Donald Trump "começou os preparativos" para um encontro entre Putin e Zelensky
"Liguei ao presidente Putin e comecei a organizar um encontro, num local a determinar, entre o presidente Putin e o presidente Zelensky", escreveu Trump.
Kremlim afirma que Putin e Trump concordaram em continuar conversações diretas entre delegações da Rússia e da Ucrânia
Reunião entre delegações europeias e EUA terminou, negociações prosseguem na Sala Oval
Ucrânia propõe acordo de 100 mil milhões de dólares em armas em troca de garantias de segurança dos EUA
Segundo o Financial Times, a Ucrânia comprometeu-se a comprar 100 mil milhões de dólares em armas norte-americanas financiadas pela Europa. Em troca, obteria garantias de segurança por parte dos Estados Unidos após um acordo de paz com a Rússia.
Trump e Zelensky ainda estão reunidos, segundo fontes ucranianas
As negociações entre Trump, Zelensky e líderes europeus foram retomadas na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, informaram fontes da delegação ucraniana na Casa Branca à BBC. Os presidentes Trump e Zelensky ainda estão reunidos na Casa Branca para mais conversas, "possivelmente num formato diferente", acrescentaram.
Trump interrompe negociações com líderes europeus para ligar a Putin
O presidente dos Estados Unidos interrompeu as negociações na Casa Branca com os líderes europeus para ligar ao homólogo russo, Vladimir Putin, avançou o jornal alemão Bild esta segunda-feira.
Encontro na Casa Branca. Líderes pedem garantias aos EUA
Em Washington, Zelensky diz-se esperançoso numa decisão
Foto: Aaron Schwartz - EPA
Von der Leyen defende regresso de crianças deportadas como condição para a paz
Von der Leyen observou que esta "deve ser uma das principais prioridades" das negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, durante um encontro na Casa Branca promovido pelo Presidente norte-americano com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, vários dos principais líderes europeus e ainda o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
A Ucrânia reclama a devolução de cerca de 20 mil menores retirados à força das suas terras pela Rússia, um tema sensível para Kiev e que levou o Tribunal Penal Internacional a emitir em março de 2023 mandados de captura contra o líder do Kremlin, Vladimir Putin, e a comissária russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova.
De acordo com a presidente do executivo do bloco comunitário, os líderes europeus deslocaram-se à Casa Branca como "amigos e aliados" após a cimeira da NATO realizada em junho em Haia e a assinatura do "maior acordo comercial" alguma vez alcançado com Washington.
Von der Leyen destacou ainda a necessidade de uma paz "justa e duradoura" na Ucrânia, que interrompa os assassínios no país invadido pela Rússia desde fevereiro de 2022, e a importância do compromisso dos Estados Unidos em oferecer garantias de segurança, que Kiev considera essenciais como parte de uma solução de modo a evitar uma nova agressão russa.
Antecedendo a reunião alargada com Zelensky e os líderes europeus, o chanceler alemão, Friedrich Merz, insistiu na necessidade de um cessar-fogo como condição prévia para as próximas etapas das negociações de paz, que o Presidente francês, Emmanuel Macron, gostaria que juntasse representantes da Europa aos presidentes norte-americano, ucraniano e russo.
Também presente em Washington, o Presidente finlandês, Alexander Stubb, tido como próximo de Trump embora hostil em relação à invasão russa, declarou estar confiante de que a Ucrânia, a Europa e os Estados Unidos conseguirão encontrar uma solução para alcançar a paz, tal como o seu país fez durante a Segunda Guerra Mundial, depois de ter sido invadido pela União Soviética.
"Encontrámos uma solução em 1944 e estou confiante de que em 2025 também conseguiremos encontrar uma solução para pôr fim à guerra de agressão da Rússia e alcançar uma paz duradoura e justa", comentou Stubb no início da reunião na Casa Branca
"Penso que nas últimas duas semanas provavelmente fizemos mais progressos para o fim desta guerra do que nos últimos três anos e meio, e penso que o facto de estarmos sentados à mesa hoje é muito simbólico, no sentido em que são a `Equipa Europa` e a `Equipa América` que estão a ajudar a Ucrânia", afirmou.
