ONU repete que ataques a UNIFIL podem ser crimes de guerra
Foto: Rungroj Yongrit - EPA
Mais de 200 detidos em Nova Iorque em manifestação de apoio a Gaza
Netanyahu disse aos EUA que está disposto a atacar alvos militares iranianos e não nucleares ou petrolíferos
A informação foi avançada pelo jornal Washington Post, que cita duas fontes próximas.
O gabinete de guerra de Netanyahu reuniu-se esta noite para fechar o plano de retaliação ao Irão, que no início do mês lançou perto de 200 mísseis contra Israel.
Capacetes Azuis ignoram apelo de Israel e garantem que vão manter "todas as suas posições" no Líbano
"Foi decidido que a UNIFIL manteria todas as suas posições apesar dos apelos do exército israelita para desocupar as posições que estão nas proximidades da Linha Azul" entre o Líbano e Israel, disse o chefe das forças da paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix.
Israel está a ser fortemente criticado por ter atingido, na semana passada, instalações da missão de paz da ONU, provocando cinco feridos.
Israel rejeita ter atingido deliberadamente as forças da paz, mas voltou a pedir, esta segunda-feira, a retirada da UNIFIL das áreas de combate.
Principais diplomacias europeias exigem fim imediato de ataques contra FINUL
"Nós, os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha, Itália e Reino Unido, expressámos a nossa profunda preocupação após os recentes ataques às bases da FINUL, que deixaram vários soldados da paz feridos", escreveram os chefes daquelas diplomacias europeias numa declaração conjunta.
"Condenamos todas as ameaças à segurança da FINUL", prosseguem os governantes, que exigiram que os "ataques parem imediatamente".
Recordando que qualquer "ataque deliberado" contra as forças de manutenção da paz é contrário ao direito internacional, os ministros apelam a "Israel e a todas as partes para que respeitem a sua obrigação de garantir permanentemente a segurança do pessoal da FINUL" e que permitam a execução do seu mandato.
No domingo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para levar as forças de manutenção da paz "para um local seguro imediatamente".
"A sua recusa em retirar os soldados da FINUL torna-os reféns do Hezbollah, o que os coloca em perigo", insistiu o chefe do Governo israelita, referindo-se ao grupo armado xiita libanês, alvo da ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel em curso no sul do Líbano, onde também se encontram estacionados há longa data os capacetes azuis.
Pelo menos cinco militares internacionais ficaram feridos nos últimos dias à margem dos combates entre o Exército israelita e o Hezbollah no sul do Líbano, em ataques fortemente condenados pela ONU, que apontou possíveis "crimes de guerra".
A FINUL, criada em março de 1978 pelo Conselho de Segurança, inclui um total de 10.000 militares e foi apanhada no fogo cruzado de Israel e do Hezbollah desde que o movimento pró-iraniano abriu uma frente contra as forças israelitas, em outubro de 2023, em apoio do seu aliado palestiniano Hamas.
No último ano, o grupo xiita libanês tem trocado tiros de `rockets` numa base quase diária com Israel, que, na última quinzena de setembro intensificou os seus ataques contra o sul do Líbano e arredores de Beirute.
A guerra aberta entre Israel e Hezbollah conheceu novos desenvolvimentos no início do mês, quando as forças israelitas iniciaram uma invasão terrestre no sul do Líbano.
Hoje, Benjamin Netanyahu ameaçou que Israel continuará "a atacar sem piedade o Hezbollah", incluindo em Beirute.
Em Nova Iorque, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, indicou hoje que o número de disparos na fronteira israelo-libanesa atingiu no domingo o nível mais alto desde 08 de outubro de 2023, quando a milícia xiita libanesa do Hezbollah se juntou quase imediatamente aos ataques terroristas do Hamas contra Israel.
De um total de 1.557 disparos registados pela FINUL no domingo, 1.441 (92% do total) vieram de Israel, adiantou a mesma fonte.
