Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Inês Moreira Santos, Mariana Ribeiro Soares, Paulo Alexandre Amaral, Carlos Santos Neves - RTP

Israel confirmou a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas e cérebro dos ataques de 7 de outubro do ano passado. O primeiro-ministro israelita disse que este é o "princípio do fim", mas garantiu que "a guerra ainda não acabou".

Emissão da RTP3


Mohammed Salem - Reuters

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por Lusa

Agência da ONU para os refugiados palestinianos em complicada situação financeira

A diretora executiva do comité espanhol da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina [UNRWA, na sigla em Inglês], Raquel Martí, denunciou hoje a "complicada" situação financeira que a entidade atravessa.

Se não conseguir liminar o défice de "90 milhões de dólares" até ao fim do ano, vai deixar de poder pagar "salários, medicamentos e, inclusive, a eletricidade das escolas que continuam a funcionar, que não estão na Faixa de Gaza".

Por ocasião de uma conferência em Ceuta, disse à Europa Press que "as acusações de Israel visavam acabar com a maior agência humanitária que existe no Médio Oriente, sem a qual a população refugiada da Palestina ficaria à deriva".

No princípio do ano foi feito um apelo para obter 2,1 mil milhões de dólares "só para a emergência da Faixa de Gaza". Mas, até agora, só recebe 20% do pretendido.

"Israel pensa que se destruir a UNRWA acaba com o problema dos refugiados da Palestina, mas está errada. Os refugiados de Palestina existem porque as Nações Unidas os reconhecem como tal. Esta população não vai desaparecer do mapa se a UNRWA desaparecesse", apontou Martí.

A agência já esteve em situações similares, que a levaram a ter de deixar de pagar salários.

Apesar disso, os trabalhadores da UNRWA continuaram a sua atividade, salientou. "Temos o privilégio de trabalhar com pessoas muito conscientes, que continuarão a trabalhar com ou sem salário", disse.

Quase todos os trabalhadores são refugiados palestinianos, conscientes de que "se não trabalharem, não chega nem a alimentação, nem a educação, nem a saúde aos campos de refugiados".

Como confessou: "Trabalhamos com a população mais comprometida que uma agência da ONU pode ter. Isto é para mim o maior orgulho".

Admitiu, por outro lado, que estão mal em termos anímicos: "É difícil estar constantemente em uma situação tão crítica e tão vulnerável". O efetivo laboral já sofreu 229 mortes.

Sobre o território palestiniano, avançou Raquel Martí: "Gaza está arrasada. É um mar de escombros. Não resta nada",

Detalhou ainda que, "agora mesmo, existem 100 mil toneladas de alimentos do outro lado das passagens fronteiriças à espera que Israel autorize a passagem".

Pormenorizou, a propósito, que o Estado israelita "tem reduzido a entrada da ajuda humanitária", apesar de "várias disposições do Tribunal Internacional de Justiça" o obrigarem a aumentá-la.

"Se antes, há uns meses, em fevereiro, quando entravam 160 camiões por dia dizíamos que era uma quantidade ínfima, agora estão a entrar 13 camiões diários, em média. A consequência é a fome na Faixa de Gaza".

Para Martí, "é fácil contabilizar o número de mortos, número de feridos, número de hospitais atacados ou o número de casas destruídas, mas é impossível descrever o trauma que tem toda a população e as várias cicatrizes internas que esta situação lhes vai deixar, sobretudo o abandono que sentem por parte da comunidade internacional".

 

 

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por RTP

Irão diz que espírito de resistência será fortalecido pela morte de Sinwar

A missão do Irão nas Nações Unidas disse que "o espírito de resistência será fortalecido" após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar.
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por RTP

Ocidente espera fim do conflito com morte do líder do Hamas

Os países ocidentais anteciparam que a eliminação, pelas forças israelitas, do líder do Hamas, Yahya Sinouar, poderá permitir o fim das hostilidades, apesar de Israel ter já garantido que a guerra continua. O presidente norte-americano Joe Biden revelou que parabenizou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por telefone, devido a um “bom dia para Israel, para os Estados Unidos e para o mundo”, que oferece a “oportunidade para um acordo político” em Gaza.

Também Kamala Harris, candidata democrata à Casa Branca, estimou que a morte de Yahya Sinouar oferece “a oportunidade” para acabar com a guerra em Gaza.

Emmanuel Macron considerou que a morte de Yahya Sinouar representa uma oportunidade que deve ser aproveitada para pôr fim às operações militares. E Berlim apelou ao Hamas para “libertar imediatamente todos os reféns e depor as armas” após a morte do seu líder, segundo a ministra dos Negócios Estrangeiros Annalena Baerbock.

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estimou que a morte de Yahya Sinouar enfraqueceu significativamente o Hamas.

C/Lusa
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por RTP

Hezbollah anuncia "nova fase de escalada" na guerra com Israel

O Hezbollah anunciou esta quinta-feira a "transição para uma nova fase de escalada no confronto com Israel". 

Em comunicado, o grupo xiita libanês apoiado pelo Irão disse que estava a utilizar pela primeira vez mísseis guiados de precisão e anunciou que as perdas militares do lado de Israel totalizaram 55 mortos e mais de 500 feridos.
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por RTP

Borrell diz que Sinwar era "um obstáculo ao cessar-fogo e à libertação de reféns"

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, "foi um obstáculo a um cessar-fogo urgentemente necessário e à libertação incondicional de todos os reféns", disse o responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrell, na rede social X.

"Yahya Sinwar era um terrorista, listado pela UE, responsável pelo hediondo ataque de 10/07", aponta.

“É preciso acabar com a violência, libertar os reféns e acabar com o sofrimento dos palestinianos”, apela Borrell.

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por Lusa

Israel lançou quase uma centena de ataques contra o Líbano em 24 horas

As forças israelitas lançaram nas últimas 24 horas quase uma centena de ataques aéreos e bombardeamentos contra diferentes pontos do Líbano, concentrados especialmente no sul e na cidade de Nabatieh, onde morreram 16 pessoas, adiantaram as autoridades libanesas.

O Governo libanês revelou hoje no seu relatório diário que registou 96 ataques aéreos, o que elevou para 10.246 o número total de ações militares que Israel realizou contra o país mediterrânico desde o início da sua luta contra o grupo xiita Hezbollah em outubro de 2023.

De acordo com os dados divulgados, 61% dos ataques foram registados em Nabatieh, 27% no sul do país, 9% na província nordeste de Baalbek-Hermel e os restantes 3% no Vale do Bekaa.

Os recentes ataques provocaram 45 mortos e 179 feridos, o que elevou o saldo total do Ministério da Saúde Pública libanês para 2.412 mortos e 11.285 feridos após este ano de conflito, que obrigou 44.121 famílias, compostas por 190.882 pessoas, a sair de casa e a procurar refúgio num dos 1.096 espaços habilitados para tal em diferentes pontos do país.

Os dados do Governo libanês sublinham as recentes declarações do ministro da Saúde, que destacou que estes números implicam que cerca de um terço da população libanesa ficou deslocada, e destacou o risco de propagação de epidemias entre os deslocados, depois de ter sido conhecido na quinta-feira o primeiro caso de cólera numa mulher de uma aldeia do norte do Líbano.

O relatório destacou ainda que entre 23 de setembro a 17 de outubro de 2024, as autoridades registaram a passagem de 333.893 cidadãos sírios e 132.074 cidadãos libaneses para o território sírio, o que implica a saída de quase meio milhão de pessoas.

O grupo xiita libanês assumiu hoje, por sua vez, a responsabilidade pelo lançamento de mais de uma dezena de ataques contra o norte de Israel, através do lançamento de mísseis teleguiados que "causaram a destruição" de dois tanques Merkava do Exército israelita na zona de Labuna e que alegadamente causaram baixas entre os seus tripulantes.

Entre as suas operações, o grupo sublinhou ainda o lançamento de até oito disparos de `rockets` contra diferentes posições israelitas na zona de Al Sadana, nas explorações libanesas ocupadas de Shebaa, e contra os colonatos israelitas de Kfar Vradim, Ramot Naftali, Avivim e Masgav Am.