De acordo com Stubb, os participantes na reunião em Washington esperam chegar a acordos sobre as garantias de segurança que a Europa e os Estados Unidos oferecerão à Ucrânia, bem como avançar com um processo que permitirá uma reunião trilateral entre Trump, Zelensky e Putin.
"A situação é muito difícil, mas é por isso que estamos aqui", disse ainda.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, advertiu pelo seu lado que as garantias de segurança são um "pré-condição para qualquer tipo de paz", referindo-se à possibilidade de ser aplicado à Ucrânia o princípio do artigo 5.º do tratado que rege a NATO, respeitante à proteção mútua dos aliados em caso de agressão a um dos seus Estados-membros.
No domingo, o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, confirmou que o Presidente russo aceitou, durante a sua cimeira com Trump, realizada dois dias antes no Alasca, garantias de segurança como parte de um futuro acordo de paz com a Ucrânia, conforme Putin já indicara após se ter reunido com o homólogo norte-americano.
Este acordo, observou Witkoff, ofereceria proteção à Ucrânia "com linguagem semelhante" ao artigo 5.º da NATO contra novas invasões russas, mas manteria Kiev fora da Aliança Atlântica.
Nas suas declarações na Casa Branca, Meloni apelou ainda para a manutenção de uma frente unida entre Washington e a Europa como forma de se alcançar a paz, comentando que a cimeira no Alasca e as reuniões de hoje inauguraram uma nova era, após mais de três anos de guerra, sem "qualquer indicação da Rússia de que havia vontade de dialogar".
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, já tinha descrito o encontro de hoje como um "passo histórico" para a segurança da Ucrânia e da Europa e mostrou-se bastante otimista de que se poderão registar "avanços reais com um resultado justo e duradouro" no conflito.
Após esta ronda de contactos, Trump indicou que falará novamente com Putin.
Trump é "advogado" de Putin perante os europeus
Cedência de território não está em cima da mesa para os ucranianos
Guerra na Ucrânia. Macron propõe reunião quadripartida
Zelensky na Casa Branca. Trump vai ligar a Putin após reuniões
Foto: Kevin Lamarque - Reuters
Macron pede uma "reunião quadrilateral" com Putin, Trump, Zelensky e aliados europeus
O presidente francês Emmanuel Macron começou o seu discurso salientando que os líderes querem a paz e reiterou a necessidade de pressionar para alcançar um cessar-fogo.
Trump afirma que Putin aceitará garantias de segurança para a Ucrânia
O presidente americano anunciou que a Rússia aceitará as garantias de segurança para a Ucrânia, considerando que se trata de um "passo significativo" alcançado durante a cimeira Trump-Putin no Alasca.
"Acho que os países europeus vão assumir grande parte do fardo", declarou Trump, sublinhando que os EUA estarão envolvidos.
Zelensky afirma ter tido a sua "melhor" conversa com Trump
Trump quer "pôr fim à morte" na Ucrânia
Começou a reunião entre o presidente dos EUA, o seu homólogo ucraniano Zelensky e os líderes europeus na Casa Branca. No seu discurso de abertura da reunião multilateral, Donald Trump afirmou que a próxima etapa é uma reunião trilateral "o mais rapidamente possível" entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.
Trump, Zelensky e aliados europeus tiram foto de família na Casa Branca
"Impecável de fato". Trump elogiou indumentária de Zelensky
Quase seis meses após ter criticado o líder ucraniano por não ter usado fato nem gravata durante a sua primeira visita a Washington, Donald Trump garantiu esta segunda-feira ter elogiado Volodymyr Zelensky à sua chegada à Casa Branca e voltou a repetir os elogios ao lado do presidente ucraniano na Sala Oval. "Ele (Zelensky) está fantástico, impecável", elogiou Trump.
