Trump pode já ter planos de ataque ao Irão aprovados
Diplomatas europeus em conversações nucleares com Irão em Genebra
Presidente russo defendeu que ataques a Teerão consolidam apoio ao regime
"Neste momento, vemos que no Irão (...) há, no entanto, uma consolidação da sociedade em torno dos líderes políticos do país", acrescentou Putin numa mesa redonda com editores de agências internacionais, no âmbito do Fórum Internacional de São Petersburgo.
"Esta é uma questão delicada e, claro, devemos ser muito cautelosos, mas, na minha opinião, no geral, pode ser encontrada uma solução", disse o Presidente russo sobre um possível desfecho diplomático.
Ele próprio envolvido numa invasão da Ucrânia que dura há quase quatro anos, sem fim à vista, Putin disse serem necessários meios para alcançar o fim das hostilidades entre o Irão e Israel.
Sustentou ainda o direito da República Islâmica a um programa nuclear civil e os interesses de segurança do Estado judaico.
Israel justificou o ataque ao Irão, na passada sexta-feira, alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica, que poderia usar para destruir o estado judaico.
O Irão, que nega ter construído armas nucleares, ripostou com o lançamento de mísseis e `drones` contra várias cidades israelitas, cujas autoridades admitiram que os ataques causaram pelo menos 24 mortos.
Nas últimas horas, os Estados Unidos estão a ponderar um conjunto de ações que poderão representar a entrada no conflito entre Israel e o Irão.
Putin rejeita mudança de regime no Irão e oferece-se para mediar o fim do conflito
Relatório: Trump aprovou em privado planos para atacar o Irão, mas reteve a aprovação final
Irão aceitaria oferta de Trump para reunião em breve, noticia o New York Times
IDF levanta alerta após ataques com mísseis
Israel deteta novo ataque iraniano
Trump diz que Irão estava "a poucas semanas" de ter uma arma nuclear
Relatório. Primeiro-ministro britânico Starmer coloca gabinete em alerta para ataque americano ao Irão
Conselho de Segurança da ONU com sessão de emergência na sexta-feira
IDF anunciam três vagas de ataque ao Irão esta quarta-feira
Negociações entre europeus e Irão na próxima sexta-feira
O plano foi acordado com os Estados Unidos, acrescentou a fonte.
Reino Unido e Qatar reiteram necessidade de apaziguamento
"Realçando a profunda relação de defesa e segurança entre os dois países, o primeiro-ministro reiterou o apoio do Reino Unido ao Qatar e os líderes discutiram como ambos os países poderiam apoiar ainda mais a estabilidade regional", disse o porta-voz após uma conversa telefónica entre os dois líderes.
Trump repete que ainda não tomou uma decisão sobre ataque a central de Fordo
"Vamos ver o que acontece. Todos me perguntaram sobre isso, mas ainda não tomei uma decisão", disse aos jornalistas no Salão Oval.
Reiterou a sua afirmação – sem apresentar qualquer prova – de que o Irão estava a "semanas" de distância de uma arma nuclear.
Trump voltou a culpar o Irão por não ter assinado um acordo nuclear. "Talvez isso ainda possa acontecer, penso eu", disse, acrescentando, embora seja "muito tarde".
Termina reunião do gabinete "Cobra" no Reino Unido
Um porta-voz de Downing Street disse que, na reunião, os ministros foram "atualizados sobre os esforços para apoiar os cidadãos britânicos na região e proteger a segurança regional", bem como sobre "os esforços diplomáticos em curso".
A decisão de Starmer de convocar o comité de resposta a emergências de alto nível surge após o seu regresso da cimeira do G7 no Canadá, onde ele e outros líderes mundiais enfatizaram o seu "compromisso com a paz e a estabilidade".
Guerra condiciona a vida em Israel e no Irão
Trump decide nos próximos dias se vai juntar-se à guerra
Ataque israelita feriu funcionários da polícia em Teerão
Num comunicado a condenar o ataque, a polícia afirma que, embora "alguns dos seus edifícios" tenham sido afetados, o ataque "não causará qualquer interrupção" nas suas operações.
