Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

por Paulo Alexandre Amaral, Carlos Santos Neves - RTP

Ao quinto dia da escalada do conflito entre israelitas e iranianos, prossegue a troca de bombardeamentos. O presidente Donald Trump voltou a mudar de posição e virou agora a sua atenção para o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei.

Emissão da RTP3


Firdous Nazir via Reuters Connect

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por RTP

Centenas na rua pela paz no Médio Oriente

Centenas de pessoas sairam à rua em Lisboa numa manifestação pela paz no Médio Oriente. Os manifestantes exigiram ao Governo que reconheça o Estado da Palestina.

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Exército israelita disparou contra multidão que esperava comida em Khan Younis

Foto: Hatem Khaled - Reuters

Israel atacou a zona central da Faixa de Gaza. O exército israelita disparou contra uma multidão que esperava pelos camiões com ajuda humanitária em Khan Younis. O Ministério da Saúde de Gaza anunciou que morreram 59 pessoas e mais de duzentas ficaram feridas, 20 das quais em estado crítico.

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Estados Unidos voltam a mudar posição sobre guerra entre Israel e Irão

Donald Trump abandonou a Cimeira do G7 no Canadá a dizer-se confiante num acordo com o Irão, mas hoje já apelava à rendição incondicional do Irão e deixou implícita uma ameaça ao líder supremo.

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Israel acusa liderança militar do Irão de estar em fuga

As autoridades israelitas dizem que numa semana ou duas deverão ser atingidos os objetivos da sua ofensiva.

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MNE dá por concluída operação de retirada de portugueses

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

O Governo encerrou temporariamente a embaixada em Teerão. A medida foi tomada depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros dar por concluída a operação de repatriamento dos portugueses no Irão.

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Milhares de iranianos estão a abandonar Teerão

Foto: Majid Asgaripour - WANA via Reuters

Rússia e China revelaram estar a fazer os possíveis para retirarem os seus cidadãos da região. A Agência Internacional de Energia Atómica confirmou que as instalações subterrâneas da central de Natanz foram atingidas, mas disse que não há perigo de fuga de radiação.

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por Lusa

Trump afirma que EUA têm agora "total controlo" de céu iraniano

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que os Estados Unidos (EUA) "têm agora o controlo total e completo dos céus do Irão", após a vaga de bombardeamentos iniciada a 13 de junho pelo Exército israelita.

Segundo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a ofensiva, ainda em curso, já destruiu "um grande número" de lançadores de mísseis e metade dos `drones` (aeronaves não-tripuladas) de Teerão.

"Agora, temos o controlo total e completo sobre os céus do Irão. O Irão tinha bons detetores aéreos e outros equipamentos de defesa, e muitos, mas não se comparam aos que são feitos, concebidos e fabricados nos Estados Unidos. Ninguém o faz melhor do que os bons e velhos Estados Unidos", escreveu Trump na sua rede social, Truth Social.

As suas declarações surgiram minutos depois de o vice-presidente norte-americano, JD Vance, ter confirmado que Trump poderá considerar necessário adotar "mais medidas" para travar o programa de enriquecimento de urânio do Irão.

Vance, que elogiou a "contenção" de Trump, especulou sobre futuros passos, sublinhando que "a decisão final cabe ao Presidente".

"Penso que ele mereceu que confiemos nele em relação a esta questão", observou o `número dois` do Governo republicano, antes de acrescentar que, "faça o que fizer", Trump manterá as Forças Armadas norte-americanas ao serviço dos interesses dos Estados Unidos.

Afirmou ainda que está a tentar esclarecer as "loucuras" que tem lido sobre este assunto e concordou com Trump que "o Irão não pode ter uma arma nuclear", o argumento que Israel também está a usar para justificar a onda de ataques que lançou na passada sexta-feira e que hoje prossegue, no quinto dia consecutivo.