Dujarric acrescentou que a missão da FINUL, comandada pelo general espanhol Aroldo Lázaro, "está a avaliar continuamente todos os fatores para determinar a sua própria postura e presença e as suas posições na Linha Azul", que separa os dois países, mas excluiu imediatamente reduzir ou aumentar o número de agentes.
O porta-voz disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, "aprecia enormemente a coragem e a determinação" dos capacetes azuis, tendo "orgulho pelo trabalho realizado" pelos mesmos, apesar de não ter conseguido deter os ataques, cada vez mais ferozes, entre Israel e o Hezbollah, nem ter podido propiciar um desdobramento do exército libanês na faixa sul do país, onde opera o grupo xiita.
Embaixador Victor Ângelo diz que Israel está a praticar crimes de guerra
Israel reúne gabinete de guerra para decidir resposta ao Irão
Hezbollah disparou novos projéteis contra Israel
Tensão entre Israel e Nações Unidas preocupa União Europeia
Deslocados no Líbano. RTP acompanha mobilização da sociedade civil
Bombardeamento em Gaza. Israel intensifica ataques no norte do enclave
Foto: Mohammed Saber - EPA
Médio Oriente. Israel ainda lida com ataque do Hezbollah a uma base militar
Soldados italianos da UNIFIL encontram engenhos explosivos incendiários no sul do Líbano
Foto: AFP
Israel pede à China "posição equilibrada" face a ameaça iraniana
"Esclareci que o Irão é a principal causa da desestabilização no Médio Oriente. O Irão é uma ameaça, tanto através dos seus representantes como diretamente, à paz do Médio Oriente e à paz do mundo inteiro", disse Katz nas redes sociais, onde analisou os ataques perpetrados ou apoiados por Teerão contra o território israelita.
O chefe da diplomacia israelita recordou o ataque com mísseis levado a cabo pelo Irão no início do mês contra Israel, bem como o massacre do grupo islamita palestiniano Hamas há mais de um ano no sul do país e que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que por sua vez se alastrou ao Hezbollah no Líbano, tratando-se em ambos os casos de movimentos armados apoiados por Teerão.
"Esperamos que a China expresse uma posição equilibrada e justa em relação à guerra que foi imposta a Israel, que reflita com precisão quem são os elementos terroristas na nossa região e quem é o país que se defende dos ataques destes elementos terroristas", sustentou Katz.
Da mesma forma, o ministro israelita valorizou a cooperação económica entre os dois países, que inclui o comércio e a presença de cerca de 20.000 cidadãos chineses no seu país, "que continuaram a trabalhar em Israel durante a guerra".
Por fim, Katz e Wang concordaram em aprofundar a sua relação e cooperação para "fortalecer os laços" entre os dois países, de acordo com a diplomacia israelita.
O conflito no Médio Oriente prolonga-se há mais de um ano, desde 07 de outubro de 2023, data do ataque do Hamas a Israel, que, a partir de então, desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza.
No último ano, o grupo xiita libanês Hezbollah partiu em apoio do seu aliado palestiniano e tem trocado tiros de `rockets` numa base quase diária com Israel, que, na última quinzena de setembro intensificou os seus ataques contra o sul do Líbano e arredores de Beirute.
A guerra aberta entre Israel e Hezbollah conheceu novos desenvolvimentos no início do mês, quando as forças israelitas iniciaram uma invasão terrestre no sul do Líbano.
Além do Hamas e do Hezbollah, Israel tem enfrentado ainda ações hostis de milícias pró-iranianas na Síria e no Iraque e do grupo armado iemenita Huthis, também apoiado por Teerão.
ONU acusa Israel de isolar palestinianos no norte de Gaza
"À sombra da escalada da violência em todo o Médio Oriente, os militares israelitas parecem estar a isolar completamente o norte de Gaza, ao mesmo tempo que realizam ataques com absoluto desrespeito pelas vidas e segurança dos civis palestinianos", denunciou o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, num comunicado.