Líder supremo responde a Trump que o Irão não se rende
Israel pirateou temporariamente canal de televisão estatal iraniana
No seu canal de Telegram, o jornal Hamshahri partilhou um vídeo da breve interrupção, juntamente com uma mensagem afirmando que "os hackers invadiram a televisão estatal e transmitiram um apelo para que a população saísse à rua".
Netanyahu agradece a Trump o "apoio" à guerra contra o Irão
"Quero agradecer ao presidente Trump, um grande amigo do Estado de Israel", disse. "Agradeço-lhe por estar connosco e agradeço-lhe o apoio que os Estados Unidos nos dão na defesa dos céus de Israel."
Irão convoca embaixador alemão devido a "comentários ofensivos" de chanceler
Israel bombardeou ocidente do Irão
"As aeronaves da Força Aérea estão a sobrevoar locais de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra" e "atacam aqueles que tentam regressar à área para extrair munições de locais previamente atingidos", disse, alertando contra qualquer tentativa de "reconstruir capacidades terroristas nesta área".
Os caças estão a sobrevoar locais de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra no oeste do Irão e estão preparados para atacar os agentes que se aproximem, afirmou. "A nossa mensagem para eles é clara: se tentarem regressar e restaurar as suas capacidades, serão atacados", alertou.
O porta-voz das FDI enfatizou que, apesar dos bombardeamentos limitados, "não se deve ficar complacente". Afirmou: "O regime iraniano ainda possui capacidades significativas".
França prepara retirada dos seus cidadãos de Israel e do Irão
Guterres alerta contra "qualquer nova intervenção militar"
"Apelo veementemente a todos para que evitem qualquer internacionalização do conflito", enfatizou num comunicado lido pelo seu porta-voz, que especificou que a internacionalização significa "mais países envolvidos" no conflito, sem nomear nenhum em concreto.
O Irão disparou mísseis hipersónicos contra Israel
Ministério das Comunicações do Irão confirma restrições à internet
No entanto, o ministério afirmou que os serviços e plataformas de comunicação nacionais "continuam acessíveis".
Hoje, a corretora de moedas digitais iraniana Nobitex, que negoceia criptomoedas, saiu de operação depois de ter enfrentado "uma ameaça à segurança", segundo relatos de meios de comunicação iranianos.
As criptomoedas no Irão são cada vez mais vistas como uma forma de preservar valor e manter transações no meio da instabilidade financeira no país.
O incidente ocorre após um ciberataque ao Sepah Bank, ligado às forças armadas, pelo grupo hacktivista Predatory Sparrow, que também reivindicou a violação da Nobitex. O grupo afirmou que a plataforma estava envolvida na fuga às sanções e no financiamento do terrorismo.
O Irão considera o Pardal Predatório ligado a Israel. Outro banco iraniano, o Pasargad, foi também hoje alvo.
A porta-voz do Governo, Fatemeh Mohajerani, afirmou hoje que os fundos públicos estavam seguros.
Levantado alerta sem notícia de vítimas
Sirenes soam em Israel, incluindo Telavive e Haifa
BBC. Apagão de internet em quase todo o Irão por iniciativa estatal
"O apagão de hoje é a primeira perda quase total de conectividade que monitorizámos no Irão desde novembro de 2019 e excede as restrições que monitorizámos durante os protestos de Mahsa Amini em 2022", disse Isik Mater, diretor de investigação do grupo, à BBC Verify.
"Historicamente, o Irão tende a bloquear o acesso à internet devido a questões internas, ao mesmo tempo que tenta manter a voz e a presença internacional durante os conflitos internacionais, pelo que isto é algo novo", observou ainda Mater.
Presidente da Turquia volta a defender direito do Irão à auto-defesa
"Estes ataques foram organizados enquanto as negociações nucleares iranianas decorriam", disse.
"Israel, que possui armas nucleares e não reconhece nenhuma regra internacional, não esperou pelo fim das negociações, mas realizou um ato terrorista sem esperar pelo resultado", acrescentou.
Irão não enviou equipa negocial para Omã, garante Al Jazeera
Trump Para Putin. "Medeie primeiro o seu conflito"
"Ele ofereceu-se para mediar, e eu disse: 'Faça-me um favor, medeie o seu conflito. Vamos mediar pela Rússia primeiro, ok? Pode lidar com isso [o conflito no Médio Oriente] depois'", disse o presidente norte-americano durante uma conversa com jornalistas na Casa Branca.