O vice-presidente norte-americano advertiu o Irão de que pode desistir do enriquecimento de urânio mantendo a sua indústria atómica para fins pacíficos, comentando que ainda não viu "um único bom argumento" que justifique a violação das "obrigações em matéria de não-proliferação".

"Não vi uma única boa resposta às conclusões da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA)", sentenciou.

Israel lançou na sexta-feira uma vaga de ataques contra instalações nucleares iranianas e zonas residenciais da capital, Teerão.

Desde então, as autoridades do país da Ásia Central elevaram o número de mortos para mais de 224 pessoas e pelo menos 1.800 feridos.

Do lado israelita, a retaliação iraniana fez pelo menos 24 mortos, segundo as autoridades de Israel.

A ofensiva israelita foi lançada dias antes de uma nova ronda de negociações entre Washington e Teerão sobre o programa nuclear iraniano, que estava prevista para o passado domingo na capital de Omã, Mascate.

Devido aos bombardeamentos israelitas, as autoridades iranianas entretanto anunciaram o cancelamento dessa nova ronda negocial.

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Momento-Chave
por RTP

Trump diz conhecer paradeiro de Ali Khamenei mas afasta eliminá-lo "por enquanto"

O presidente norte-americano afirmou saber "onde se esconde" o líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, mas afasta "por enquanto" tomar a decisão de matá-lo.

"Sabemos exatamente onde se esconde o chamado `líder supremo`. É um alvo fácil, mas lá ele está seguro. Não vamos eliminá-lo (matá-lo!), pelo menos por enquanto", afirmou o chefe de Estado norte-americano na sua plataforma Truth Social.

Apontando que "a paciência está a esgotar-se" e depois de nos primeiros ataques, a semana passada, Washington ter mandado para Teerão o recado no sentido de que não tinham nada a ver com a ofensiva israelita, Trump vem agora advertir no mesmo sentido: que não quer "que sejam disparados mísseis contra civis ou soldados norte-americanos".

"Rendição incondicional", acrescentou, noutra publicação na rede social, o Presidente norte-americano, recorrendo à escrita em letras maiúsculas, como faz frequentemente para enfatizar a mensagem.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse na segunda-feira que o Governo que lidera fará "o que for necessário", quando questionado sobre a possibilidade de matar o `ayatollah` Khamenei.

Trump abandonou abruptamente na segunda-feira a cimeira do bloco das sete economias mais industrializadas do mundo (G7) a decorrer no Canadá e regressou na madrugada de hoje a Washington para se reunir com a sua equipa de Segurança Nacional, no âmbito dos ataques entre Israel e o Irão, que duram há cinco dias.

Embora os Estados Unidos tenham negado qualquer participação nos ataques israelitas contra a República Islâmica, Trump sugeriu que a ofensiva ocorreu porque expirou o prazo que impôs a Teerão para fechar um acordo nuclear.

c/ Lusa

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Momento-Chave
por RTP

"Capitulação sem condições"

Trump pede uma rendição sem condições numa série de mensagens sobre o Irão.

Também esta tarde, o presidente norte-americano disse não querer eliminar o líder supremo do Irão "para já".
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por RTP

Ordem de fecho para embaixada portuguesa no Irão

O Governo português determinou o encerramento temporário da embaixada em Teerão. O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou ainda que a operação de repatriamento do Irão vai terminar ainda hoje.

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por RTP

Ataques afetam redes de comunicações no Irão

Os meios de comunicação iranianos estão a noticiar uma falha de Internet generalizada em todo o país.

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por RTP

Mercados em Teerão vazios

Majid Asgaripour/WANA via Reuters

Depois dos bombardeamentos israelitas ao centro da cidade de Teerão, os bazares e mercados iranianos foram encerrados, deixando as ruelas, normalmente apinhadas, sem ninguém.