A agência da ONU informou que foram recolhidos relatos que indicam que as forças israelitas levantaram "montes de areia em pontos-chave para selar de facto o norte de Gaza", acrescentando que as forças israelitas abriram fogo contra aqueles que tentaram fugir.
A ONU disse estar "consternada" com o elevado nível de violência e com os contínuos bombardeamentos de Israel, ao mesmo tempo que alertou que o Exército continuou com os seus ataques nas últimas horas pelo oitavo dia consecutivo.
O Alto Comissariado avisou ainda que os ataques às escolas que servem de refúgio aos deslocados em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, também se prolongaram.
"A retirada do norte de Gaza levanta ainda mais receios de que Israel não tenha intenção de permitir que os civis regressem às suas casas. E os repetidos apelos a todos os palestinianos para que abandonem o norte levantam receios sobre uma possível transferência forçada em grande escala", pode ler-se no comunicado.
A ONU recordou que "Israel, enquanto potência ocupante, tem a obrigação de garantir alimentos, água, cuidados médicos e outras necessidades básicas aos civis de Gaza".
"A recusa de entrada no norte de Gaza de bens suficientes e necessários para a sobrevivência da população civil e a recusa ou falha de Israel em fornecer estes produtos essenciais, especialmente depois de mais de um ano de impedimentos ilegais à assistência humanitária, irão inevitavelmente causar mais sofrimento e mortes desnecessárias", sublinha o documento.
É por isso que a ONU declarou que a "transferência forçada da população no norte de Gaza poderia constituir crimes de atrocidade, tal como disparar contra civis que fogem em resposta às ordens israelitas".
"Exigimos o fim imediato do cerco no norte de Gaza e dos repetidos bombardeamentos de abrigos para deslocados internos", conclui o comunicado.
Também hoje, uma coaligação de organizações não-governamentais (ONG) israelitas defensoras dos direitos humanos apelou à comunidade internacional que não seja "cúmplice" de Israel numa eventual expulsão da população palestiniana do norte da Faixa de Gaza.
Perante a renovada ofensiva do Exército israelita, as ONG Gisha, B`Tselem, PHR-I e Yesh Din - que também defendem um cessar-fogo imediato - instaram "a comunidade internacional a tomar medidas desde já para impedir que Israel transfira à força para fora da Faixa de Gaza centenas de milhares de palestinianos que permaneceram no norte dessa zona".
Além disso, as organizações pedem que não seja permitido a Israel alcançar o seu objetivo de expulsar a população de Gaza "negando a entrada de ajuda humanitária essencial e combustível".
A coaligação de ONG alerta ainda que "há sinais alarmantes de que o Exército israelita está a começar a aplicar silenciosamente o (denominado) Plano dos Generais, também conhecido como o Plano Eiland, que exige a transferência forçada e total dos civis do norte da Faixa de Gaza mediante o endurecimento do cerco na área e a fome entre a população".
O Hamas lançou em 07 de outubro de 2023, a partir de Gaza, um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.
Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.
Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Netanyahu volta a pedir a retirada da UNIFIL das áreas de combate
Israel diz que sanções da UE mostram que o mundo se opõe às "ações perigosas" do Irão
I welcome the decision by the European Union and the UK to impose additional sanctions on Iran, including on airlines and individuals involved in the transfer of ballistic missiles and UAVs that threaten Europe and the Middle East.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) October 14, 2024
These sanctions send a clear message that the…
ONU alerta para a situação humanitária no Médio Oriente
UE reforça sanções contra o Irão
"Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer", disse o alto representante da UE.
Indonésia reafirma apoio a forças da ONU no Líbano
"Há poucos dias, a delegação indonésia na ONU sublinhou, durante uma reunião do Conselho de Segurança, que continua a apoiar a FINUL na sua missão contida na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indonésio, citado pelo jornal The Jakarta Post.
"A Indonésia é consistente e afirma que a questão da segurança dos capacetes azuis é uma responsabilidade partilhada por todas as partes", acrescentou o porta-voz.