O Hezbollah assumiu também a responsabilidade por um ataque com `rockets` contra uma concentração de soldados israelitas na cidade de Blida, no sul, enquanto utilizava projéteis de artilharia dirigidos a outro grupo de soldados israelitas que se encontravam entre Kafar Kila e Oddeisseh.

A milícia libanesa alegou que estas operações visam defender o seu país e apoiar a resistência palestiniana na Faixa de Gaza.

O confronto cruzado entre o Hezbollah e Israel, desencadeado há um ano, entrou numa nova fase, desde que no final de setembro passado o Estado judaico iniciou uma campanha sem precedentes de intensos bombardeamentos aéreos contra o sul e o leste do Líbano, incluindo Beirute.

Na Faixa de Gaza, Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro, Yahya Sinouar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

De acordo com as limitadas informações reveladas até agora, a morte de Sinouar ocorreu na quarta-feira num encontro casual entre tropas israelitas e milicianos em Rafah, no sul do enclave palestiniano.

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por RTP

Giorgia Meloni diz que morte de Sinwar abre uma "nova fase" no Médio Oriente

A primeira-ministra italiana considera que a morte de Yahya Sinwar, “o principal responsável” pelo massacre de 7 de outubro de 2023, abre “uma nova fase” no Médio Oriente.

“A reconstrução de Gaza vai começar”, disse Giorgia Meloni em comunicado.

“Continuaremos a apoiar com determinação todos os esforços neste sentido e para a retoma de um processo político sério e credível que conduza à solução de dois Estados” para dois povos, israelita e palestiniano, concluiu.
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Keir Starmer diz que Reino Unido "não lamentará" a morte de Sinwar

“O Reino Unido não lamentará a morte” do líder do Hamas, Yahya Sinouar, “o mentor do dia mais mortal da história judaica desde o Holocausto”, disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, acrescentando que os seus “pensamentos” foram “para as famílias das vítimas” de 7 de outubro. 

Em comunicado, o líder trabalhista apelou novamente à “libertação de todos os reféns, a um cessar-fogo imediato e ao aumento da ajuda humanitária” a Gaza, “para que possamos avançar para uma paz duradoura no Médio Oriente”.
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Secretário da Defesa dos EUA diz que morte de Sinwar oferece uma oportunidade para acabar com a "guerra terrível" em Gaza

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou esta quinta-feira que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi um grande feito e oferece uma “oportunidade extraordinária” para pôr fim a "esta terrível guerra" entre Israel e o Hamas.

"A morte de Sinwar proporciona também uma oportunidade extraordinária para alcançar um cessar-fogo duradouro, pôr fim a esta terrível guerra, permitir que os israelitas regressem em segurança às suas casas no sul de Israel, entregar mais ajuda humanitária para aliviar a miséria em Gaza e trazer alívio e esperança aos palestinianos que sofreram muito sob o governo opressivo do Hamas", disse Austin em comunicado.
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Macron vê morte do líder do Hamas como uma "oportunidade" para pôr fim à guerra

O presidente francês, Emmanuel Macron, considera que a morte de Yahya Sinwar é uma “oportunidade” que deve ser aproveitada para pôr fim à guerra no Médio Oriente.

“Esta oportunidade deve ser aproveitada para que todos os reféns possam ser libertados e para que a guerra seja finalmente interrompida”, declarou Emmanuel Macron durante uma conferência de imprensa em Bruxelas.

O presidente francês assegurou que estava a trabalhar “com parceiros israelitas, árabes e americanos” para um “cessar-fogo em Gaza” e “para finalmente abrir uma perspetiva política fiável tanto para os israelitas como para os palestinianos”.
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Von der Leyen diz que morte de Sinwar "enfraquece significativamente" o Hamas

A morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, "certamente vai enfraquecer significativamente o Hamas", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a jornalistas esta quinta-feira.

“Sinwar era o líder de uma organização terrorista, a organização terrorista Hamas”, disse. “Sem dúvida que a sua morte enfraquece significativamente o Hamas".

Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacou que Sinwar foi "responsável por um imenso sofrimento em Israel, mas também em Gaza".

Ambos os líderes europeus apelaram mais uma vez a um cessar-fogo, à libertação dos reféns detidos em Gaza e ao fim do conflito no território e no Líbano.
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Hezbollah à espera do impacto da morte de Sinwar no conflito em Gaza

A morte de Yahya Sinwar, abatido por Israel, deverá ter sido sentida no Líbano, especialmente pelos combates do Hezbollah.

José Manuel Rosendo, enviado especial da RTP ao Líbano, diz que o grupo não teve nenhuma reação imediata ao anúncio da morte do líder do Hamas.

O vice líder da milícia xiita tem contudo recusado separar o que se passa em Gaza da luta do movimento libanês contra Israel.
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Morte de Yahya Sinwar pode levar Israel a rever estratégia em Gaza

A morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas e autor da operação que redundou no massacre de 1200 pessoas em Israel a 7 de outubro de 2023, causou ondas de choque.

Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, enviados especiais da RTP a Telavive, lembram que Yahya era o homem mais procurado por Israel.

O impacto da sua morte está em aberto. A estratégia israelita poderá agora ser revista.
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por RTP

Yahya Sinwar. Israel anuncia ter abatido líder do Hamas

Foto: Yahya Arhab - EPA

A morte de Yahya Sinwar ocorreu durante uma operação militar em Rafah, no sul de Gaza.

Sinwar foi o mentor dos atentados de 7 de outubro contra Israel que provocaram mais de 1200 mortos, o maior massacre de judeus desde o Holocausto.
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Netanyahu e Biden vão unir esforços para a libertação dos reféns em Gaza

O presidente norte-americano, Joe Biden, falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para o felicitar pela morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar.

Biden e Netanyahu concordaram que a morte de Sinwar criou uma oportunidade para pressionar pela libertação dos reféns em Gaza e que trabalhariam em conjunto para atingir esse objetivo, disse o gabinete de Netanyahu em comunicado.
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por Lusa

Alemanha, França, Itália e NATO pedem cessar-fogo e libertação de reféns

Itália, Alemanha, França e NATO saudaram hoje a morte do líder do Hamas, qualificando-o de terrorista e mentor do ataque de 2023 contra Israel, e apelaram ao cessar-fogo em Gaza e Líbano e retorno dos reféns do movimento.

Após a confirmação por Israel da morte de Sinouar na Faixa de Gaza, o Presidente francês, Emmanuel Macron, frisou que o seu país exige a libertação de "todos os reféns ainda detidos pelo Hamas" no enclave há mais de um ano.

"Sinouar era o principal responsável pelos ataques terroristas e atos bárbaros de 07 de outubro. Penso com emoção nas vítimas nesse dia, entre as quais 48 dos nossos compatriotas, e nos seus familiares", adiantou o chefe de Estado francês no X.

Também a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, apelou ao Hamas para que "liberte imediatamente todos os reféns e deponha as armas", na sequência da morte de Sinouar, um "assassino cruel".

"Sinouar era um assassino cruel e um terrorista que queria destruir Israel e o seu povo. Como instigador do terror de 07 de outubro, causou a morte de milhares de pessoas e um sofrimento incomensurável a toda uma região", escreveu a chefe da diplomacia alemã num comunicado.

"O sofrimento do povo de Gaza deve finalmente chegar ao fim", acrescentou.

Em Itália, o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, disse hoje que espera que seja possível um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, após informações sobre a morte de Sinouar.

Numa conferência de imprensa no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Roma, Tajani disse que, com a eliminação do líder do movimento, "Israel pode ter cumprido a sua ação de autodefesa contra os terroristas do Hamas".

"Espero que a morte do líder do Hamas conduza a um cessar-fogo em Gaza", disse Tajani, que visitará Israel e a Palestina na segunda-feira.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, ironizou hoje que "pessoalmente" não sentirá a falta de Sinouar.

"É amplamente reconhecido como o arquiteto dos ataques terroristas contra Israel em outubro de 2023. Eu condenei-os, todos os aliados os condenaram. Todas as pessoas sensatas do mundo condenaram-nos. Por isso, se ele morrer, pessoalmente não sentirei a sua falta", disse Rutte numa conferência de imprensa em Bruxelas.

Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro, Yahya Sinouar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Logo após a declaração do chefe da diplomacia de Israel, o Exército e os serviços de informação nacionais (ISA) emitiram um comunicado em que "confirmam que, após uma perseguição de um ano, ontem [quarta-feira], 16 de outubro de 2024, os soldados do Exército israelita eliminaram Yahya Sinouar, o líder da organização terrorista Hamas durante uma operação no sul da Faixa de Gaza".

Yahya Sinouar representava a linha mais dura e beligerante do Hamas e era considerado por Israel o mentor dos ataques de 07 de outubro de 2023 em território israelita, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram raptadas.

Este ataque, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, tornou-o no homem mais procurado por Israel desde então e ao longo da sua ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que já matou mais de 42 mil pessoas, na maioria civis, segundo o Governo local controlado pelo Hamas.

Sinouar terá planeado cuidadosamente os ataques de 07 de outubro juntamente com o chefe das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, Mohamed Deif, assassinado num ataque israelita em junho passado em Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.

Antigo comandante de elite nas Brigadas Al-Qassam, procurado por Israel e também incluído pelos norte-americanos na sua lista de terroristas internacionais, Yahya Sinouar movia-se no maior segredo e não surgia em público desde 07 de outubro.

No passado, Israel assassinou vários líderes do Hamas: o fundador do grupo, o Xeque Ahmed Yasin, em cadeira de rodas, em março de 2004, e o seu sucessor, Abdelaziz Rantisi, menos de um mês depois, bem como dois outros líderes do braço armado do grupo islamita, Salah Shehade (2002) ou Ahmed Yabari (2012).

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por Lusa

Sinouar era o líder do Hamas com a palavra final sobre reféns

O líder do Hamas, Yahya Sinouar, que Israel confirmou hoje ter assassinado, era a figura do grupo islamita que se acreditava ter a palavra final sobre uma eventual libertação de reféns israelitas.

Sinouar tornou-se o principal chefe do Hamas após o assassínio do anterior líder, Ismail Haniyeh, numa explosão no Irão em julho, que foi atribuída a Israel.

Nascido em 1962 num campo de refugiados na cidade de Khan Yunis, em Gaza, Sinouar foi um dos primeiros membros do Hamas, formado em 1987, e acabou por liderar o braço de segurança do grupo.

Israel prendeu-o no final da década de 1980, quando Sinouar admitiu ter matado 12 alegados colaboradores, um papel que lhe valeu a alcunha de "O Carniceiro de Khan Yunis".

Sinouar foi condenado a quatro penas de prisão perpétua por crimes que incluíram a morte de dois soldados israelitas e, quando cumpria as sentenças, organizou greves nas prisões para melhorar as condições de trabalho dos reclusos.

Estudante por conta própria da sociedade hebraica e israelita, Sinouar sobreviveu a um cancro no cérebro em 2008, após ser tratado por médicos israelitas.

Sinouar estava entre os mais de mil prisioneiros palestinianos libertados em 2011 pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no âmbito de uma troca por um soldado israelita capturado pelo Hamas num ataque transfronteiriço.

Quando Sinwar regressou a Gaza, ascendeu rapidamente na hierarquia do Hamas com uma reputação de crueldade.

Acredita-se que tenha estado por detrás do assassinato, em 2016, de outro importante comandante do Hamas, Mahmoud Ishtewi, numa luta interna pelo poder.

Sinouar tornou-se chefe do Hamas em Gaza, colocando este movimento no controlo efetivo do território e trabalhou com Haniyeh para alinhar o grupo com o Irão e com os seus representantes na região.

Existem provas generalizadas de que Sinouar, juntamente com Mohammed Deif, o chefe do braço armado do Hamas, planearam o ataque surpresa de 07 de outubro em território de Israel.

O ataque matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e desencadeou uma guerra que matou mais de 42 mil palestinianos em Gaza, segundo as autoridades de saúde locais.

Em maio, o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou mandados de detenção para Sinouar, Deif e Haniyeh pelos seus alegados papéis no ataque.

Sinouar estava escondido desde o ataque, mas, mesmo antes de se tornar o principal líder do Hamas, acreditava-se que tinha a palavra final sobre qualquer acordo para libertar os reféns detidos pelo grupo islamita.

Cerca de 100 reféns permanecem em Gaza, dos quais se acredita que cerca de um terço estejam mortos.

Não é claro quem irá substituir Sinouar e o que isso poderá significar para os esforços de cessar-fogo, que foram interrompidos em agosto, após meses de negociações mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Qatar.

O Hamas tem centenas de milhares de apoiantes em Gaza, na Cisjordânia ocupada por Israel e nos campos de refugiados palestinianos espalhados pela região.

Vários dos seus principais líderes estão escondidos no Qatar, que tem servido de mediador entre Israel e o grupo islamita.

No passado, Israel assassinou vários líderes do Hamas: o fundador do grupo, o Xeque Ahmed Yasin, em cadeira de rodas, em março de 2004, e o seu sucessor, Abdelaziz Rantisi, menos de um mês depois, bem como dois outros líderes do braço armado do grupo islamita, Salah Shehade (2002) ou Ahmed Yabari (2012).

Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro, Yahya Sinouar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

"O assassino em massa Yahya Sinouar, responsável pelo massacre e atrocidades de 07 de outubro, foi eliminado pelos soldados [das forças israelitas]", revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, numa declaração à imprensa.

Logo após a declaração do chefe da diplomacia de Israel, o Exército e os serviços de informação nacionais (ISA) emitiram um comunicado em que "confirmam que, após uma perseguição de um ano, ontem [quarta-feira], 16 de outubro de 2024, os soldados do Exército israelita eliminaram Yahya Sinouar, o líder da organização terrorista Hamas durante uma operação no sul da Faixa de Gaza".

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por RTP

EUA vão avançar com proposta de cessar-fogo em Gaza após morte do líder do Hamas

Os Estados Unidos vão tentar avançar com uma proposta de cessar-fogo e da libertação de reféns após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, esta quinta- feira. 

"Nas últimas semanas, não houve negociações para o fim da guerra porque Sinwar recusou negociar", disse Miller.
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Blinken diz que EUA vão redobrar esforços para pôr fim ao conflito após morte do líder do Hamas

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse esta quinta-feira que os Estados Unidos vão redobrar esforços nos próximos dias para pôr fim ao conflito em Gaza após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar. 

"Em várias ocasiões nos últimos meses, Sinwar rejeitou os esforços dos Estados Unidos e dos seus parceiros para pôr fim a esta guerra através de um acordo que devolveria os reféns às suas famílias e aliviaria o sofrimento do povo palestiniano", disse Blinken em comunicado.
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por Lusa

Hezbollah reivindica mais de uma dezena de ataques em Israel

O grupo xiita libanês Hezbollah assumiu hoje a responsabilidade pelo lançamento de mais de uma dezena de ataques contra o norte de Israel em resposta ao ataque israelita que provocou quase 20 mortos.

O grupo assumiu a responsabilidade pelo lançamento de mísseis teleguiados que "causaram a destruição" de dois tanques Merkava do Exército israelita na zona de Labuna e que alegadamente causaram baixas entre os seus tripulantes.

Entre as suas operações, o grupo sublinhou ainda o lançamento de até oito disparos de `rockets` contra diferentes posições israelitas na zona de Al Sadana, nas explorações libanesas ocupadas de Shebaa, e contra os colonatos israelitas de Kfar Vradim, Ramot Naftali, Avivim e Masgav Am.

O Hezbollah assumiu também a responsabilidade por um ataque com `rockets` contra uma concentração de soldados israelitas na cidade de Blida, no sul, enquanto utilizava projéteis de artilharia dirigidos a outro grupo de soldados israelitas que se encontravam entre Kafar Kila e Oddeisseh.

A milícia libanesa alegou que estas operações visam defender o seu país e apoiar a resistência palestiniana na Faixa de Gaza.

O confronto cruzado entre o Hezbollah e Israel, desencadeado há um ano, entrou numa nova fase, desde que no final de setembro passado o Estado judaico iniciou uma campanha sem precedentes de intensos bombardeamentos aéreos contra o sul e o leste do Líbano, incluindo Beirute.

Segundo o Ministério da Saúde Pública libanês, desde o início do conflito entre Israel e o Hezbollah, em 08 de outubro de 2023, pelo menos 2.367 pessoas perderam a vida e outras 11.088 ficaram feridas em consequência de ataques do Exército israelita.