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Momento-Chave
por RTP

Condecorados pedem a Marcelo que apoie reconhecimento da Palestina

Foto: Frederic Sierakowkski - EPA

Mais de sessenta condecorados com a Ordem da Liberdade pedem ao Presidente da República que apoie o reconhecimento do Estado da Palestina.

Num comunicado com o título "Não podemos ficar calados" exigem que Marcelo Rebelo de Sousa "assuma uma posição inequívoca de condenação da política" de Israel, na Palestina.

Assinam o texto figuras como o militar de Abril, Vasco Lourenço, e os historiadores José Pacheco Pereira e Fernando Rosas.

O grupo de 64 condecorados condena "as operações militares e policiais desencadeadas em Gaza".

Escrevem que estas operações só provocam "a destruição do território, milhares de mortos, de feridos e de presos políticos".

Os signatários acrescentam que "o genocídio do Povo Palestiniano" os obriga a reafirmar os valores pelos quais lutaram e continuam a defender.
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Momento-Chave
por RTP

Iranianas que vivem em Portugal temem o pior no Irão

A RTP foi ao encontro de duas iranianas que vivem no Porto. Falam de um povo dividido e do medo. Receiam o pior no Irão.

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Momento-Chave
Paulo Rangel
por RTP

Portugal encerra temporariamente embaixada em Teerão

À margem do debate do Programa do Governo, no Parlamento, o ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que foi determinado o encerramento temporário da embaixada portuguesa na capital do Irão.

Paulo Rangel indicou ainda que prosseguem as operações de repatriamento no Médio Oriente. Esta terça-feira foram retirados mais sete portugueses do Irão.
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Momento-Chave
por RTP

Israel atacou na última noite a zona central da Faixa de Gaza

Foto: Amir Cohen - Reuters

Morreram 51 pessoas e mais de duzentas ficaram feridas, 20 das quais em estado crítico. Os feridos foram levados para o hospital Nasser.

Os números foram avançados pelo Ministério da Saúde de Gaza.

O exército israelita disparou contra uma multidão que esperava pelos camiões com ajuda humanitária em Khan Younis. Israel ainda não comentou o ataque.
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por RTP

Trump diz que saída da cimeira do G7 resulta de "algo muito maior" do que trégua

Foto: Suzanne Plunkett - EPA

Donald Trump abandonou a cimeira do G7 de forma precipitada, mas garante que a saída não está relacionada com um cessar-fogo entre Israel e o Irão, antes com "algo muito maior".

Declarações do presidente norte-americano depois de Macron ter dito que Trump tinha voltado para Washington para trabalhar num acordo.

Trump avisa que todos devem abandonar já a capital do Irão.
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por RTP

Está a agravar-se a guerra entre Israel e o Irão

Foto: Atef Safadi - EPA

Telavive garante que matou o chefe do Estado-maior iraniano e Teerão promete um bombardeamento ao território israelita sem precedentes no Médio Oriente.

O conflito alastra-se a todos os níveis. Esta manhã um ciberataque bloqueou o sistema bancário iraniano e Israel impôs censura em relação à divulgação de imagens dos locais atacados.
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Momento-Chave
por Lusa

Teerão acusa G7 de parcialidade por ignorar "agressão flagrante"

O Irão condenou hoje o que considerou ser a parcialidade do G7, que não criticou os ataques israelitas no país, mas apelou a um desanuviamento.

"A declaração dos líderes do G7 ignorou claramente a agressão flagrante de Israel contra o Irão", afirmou o porta-voz da diplomacia iraniana, Esmail Baghai, num comunicado citado pela agência noticiosa oficial IRNA.

Numa declaração conjunta divulgada na segunda-feira, os líderes do G7 afirmaram o direito de Israel a defender-se e acusaram o Irão de ser a "principal fonte de instabilidade e de terrorismo na região".

"Exortamos a que a resolução da crise no Irão conduza a um abrandamento mais amplo das hostilidades no Médio Oriente, incluindo um cessar-fogo em Gaza", afirmaram.