Trump defende que cessar-fogo não é necessário para negociar fim da guerra
Trump afirmou que Washington pode tentar negociar o fim do conflito na Ucrânia sem a necessidade de um cessar-fogo. De acordo com o presidente norte-americano, um cessar-fogo é "bom", mas compreende que possa ser estrategicamente desvantajoso para um dos lados.
"Podemos trabalhar num acordo de paz enquanto eles estão a lutar. Eles têm de lutar. Gostaria que parassem, gostaria que parassem, mas estrategicamente isso poderia ser uma desvantagem para um dos lados", acrescentou.
Trump vai ligar a Putin após reunião com Zelensky e líderes europeus
Garantias de segurança para a Ucrânia. Zelensky defende "exército ucraniano forte"
Zelensky aberto a eleições "seguras" na Ucrânia
Questionado por um jornalista sobre a possibilidade da realização de eleições na Ucrânia, o presidente ucraniano afirmou estar aberto a essa possibilidade em circunstâncias seguras, caso o conflito com a Rússia chegue ao fim.
Recorde-se que as eleições na Ucrânia estão atualmente suspensas sob a lei marcial.
Trump reitera vontade de organizar "reunião trilateral" com Zelensky e Putin
O presidente americano reiterou a sua vontade de organizar um encontro a três com os presidentes da Ucrânia e da Rússia, "se tudo correr bem" na reunião com o presidente ucraniano esta segunda-feira na Casa Branca. Volodymyr Zelensky mostrou disponibilidade para o encontro.
"Nós vamos envolver-nos". Trump garante que "não é o fim" do apoio americano à Ucrânia
Donald Trump garantiu que "não é o fim" do apoio de Washington à Ucrânia e que haverá garantias de segurança em caso de acordo de paz.
Zelensky elogia os "esforços" de Trump para pôr fim à guerra na Ucrânia
Trump e Zelensky reunidos na Sala Oval
Antes do encontro bilateral entre Trump e Zelensky, os líderes dos Estados Unidos e da Ucrânia falam aos jornalistas a partir da Sala Oval da Casa Branca. Nas suas primeiras palavras, Zelensky agradeceu a Trump os esforços para pôr fim à guerra na Ucrânia, enquanto Trump reiterou que "se tudo correr bem" quer organizar uma reunião a três com Zelensky e Putin.
Zelensky chegou à Casa Branca
O presidente ucraniano já se encontra na Casa Branca onde foi recebido por Donald Trump.
Zelensky afirma que líderes europeus "coordenaram" as suas posições para o encontro com Trump
O presidente ucraniano revelou que os líderes europeus "coordenaram" as suas posições para o encontro com Donald Trump.
Our main goal is a reliable and lasting peace for Ukraine and for the whole of Europe. And it is important that the momentum of all our meetings lead to precisely this result. We understand that we shouldn't expect Putin to voluntarily abandon aggression and new attempts at… pic.twitter.com/lSlBPJNKZo
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 18, 2025
Líderes europeus já começaram a chegar à Casa Branca
Os líderes europeus já começaram a chegar à Casa Branca, em Washington, para a reunião multilateral com o presidente americano, Donald Trump.
Antes do encontro com os líderes europeus, Donald Trump vai reunir-se primeiro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para uma conversa bilateral.
Um alerta de ataque aéreo soa em Kiev antes do encontro entre Zelensky e Trump
Um alerta aéreo soou esta segunda-feira em Kiev e em toda a Ucrânia, pouco antes do início das negociações entre Zelensky e Trump, na Casa Branca, de acordo com a agência France Presse (AFP).
Líderes da União Europeia reúnem-se na terça-feira para analisar reuniões na Casa Branca
Os líderes dos países da União Europeia vão reunir-se na terça-feira por videoconferência "para fazer o ponto da situação" sobre as reuniões desta segunda-feira entre os líderes norte-americano e ucraniano, Donald Trump e Volodymyr Zelensky, anunciou o presidente do Conselho Europeu na rede social X.
I have convened a video conference of the members of the European Council for tomorrow at 13.00 CEST, for a debriefing of today’s meetings in Washington DC about Ukraine.