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por Lusa

PR israelita apela para regresso de reféns de Gaza após assassínio de líder do Hamas

O Presidente israelita, Isaac Herzog, apelou hoje para uma ação rápida para "trazer de volta" os reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza, após a notícia da morte do líder do movimento islamita palestiniano Hamas Yahya Sinouar.

"Agora, mais que nunca, devemos agir por todos os meios possíveis para trazer de volta os 101 reféns que ainda estão mantidos em cativeiro em condições horríveis pelos terroristas do Hamas em Gaza", afirmou Herzog, numa declaração publicada na rede social X (antigo Twitter), na qual apontou Yahya Sinouar como "responsável por atos de terrorismo hediondos".

Nascido há 62 anos num campo de refugiados em Khan Yunis, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, Yahya Sinouar passou 23 anos nas prisões israelitas antes de ser libertado em 2011, numa troca de prisioneiros.

Em 1987, quando eclodiu a Primeira Intifada, juntou-se ao Hamas, que acabava de ser fundado.

Foi eleito líder do grupo islamita no enclave em 2017, depois de ter criado a reputação de inimigo acérrimo de Israel, tendo estado ainda envolvido na criação do Majd, o serviço de segurança interna do Hamas.

A 06 de agosto passado, após o assassínio em Teerão do chefe do gabinete político do movimento, Ismail Haniyeh, Sinouar foi escolhido para ocupar a posição mais elevada na hierarquia do grupo palestiniano.

Yahya Sinouar representava a linha mais dura e beligerante do Hamas e era considerado por Israel o cérebro dos ataques de 07 de outubro de 2023 em território israelita, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram sequestradas.

Esse ataque, que desencadeou, no mesmo dia, a atual guerra israelita na Faixa de Gaza, tornou-o o homem mais procurado por Israel desde então e ao longo da sua ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que já matou mais de 42 mil pessoas, na maioria civis, segundo o Governo local controlado pelo Hamas, cujos números são considerados fidedignos pela ONU.

Sinouar terá planeado cuidadosamente os ataques de 07 de outubro juntamente com o chefe das Brigadas Al-Qassam, o braço armado do Hamas, Mohamed Deif, assassinado num ataque israelita em junho passado em Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.

Antigo comandante de elite nas Brigadas Al-Qassam, procurado por Israel e também incluído pelos norte-americanos na sua lista de terroristas internacionais, Yahya Sinouar movia-se no maior segredo e não surgia em público desde 07 de outubro.

Israel já antes havia assassinado vários líderes do Hamas: o fundador do grupo, o xeque Ahmed Yasin, em cadeira de rodas, em março de 2004, e o seu sucessor, Abdelaziz Rantisi, menos de um mês depois, bem como dois outros líderes do braço armado do grupo islamita, Salah Shehade (2002) e Ahmed Yabari (2012).

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por RTP

Cinco soldados israelitas mortos durante combates no sul do Líbano

Cinco soldados israelitas foram mortos e vários ficaram feridos durante os combates no sul do Líbano, informou o Exército israelita em comunicado esta quinta-feira.
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por Lusa

Famílias de reféns apelam a governo para resgatar reféns após morte de Sinouar

A organização das famílias de reféns raptados pelo Hamas instou hoje o primeiro-ministro israelita a transformar o "feito militar" da morte do líder desta milícia num sucesso "diplomático", com um acordo "imediato" para libertar as pessoas ainda em cativeiro.

O Fórum das Famílias dos Reféns congratulou-se com as informações sobre a morte do líder do Hamas, na Faixa de Gaza, salientando que Yahya Sinouar foi "o cérebro do maior massacre" de sempre em Israel, que terminou a 07 de outubro de 2023 com cerca de 1200 mortos e 250 raptados, salientou o Fórum.

A organização reconheceu que a morte de Sinouar é um marco "significativo", mas aproveitou a oportunidade para expressar a sua "grande preocupação" com os "101 homens, mulheres e crianças" que continuam reféns, alguns dos quais se pensa estarem mortos.

O apelo à sua libertação é dirigido não só ao governo israelita, mas também aos líderes mundiais e aos países que medeiam com o Hamas.

Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro, Yahya Sinouar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Logo após a declaração do chefe da diplomacia de Israel, o Exército e os serviços de informação nacionais (ISA) emitiram um comunicado em que "confirmam que, após uma perseguição de um ano, ontem [quarta-feira], 16 de outubro de 2024, os soldados do Exército israelita eliminaram Yahya Sinouar, o líder da organização terrorista Hamas durante uma operação no sul da Faixa de Gaza".

Yahya Sinouar representava a linha mais dura e beligerante do Hamas e era considerado por Israel o mentor dos ataques de 07 de outubro de 2023 em território israelita, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram raptadas.

Este ataque, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, tornou-o no homem mais procurado por Israel desde então e ao longo da sua ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que já matou mais de 42 mil pessoas, na maioria civis, segundo o Governo local controlado pelo Hamas.

Sinouar terá planeado cuidadosamente os ataques de 07 de outubro juntamente com o chefe das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, Mohamed Deif, assassinado num ataque israelita em junho passado em Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.

Antigo comandante de elite nas Brigadas Al-Qassam, procurado por Israel e também incluído pelos norte-americanos na sua lista de terroristas internacionais, Yahya Sinouar movia-se no maior segredo e não surgia em público desde 07 de outubro.

No passado, Israel assassinou vários líderes do Hamas: o fundador do grupo, o Xeque Ahmed Yasin, em cadeira de rodas, em março de 2004, e o seu sucessor, Abdelaziz Rantisi, menos de um mês depois, bem como dois outros líderes do braço armado do grupo islamita, Salah Shehade (2002) ou Ahmed Yabari (2012).

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje, ao reconfirmar a morte do líder do Hamas, que Israel "acertou as suas contas" com Yahya Sinouar, salientando, porém, que "a guerra ainda não terminou".

Numa intervenção transmitida em direto pela televisão, Netanyahu afirmou que a morte de Sinouar é "um passo importante" no declínio do Hamas. "O mal sofreu um duro golpe" com a morte de Sinouar, acrescentou Netanyahu, para quem hoje "é o início do dia depois do Hamas".

"Gostaria de repetir, da forma mais clara: o Hamas não governará mais Gaza. Este é o início do dia depois do Hamas e esta é uma oportunidade para vocês, residentes de Gaza, finalmente se libertarem da sua tirania", declarou Netanyahu.

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Momento-Chave
por RTP

Exército israelita promete "não parar" até capturar todos os envolvidos no ataque de 7 de outubro

O chefe do Estado-Maior do Exército israelita, o general Herzi Halevi, disse que o exército “não vai parar” até que todos os envolvidos no ataque de 7 de outubro sejam capturados e todos os prisioneiros devolvidos às suas famílias.

Halevi considera que a morte de Halevi, considerado um dos mentores do ataque do ano passado a Israel, é um “ajuste de contas”.
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Momento-Chave
por RTP

Kamala Harris diz que "foi feita justiça" com a morte do líder do Hamas

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à Casa Branca, Kamala Harris, classificou o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar, por Israel, como um passo no progresso para eliminar a ameaça que o Hamas representa para Israel.

“Foi feita justiça”, disse Harris aos jornalistas em Milwaukee. “Sinwar foi responsável pela morte de milhares de pessoas inocentes, incluindo as vítimas do ataque de 7 de outubro e os reféns mortos em Gaza”.

“Este momento dá-nos a oportunidade de finalmente acabar com a guerra em Gaza”, disse Harris.

"Hoje só posso esperar que as famílias das vítimas do Hamas sintam uma certa sensação de alívio”, concluiu.
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Momento-Chave
por RTP

Joe Biden: "Este é um bom dia para Israel, para os EUA e para o mundo"

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, marca um momento de alívio para os israelitas, ao mesmo tempo em que oferece a oportunidade de um "dia seguinte” em Gaza.

"Yahya Sinwar era um obstáculo intransponível para atingir todos esses objetivos. Esse obstáculo já não existe. Mas ainda temos muito trabalho pela frente", disse Biden em comunicado.

“Este é um bom dia para Israel, para os EUA e para o mundo”, afirmou.