Baghai defendeu que o G7 "deve abandonar a retórica unilateral e atacar a verdadeira fonte da escalada: a agressão de Israel".

"O Irão está a defender-se de uma agressão cruel. Será que o Irão tem realmente outra escolha?", questionou Baghai, também citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

O G7 reúne as sete economias mais desenvolvidas (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Japão), mais a União Europeia.

A declaração conjunta foi divulgada antes de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter abandonado a cimeira para regressar a Washington devido à guerra Irão-Israel.

O porta-voz da diplomacia iraniana exortou os membros do G7 a assumir "a sua responsabilidade legal e moral" pelo que descreveu como "um ato de agressão flagrante contra um Estado membro da ONU".

"Têm de dizer a verdade. A guerra agressiva de Israel contra o Irão é um golpe devastador contra a Carta das Nações Unidas e o direito internacional baseado na Carta", afirmou.

Baghai destacou em especial os três membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que integram o G7, referindo-se aos Estados Unidos, ao Reino Unido e à França.

"Os membros do Conselho de Segurança devem, podem e têm de atuar agora de acordo com a responsabilidade principal do Conselho e impedir o agressor de cometer mais crimes", afirmou.

Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.

Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordo.

Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.

O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e `drones` contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.

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Ameaça a Khamenei
por RTP

Ministro israelita da Defesa sugere que líder do Irão pode acabar como Saddam

O titular da pasta da Defesa no Governo de Benjamin Netanyahu, Israel Katz, afirma que o ayatollah Ali Khamenei, líder supremo do regime iraniano, pode conhecer o mesmo destino do antigo presidente iraquiano Saddam Hussein, condenado à morte por enforcamento.

“Aviso o ditador iraniano contra a continuação dos crimes de guerra e o lançamento de mísseis contra civis israelitas”, clamou Katz perante chefias militares do Estado hebraico.
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Momento-Chave
Mensagem de Abdullah
por RTP

Rei da Jordânia adverte para ameaça global

O rei Abdullah da Jordânia sai a público, diante do Parlamento Europeu, para avisar que os ataques israelitas contra o Irão alargaram o escopo regional da guerra, mas representam também uma ameaça de alcance global.

"Com a expansão, por parte de Israel, da sua ofensiva para incluir o Irão, não há como saber onde vão acabar as fronteiras deste campo de batalha. E isso é uma ameaça para os povos em todo o lado. Em última análise, este conflito deve acabar", clamou o monarca.
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Interferência eletrónica?
por RTP

Dois petroleiros colidem perto do Estreito de Ormuz

Dois navios petroleiros colidiram e incendiaram-se esta terça-feira perto do Estreito de Ormuz, onde se têm sucedido, nos últimos dias, incidentes de interferência eletrónica, noticia a agência Reuters. Não há registo de ferimentos em ambas as tripulações, ou notícia de derrames de combustível.

O Estreito de Ormuz luga o Golfo Pérsico, a noroeste, ao Golfo de Oman, a sudeste e ao Mar Arábico.
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Mossad atingida
por RTP

Irão reivindica ataque a centro dos serviços secretos israelitas em Telavive

Em comunicado divulgado pela televisão estatal, a Guarda Revolucionária do Irão garante ter atingido instalações da Mossad e dos serviços de informações militares em Telavive - em concreto, "o centro de informações militares do exército do regime sionista, Aman, e o centro de planeamento de operações terroristas do regime sionista, a Mossad".

As instalações da Mossad estarão "atualmente a arder".
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"Não podemos ser complacentes"
por RTP

Forças de Defesa de Israel admitem que Irão ainda é capaz de infligir danos

"Os iranianos continuam a possuir as capacidades e a intenção de atacar a frente interna de Israel", afirma Effie Defrin, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

Ainda segundo Defrin, o Irão disparou cerca de 30 mísseis contra solo israelita durante a última noite, a maioria dos quais terá sido intercetada. Ainda assim, foram atingidos vários alvos.