— António Costa (@eucopresident) August 18, 2025
Together with the US, the EU will continue working towards a lasting peace that safeguards Ukraine’s and…
Trump saúda "grande dia na Casa Branca" com visita de Zelensky e líderes europeus
O presidente norte-americano Donald Trump considerou que o encontro desta segunda-feira, 18 de agosto, na Casa Branca representa uma "grande honra para a América", numa publicação na plataforma Truth Social.
Zelensky insiste na necessidade de obter garantias de segurança antes do encontro
Durante uma reunião em Washington com o enviado norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, que antecede o encontro com Donald Trump o presidente ucraniano insistiu na necessidade de obter garantias de segurança ocidentais.
Em Washington, Zelensky considera que ataques russos visam "humilhar esforços diplomáticos"
This was a demonstrative and cynical Russian strike. They are aware that a meeting is taking place today in Washington that will address the end of the war.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 18, 2025
We will have a discussion with President Trump about key issues. Along with Ukraine, the leaders of the United Kingdom,… pic.twitter.com/p62L8tAKx5
I thank @GeneralKellogg for the meeting and for the joint work with our team. President Trump invited Ukraine and other European countries to Washington today – this is the first meeting in such a format, and it is very serious.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 18, 2025
When peace is discussed for one country in Europe,… pic.twitter.com/ZMZaIzAghD
"Muitas contradições" no processo diplomático de Trump
Rússia não dá sinais de tréguas com Zelensky em Washington
Foto: Sofiia Gatilova - Reuters
Para o presidente da Ucrânia, só pode haver negociações de paz se se mantiver esta linha da frente de guerra, sem mais avanços russos.
Sabe-se, todavia, que depois da cimeira com Donald Trump o presidente da Rússia está a reclamar a anexação do Donbass, que inclui todo o território do Donetsk e de Lugansk. Regiões muito industrializadas e ricas em minérios.
Volodymyr Zelensky já avisou que a Constituição ucraniana não permite a entrega de territórios.
O presidente da Ucrânia está em Washington à procura da paz para o país.
"Frente unida". Trump recebe Zelensky com apoio de aliados de Kiev
“O presidente ucraniano, Zelensky, pode pôr fim à guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar a lutar. Lembrem-se de como tudo começou. Não há hipótese de recuperar a Crimeia cedida por Obama (há 12 anos, sem que um único tiro fosse disparado) e NÃO HÁ HIPÓTESE DE A UCRÂNIA ENTRAR NA NATO”, escreveu Trump na sua plataforma Truth Social.
Depois destas declarações de Donald Trump, o presidente ucraniano escreveu na rede social X que está “grato” ao presidente norte-americano pelo encontro e frisou: "Todos nós temos o profundo desejo de pôr fim a esta guerra de forma rápida e fiável. E a paz deve ser duradoura".
“A Rússia deve acabar com esta guerra - a guerra que começou. E espero que a nossa força comum com os Estados Unidos e com os nossos amigos europeus obrigue a Rússia a uma paz real”, acrescentou.
Precedida por novos ataques russos mortíferos a várias cidades ucranianas, a reunião na Casa Branca será a primeira neste formato desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. O encontro deve permitir abordar, em particular, possíveis concessões territoriais e o fornecimento de garantias de segurança, para pôr fim ao conflito mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.A reunião desta segunda-feira em Washington foi marcada no sábado, após a cimeira entre o líder norte-americano e o homólogo russo, Vladimir Putin, na véspera, no Alasca, que terminou sem um acordo de cessar-fogo, como pretendia Donald Trump.
O cessar-fogo tem sido colocado por Kiev como condição prévia para quaisquer negociações.
Após o encontro com Putin e contactos com Zelensky e líderes europeus, o presidente dos EUA passou a defender um acordo de paz como solução para a guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022, argumentando que as tréguas falham frequentemente."Coligação dos Dispostos"
Zelensky viaja para os Estados Unidos acompanhado por uma importante comitiva europeia em representação da denominada Coligação dos Dispostos, que inclui a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os líderes de França, Reino Unido, Alemanha, Finlândia e Itália, além do secretário-geral da NATO.