Joe Biden anunciou ainda que vai falar “em breve” com Benjamin Netanyahu para “discutir o caminho para trazer os reféns de volta para as suas famílias e para acabar com esta guerra de uma vez por todas”.
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Momento-Chave
"Princípio do fim"
por RTP

Netanyahu: "O mal sofreu um duro golpe mas a nossa missão ainda não terminou"

Numa declaração transmitida em direto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, confirmou a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, afirmando que é o “princípio do fim”, mas garantiu que “a guerra ainda não acabou”.

“O mal sofreu um duro golpe mas a nossa missão ainda não terminou”, disse Netanyahu, que garantiu continuar em guerra com o Hamas até que os reféns israelitas regressem a casa.

"Para as queridas famílias reféns, digo: este é um momento importante na guerra. Continuaremos em força até que todos os vossos entes queridos, os nossos entes queridos, estejam em casa”, disse.

Netanyahu considera, no entanto, que a morte de Sinwar “é um passo importante” no declínio do Hamas e “uma oportunidade para o povo de Gaza se libertar da sua tirania”.

“A região tem agora a oportunidade de travar o ‘eixo do mal’ e trazer paz e prosperidade ao Médio Oriente”, acrescentou.
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Momento-Chave
por RTP

IDF confirmam morte de Yahya Sinwar

As Forças de Defesa de Israel (IDF) também já confirmaram que mataram o líder do Hamas durante uma operação no sul da Faixa de Gaza, na quarta-feira. 

"Após completar o processo de identificação do corpo, pode ser confirmado que Yahya Sinwar foi eliminado", anunciaram.
Em comunicado, as IDF afirmam que Sinwar planeou e executou o ataque de 7 de outubro de 2023 a Israel e foi “responsável pelo assassinato e rapto de muitos israelitas”.

“Yahya Sinwar foi eliminado depois de se ter escondido durante o ano passado entre a população civil de Gaza, tanto acima como abaixo do solo, nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza”, referem.

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Momento-Chave
por RTP

Líder da Câmara dos Representantes dos EUA diz que morte de Sinwar é uma "fonte de esperança"

O líder da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, saudou esta quinta-feira a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, como uma “fonte de esperança”.

“A sua morte traz esperança a todos aqueles que procuram viver em liberdade e alívio aos israelitas que ele procurou oprimir”, disse o republicano Mike Johnson em comunicado.
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Momento-Chave
por RTP

Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel confirma morte do líder do Hamas

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, confirmou a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas e cérebro dos ataques a Israel a 7 de outubro do ano passado.

"O assassino em massa Yahya Sinwar, que foi responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das IDF (Forças de Defesa de Israel)", disse Katz esta quinta-feira em comunicado.

Sinwar foi morto pelas forças israelitas durante uma operação militar na Faixa de Gaza, que teve como alvo três militantes.

O alto dirigente do Hamas tinha ascendido à liderança do grupo palestiniano após a morte de Ismail Haniyeh, num ataque israelita em Teerão no final de julho.
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Momento-Chave
por RTP

Israel promete "perseguir e eliminar" os seus inimigos

O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, escreveu numa publicação nas redes sociais que o seu país irá “perseguir e eliminar” os seus inimigos.

A declaração foi feita depois de o exército israelita ter anunciado que está a verificar a possibilidade de ter matado o líder do Hamas, Yahya Sinwar, na sequência de uma operação na Faixa de Gaza.

Gallant partilhou a declaração juntamente com uma imagem que mostra o falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e o falecido chefe do Hamas, Mohammed Deif , com cruzes vermelhas sobre seus rostos.
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por Lusa

Papa ouve proposta de paz de antigos responsáveis políticos

O Papa Francisco recebeu hoje Ehud Olmert, antigo primeiro-ministro de Israel, e Nasser Al Kidwa, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano, que apresentaram uma proposta de paz para o conflito em Gaza.

A audição "foi muito positiva e entregámos a nossa proposta", disse Al Kidwa, que também é sobrinho do líder histórico Yasser Arafat.

O encontro com o pontífice foi realizado a pedido da delegação israelo-palestiniana, durou 15 minutos e contou também com a presença do ativista israelita Gershon Baskin e do palestiniano Samer Sinijlawi.

Segundo Kidwa, o Papa prometeu dar uma resposta com o seu ponto de vista sobre a proposta destes dois antigos altos funcionários de Israel e da Autoridade Nacional Palestiniana, que depois de passarem por Roma viajam hoje para Madrid, onde também apresentarão esta proposta de paz.

O plano centra-se na resolução do conflito no âmbito da solução de dois Estados e apela ao fim da ocupação israelita dos territórios palestinianos, em vigor desde 1967.

Perante o atual conflito em Gaza, a proposta inclui a libertação dos reféns israelitas detidos no enclave palestiniano e a retirada do exército israelita para entregar o seu controlo aos palestinianos e a outros países árabes.

"Precisamos de uma solução alternativa. As pessoas vão perceber a ineficácia da atual estratégia, da ideia de resolver o conflito pela força", explicou Al Kidwa, antigo candidato às eleições parlamentares palestinianas de 2021, que acabaram por ser anuladas.

"Não somos dois sonhadores, somos dois velhos políticos que querem salvar o seu povo", confessou Ehud Olmert numa entrevista à televisão italiana La 7, onde discutiu a sua proposta.

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Alerta da ONU
por Lusa

Cerca de 345 mil pessoas em Gaza terão "fome catástrofica" no inverno

Cerca de 345 mil habitantes de Gaza vão enfrentar fome a "um nível catastrófico" este inverno, o que representa um aumento de mais de 150% em relação aos valores atuais, alerta a ONU num relatório hoje publicado.

De acordo com a análise das Nações Unidas, há atualmente 133 mil pessoas em Gaza nesta situação.

A ajuda alimentar que chegou no verão permitiu melhorar a situação, mas a quase cessação dos comboios desde setembro deverá inverter a tendência, lamenta o relatório do Quadro Integrado de Classificação de Segurança Alimentar (IPC), fruto do trabalho de conhecimentos especializados de organizações não-governamentais (ONG) e de agências das Nações Unidas, incluindo a da Alimentação e Agricultura (FAO), com sede em Roma.

"Este declínio drástico do cenário vai limitar muito a capacidade das famílias de se alimentarem e de terem acesso a bens e serviços básicos nos próximos meses", indica o documento do IPC.

A publicação deste relatório surge depois de os Estados Unidos e responsáveis da ONU terem alertado Israel contra uma "política de fome" orquestrada em Gaza para "transformá-la numa arma de guerra", conceito ao qual Telavive se opôs firmemente.

De acordo com o relatório hoje divulgado, "aproximadamente 1,84 milhões de habitantes de Gaza sofreram elevados níveis de insegurança alimentar aguda, correspondentes ao nível 3 ou superior" na escala e 5 (3: crise, 4: emergência, 5: desastre).

Um número que deverá subir para 1,95 milhões entre novembro e abril, alcançando mais de 90% da população, segundo as projeções da ONU para o período de novembro de 2024 a abril de 2025.

Entre as pessoas com insegurança alimentar contam-se 345 mil (cerca de 16% da população) que vão mesmo enfrentar uma "situação catastrófica".

"Embora sejam zonas menos povoadas, Rafah e o norte enfrentam uma insegurança alimentar mais grave", mesmo que quase toda a Faixa de Gaza esteja em crise, especifica-se.

À luz deste relatório, a diretora-geral adjunta da FAO, Beth Bechdol, apelou à "restauração imediata do acesso humanitário para entregar a ajuda alimentar essencial e as sementes a tempo da conseguir ultrapassar a época de plantação de inverno, entre outubro e dezembro".

"A ajuda humanitária não é suficiente. As pessoas precisam de alimentos frescos e nutritivos. Para fazer a diferença, precisamos de ajudar os agricultores", acrescentou.

Na quarta-feira, o chefe da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), Philippe Lazzarini, na mira de Israel, disse, em Berlim, ter notado uma "queda drástica" no número de comboios de ajuda alimentar no sul, enquanto que "tem de se tornar extremamente complicado" para os levar para o norte.

"A fome na Faixa de Gaza é criada artificialmente" e Israel "impede ativamente os comboios de atravessar a fronteira", quando não são "certos membros do governo israelita (que) fazem da fome uma arma de guerra", disse Lazzarini.