"A vossa conduta na frente interna é criticamente importante. Repito e enfatizo, não podemos dar-nos ao luxo de ser complacentes", frisou.
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Khan Younis
por RTP

Mais de meia centena de palestinianos mortos

Acaba de ser atualizado o balanço de vítimas de disparos de tanques israelitas sobre palestinianos que aguardavam ajuda humanitária em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde e um hospital deste território, citados pela France-Presse, apontam agora para pelo menos 51 mortos e mais de 200 feridos.
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Declaração conjunta
por RTP

Ministros de países árabes e muçulmanos condenam ataques de Israel

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de países árabes e muçulmanos denunciam, em comunicado conjunto, os bombardeamentos israelitas em solo iraniano e apelam ao fim da escalada.

A nota é assinada pelos chefes das diplomacias de Egito, Jordânia, Paquistão, Bahrain, Brunei, Turquia, Chade, Argélia, Comoros, Emirados Árabes Unidos, Djibouti, Somária, Iraque, Oman, Catar, Kuwait, Líbia e Mauritânia.

Os ministros sublinham "a necessidade de respeito pela soberania e integridade territorial dos Estados e os princípios da boa vizinhança", exortando em seguida "todas as partes a resolverem as suas disputas por meios pacíficos". Enfatizam ainda "a importância de criar um Médio Oriente livre de armas nucleares e outras armas de destruição em massa".

O atual conflito, rematam, deve ser solucionado pela diplomacia: "Não pode ser resolvido através de meios militares".
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Saída de Teerão
por RTP

Cidadãos chineses abandonam Irão

O Governo chinês veio confirmar que alguns dos seus cidadãos puderam já sair do Irão desde o início do conflito. A partir de Pequim, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Guo Jiakun, deu conta destas deslocações "para países vizinhos".

Recorde-se que Israel e Irão fecharam os respetivos espaços aéreos.
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Khan Younis
por RTP

Pelo menos 47 mortos entre palestinianos que aguardavam ajuda

A Defesa Civil da Faixa de Gaza adianta que pelo menos 47 palestinianos morreram vítimas de disparos de tanques israelitas perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária de Khan Younis, no sul daquele território.

Há ainda notícia de mais de 200 pessoas feridas.

"Drones israelitas dispararam contra os cidadãos. Alguns minutos depois, tanques israelitas dispararam vários projéteis, o que levou a um grande número de mártires e de feridos", afirmou Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil palestiniana, em declarações à France-Presse.
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Momento-Chave
Alvos estratégicos
por RTP

Teerão faz balanço de ataque norturno com drones

As chefias militares iranianas garantem ter destruído alvos estratégicos em Israel, durante a última noite, com recurso a drones.

"Vários tipos de drones destrutivos, equipados com capacidades de destruição precisa, destruíram posições estratégicas do regime sionista em Telavive e Haifa", indicou o general Kioumars Heidari, à frente das forças terrestres iranianas, na televisão estatal do país.
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Momento-Chave
"Um verdadeiro fim"
por RTP

Trump reitera que Irão deve "desistir por inteiro" do armamento nuclear

O presidente dos Estados Unidos afirmou desejar "um verdadeiro fim" para o problema do programa nuclear iraniano, instando uma vez mais o regime a "desistir por inteiro" de obter armamento nuclear. Isto de acordo com as notas partilhadas por um repórter da CBS News na rede social X.

Esta posição foi obtida à saída da cimeira do G7, no Canadá.
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Khan Younis
por RTP

Palestinianos abatidos enquanto esperavam camiões com ajuda

Pelo menos 45 palestinianos foram abatidos por disparos israelitas quando aguardavam camiões carregados de ajuda humanotária em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, adiantou o Ministério da Saúde deste território.