A diplomacia indonésia reconheceu que há uma preocupação crescente com a situação dos capacetes azuis depois de cinco soldados - um deles indonésio - terem sido feridos em ataques israelitas nos últimos dias e outros 15 terem sido afetados por uma cortina de fumo lançada pelas tropas israelitas que atacaram uma das posições da força internacional.
A FINUL, criada em 1978, é constituída por cerca de 10.500 militares de cerca de 50 países que garantem o cessar-fogo entre Israel e o Líbano.
Até 1.215 militares são indonésios, enquanto a Espanha contribui com cerca de 650 militares, incluindo o seu general comandante, Aroldo Lázaro.
No dia 01 de outubro, as Forças Armadas israelitas lançaram uma invasão terrestre no Líbano com o objetivo declarado de atacar as milícias do movimento xiita Hezbollah, o que agravou a situação das forças internacionais.
Ataque israelita no norte do Líbano fez 18 mortos
Esta é a primeira vez que a comunidade cristã é visada por Israel. No último ano e meio de hostilidades, no Médio Oriente, os ataques têm sido sempre dirigidos à comunidades islâmicas.
Um responsável de segurança disse à AFP, sob condição de anonimato, que o edifício visado albergava várias famílias deslocadas do sul do país.
Netanyahu promete continuar a "atacar impiedosamente o Hezbollah, inclusive em Beirute"
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também disse ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que Israel daria uma “resposta forte” ao Hezbollah.נמשיך להכות בחיזבאללה בכל מקום, גם בביירות >> pic.twitter.com/FEhxwRoF6g
— Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו (@netanyahu) October 14, 2024
Gallant falou com Austin durante a noite e "destacou a gravidade do ataque” contra a base militar israelita.
Hezbollah diz ter lançado "salva de rockets" contra Safed, no norte de Israel
Em comunicado, o Hezbollah disse que estava a responder aos ataques israelitas no Líbano.
Itália lembra a Israel que FINUL é uma força da ONU
"Os soldados italianos são intocáveis. Não abandonaremos as nossas posições, até porque se trata de uma decisão que cabe exclusivamente às Nações Unidas", afirmou o vice-primeiro-ministro e chefe da diplomacia, Antonio Tajani.
O também líder do partido de centro-direita Forza Italia reagia ao pedido de retirada da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) feito no domingo pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Os capacetes azuis que estão no Líbano, uma força de paz formada em 1978, é atualmente liderada por Espanha e integra mais de mil militares italianos.
As instalações da força da ONU foram alvo de ataques das forças armadas israelitas nos últimos dias, que provocaram alguns feridos, com Telavive a dizer que estão a funcionar como escudo da milícia libanesa Hezbollah.
"Reiterámos que o que aconteceu [ataques israelitas] é inaceitável. Não fugimos de lugares onde há dificuldades", disse Tajani em Berlim, após uma reunião sobre os Balcãs, citado pela agência italiana ANSA.
"Os nossos soldados sempre cumpriram o seu dever, não são terroristas do Hezbollah", afirmou.
Tajani disse que as atuais regras de empenhamento da FINUL não permitem à força desarmar o Hezbollah.
Questionado sobre uma possível modificação nesse sentido das regras de empenhamento da FINUL, Tajani remeteu qualquer decisão para a ONU.
Os soldados da ONU "nem sequer dispõem do armamento adequado para impor decisões deste tipo", referiu, insistindo: "São as Nações Unidas que devem escolher".
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, cujo país comanda atualmente a FINUL, também assegurou hoje que os militares das Nações Unidas, incluindo mais de 600 espanhóis, não vão sair do Líbano.
Sánchez condenou igualmente o pedido feito por Netanyahu e pediu à comunidade internacional para "blindar o seu apoio" à ONU e agir com determinação contra o Governo israelita.
Israel invadiu o Líbano, um ano depois de ter feito o mesmo na Faixa de Gaza.
A incursão militar israelita em Gaza, iniciada em outubro de 2023, teve como objetivo debelar as forças do movimento radical Hamas e foi uma resposta a um ataque deste grupo.
