Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

por Carlos Santos Neves, Graça Andrade Ramos, Inês Moreira Santos - RTP

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, alerta para "danos irreparáveis" e acrescenta que "os iranianos não são aqueles que se rendem". Isto depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a ponderar um envolvimento direto na guerra, ter instado à "rendição incondicional" do regime. Entretanto, em carta à ONU, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros procura justificar a vaga de ataques em curso. Acompanhamos aqui o evoluir do conflito.

Emissão da RTP3


Kevin Lamarque - Reuters

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Momento-Chave
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Trump pode já ter planos de ataque ao Irão aprovados

O presidente dos Estados Unidos já terá aprovado os planos de ataque ao Irão. De acordo com o Wall Street Journal, que cita fontes próximas do processo, a ordem final foi, no entanto, retida, para ver se Teerão abandona o programa nuclear.

A aprovação dos planos de ataque é conhecida depois de Trump ter dito, esta quarta-feira, que os Estados Unidos não estão à procura de um cessar-fogo no conflito com o Irão, por já ser tarde demais, e que querem, antes, uma vitória total e completa de Telavive.
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Diplomatas europeus em conversações nucleares com Irão em Genebra

Diplomatas europeus de alto nível vão realizar conversações nucleares com o Irão em Genebra, na sexta-feira, de acordo com a agência de notícias norte-americana AP que contactou um funcionário europeu "familiarizado com o assunto".
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por Lusa

Presidente russo defendeu que ataques a Teerão consolidam apoio ao regime

O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje que os ataques israelitas a Teerão apenas "consolidam" o apoio da população iraniana à República Islâmica, e argumentou que pode ser negociada uma "solução" vantajosa para ambas as partes.

"Neste momento, vemos que no Irão (...) há, no entanto, uma consolidação da sociedade em torno dos líderes políticos do país", acrescentou Putin numa mesa redonda com editores de agências internacionais, no âmbito do Fórum Internacional de São Petersburgo.

"Esta é uma questão delicada e, claro, devemos ser muito cautelosos, mas, na minha opinião, no geral, pode ser encontrada uma solução", disse o Presidente russo sobre um possível desfecho diplomático.

Ele próprio envolvido numa invasão da Ucrânia que dura há quase quatro anos, sem fim à vista, Putin disse serem necessários meios para alcançar o fim das hostilidades entre o Irão e Israel.

Sustentou ainda o direito da República Islâmica a um programa nuclear civil e os interesses de segurança do Estado judaico.

Israel justificou o ataque ao Irão, na passada sexta-feira, alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica, que poderia usar para destruir o estado judaico.

O Irão, que nega ter construído armas nucleares, ripostou com o lançamento de mísseis e `drones` contra várias cidades israelitas, cujas autoridades admitiram que os ataques causaram pelo menos 24 mortos.

Nas últimas horas, os Estados Unidos estão a ponderar um conjunto de ações que poderão representar a entrada no conflito entre Israel e o Irão.

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Momento-Chave
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Putin rejeita mudança de regime no Irão e oferece-se para mediar o fim do conflito

O Presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu-se na quarta-feira para ajudar a mediar o fim do conflito entre Israel e o Irão, sugerindo que Moscovo poderia ajudar a negociar um acordo que permitiria a Teerão prosseguir um programa atómico pacífico, ao mesmo tempo que atenua as preocupações israelitas com a segurança. 

Numa mesa redonda com altos executivos de agências de notícias internacionais, Putin observou que "é uma questão delicada", mas acrescentou que "na minha opinião, pode ser encontrada uma solução". 

Putin disse que partilhou as propostas de Moscovo com o Irão, Israel e os Estados Unidos. Os seus comentários surgem na sequência de uma oferta de mediação que fez numa chamada telefónica com o presidente norte-americano, Donald Trump, no último fim de semana. 

Putin afirmou ainda que a sociedade iraniana estava a consolidar-se em torno da liderança da República Islâmica quando questionado se concordava com as declarações israelitas sobre uma possível mudança de regime em Teerão.

"Vemos isso hoje no Irão, com toda a complexidade dos processos políticos internos que aí ocorrem... que há uma consolidação da sociedade em torno da liderança política do país", disse o líder russo. 