Há ainda registo de dezenas de feridos.
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Momento-Chave
Tabriz
por RTP

Explosões ouvidas no noroeste do Irão

Os meios de comunicação iranianos, citados pela agência France-Presse, noticiam pelo menos duas explosões em Tabriz, cidade do noroeste do país. O jornal Ham Mihan refere um par de detonações "separadas por cinco munitos".

“Foi visto fumo espesso em redor de Tabriz na terça-feira de manhã, após uma explosão", descreve por sua vez, a agência iraniana Mehr.

Tabriz situa-se a mais de 600 quilómetros de Teerão. É ali que se localiza uma das maiores bases aéres da República Islâmica - estrutura visada nos últimos dias pelos bombardeamentos israelitas.
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Momento-Chave
Ali Shadmani
por RTP

Chefe das Forças Armadas iranianas dado como morto

O exército israelita reivindica a eliminação de Ali Shadmani, identificado como chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irão, "o mais alto comandante militar". Shadmani foi nomeado para o cargo após o assassínio de Gholamali Rashid, na semana passada, às mãos das forças israelitas.
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Momento-Chave
Oeste do Irão
por RTP

"Ataques em grande escala"

As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter levado a cabo "vários ataques em grande escala", durante a noite, contra objetivos militares no oeste do Irão.

"Durante os ataques, dezenas de instalações de armazenamento e lançamento de mísseis terra-terra foram atingidas", tal como "lançadores de mísseis terra-ar e locais de armazenamento de drones", indica o exército do Estado hebraico em comunicado.

Na sequência de uma nova vaga de ataques israelitas à capital iraniana, incluindo o edifício da televisão estatal, que resultou em pelo menos três mortos, os dois países ativaram os sistemas de defesa antimíssil ao cair da noite.

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, considerou que ataque à televisão estatal "ilustra o cúmulo da cobardia: eles não conseguem ganhar uma verdadeira batalha e atacam um edifício civil que apenas diz a verdade".

"O ataque à rádio e à televisão iranianas mostra o desespero dos israelitas", acrescentou.
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Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Explosões ouvidas em Jerusalém e Telavive

  • Há notícia de explosões ouvidas em Jerusalém, já na manhã desta terça-feira, e os serviços de emergência de Israel estão a dar conta de um bombardeamento iraniano sobre o centro do país, segundo o jornal israelita Haaretz. Isto depois de as Forças de Defesa de Israel terem alertado para uma nova vaga de mísseis iranianos;


  • Foram também ouvidas fortes explosões em Telavive, noticia a France-Presse. As Forças de Defesa de Israel afirmam, em comunicado, estar “a operar para intercetar e atacar onde for necessário”, tendo em vista “eliminar a ameaça”;


  • Os militares israelitas alegam ter destruído “dezenas de depósitos de mísseis terra-terra e instalações de lançamento, assim como lançados de mísseis terra-ar” no oeste do Irão, durante a noite;


  • O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garante que Israel controla o espaço aéreo de Teerão. Na visita a uma base aérea, referiu que Israel está a caminho de atingir dois objetivos: eliminar a ameaça nuclear e dos mísseis;


  • Enquanto se preparava para abandonar a cimeira do G7, no Canadá, o presidente norte-americano exortou os iranianos, nas redes sociais, a “abandonarem imediatamente” Teerão. Um aviso emitido pouco depois de Israel ter apelado à evacuação de uma grande porção da capital iraniana, na antecâmara de mais um bombardeamento;


  • Donald Trump nega ter deixado os trabalhos da cimeira do G7, nas Montanhas Rochosas canadianas, para trabalhar num cessar-fogo entre Israel e o Irão, como chegou a ser sugerido por Emmanuel Macron. O presidente dos Estados Unidos disse mesmo que o homólogo francês estaria “à procura de publicidade”. O atual inquilino da Casa Branca alegou ter regressado a Washington por uma razão “muito maior”;


  • Cento e trinta portugueses em Israel deverão ser repatriados nas próximas horas. Estavam em viagem turística ou a trabalhar. A partida do primeiro avião estava marcada para as 7h00 desta terça-feira. Entretanto, no Irão, quatro portugueses saíram pelo Azerbaijão, por estrada. Um outro, havia já saído pela Turquia;


  • O Ministério dos Negócios Estrangeiros voltou a apelar aos portugueses para que não viajem com destino ao Médio Oriente.