O embaixador israelita na ONU, Danny Danon, rejeitou estas acusações, garantindo que "mais de um milhão de toneladas de ajuda" foram transportadas para o enclave palestiniano.

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por Lusa

Líderes europeus apoiam Guterres em conflito diplomático com Israel

O Conselho Europeu manifestou hoje total apoio ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), salientando que "em parte alguma deve ser considerado `persona non grata`", o que fonte diplomática afirma ter resultado de pedido de Portugal.

"O Conselho Europeu manifesta o seu total e firme apoio ao secretário-geral da ONU. Em parte alguma deve ser considerado `persona non grata", é a referência que Portugal conseguiu que fosse introduzida no texto das conclusões da cimeira europeia que decorre hoje em Bruxelas, de acordo com a mesma fonte.

Em causa está a declaração, por Telavive, de António Guterres como `persona non grata` em Israel, uma expressão latina que indica que a presença de alguém é indesejada num país, sob alegação de que não condenou diretamente o ataque do Irão, no início de outubro.

Guterres condenou o alargamento do conflito no Médio Oriente "com escalada após escalada" e apelou a um cessar-fogo imediato após o Irão atacar Israel com mísseis.

A situação no Médio Oriente é hoje um dos temas em debate pelos líderes da UE, em Bruxelas.

As tensões na região do Médio Oriente aumentaram após o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez mais de 1.200 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns.

Em retaliação, o exército israelita iniciou uma guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza que já fez milhares de mortos e de feridos.

Mais recentemente, têm-se verificado intensos ataques israelitas no Líbano após o lançamento de mísseis iranianos pelo grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão.

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por Lusa

Huthis ameaçam resposta a ataque dos EUA no Iémen

Os rebeldes Huthis ameaçaram hoje responder aos ataques dos Estados Unidos realizados esta manhã contra posições e arsenais do grupo em várias zonas do Iémen.

"Confirmamos que a agressão dos Estados Unidos não ficará impune", afirmou, em comunicado, o gabinete político do movimento rebelde, acrescentando que as forças norte-americanas "pagarão um preço elevado pela sua agressão".

Esta declaração surge pouco depois de os Estados Unidos terem reportado um ataque com bombardeiros B-2 numa tentativa de demonstrar as suas "capacidades estratégicas", provando que podem "lançar ações deste tipo a qualquer momento e local quando necessário".

O Governo dos EUA informou que o alvo destes ataques eram instalações subterrâneas pertencentes aos Huthis, que acusam de visar civis e atacar navios de países terceiros, principalmente em zonas do Mar Vermelho.

Os Huthis - que controlam a capital iemenita, Sana, e outras zonas do norte e oeste do país desde 2015 - lançaram vários ataques contra o território israelita e contra navios com algum tipo de ligação a Israel, em resultado da ofensiva lançada contra Gaza após os ataques perpetrados em 07 de outubro de 2023 pelo grupo islamita Hamas.

Os Huthis também têm atacado navios norte-americanos e britânicos em resposta ao bombardeamento destes países contra o Iémen.

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Momento-Chave
por RTP

Biden informado sobre Sinwar

O presidente norte-americano, Joe Biden, está a ser mantido informado por Telavive acerca dos procedimentos para confirmar a identidade do corpo que os israelitas pensam pertencer ao novo líder do Hamas e arquiteto dos ataques de 7 de outubro do ano passado.
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por RTP

Estados Unidos oferecem proteção temporária a cidadãos libaneses

À medida que aumentam as hostilidades entre Israel e o Hezbollah, os Estados Unidos anunciaram que estão a autorizar alguns cidadãos libaneses atualmente no país a permanecerem durante os próximos 18 meses e a solicitarem autorizações de trabalho.

Os cidadãos libaneses que já estavam nos EUA em 16 de outubro podem solicitar o designado Estatuto de Proteção Temporária, avançou o Departamento de Segurança Interna.
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por RTP

Apoio aos reféns do Hamas leva a queixa contra agência de publicidade do metro de Paris

Uma associação apresentou queixa em Paris por discriminação contra a agência de publicidade Mediatransports, que acusa de não ter aceitado uma campanha de apoio aos reféns do Hamas no metro de Paris, de acordo com a AFP.

O ataque do Hamas a 7 de outubro causou a morte a 1.206 pessoas do lado israelita. Das 251 pessoas feitas reféns 97 continuam detidas na Faixa de Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelita.

A associação "Tous 7 octobre" explica que contactou a Mediatransports, principal autoridade de transportes públicos de França, para comprar "uma dúzia de ecrãs digitais para transmitir os rostos dos 101 reféns restantes" no metro de Paris, de acordo com a queixa apresentada na terça-feira.

A Mediatransports recusou-se no entanto colocar "os cartazes de 99 dos 101 reféns", invocando o "princípio da neutralidade" e explicando que só podia exibir reféns franceses.

A associação argumenta que representa "indiscriminadamente todos os reféns detidos pelo Hamas", independentemente da sua nacionalidade e acusa, por isso, a Mediatransports de discriminação.

"A divulgação das imagens representava um risco muito grande de perturbar a ordem pública no atual contexto geopolítico nacional e internacional", justificou à AFP a empresa do metro de Paris.
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Momento-Chave
por RTP

Yahya Sinwar. Israelitas verificam possibilidade de o líder do Hamas ter sido morto

O exército israelita está a verificar a possibilidade de ter matado o líder do Hamas, Yahya Sinwar, na sequência de uma operação na Faixa de Gaza que teve como alvo três militantes.

"Nesta fase, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada", afirma o Tsahal em comunicado.

Sinwar, principal arquiteto do ataque de 7 de outubro de 2023 a Israel, foi nomeado líder do Hamas após o assassinato em Teerão do anterior líder, Ismail Haniyeh.
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por RTP

Houthis avisam que ataque dos EUA não vai ficar sem resposta

Os enviados especiais da RTP a Israel deram conta da primeira reação dos rebeldes ao bombardeamento norte-americano sobre instalações de armazenamento de armas no Iémen.

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Momento-Chave
por RTP

Israel continua a emitir ordens de evacuação para localidades libanesas

Desenvolvimentos aqui sintetizados pelos enviados especiais da RTP ao Líbano.

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por RTP

Exército israelita garante que em 24 horas matou 45 combatentes do Hezbollah

Foto: Violeta Santos Moura - Reuters

Entre as baixas estará um comandante do grupo, que seria responsável pelo lançamento de rockets contra Israel.

As Forças de Defesa de Israel levaram a cabo vários ataques em diversas zonas do Líbano.  O primeiro-ministro interino do Líbano condena estas operações por terem causado vítimas civis.
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Momento-Chave
por RTP

Inverno espera 345 mil em Gaza

A ONU adverte para a situação "catastrófica" que poderão atravessar 345 mil pessoas em Gaza com o aproximar do inverno.

Cerca de 345.000 habitantes de Gaza enfrentarão uma fome "catastrófica" neste inverno, contra 133.000 atualmente nessa situação, alerta a ONU num relatório divulgado esta quinta-feira, observando que o risco de fome persiste no território há mais de um ano.

A ajuda alimentar recebida este verão melhorou a situação, mas a paragem virtual dos comboios em setembro deverá inverter a tendência, lamenta o relatório das Nações Unidas.

“Este declínio drástico limitará muito a capacidade das famílias de se alimentarem e acederem a bens e serviços básicos nos próximos meses, pode ler-se no documento.

A publicação deste relatório surge após responsáveis dos Estados Unidos e ONU terem alertado Israel contra uma “política de fome” que seria orquestrada em Gaza para “a tornar numa arma de guerra”, acusação que Israel rejeitou veementemente.

De acordo com o relatório, “cerca de 1,84 milhões de habitantes de Gaza sofrem de elevados níveis de insegurança alimentar correspondentes ao nível 3 ou superior” numa escala de 5 (3: crise, 4: emergência, 5: desastre). Um número que deverá subir para 1,95 milhões entre novembro e abril, mais de 90% da população, segundo as projeções da ONU para o período de novembro de 2024 a abril de 2025.

