado na invasão de 2014.

Para o presidente da Ucrânia, só pode haver negociações de paz se se mantiver esta linha da frente de guerra, sem mais avanços russos.

Sabe-se, todavia, que depois da cimeira com Donald Trump o presidente da Rússia está a reclamar a anexação do Donbass, que inclui todo o território do Donetsk e de Lugansk. Regiões muito industrializadas e ricas em minérios.

Volodymyr Zelensky já avisou que a Constituição ucraniana não permite a entrega de territórios.

O presidente da Ucrânia está em Washington à procura da paz para o país.
PUB
Momento-Chave
Cristina Sambado - RTP /

"Frente unida". Trump recebe Zelensky com apoio de aliados de Kiev

A última visita do presidente ucraniano à Casa Branca remonta a 28 de fevereiro, quando foi repreendido e humilhado publicamente na Sala Oval Brian Snyder - Reuters

Os líderes da Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália, Finlândia, União Europeia e NATO esperam apoiar Zelensky num momento diplomático crucial da guerra e evitar qualquer repetição do encontro acalorado entre Trump e o líder ucraniano no Sala Oval em fevereiro.Trump vai receber primeiro o líder ucraniano Zelensky às 13h15 locais, (18h15 em Lisboa), no Sala Oval, e depois todos os líderes europeus na Sala Leste da Casa Branca às 15h00 (20h00 em Lisboa).

“O presidente ucraniano, Zelensky, pode pôr fim à guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar a lutar. Lembrem-se de como tudo começou. Não há hipótese de recuperar a Crimeia cedida por Obama (há 12 anos, sem que um único tiro fosse disparado) e NÃO HÁ HIPÓTESE DE A UCRÂNIA ENTRAR NA NATO”, escreveu Trump na sua plataforma Truth Social.

Depois destas declarações de Donald Trump, o presidente ucraniano escreveu na rede social X que está “grato” ao presidente norte-americano pelo encontro e frisou: "Todos nós temos o profundo desejo de pôr fim a esta guerra de forma rápida e fiável. E a paz deve ser duradoura".

“A Rússia deve acabar com esta guerra - a guerra que começou. E espero que a nossa força comum com os Estados Unidos e com os nossos amigos europeus obrigue a Rússia a uma paz real”, acrescentou.

Precedida por novos ataques russos mortíferos a várias cidades ucranianas, a reunião na Casa Branca será a primeira neste formato desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.
O encontro deve permitir abordar, em particular, possíveis concessões territoriais e o fornecimento de garantias de segurança, para pôr fim ao conflito mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.A reunião desta segunda-feira em Washington foi marcada no sábado, após a cimeira entre o líder norte-americano e o homólogo russo, Vladimir Putin, na véspera, no Alasca, que terminou sem um acordo de cessar-fogo, como pretendia Donald Trump.

O cessar-fogo tem sido colocado por Kiev como condição prévia para quaisquer negociações.


Após o encontro com Putin e contactos com Zelensky e líderes europeus, o presidente dos EUA passou a defender um acordo de paz como solução para a guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022, argumentando que as tréguas falham frequentemente."Coligação dos Dispostos"
Zelensky viaja para os Estados Unidos acompanhado por uma importante comitiva europeia em representação da denominada Coligação dos Dispostos, que inclui a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os líderes de França, Reino Unido, Alemanha, Finlândia e Itália, além do secretário-geral da NATO.

Temendo serem excluídos da conversa após uma cimeira para a qual não foram convidados, os líderes europeus realizaram uma chamada com Zelensky no domingo para alinhar uma estratégia comum para a reunião com Trump esta segunda-feira.


A última visita do presidente ucraniano à Casa Branca remonta a 28 de fevereiro, quando foi repreendido e humilhado publicamente na Sala Oval por Donald Trump e pelo seu vice-presidente JD Vance, que lhe reprovaram a falta de reconhecimento pelo apoio americano. A presença de aliados europeus importantes para apoiar Zelensiy pode aliviar as memórias dolorosas da última visita do presidente ucraniano à Sala Oval.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em declarações à CBS, rejeitou a ideia de que os líderes europeus fossem a Washington para proteger Zelensky.