China preocupada com "descontrolo" do conflito entre Israel e o Irão
No telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Omã, Wang disse que os dois países "não podem ficar de braços cruzados e deixar a região deslizar para um abismo desconhecido".
Irão na ONU. Não negociamos "sob coação"
O Irão NÃO negoceia sob coação, NÃO aceitará a paz sob coação e certamente NÃO com um belicista decadente agarrado à relevância.
O Irão responderá a qualquer ameaça com uma contra-ameaça e a qualquer acção com medidas recíprocas", refere o texto da publicação.
EUA organizam retirada de cidadãos americanos de Israel
Crescente Vermelho iraniano diz que o seu edifício em Teerão não foi alvo de ataque
Num comunicado publicado no seu canal de Telegram, o Crescente Vermelho afirmou que "um ataque do regime sionista ocorreu perto do edifício do Crescente Vermelho da Paz", esclarecendo que o ataque não parece ter como alvo direto a organização humanitária.
Fortes explosões ouvidas no centro de Teerão
Segundo o jornalista, ocorreram várias explosões por toda a capital, algumas com apenas alguns minutos de intervalo. Não ficou imediatamente claro se as explosões foram causadas por ataques israelitas ou por defesas aéreas iranianas.
Avião presidencial do Irão aterra em Mascate, Omã, diz Haaretz
Militares a postos para "executar" política de Trump sobre guerra e paz
"Se e quando estas decisões forem tomadas, o Departamento (de Defesa) estará preparado para as executar", disse Hegseth à Comissão dos Serviços de Segurança do Senado.
Trump diz que a sua "paciência já está a esgotar-se" com o Irão
"Há uma grande diferença entre agora e há uma semana", disse Trump aos jornalistas à porta da Casa Branca. "Ninguém sabe o que vou fazer", "posso fazê-lo ou não", frisou.
Trump disse que o Irão se tinha proposto comparecer para negociações na Casa Branca. Não forneceu detalhes. Descreveu o Irão como totalmente indefeso, sem qualquer defesa aérea.
Israel afirma ter destruído "quartel-general da segurança interna"
"As aeronaves da Força Aérea acabaram de destruir o quartel-general da segurança interna do regime iraniano, o principal órgão repressivo do ditador iraniano", disse Katz em comunicado, prometendo continuar "a atacar os símbolos da governação e a atacar o regime do ayatollah (Nota do editor: Ali Khamenei, Líder Supremo da República), onde quer que esteja".
Sociedade do Crescente Vermelho em Teerão alvo de bombardeamento
Forças de Defesa de Israel dão conta de novas vagas de bombardeamentos
Repórteres das agências internacionais descrevem explosões a norte e a leste da capital iraniana.
Situação em Gaza aquece debate no Parlamento Europeu
Grupo de portugueses retirados de Israel deve chegar na quinta-feira
Foto: Atef Safadi - EPA
Governo admite reconhecimento da Palestina mediante cumprimento de condições
Respondendo a uma pergunta do deputado do PS João Torres, durante o debate preparatório do Conselho Europeu dos próximos dias 26 e 27, no parlamento, Luís Montenegro recusou que Portugal faça "um reconhecimento individualizado" ou numa "corrida para ver quem chega à frente".
O primeiro-ministro elencou uma série de condições que, disse, devem ser salvaguardadas.
"Estas condições, uma vez garantidas, salvaguardadas, vão abrir a possibilidade para que esse reconhecimento se possa efetuar, num quadro de concertação estratégica à escala europeia", comentou Montenegro.
Emmanuel Macron convoca novo Conselho de Segurança e Defesa
Foto: Chalinee Thirasupa - Reuters
Emmanuel Macron quer decisões sobre o repatriamento de todos os franceses que estão no Irão e em Israel e que queiram regressar a França. O presidente reitera que a solução militar estrangeira no Irão não é solução e pode mesmo instalar o caos no Médio Oriente.
A análise do nível de segurança no país será outra das questões-chave. O Ministério do Interior garante estar a acompanhar as ações de várias dezenas de radicais islâmicos.