Destes, 345 000 enfrentarão uma situação "catastrófica", ou seja, 16% da população.
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Momento-Chave
por Alexandra Sofia Costa - Antena 1

Embaixadora americana na ONU intima Israel a pôr fim ao bloqueio humanitário em Gaza

Reuters

A embaixadora dos Estados Unidos, nas Nações Unidas, dá um mês a israel para levantar o bloqueio de ajuda humanitária no enclave.

Linda Thomas Greenfield adverte que qualquer política da fome em Gaza tem implicações no direito internacional.

Entretanto, Israel dá a saber que recusa qualquer negociação com o Hezbollah para um cessar-fogo.
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por RTP

ONU alerta. Ataques israelitas no Líbano colocam toda uma geração em risco

Representantes da UNICEF e do Programa Alimentar Mundial estiveram no Líbano. Garantem que há 1,2 milhões de pessoas deslocadas por causa da guerra com Israel. Neste momento são 400 mil as crianças afetadas, incluindo 190 mil que vivem em abrigos. A UNICEF salienta os profundos atos de solidariedade que testemunhou nas comunidades que visitou, mesmo entre pessoas de diferentes etnias e religiões.

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Momento-Chave
por RTP

Ataque israelita mata crianças palestinianas numa escola

Novo ataque israelita no norte da Faixa de Gaza mata vários palestinianos e deixa outros feridos, de acordo com fontes médicas locais, que assinalam crianças entre as vítimas que procuravam abrigo numa escola.
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por Lusa

Mil milhões a viver na pobreza, metade em países em guerra

Pelo menos 1,1 mil milhões de pessoas vivem na pobreza, das quais quase metade (455 milhões) estão em países em guerra ou em paz frágil, indica um relatório publicado hoje pela ONU em colaboração com a Universidade de Oxford.

Segundo o o estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado a propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que hoje se assinala, mais de metade dos pobres, 584 milhões, são crianças, e a situação é geralmente mais grave nas zonas rurais, onde 28% da população mundial é pobre, do que nas zonas urbanas, onde esta condição afeta 6,6% das pessoas.

Elaborado em conjunto com a Iniciativa para a Pobreza e o Desenvolvimento Humano da Universidade de Oxford, o estudo indica que grande parte da população que vive na pobreza (83,2% dos 1,1 mil milhões) se encontra nas regiões da África Subsariana (553 milhões) e no Sul da Ásia (402 milhões).

Na África Subsaariana, sub-regiões como o Sahel ou a parte oriental do continente são especialmente afetadas, refere a análise, que classifica o Níger, o Chade, a República Centro-Africana, o Burundi, Madagáscar e o Mali como os países mais pobres da região.

Ainda de acordo com o relatório, 3% dos 1,1 mil milhões de pobres (34 milhões) vivem na América Latina.

Dois terços da pobreza concentram-se nos países em desenvolvimento, onde vivem 749 milhões de pessoas nesta situação, indica o PNUD, que aponta ainda que metade da população pobre não tem eletricidade (579 milhões) e 482 milhões vivem em famílias onde uma ou mais crianças tiveram de abandonar a escola.

Numa análise detalhada da relação entre conflitos e pobreza, o estudo conclui que nos países em guerra a taxa de pobreza é de 34,8% da população total, enquanto nos restantes é de 10,9%.

Dos 455 milhões de pessoas pobres que vivem em países em conflito, 218 milhões vivem em países em guerra.

"Os conflitos intensificaram-se e multiplicaram-se nos últimos anos, deslocando milhões de pessoas e causando perturbações generalizadas nas vidas e nos meios de subsistência", argumentou o diretor do PNUD, Achim Steiner.

"A nossa investigação mostra que dos 1,1 mil milhões de pessoas que vivem em pobreza multidimensional, quase 500 milhões vivem em países expostos a conflitos violentos. Temos de reforçar as medidas para os apoiar", defendeu, acrescentando que são necessários "recursos e acesso a intervenções especializadas de desenvolvimento e de recuperação precoce para ajudar a quebrar o ciclo da pobreza e da crise".

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Momento-Chave
por RTP

Declarações de Macron sobre nascimento de Israel abrem polémica em França

As declarações do presidente francês sobre o papel da ONU na criação do Estado de Israel espoletaram forte polémica, incluindo no seu campo político. Emmanuel Macron tinha apelado ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para não “esquecer que o seu país foi criado por uma decisão da ONU”.

As declarações irritaram o líder israelita e provocaram também fortes reações em França: “Questionar a existência de Israel toca em questões fundamentais”, verberou na rádio Europe 1 e no canal CNews o presidente do Senado, Gérard Larcher, do partido conservador Les Républicains.

Larcher, terceira figura do Estado, apontou para a “ignorância da história do nascimento de Israel” demonstrada por Macron.

“Fiquei chocado que essas observações pudessem ser feitas”, disse Larcher, perguntando-se se o chefe de Estado tinha “tomado conhecimento do que aconteceu durante o Holocausto e depois do Holocausto”.

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Momento-Chave
por RTP

Borrel avisa contra mortandade sem fim em Gaza

O responsável máximo da diplomacia da União Europeia deixou críticas a Washington face ao prazo de um mês concedido pelos norte-americanos a Israel para melhorar a situação humanitária em Gaza.

Josep Borrel alerta que no decorrer desses 30 dias muitas pessoas morrerão: “Os EUA têm dito a Israel que tem de melhorar o apoio humanitário a Gaza, mas deram um mês. Um mês ao ritmo atual de mortes de pessoas é muita gente”.
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Momento-Chave
por RTP

42.438

Israel já matou 42.438 palestinianos na sua ofensiva contra Gaza. Fez ainda outros 99.246 feridos. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.
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por Lusa

Ativistas da Venezuela, Israel e Palestinia e Azerbaijão são finalistas ao Prémio Sahkarov

A líder da oposição da Venezuela María Corina Machado, as organizações israelo-palestinianas Women Wage Peasse e Women of the Sun e o ativista azeri Gubad Ibadoghlu são os finalistas do Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu, foi hoje anunciado.

Os três candidatos ao Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2024 resultaram de uma votação realizada hoje pelos membros das comissões dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento do Parlamento Europeu.

Com 53 anos, Gubad Ibadoghlu, é um ativista dos direitos humanos do Azerbaijão, académico e crítico anticorrupção na indústria do petróleo e do gás que se tornou, em 2021, investigador na London School of Economics.

Foi detido no Azerbaijão em 2023 e continua sob investigação, mas ainda sem acusação, pelo que a comunidade internacional considera ter-se tratado de uma decisão com motivações políticas.

María Corina Machado, de 57 anos, é líder da oposição a Maduro na Venezuela e foi deputada da Assembleia Nacional entre 2011 e 2014, mas teve o seu mandato cassado nessa altura. Recentemente, o Presidente venezuelano afirmou que a líder das forças democráticas teria fugido do país e ido para Espanha, o que Machado negou.

Também na lista constam os movimentos de defesa da paz Women Wage Peasse, de base israelita, formado logo após a guerra de Gaza em 2014, e o Women of the Sun, fundado em 2021 como um movimento para ajudar as mulheres a encontrar o seu lugar na cena política da Palestina.

O vencedor do prémio, que receberá 50 mil euros, será anunciado a 24 de outubro, depois de uma conferência dos presidentes (a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e os líderes dos grupos políticos).

No ano passado, o prémio foi atribuído a Jina Mahsa Amini e ao movimento Mulher, Vida, Liberdade no Irão, mas da lista de laureados constam nomes como Nelson Mandela, Malala Yousafzai, Denis Mukwege, Nadia Mourad, Xanana Gusmão, o Povo Ucraniano ou a ONU.

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Momento-Chave
por RTP

Síria queixa-se de ataque israelita

As forças israelitas atingiram a cidade portuária mediterrânica de Latakia, na Síria, de acordo com os media do país, que usam o termo “agressão”.
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por RTP

Guarda Revolucionária adverte Telavive

O comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, advertiu Israel contra um ataque à República Islâmica. A 1 de outubro, os iranianos atingiram território israelita com duas centenas de mísseis, o que valeu a promessa de Telavive de uma resposta firme.

A comunidade internacional teme consequências económicas nos mercados caso Israel decida atacar as infraestruturas petrolíferas iranianas, mas Telavive reserva-se o direito de responder e pouco tem considerado as posições dos seus aliados, nem mesmo as advertências que chegam de Washington.
 