Putin realçou que a Rússia tem uma relação de confiança com o Irão e construiu a sua primeira central nuclear em Bushehr.
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Momento-Chave
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Relatório: Trump aprovou em privado planos para atacar o Irão, mas reteve a aprovação final

O Washington Post, citando pessoas familiarizadas com as deliberações, refere que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse aos conselheiros seniores na noite de terça-feira que aprovava os planos de ataque ao Irão, mas estava a adiar para ver se Teerão abandonaria o seu programa nuclear.
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Momento-Chave
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Irão aceitaria oferta de Trump para reunião em breve, noticia o New York Times

O Irão aceitaria a oferta do presidente dos EUA, Donald Trump, para uma reunião em breve, informou o New York Times na quarta-feira, citando uma autoridade iraniana de alto nível. 

O jornal, citando a autoridade, acrescentou que o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, aceitaria tal reunião para discutir um cessar-fogo com Israel. 

Trump, que indicou que deseja que as negociações se concentrem no programa nuclear iraniano, disse na segunda-feira que poderá enviar o enviado dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, ou o vice-presidente J.D. Vance, para se reunirem com responsáveis iranianos.
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IDF levanta alerta após ataques com mísseis

Não houve nenhum ferimento relatado após novo ataque iraniano.
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Israel deteta novo ataque iraniano

As forças militares de Israel anunciaram que detetaram um novo ataque com mísseis do Irão e explicou estar a tentar intercetá-los. À população foram dadas ordens para procurarem abrigo.
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Trump diz que Irão estava "a poucas semanas" de ter uma arma nuclear

O presidente norte-americano afirmou acreditar que o Irão estava a "poucas semanas" de ter uma arma nuclear, criando um cenário de catástrofe que ficou por acontecer. 

"Tenho vindo a dizer nos últimos 20 anos, talvez mais, que o Irão não pode ter uma arma nuclear. Tenho vindo a dizer isto há muito tempo e penso que estavam a poucas semanas de terem uma", declarou. 

"O Irão não pode ter uma arma nuclear, seria demasiada a devastação. E eles iriam utilizá-la", continuou Donald Trump. "Sabem, acredito que iriam utilizar. Outros não o vão fazer, mas acredita que eles [Irão] iriam utilizar".
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Relatório. Primeiro-ministro britânico Starmer coloca gabinete em alerta para ataque americano ao Irão

O Financial Times noticiou na quarta-feira que o primeiro-ministro britânico, Sir Kier Starmer, colocou o seu gabinete em alerta perante um possível ataque americano ao Irão. 

De acordo com o relatório, que citava autoridades informadas sobre as negociações, Starmer discutiu a possibilidade de um ataque americano numa reunião do comité de emergência de Whitehall na quarta-feira.
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Conselho de Segurança da ONU com sessão de emergência na sexta-feira

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai juntar-se na sexta-feira de emergência, a pedido do Irão e com apoio da China, Paquistão e da Rússia. 

O Irão pede a presença do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi. É a segunda reunião depois da primeira ter sido realizada na última sexta-feira.
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IDF anunciam três vagas de ataque ao Irão esta quarta-feira

As forças militares de Israel anunciaram há pouco tempo que o país lançou três vagas de ataques ao Irão esta quarta-feira. A primeira vaga aconteceu durante a madrugada com ataques "a 40 alvos na região de Teerão". 

A segunda vaga foi lançada ao início da tarde, com mais de 20 alvos militares e securitários a serem atingidos também na cidade de Teerão. 

As IDF revelaram que a terceira vaga de ataques teve início "há pouco tempo" e focou-se na região oeste do Irão.
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Negociações entre europeus e Irão na próxima sexta-feira

Ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França, Grã-Bretanha e diplomatas da UE vão manter negociações nucleares com o homólogo iraniano na sexta-feira em Genebra, referiu fonte diplomática alemã.

Os ministros vão reunir-se primeiro com a principal diplomata da União Europeia, Kaja Kallas, no consulado alemão em Genebra, antes de uma reunião conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, disse a fonte.

O plano foi acordado com os Estados Unidos, acrescentou a fonte.
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Reino Unido e Qatar reiteram necessidade de apaziguamento

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o emir do Qatar, o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, reiteraram na quarta-feira a necessidade de apaziguar o conflito entre Israel e o Irão no Médio Oriente, disse um porta-voz do gabinete de Starmer.