Temendo serem excluídos da conversa após uma cimeira para a qual não foram convidados, os líderes europeus realizaram uma chamada com Zelensky no domingo para alinhar uma estratégia comum para a reunião com Trump esta segunda-feira.
A última visita do presidente ucraniano à Casa Branca remonta a 28 de fevereiro, quando foi repreendido e humilhado publicamente na Sala Oval por Donald Trump e pelo seu vice-presidente JD Vance, que lhe reprovaram a falta de reconhecimento pelo apoio americano. A presença de aliados europeus importantes para apoiar Zelensiy pode aliviar as memórias dolorosas da última visita do presidente ucraniano à Sala Oval.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em declarações à CBS, rejeitou a ideia de que os líderes europeus fossem a Washington para proteger Zelensky.
As relações entre Kiev e Washington, outrora extremamente próximas, têm sido instáveis desde que Trump assumiu o cargo em janeiro.
No entanto, a necessidade premente da Ucrânia por armas e partilha de informações dos EUA, algumas das quais sem alternativa viável, forçou Zelensky e os seus aliados europeus a apaziguar Trump, mesmo quando as suas declarações parecem contraditórias aos seus objetivos.
A questão das garantias de segurança oferecidas a Kiev em troca de um compromisso deverá ocupar um lugar central nas discussões desta segunda-feira.
Ao regressar do Alasca, Donald Trump mencionou a possibilidade de uma cláusula de segurança coletiva inspirada no artigo 5.º da NATO, mas fora do âmbito da Aliança Atlântica, considerada por Moscovo como uma ameaça existencial.
Segundo o presidente francês, Emmanuel Macron, os europeus vão perguntar a Trump “até que ponto” ele se juntará às garantias de segurança.
O presidente norte-americano deu a entender que poderá haver uma cimeira tripartida com Putin e Zelensky, se “tudo correr bem” quando receber o presidente ucraniano.
Em caso de fracasso das negociações, o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, advertiu que Washington poderia tomar “novas sanções” contra Moscovo.
O Kremlin, que tem vantagem na frente, é acusado há muito tempo por Kiev e seus aliados de ganhar tempo mantendo exigências maximalistas.
No campo de batalha, a Rússia tem avançado lentamente, aproveitando as suas vantagens em termos de homens e poder de fogo. Putin afirma estar pronto para continuar a lutar até que os seus objetivos militares sejam alcançados.
A Ucrânia espera que a natureza tecnológica em constante mudança da guerra e a sua capacidade de infligir baixas massivas a Moscovo lhe permitam resistir, apoiada pela ajuda financeira e militar europeia, mesmo que as relações com Washington entrem em colapso.Ataque com drone russo em Kharkiv matou cinco pessoas
Segundo a Força Aérea da Ucrânia, a Rússia lançou, na última noite, quatro mísseis e 140 drones, dos quias 88 foram abatidos.
As autoridades ucranianas relataram durante a noite bombardeamentos russos nas regiões de Sumy (nordeste), Odessa (sul) e Kharkiv, onde foram particularmente destrutivos.
“A Rússia continua a matar deliberadamente civis”, denunciou o chefe da administração presidencial Andriï Iermak no Telegram, divulgando imagens de um edifício em chamas em Kharkiv.
Nessa cidade, os serviços de emergência afirmaram que a Rússia lançou "um ataque maciço a um bairro residencial" por volta das 5h00 locais (3h00 em Lisboa), atingindo um edifício de cinco andares que pegou fogo em vários locais e sofreu destruições significativas.
No início da noite, a cidade próxima da fronteira russa, e a segunda maior do país antes da invasão russa lançada em fevereiro de 2022, foi bombardeada por um míssil balístico russo, causando pelo menos 11 feridos, segundo o presidente da câmara Igor Terekhov.
Em Sumy, o chefe da administração militar regional, Oleg Grygorov, informou que ataques russos, com uma bomba e depois um drone, ferirem duas pessoas.