Está cada vez mais intensa a guerra entre Israel e o Irão
Kremlin tenta mediação conjunta com os Emirados Árabes Unidos
Em conversa telefónica com o sheikh Mohamed bin Zayed, o presidente russo "confirmou" a "prontidão" do seu país para "facultar assistência de mediação", tendo em vista "promover o diálogo entre as partes do conflito".
Ambos os líderes, reporta a AFP, citando uma nota de Moscovo, "expressaram profunda preocupação com a contínua escalada do conflito israelo-iraniano, que poderá ter consequências extremamente negativas para toda a região".
Cimeira do G7 terminou sem que tenha sido alcançado comunicado final conjunto
Mark Carney desvaloriza a ausência de uma declaração conjunta sobre a Ucrânia.
Diz que o grupo está alinhado para exercer "máxima pressão sobre a Rússia, incluindo sanções financeiras".
Quanto ao conflito no Médio Oriente, o G7 reafirma o "direito de auto-defesa" de Israel.
Ouvidas várias explosões
Khamenei rejeita ultimato de Trump
"O presidente da América, numa declaração inaceitável, instou explicitamente os iranianos a renderem-se, mas nós dizemos-lhe: comece por ameaçar aqueles que têm medo de ser ameaçados. Ameaças não vão afetar o pensamento e o comportamento da nação iraniana", clamou Khamenei numa tomada de posição reproduzida pela televisão estatal.
Tropas israelitas fazem incursões em campos de refugiados
"Cerca das 4h00, forças israelitas entraram no campo de Balata", localizado nas proximidades da cidade setentrional de Nablus, tendo em vista "uma operação de rotina de contraterrorismo". Antes desta incursão, forças israelitas haviam sido destacadas para o campo contíguo de Askar.
"Eles fecharam todas as entradas do campo, tomaram várias casas depois de despejarem os moradores e ordenaram aos proprietários que não regressassem durante 72 horas. Estas casas foram convertidas em postos militares e centros de interrogatório", denunciou Imad Zaki, chefe do comité de serviços populares do campo de Balata, igualmente ouvido pela AFP.
"Os soldados estão a efetuar buscas casa a casa e bairro a bairro, destruindo o conteúdo das casas e agredindo fisicamente os residentes", prosseguiu o responsável palestiniano.
O mundo "a milímetros da catástrofe"
Khamenei avisa Trump e Netanyahu: "Iranianos não são aqueles que se rendem"
"Pessoas sábias que conhecem o Irão, o seu povo e a sua história, nunca falam a esta nação na linguagem das ameaças, porque os iranianos não são aqueles que se rendem", vinca o ayatollah Ali Khamenei.
Governo russo adverte contra assistência militar direta dos Estados Unidos a Israel
Citado pela agência russa Interfax, Ryabkov afirma que Moscovo está em contacto permanente com Israel e o Irão.
Ministro israelita dos Negócios Estrangeiros explica ideário em carta a António Guterres
Sa'ar afirma, no documento, que Israel não teve outra escolha, ao cabo de "décadas" de "atos clandestinos de hostilidade" por parte do Irão e ameaças de "aniquilação" do Estado hebraico.
"Não é mera retórica. Irão tem um plano estratégico para eliminar Israel, que inclui planos e ações concretos para alcançar este objetivo", escreve.
O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros alega ainda que o primeiro ataque foi "a última janela de oportunidade".
Iran has a strategic plan to eliminate Israel. Israel cannot and will not accept the threat of extermination!
— Gideon Sa'ar | גדעון סער (@gidonsaar) June 18, 2025
My letter to the UN Security Council, exposing Iran's malign plans to annihilate Israel -> pic.twitter.com/cd06qGPygL
Gideon Sa'ar refere os 24 civis israelitas mortos no que descreve como ataques iranianos "indiscriminados" contra civis. Recorde-se que dados oficiais do Ministério iraniano da Saúde, conhecidos no passado domingo, apontam para pelo menos 224 vítimas mortais dos bombardeamentos israelitas, a maioria civis.
Drone israelita abatido sobre o Irão
A televisão estatal iraniana havia noticiado que as defesas aéreas do país derrubaram um drone israelita "Hermes" às primeiras horas da manhã sobre a província central de Isfahan.