"Realçando a profunda relação de defesa e segurança entre os dois países, o primeiro-ministro reiterou o apoio do Reino Unido ao Qatar e os líderes discutiram como ambos os países poderiam apoiar ainda mais a estabilidade regional", disse o porta-voz após uma conversa telefónica entre os dois líderes.
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Trump repete que ainda não tomou uma decisão sobre ataque a central de Fordo

Trump afirmou que os EUA são o único país capaz de destruir a central nuclear iraniana de Fordo, mas disse aos jornalistas: "Isso não significa que o vá fazer".

"Vamos ver o que acontece. Todos me perguntaram sobre isso, mas ainda não tomei uma decisão", disse aos jornalistas no Salão Oval.

Reiterou a sua afirmação – sem apresentar qualquer prova – de que o Irão estava a "semanas" de distância de uma arma nuclear.

O Irão negou estar à procura de uma arma nuclear e a agência nuclear da ONU afirmou não ter indícios de que o país estivesse a construir uma.

Trump voltou a culpar o Irão por não ter assinado um acordo nuclear. "Talvez isso ainda possa acontecer, penso eu", disse, acrescentando, embora seja "muito tarde".
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Termina reunião do gabinete "Cobra" no Reino Unido

O primeiro-ministro Keir Starmer presidiu a uma reunião de emergência da Comissão Cobra "sobre a situação no Médio Oriente".

Um porta-voz de Downing Street disse que, na reunião, os ministros foram "atualizados sobre os esforços para apoiar os cidadãos britânicos na região e proteger a segurança regional", bem como sobre "os esforços diplomáticos em curso".

A decisão de Starmer de convocar o comité de resposta a emergências de alto nível surge após o seu regresso da cimeira do G7 no Canadá, onde ele e outros líderes mundiais enfatizaram o seu "compromisso com a paz e a estabilidade".
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Guerra condiciona a vida em Israel e no Irão

Foto: Amir Cohen - Reuters

Os israelitas têm vivido os últimos seis dias em grande parte no subsolo por causa dos ataques aéreos. Mas o ministro da Defesa anunciou que a vida económica vai regressar a pouco e pouco à normalidade apesar de a guerra não parar. Já em Teerão, as ruas estão mais silenciosas e vazias do que é habitual.

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Momento-Chave
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Trump decide nos próximos dias se vai juntar-se à guerra

Foto: Nathan Howard - Reuters

Os Estados Unidos ainda não decidiram se vão ou não juntar-se a Israel no ataque às instalações nucleares no Irão. Donald Trump mostra-se impaciente e admitiu uma decisão nos próximos dias.

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Ataque israelita feriu funcionários da polícia em Teerão

A polícia iraniana afirmou em comunicado que um ataque israelita perto da sua sede em Teerão feriu hoje um "pequeno número" de funcionários.

Num comunicado a condenar o ataque, a polícia afirma que, embora "alguns dos seus edifícios" tenham sido afetados, o ataque "não causará qualquer interrupção" nas suas operações.
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Líder supremo responde a Trump que o Irão não se rende

Foto: WANA (West Asia News Agency via Reuters

O líder supremo do Irão respondeu a Donald Trump. O presidente americano tinha exigido a rendição incondicional do Irão. Ali Khamenei disse que não se rende e avisou que "a batalha está apenas no seu início".

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Israel pirateou temporariamente canal de televisão estatal iraniana

A rede de TV estatal do regime iraniano foi pirateada, tendo sido transmitidos  vídeos da revolução antirregime "Mulher, Vida, Liberdade".

O ato de pirataria está a ser atribuído a Israel, como ação anti-propaganda do regime dos Ayatolahs.

De acordo com os meios de comunicação iranianos, Israel interrompeu brevemente a televisão estatal, transmitindo imagens de protestos de mulheres e apelando à população para sair à rua.

No seu canal de Telegram, o jornal Hamshahri partilhou um vídeo da breve interrupção, juntamente com uma mensagem afirmando que "os hackers invadiram a televisão estatal e transmitiram um apelo para que a população saísse à rua". 

A estação de televisão declarou posteriormente que a interrupção se deveu "a ataques cibernéticos levados a cabo pelo inimigo sionista, que interromperam a transmissão via satélite".
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Netanyahu agradece a Trump o "apoio" à guerra contra o Irão

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente norte-americano, Donald Trump, o "apoio" na "defesa dos céus de Israel" num pronunciamento televisivo na noite de quarta-feira.