"Dizemos que se vocês cometerem qualquer agressão, atacaremos dolorosamente na mesma medida", declarou Hossein Salami num discurso através da televisão, acrescentando que o Irão está em condições de penetrar as defesas de Israel.
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"Nova agressão"
por RTP

Primeiro-ministro interino do Líbano condena "silêncio" da comunidade internacional

Najib Mikati veio condenar o ataque israelita que, na quarta-feira, se abateu sobre um edifício governamental em Nabatiyeh e matou, entre outros responsáveis, o presidente da câmara local, durante uma reunião do seu gabinete de emergência para decidir medidas de assistência à população civil.

"Esta nova agressão, a par de todos os crimes cometidos pelo inimigo israelita contra civis, é a marca de um mundo que está deliberadamente em silêncio face a crimes da ocupação, o que encoraja à persistência da agressão", repudiou o primeiro-ministro interino do Líbano.

"Que solução se pode esperar à luz desta realidade", perguntou.
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Momento-Chave
Teerão reforça retórica
por RTP

Chefe da Guarda Revolucionária ameaça atacar "dolorosamente" Israel

Hossein Salami, a mais alta patente da Guarda Revolucionária do Irão, redobra a retórica belicista face à promessa israelita de retaliação, ameaçando atacar "dolorosamente" o Estado hebraico.

"Se cometerem um erro atacarem os nossos alvos, seja na região ou no Irão, vamos atacar-vos de novo dolorosamente", clamou o número um do exército da República Islâmica, durante as cerimónias fúnebres de um general que morreu no mesmo ataque que eliminou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no Líbano, no final de setembro.
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Ponto de situação
por RTP

Bombardeiros B-2 dos Estados Unidos atingem posições dos houthis

  • O Pentágono confirma bombardeamentos de instalações subterrâneas de armazenamento de armas dos rebeldes iemenitas apoiados pelo Irão. A vaga de ataques foi levada a cabo com recurso a aviões furtivos B-2. "Esta foi uma demonstração única da capacidade dos Estados Unidos para atingirem instalações que os nossos adversários procuram manter fora de alcance, não importa o quão enterradas estiverem, robustecidas ou fortificadas", frisou o secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin;


  • Os bombardeiros B-2 descolaram da Base da Força Aérea norte-americana de Whiteman, no Estado do Missouri;


  • No último ano, os houthis atacaram mais de 80 navios mercantes com mísseis e drones, segundo uma contagem da Associated Press. Tomaram de asalto um navio e afundaram outros dois numa campanha que causou ainda as mortes de quatro tripulantes. Uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos tem procurado intercetar os projéteis dos rebeldes iemenitas no Mar Vermelho;


  • Ataques israelitas sobre a cidade costeira síria de Latakia cauram pelo menos dois feridos, segundo os media estatais do país de Bashar al-Assad;


  • O chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, Philippe Lazzarini, veio avisar para o risco de fome generalizada na Faixa de Gaza, um dia depois de os Estados Unidos terem alegadamente pressionado o Governo israelita no sentido de facilitar a entrada de assistência humanitária no território debaixo de ataque desde outubro do ano passado;


  • A Organização Mundial da Saúde adverte, por sua vez, para o risco "muito elevado" de a cólera começar a propagar-se no Líbano - entre as dezenas de milhares de pessoas deslocadas com as sucessivas vagas de bombardeamentos de Israel;


  • O Hezbollah xiita libanês afirma ter visado, ao início da noite de quarta-feira, "a cidade ocupada de Safed com a uma salva de rockets", em "defesa do Líbano e do seu povo";


  • Os ataques israelitas das últimas semanas em solo libanês terão já causado mais de 2.300 mortos.
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Momento-Chave
por Andrea Neves - Antena 1 (Bruxelas)

Médio Oriente, Ucrânia e migrações. Os temas centrais no Conselho Europeu que se inicia esta quinta-feira

Foto: Reuters

Os chefes de Estado e de Governo reúnem-se esta quinta-feira, em Bruxelas, com as questões da Ucrânia e do Médio Oriente na agenda de trabalhos. O tema das migrações será o mais sensível.

É o último Conselho Europeu de Charles Michel como Presidente. É certo que ainda vai participar no de Budapeste, no próximo mês, mas esse será informal e o de dezembro já terá António Costa à frente da instituição.
O presidente ucraniano estará presente. Vem reforçar aos líderes europeus o plano para a vitória que desenhou para por fim à guerra em 2025.

Charles Michel quer que os chefes de Estado e de Governo cumpram o compromisso de disponibilizar 45 mil milhões de euros para apoiar as necessidades militares da Ucrânia mas quer também mais esforços tendo em conta que o inverno se aproxima e metrada da infraestrutura energética da Ucrânia foi destruída pela Rússia.

Um ano após os brutais ataques do Hamas contra o povo israelita, a situação humanitária no terreno também será analisada e reforçado o pedido para um cessar-fogo imediato vem como para a rápida libertação dos reféns

Os 27 pretendem ainda reforçar que os recentes ataques às forças de manutenção da paz da Nações Unidas no Sul do Líbano são irresponsáveis e o apoio à ONU e ao seu secretário-geral.

A competitividade também será um tema em análise mas sem grandes aprofundamentos uma vez que este será o tema central da reunião informal em Budapeste.
Implementação do pacto das migrações
A questão das migrações é o tema mais sensível desta reunião quando se sabe que os estados-membros devem apresentar os seus Planos Nacionais de implementação do Pacto de Migrações e Asilo até 12 de dezembro.

Os líderes vão analisar esta questão quando a Europa está dividida entre os que querem avançar já com alguns mecanismos que possam permitir que o pacto europeu entre em vigor sem dificuldades em 2026, e os que não querem que esse documento seja sequer referido nas conclusões desta reunião.
Há países, com a Hungria em destaque, que ainda procuram formas de se desvincular deste pacto europeu e países que procuram acelerar a utilização de alguns dos instrumentos já definidos pelo acordo, como os investimentos nos pontos de origem das migrações para evitar que mais pessoas queiram sair dos seus países.

Outros, como a Itália já começaram a estreitar a cooperação com países terceiros para onde são agora encaminhados os migrantes, nomeadamente os que possam ser resgatados no mar. Neste caso ficam em centros de acolhimento na Albânia enquanto as autoridades analisam os pedidos de asilo.

Roma vai pagar 160 milhões de euros por ano a Tirana para que externalizar a gestão das migrações. A ideia, que muitos países querem seguir e que a presidente da comissão europeia defende numa carta enviado aos 27, é a de que os migrantes nem sequer cheguem a entrar na União Europeia a não ser que tenham o pedido de asilo validado. Se isso não acontecer serão devolvidos aos países de origem.

Recorde-se que 15 Estados-Membros, incluindo a França e a Alemanha, assinaram um documento impulsionado pela Áustria e pelos Países Baixos para endurecer as regras das migrações.

Berlim já suspendeu mesmo o acordo de Schengen e impos novos controlos nas fronteiras internas terrestres.

Já a Polónia admite suspender temporariamente os pedidos de asilo de refugiados que cheguem da vizinha Bielorrússia e reforça que a Rússia e os seus aliados estão a usar migrantes – que incentivam a entrar na União Europeia – para tentar desestabilizar as fronteiras da União.
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Momento-Chave
por RTP

Ataques israelitas contra alvos no Líbano continuam

Foto: Atef Safadi - EPA

Israel atacou por mar o que diz ser alvos do Hezbollah no Líbano e atingiu um edifício governamental. Morreram um presidente de Câmara e cinco funcionários. As Nações Unidas alertam que a situação está calamitosa para milhões de civis.

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Momento-Chave
por RTP

Líbano. ONU anuncia que voltou a ser atacada

A partir de Beirute, o enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, conta que a ONU denunciou um novo ataque por Israel a uma das suas posições. Ainda não houve uma reação por parte de Telavive.

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Momento-Chave
por RTP

RTP em Israel. ONG acusa Israel de genocídio em Gaza

Foto: Mohammed Saber - EPA

Os palestinianos vivem momentos difíceis desde que Israel iniciou a resposta aos atentados do Hamas a 7 de outubro. Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, foram ouvir uma organização não-governamental que acompanha a situação há vários anos.

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Momento-Chave