“Eles não vêm aqui amanhã para impedir que Zelensky seja intimidado. Eles vêm aqui amanhã porque temos trabalhado com os europeus. Nós convidámo-los a vir”, afirmou.

As relações entre Kiev e Washington, outrora extremamente próximas, têm sido instáveis desde que Trump assumiu o cargo em janeiro.

No entanto, a necessidade premente da Ucrânia por armas e partilha de informações dos EUA, algumas das quais sem alternativa viável, forçou Zelensky e os seus aliados europeus a apaziguar Trump, mesmo quando as suas declarações parecem contraditórias aos seus objetivos.

A questão das garantias de segurança oferecidas a Kiev em troca de um compromisso deverá ocupar um lugar central nas discussões desta segunda-feira.

Ao regressar do Alasca, Donald Trump mencionou a possibilidade de uma cláusula de segurança coletiva inspirada no artigo 5.º da NATO, mas fora do âmbito da Aliança Atlântica, considerada por Moscovo como uma ameaça existencial.

Segundo o presidente francês, Emmanuel Macron, os europeus vão perguntar a Trump “até que ponto” ele se juntará às garantias de segurança.
O presidente norte-americano deu a entender que poderá haver uma cimeira tripartida com Putin e Zelensky, se “tudo correr bem” quando receber o presidente ucraniano.


Em caso de fracasso das negociações, o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, advertiu que Washington poderia tomar “novas sanções” contra Moscovo.

O Kremlin, que tem vantagem na frente, é acusado há muito tempo por Kiev e seus aliados de ganhar tempo mantendo exigências maximalistas.

No campo de batalha, a Rússia tem avançado lentamente, aproveitando as suas vantagens em termos de homens e poder de fogo. Putin afirma estar pronto para continuar a lutar até que os seus objetivos militares sejam alcançados.


A Ucrânia espera que a natureza tecnológica em constante mudança da guerra e a sua capacidade de infligir baixas massivas a Moscovo lhe permitam resistir, apoiada pela ajuda financeira e militar europeia, mesmo que as relações com Washington entrem em colapso.Ataque com drone russo em Kharkiv matou cinco pessoas

Segundo a Força Aérea da Ucrânia, a Rússia lançou, na última noite, quatro mísseis e 140 drones, dos quias 88 foram abatidos.

Um ataque com drone russo em Kharkiv, no leste da Ucrânia, causou pelo menos cinco mortos e mais de uma dezena de feridos, informaram as autoridades locais. “Cinco pessoas morreram, incluindo uma menina de cerca de um ano e meio", disse o Ministério Público ucraniano, especificando que “pelo menos 18 pessoas ficaram feridas”.

As autoridades ucranianas relataram durante a noite bombardeamentos russos nas regiões de Sumy (nordeste), Odessa (sul) e Kharkiv, onde foram particularmente destrutivos.

A Rússia continua a matar deliberadamente civis”, denunciou o chefe da administração presidencial Andriï Iermak no Telegram, divulgando imagens de um edifício em chamas em Kharkiv.

Nessa cidade, os serviços de emergência afirmaram que a Rússia lançou "um ataque maciço a um bairro residencial" por volta das 5h00 locais (3h00 em Lisboa), atingindo um edifício de cinco andares que pegou fogo em vários locais e sofreu destruições significativas.

No início da noite, a cidade próxima da fronteira russa, e a segunda maior do país antes da invasão russa lançada em fevereiro de 2022, foi bombardeada por um míssil balístico russo, causando pelo menos 11 feridos, segundo o presidente da câmara Igor Terekhov.

Em Sumy, o chefe da administração militar regional, Oleg Grygorov, informou que ataques russos, com uma bomba e depois um drone, ferirem duas pessoas.

Na região de Odessa, ataques com drones provocaram incêndios em “infraestruturas energéticas”, rapidamente extintos, segundo o chefe da administração militar regional, Oleg Kiper. Não foram registadas vítimas.

c/ agências
PUB