No Líbano, a incursão é justificada com a necessidade de diminuir as capacidades militares do Hezbollah, grupo miliciano apoiado pelo Irão.
Tal como aconteceu com Gaza, Israel está a ser criticado pela resposta, considerada desproporcionada, e pelos bombardeamentos em áreas com grande densidade populacional, como Beirute, capital do Líbano.
MNE português considera inaceitável que militares da ONU sejam "alvos intencionais" de Israel
Foto: Olivier Hoslet - EPA
Sirenes soam no centro de Israel
Embaixada dos EUA no Líbano incita cidadãos a deixarem o país
Reino Unido anuncia sanções contra figuras militares e organizações iranianas
As sanções têm como alvo figuras importantes do exército e da força aérea, incluindo Abdolrahim Mousavi, comandante do exército iraniano e membro do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, e Hamid Vahedi, comandante da força aérea iraniana.
Organizações ligadas ao desenvolvimento de mísseis balísticos e de cruzeiro do Irão também estão incluídas na lista de sanções.
“Apesar dos repetidos avisos, as ações perigosas do Irão e seus proxies estão a provocar uma escalada ainda maior no Médio Oriente”, disse o secretário de Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, em comunicado.
“Após o ataque com mísseis balísticos contra Israel, estamos a responsabilizar o Irão e a expor aqueles que facilitaram esses atos”, acrescenta.
Chefes da diplomacia da UE debatem guerras
Israel ataca norte do Líbano, região de maioria cristã
Reuters
Forças de paz das Nações Unidas denunciam pressão de tanques israelitas
Nuno Patrício - RTP
RTP no Líbano. "Ataques continuam com grande intensidade"
RTP em Israel. O impacto do ataque do Hezbollah a base israelita
UE condena ataque de Israel contra missão da ONU no Líbano
Foto: Karamallah Daher - Reuters
Chefe da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos exorta a um cessar-fogo
Segundo o chefe da UNWRA, morreram 226 funcionários desta agência em Gaza, ao longo dos últimos 12 meses. "Não podemos aceitar que as vidas de trabalhadores humanitários sejam desvalorizadas como meros danos colaterais, ou pior, descritas como de algum modo culpáveis ou cúmplices", frisou.
Bombardeamentos israelitas atingem várias localidades
O exército do Estado hebraico limita-se a reiterar que prossegue "a atividade operacional contra infraestruturas terroristas e operacionais no sul do Líbano. E emitiu ordens de evacuação para um total de 25 localidades.
"Qualquer movimento para o sul pode colocar vidas em risco", advertiu o porta-voz de arábico dos militares israelitas, Avichay Adraee.
Separadamente, as forças israelitas indicam ter abatido, na última hora, pelo menos dois drones lançados a partir da Síria.
Pelo menos dez mortos em ataque israelita no norte de Gaza
Paris rejeita retirada da capacetes azuis do Líbano
Ministro israelita da Defesa aborda ataque mortífero do Hezbollah a base militar
"Temos de investigar, estudar os detalhes e implementar lições de uma forma rápida e profissional. Estamos a concentrar esforços significativos em desenvolver soluções que lidem com a ameaça de ataques com UAV (drones)", acrescentou.
Presidente do Governo espanhol apela à suspensão do acordo de comércio livre com Israel
Hezbollah reivindica novo ataque a base naval israelita
O Hezbollah veio assinalar que a ação desta manhã, que não terá causado quaisquer baixas, foi levada a cabo "ao serviço" de Hassan Nasrallah, abatido em setembro pela máquina de guerra israelita.
Pouco antes, as Forças de Defesa de Israel haviam referido o lançamento de uma dezenas de projéteis a partir do Líbano. A maioria foi intercetada.
Revisto o balanço de perdas de vidas na Faixa de Gaza
Vacinação contra a poliomielite em curso na Faixa de Gaza
A primeira campanha teve início em setembro, depois de ter sido diagnosticado o primeiro caso de poliomielite em Gaza em 25 anos: um bebé de dez meses, que ficou com uma perna paralisada.