Exército israelita faz mais 30 mortos
Bombardeamentos aéreos sobre o campo de refugiados de Maghazi e o bairo de Zeitoun, no centro e no norte de Haza, mataram pelo menos 14 pessoas. Outras cinco morreram durante um ataque aéreo sobre um acampamento em Khan Younis, no sul daquele território palestiniano.
Onze pessoas perderam a vida quando as tropas do Estado hebraico dispararam contra multidões de palestinianos deslocados que aguardavam camiões com ajuda humanitária ao longo da estrada de Salahuddin, no centro da Faixa de Gaza.
As Forças de Defesa de Israel dizem estar a investigar as mortes de pessoas a aguardar alimentos. Quanto aos outros ataques, alegam estar "a operar para desmantelar as capacidades miltiares do Hamas", adotando "precauções para mitigar danos civis".
Ataques israelitas visam duas instalações de produção de componentes para centrifugadoras
The IAEA has information that two centrifuge production facilities in Iran, the TESA Karaj workshop and the Tehran Research Center, were hit. Both sites were previously under IAEA monitoring and verification as part of the JCPOA.
— IAEA - International Atomic Energy Agency ⚛️ (@iaeaorg) June 18, 2025
"No complexo de Teerão, foi atingido um edifício onde eram fabricados e testados rotores de centrifugadoras. Em Karaj, foram destruídos dois edifícios onde eram fabricados diferentes componentes de centrifugadoras", precisa a AIEA na rede social X.
Repatriados mais de uma centena de cidadãos gregos e de outras nacionalidades
“As pessoas repatriadas foram transportadas para Atenas desde Sharm El-Sheikh, a bordo de aviões C-130 E C-27 da Força Aérea", adianta o Ministério em comunicado citado pela agência France-Presse.
Entre os repatriados pela Força Aérea grega estão cidadãos de Albânia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, França, Alemanha, Geórgia, Hungria, Itália, Lituânia, Roménia, Suécia, Suíça e Estados Unidos.
Complexo nuclear de Fordo "difícil de destruir"
Albright sublinhou também que Fordo é apenas "um dos mais formidáveis" complexos nucleares do regime iraniano. Estas instalações foram construídas como parte do programa de armamento do Irão lançado nos anos de 2000.
Quase 800 cidadãos chineses retirados do Irão
"Mais de mil outras pessoas estão em processo de relocalização e retirada", acrescentou, para precisar que foram também retirados alguns cidadãos chineses de Israel.
"A China expressa os seus agradecimentos aos países relevantes pelo apoio e assistência", concluiu o porta-voz da diplomacia chinesa.
Forças de Defesa de Israel anunciam novos bombardeamentos sobre região de Teerão
Por sua vez, a partir de Genebra, o embaixador iraniano nas Nações Unidas, Ali Bahreini, veio reiterar que o país vai responder aos ataques israelitas "fortemente" e "sem restrições": "Não vamos mostrar qualquer relutância na defesa do nosso povo, segurança e território".
Autoridades do Irão detêm cinco pessoas sob acusação de "manchar" a imagem do país
"Estes mercenários procuraram semear o medo entre o público e manchar a imagem do sistema sagrado da República Islâmica do Irão através de atividades calculadas online", adiantam as agências SNA e Tasnim, citando uma nota da Guarda Revolucionária.
As detenções, precisa a AFP, tiveram lugar no oeste do Irão.
Ex-embaixador israelita nos Estados Unidos admite que Irão ataque interesses norte-americanos
Oren admite que haja na Casa Branca quem não deseje a entrada dos Estados Unidos em novo conflito no Médio Oriente. Um ataque iraniano a interesses norte-americanos, afirma o diplomata, "aumentaria a pressão sobre Trump na sua própria Casa Branca e o presidente Trump pressionaria Israel" a negociar.
Em declarações À BBC Radio 4, Michael Oren afirmou que "essta é a forma como os iranianos podem pensar": "É um receito que tenho".