"Quero agradecer ao presidente Trump, um grande amigo do Estado de Israel", disse. "Agradeço-lhe por estar connosco e agradeço-lhe o apoio que os Estados Unidos nos dão na defesa dos céus de Israel."
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Irão convoca embaixador alemão devido a "comentários ofensivos" de chanceler

O Irão convocou o embaixador alemão em Teerão para debater "comentários ofensivos" do chanceler alemão, segundo os media iranianos. Friedrich Merz disse na terça-feira que a destruição completa do programa de armas nucleares do Irão pode ser um objetivo se Teerão não recuar e não regressar à mesa de negociações.
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Israel bombardeou ocidente do Irão

As Forças de Defesa de Israel anunciaram a realização de ataques a alvos iranianos no ocidente do país.

Em conferência de imprensa, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Brigadeiro-General Effie Defrin, afirmou que Israel lançou uma nova série de ataques contra "locais de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra" no oeste do Irão na noite de quarta-feira.

"As aeronaves da Força Aérea estão a sobrevoar locais de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra" e "atacam aqueles que tentam regressar à área para extrair munições de locais previamente atingidos", disse, alertando contra qualquer tentativa de "reconstruir capacidades terroristas nesta área".

Nas últimas 24 horas, o exército bombardeou vários alvos, incluindo um local perto de Teerão, onde centenas de mísseis antitanque foram fabricados ao longo dos anos e transferidos para aliados iranianos como o Hezbollah.

Defrin informou igualmente o bombardeamento de uma fábrica de centrifugadoras e outras instalações de fabrico de mísseis nas proximidades da capital iraniana.

Os caças estão a sobrevoar locais de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra no oeste do Irão e estão preparados para atacar os agentes que se aproximem, afirmou. "A nossa mensagem para eles é clara: se tentarem regressar e restaurar as suas capacidades, serão atacados", alertou.

O porta-voz das FDI enfatizou que, apesar dos bombardeamentos limitados, "não se deve ficar complacente". Afirmou: "O regime iraniano ainda possui capacidades significativas".
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França prepara retirada dos seus cidadãos de Israel e do Irão

O presidente Emmanuel Macron solicitou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros francês que tome as medidas necessárias para facilitar a saída dos cidadãos franceses que pretendam deixar o Irão ou Israel, informou o palácio presidencial na quarta-feira. 

"Desaconselhamos veementemente qualquer viagem a estes dois países", acrescentou.
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Guterres alerta contra "qualquer nova intervenção militar"

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, alertou na quarta-feira contra "qualquer nova intervenção militar" no conflito entre o Irão e Israel, que teria "enormes consequências" para toda a região.

"Apelo veementemente a todos para que evitem qualquer internacionalização do conflito", enfatizou num comunicado lido pelo seu porta-voz, que especificou que a internacionalização significa "mais países envolvidos" no conflito, sem nomear nenhum em concreto.
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O Irão disparou mísseis hipersónicos contra Israel

O anúncio foi feito pela televisão estatal iraniana.

Os mísseis hipersónicos Fattah "penetraram com sucesso as defesas do regime israelita", informou a televisão. O exército israelita tinha anunciado anteriormente que tinha detetado lançamentos de mísseis do Irão, levando a alertas em Israel, nomeadamente em Telavive e em Haifa.

O alerta foi levantado alguns minutos depois e os serviços de emergência de Israel não reportaram vítimas nem estragos num primeiro relatório.
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Ministério das Comunicações do Irão confirma restrições à internet

Na declaração, o ministério acusou Israel de "uso indevido da rede nacional de comunicações para fins militares".

No entanto, o ministério afirmou que os serviços e plataformas de comunicação nacionais "continuam acessíveis".

Hoje, a corretora de moedas digitais iraniana Nobitex, que negoceia criptomoedas, saiu de operação depois de ter enfrentado "uma ameaça à segurança", segundo relatos de meios de comunicação iranianos.

As criptomoedas no Irão são cada vez mais vistas como uma forma de preservar valor e manter transações no meio da instabilidade financeira no país.

O incidente ocorre após um ciberataque ao Sepah Bank, ligado às forças armadas, pelo grupo hacktivista Predatory Sparrow, que também reivindicou a violação da Nobitex. O grupo afirmou que a plataforma estava envolvida na fuga às sanções e no financiamento do terrorismo.

O Irão considera o Pardal Predatório ligado a Israel. Outro banco iraniano, o Pasargad, foi também hoje alvo.