A primeira dose foi aplicada a cerca de 560 mil crianças, apesar das dificuldades criadas pelo quadro de guerra. Ainda assim, a Organização Mundial da Saúde afirma que as pausas para a administração de vacinas foram largamente respeitadas.
Sirenes soam no centro de Israel devido a projéteis disparados do Líbano
Estado-Maior israelita admite impacto de ataque do Hezbollah a base de treino militar
"Estamos em guerra e um ataque a uma base de treino na frente interna é difícil e os resultados são dolorosos", afirmou o responsável durante uma visita à base da Brigada Golani.
União Europeia condena ataques a missões das Nações Unidas
"A UE condena todos os ataques contra missões da Organização das Nações Unidas e expressa uma preocupação particularmente grave com os ataques do exército israelita", escreveu o alto representante para a Política Externa, Josep Borrell, na rede social X.
The EU condemns all attacks against UN missions & expresses particularly grave concern regarding the attacks by IDF against @UNIFIL
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) October 14, 2024
We are deeply concerned by Hezbollah’s launch of rockets into Israel & by IDF strikes in densely populated areas of Lebanonhttps://t.co/xY1swTUESU
Na antecâmara de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE no Luxemburgo, Borrell condenou também os ataques do Hezbollah contra território do Estado hebraico.
Base israelita atingida por ataque com "drone" do Hezbollah
- O Hezbollah voltou a atacar Israel com recurso a um "drone". Foi atingida uma base militar. Pelo menos quatro soldados israelitas morreram e há notícia de 67 feridos. Todos os feridos foram levados para hospitais;
- Durante o fim de semana, as Forças de Defesa de Israel atingiram 200 alvos do Hezbollah no Líbano;
- Um ataque israelita a uma escola usada como abrigo no centro de Gaza fez pelo menos 22 mortos, incluindo 15 crianças, segundo a Agência de Defesa Civil do movimento radical palestiniano Hamas. Outras 80 pessoas ficaram feridas num ataque ao campo de Nuseirat;
- Pelo menos três pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas, na última madrugada, num bombardeamento israelita contra tendas de deslocados no Hospital Mártires de Al Aqsa, no centro de Gaza;
- O ministro iraniano dos Negócios Estangeiros, Abbas Araghchi, afirma que, neste momento, tudo é possível face a Israel - a paz ou a guerra;
- Por sua vez, o ministro iraquiano dos Negócios Estrangeiros, Fouad Houssein, veio deixar claro que o seu país não autoriza Israel a usar o espaço aéreo para atacar o Irão;
- O contingente de manutenção de paz das Nações Unidas no Líbano acusa Israel de bloquear a circulação e reclama explicações sobre o que descreve como "violações chocantes" de uma resolução do Conselho de Segurança;
- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apelou ao secretário-geral das nações Unidas, António Guterres, para que retire os capacetes azuis da UNIFIL das zonas de combate no Líbano;
- O secretário-Geral da ONU avisa que a Força das Nações Unidas no Líbano nunca deve ser alvo de ataques. Em comunicado, António Guterres afirma que "os ataques contra as forças de manutenção da paz violam o Direito Internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e podem constituir um crime de guerra.
Diplomacia da UE aprova mais sanções contra o Irão
Estão já em vigor sanções contra empresas que fornecem armamento para o esforço de guerra russo na Ucrânia, no caso do Irão, e componentes tecnológicos, no caso da China, mas os ministros querem avaliar outras opções, disse um alto funcionário europeu.
Na sequência da reunião deverá ser anunciado um novo pacote de sanções para dissuadir o envio de armamento iraniano, nomeadamente mísseis balísticos, adiantou a mesma fonte.
O pacote terá apenas enfoque no armamento fornecido a Moscovo e não incluiria o armamento que Teerão fornece ao Hezbollah ou no Médio Oriente.
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, que iniciou funções em julho, vai participar na reunião.