  • O balanço de vítimas mortais dos dois lados ultrapassa as duas centenas: há 224 mortos do lado iraniano e 24 do lado israelita.
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Momento-Chave
por RTP

Guerra entre Israel e Irão entra no quinto dia

Foto: Gideon Markowicz - Reuters

Teerão começou, durante a noite, uma nova onda de ataques com mísseis e drones contra Israel, ataques "ininterruptos até ao amanhecer".

Foi ativado o alerta de míssil em Israel e os moradores da área de Telavive foram aconselhados a procurar abrigo.

Os ataques iranianos ocorrem depois do Irão ter apelado à evacuação das instalações dos canais televisivos israelitas, na sequência do ataque de Telavive à televisão nacional iraniana e a alvos estratégicos do Irão.Teerão ameaça Israel com o maior ataque de mísseis da história em solo israelita e não estará disposto a sentar-se à mesa das negociações, enquanto estiver a ser atacado por Telavive.

O Governo iraniano apela mesmo ao presidente dos Estados Unidos para que pressione Benjamin Netanyahu a aceitar um cessar-fogo que permita regressar às negociações sobre o programa nuclear iraniano.

o primeiro-ministro de Israel diz que a ofensiva israelita vai "mudar a face do Médio Oriente" e que não ficaria surpreendido se o regime de Teerão fosse derrubado e se o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, fosse assassinado, afirma Netanyahu que Israel vai fazer o que for necessário.

O presidente norte-americano, Donald Trump, insta à evacuação imediata de Teerão e reafirma que o Irão devia assinar um acordo nuclear com os Estados Unidos.

O balanço de vítimas mortais entre os dois lados ultrapassa as duas centenas: há 224 mortos do lado iraniano e 24 do lado israelita.
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Momento-Chave
por RTP

Israel atinge televisão estatal iraniana

Foto: Majid Asgaripour - WANA via Reuters

Israel anunciou estar a controlar o espaço aéreo do Irão. As autoridades israelitas apelaram aos residentes de Teerão para que abandonem a cidade. O Irão intensificou o lançamento de mísseis e de drones explosivos contra Israel, com o balanço de vítimas mortais nos dois lados a ultrapassar as duas centenas, incluindo 70 mulheres e crianças.

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Momento-Chave
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Cimeira do G7 abordou conflito israelo-iraniano, guerra na Ucrânia e tarifas

Foto: Ludovic Marin - EPA

Donald Trump lamentou que a Rússia tenha sido expulsa destes encontros e admitiu a inclusão na China.

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Momento-Chave
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Médicos Sem Fronteiras acusam Israel "de fazer uma carnificina em Gaza"

Foto: Reuters

Os ataques israelitas a Gaza fizeram mais de 40 mortos. Os Médicos Sem Fronteiras apelaram à União Europeia para que use a sua influência sobre Israel para pôr fim ao cerco do enclave.

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Governo prepara operação para retirar 130 portugueses de Israel

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu que pode haver riscos, já que a operação implica longas deslocações rodoviárias, o que está a levar algumas pessoas a desistir da viagem.

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Momento-Chave
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Conflito israelo-iraniano. A análise de José Pedro Teixeira Fernandes

O conflito entre Israel e Irão foi analisado na RTP3 pelo professor José Pedro Teixeira Fernandes.

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Momento-Chave
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Mísseis israelitas chegaram a feira aero-espacial de Paris

Os negociantes israelitas não veem razões para o seu material de guerra não ser exposto para venda na feira que está montada na capital francesa.

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