A porta-voz do Governo, Fatemeh Mohajerani, afirmou hoje que os fundos públicos estavam seguros.
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Levantado alerta sem notícia de vítimas

O alerta para o ataque com mísseis iranianos foi levantado, sem ter sido reportada de imediato a ocorrência de vítimas ou de estragos, de acordo com primeiras informações dos serviços de emergência.
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Sirenes soam em Israel, incluindo Telavive e Haifa

Os alertas soaram pouco depois do exército israelita anunciar que foram detetados tiros de mísseis na proveniência do Irão.


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BBC. Apagão de internet em quase todo o Irão por iniciativa estatal

Analistas disseram à BBC Verify que o Irão está a passar por um apagão quase total da internet, enquanto os ataques israelitas continuam pelo sexto dia consecutivo.

As autoridades locais impuseram algumas restrições ao acesso à rede na semana passada, visando principalmente os fornecedores de servidores virtuais utilizados pelos iranianos para aceder a sites internacionais.

Mas uma nova análise de dados de rede em tempo real feita pela organização de monitorização da internet Netblocks mostra que a acessibilidade entrou em colapso em todo o Irão, com o grupo a referir que o padrão é "consistente com um encerramento intencional da internet" por parte das autoridades.

Pouco depois, o governo justificou as restrições à Internet, invocando uma "violação" da rede de Israel

"O apagão de hoje é a primeira perda quase total de conectividade que monitorizámos no Irão desde novembro de 2019 e excede as restrições que monitorizámos durante os protestos de Mahsa Amini em 2022", disse Isik Mater, diretor de investigação do grupo, à BBC Verify.

"Historicamente, o Irão tende a bloquear o acesso à internet devido a questões internas, ao mesmo tempo que tenta manter a voz e a presença internacional durante os conflitos internacionais, pelo que isto é algo novo", observou ainda Mater.
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Presidente da Turquia volta a defender direito do Irão à auto-defesa

Recep Tayyip Erdogan afirma que o Irão está a envolver-se em legítima defesa contra o que chamou de "terrorismo de Estado" de Israel, cujos ataques no Irão mataram centenas de civis e atingiram profissionais de saúde, agências de notícias e zonas residenciais.

"Estes ataques foram organizados enquanto as negociações nucleares iranianas decorriam", disse.

"Israel, que possui armas nucleares e não reconhece nenhuma regra internacional, não esperou pelo fim das negociações, mas realizou um ato terrorista sem esperar pelo resultado", acrescentou.
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Irão não enviou equipa negocial para Omã, garante Al Jazeera

Jornalista da Al Jazeera falou com o Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, sobre relatos quanto ao envio de uma equipa de negociação para Omã. 

"Ele disse-me que esta notícia não é verdadeira e que o Irão não enviou nenhuma equipa de negociação para Muscat", frisou.
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Trump Para Putin. "Medeie primeiro o seu conflito"

Donald Trump disse na quarta-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, deve concentrar-se no conflito na Ucrânia antes, como propõe, de mediar o conflito entre Israel e o Irão.

"Ele ofereceu-se para mediar, e eu disse: 'Faça-me um favor, medeie o seu conflito. Vamos mediar pela Rússia primeiro, ok? Pode lidar com isso [o conflito no Médio Oriente] depois'", disse o presidente norte-americano durante uma conversa com jornalistas na Casa Branca.
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China preocupada com "descontrolo" do conflito entre Israel e o Irão

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China dise a Omã, que tem estado a mediar as negociações entre os EUA e o Irão sobre o programa nuclear de Teerão, que "não pode ficar parada e deixar que o conflito entre Israel e Irão se intensifique".

Transmitiu ainda ao Egito estar "muito preocupada" que o conflito Israel/Irão esteja a "descontrolar-se".

"As ações de Israel, ignorando o direito internacional e as regras internacionais, causaram tensões repentinas no Médio Oriente, e a China também está profundamente preocupada com a possibilidade de a situação se descontrolar", disse Wang ao seu homólogo egípcio num telefonema, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

No telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Omã, Wang disse que os dois países "não podem ficar de braços cruzados e deixar a região deslizar para um abismo desconhecido".
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Momento-Chave
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Irão na ONU. Não negociamos "sob coação"

Missão iraniana na ONU afirma que "o Irão não negoceia sob coação" e não aceitará a paz sob coação, numa publicação na rede X.