"Começa a batalha". O aviso do ayatollah Ali Khamenei
- “Começa a batalha”. As palavras são do líder supremo do Irão. Ali Khamenei afiança que não haverá “piedade” na resposta aos ataques de Israel. Isto depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, que estará a sopesar uma aliança de guerra com o Estado hebraico, ter instado a uma “rendição incondicional” por parte do regime iraniano;
- Teerão lançou, na última noite, uma nova vaga de mísseis sobre Israel. A Guarda Revolucionária do Irão avança que foi lançado o míssil balístico hipersónico Fattah-1. Na retaliação israelita, ouviram-se explosões perto do aeroporto iraniano de Karaj;
- A Administração Trump decidiu encerrar a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém até à próxima sexta-feira. Mais uma indicação de que o presidente norte-americano não exclui, nesta fase, atacar o Irão ao lado de Israel, embora afirme que não pretende eliminar o líder supremo do regime, “pelo menos para já”;
- Donald Trump esteve ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na noite passada. O presidente norte-americano reuniu-se durante aproximadamente 90 minutos com a sua equipa de segurança nacional;
- As Forças Armadas dos Estados Unidos destacaram entretanto mais aviões de combate para o Médio Oriente. O Irão garante, por sua vez, estar preparado para visar bases norte-americanas e colocar minas no Estreito de Ormuz;
- As instalações nucleares iranianas de Fordo estão a ser apontadas como um alvo potencial das forças norte-americanas. Trata-se de uma estrutura subterrânea e só os Estados Unidos dispõe de bombas capazes de a destruir, como observa a BBC.
Posição dos Estados Unidos parece estar a mudar em relação ao Irão
Foto: EPA
O presidente francês afirma que uma mudança de regime no Irão, pela via militar, poderá levar ao caos.
No final da cimeira do G7 esta terça-feira, no Canadá, Emanuel Macron defendeu um cessar-fogo e o regresso à mesa das negociações.
Pelo quinto dia consecutivo continuam as hostilidades entre Israel e o Irão.
Os meios de comunicação israelitas reportaram esta noite uma segunda salva de mísseis iranianos que fez soar as sirenes no centro do país.
Também em Teerão e Karaj há relatos de explosões, de acordo com a imprensa iraniana.
Médio Oriente. Donald Trump não descarta atacar o Irão
Foto: Ludovic Marin - EPA
Trump avisa que os Estados Unidos conhecem a localização do líder supremo do Irão, diz que assassinar o ayatollah Ali Khamenei não faz parte dos planos, "pelo menos por enquanto", mas sublinha que a paciência está a esgotar-se, e exige a rendição incondicional de Teerão.
Além disso, as Forças Armadas dos Estados Unidos enviaram mais caças para o Médio Oriente.
O Irão, por seu lado, diz estar pronto para atacar bases norte-americanas e colocar minas no estreito de Ormuz.
Um conselheiro israelita afirma que a guerra não vai acabar enquanto Israel não atingir a central nuclear de Fordow e as forças israelitas esperam cumprir os objetivos da ofensiva contra o Irão no prazo de uma a duas semanas.
Israel e o Irão continuam a trocar ataques com mísseis e a fazer operações militares aéreas. Ainda esta noite, o Irão lançou 25 mísseis sobre Telavive, que foram intercetados pelas defesas anti-aéreas israelitas.
Já as forças israelitas relatam ter atingido locais de lançamento e armazenamento de mísseis iranianos.
Os líderes e as organizações internacionais insistem no apelo ao diálogo e à negociação, para evitar uma escalada do conflito.
Israel anuncia destruição de fábrica de armamento iraniana
"O exército atacou uma instalação utilizada para fabricar centrifugadoras em Teerão, concebidas para permitir ao regime iraniano acelerar o seu programa de enriquecimento de urânio para fins militares", declarou o exército israelita em comunicado.
De acordo com o comunicado militar, foram também bombardeadas fábricas de armamento, incluindo uma dedicada à produção de matérias-primas e componentes para mísseis superfície-superfície utilizados em ataques iranianos.
Uma outra instalação que alegadamente produzia mísseis terra-ar destinados a abater aviões foi destruída.
Israel e o Irão têm trocado bombardeamentos desde que os militares israelitas lançaram uma série de ataques de surpresa contra as capacidades militares e o programa nuclear da República Islâmica do Irão na madrugada de sexta-feira, matando vários oficiais superiores iranianos.
Pelo menos 24 pessoas foram mortas em Israel nos bombardeamentos iranianos que se seguiram, enquanto pelo menos 229 pessoas foram mortas no Irão, onde as forças israelitas continuam a bombardear diferentes partes do país, de acordo com as autoridades dos dois países.