"Nunca nenhuma autoridade iraniana pediu alguma vez para rastejar até aos portões da Casa Branca. A única coisa mais desprezível do que as suas mentiras é a sua ameaça cobarde de "eliminar" o Líder Supremo do Irão.

O Irão NÃO negoceia sob coação, NÃO aceitará a paz sob coação e certamente NÃO com um belicista decadente agarrado à relevância.

O Irão responderá a qualquer ameaça com uma contra-ameaça e a qualquer acção com medidas recíprocas", refere o texto da publicação.
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por RTP

EUA organizam retirada de cidadãos americanos de Israel

Os Estados Unidos estão a organizar voos de evacuação e partidas de navios de cruzeiro de Israel, para cidadãos norte-americanos, referiu Mike Huckabee o embaixador dos EUA em Israel.

A embaixada dos EUA em Jerusalém está a organizar os preparativos da evacuação, disse, pedindo aos americanos do país que se inscreverem, de forma a receberem atualizações através do programa Smart Traveler do Departamento de Estado.

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Crescente Vermelho iraniano diz que o seu edifício em Teerão não foi alvo de ataque

A Sociedade do Crescente Vermelho Iraniano anunciou na quarta-feira que um ataque israelita ocorreu perto do seu edifício em Teerão, no sexto dia da guerra entre o Irão e Israel.

Num comunicado publicado no seu canal de Telegram, o Crescente Vermelho afirmou que "um ataque do regime sionista ocorreu perto do edifício do Crescente Vermelho da Paz", esclarecendo que o ataque não parece ter como alvo direto a organização humanitária.
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Fortes explosões ouvidas no centro de Teerão

Fortes explosões foram ouvidas no centro de Teerão na quarta-feira, informou um jornalista da AFP, no sexto dia da guerra entre o Irão e Israel.

Segundo o jornalista, ocorreram várias explosões por toda a capital, algumas com apenas alguns minutos de intervalo. Não ficou imediatamente claro se as explosões foram causadas por ataques israelitas ou por defesas aéreas iranianas.
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Momento-Chave
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Avião presidencial do Irão aterra em Mascate, Omã, diz Haaretz

Três aviões descolaram do sul do Irão, e um deles é o avião presidencial, que até há pouco tempo era utilizado pelo presidente Masoud Pezeshkian. 

O propósito dos voos é ainda desconhecido, e não se sabe se estavam a chegar para negociações em Omã ou se algum dos passageiros estava a tentar fugir do país.

O jornal israelita Haaretz publicou um mapa da rota dos aparelhos.



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Militares a postos para "executar" política de Trump sobre guerra e paz

Os militares norte-americanos estão "preparados para executar" qualquer decisão que o presidente Donald Trump possa tomar em questões de guerra e paz, disse o secretário da Defesa, Pete Hegseth, na quarta-feira, mesmo tendo recusado confirmar os preparativos de opções de ataque ao Irão.

"Se e quando estas decisões forem tomadas, o Departamento (de Defesa) estará preparado para as executar", disse Hegseth à Comissão dos Serviços de Segurança do Senado.
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Momento-Chave
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Trump diz que a sua "paciência já está a esgotar-se" com o Irão

"A minha paciência está a esgotar-se", disse Donald Trump aos repórteres no exterior da Casa Branca, sobre as negociações sobre o programa nuclear de Teerão. "É por isso que estamos a fazer o que estamos a afazer", acrescentou.

O presidente Donald Trump recusou responder às perguntas dos jornalistas sobre se os EUA planeavam atacar o Irão ou as suas instalações nucleares, e disse que os iranianos entraram em contacto, mas sente que "é demasiado tarde para conversar".

"Há uma grande diferença entre agora e há uma semana", disse Trump aos jornalistas à porta da Casa Branca. "Ninguém sabe o que vou fazer", "posso fazê-lo ou não", frisou.

Trump disse que o Irão se tinha proposto comparecer para negociações na Casa Branca. Não forneceu detalhes. Descreveu o Irão como totalmente indefeso, sem qualquer defesa aérea.
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Israel afirma ter destruído "quartel-general da segurança interna"

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou na quarta-feira que as aeronaves da Força Aérea destruíram o "quartel-general da segurança interna" do Irão depois de os militares terem anunciado ataques contra "alvos militares" em Teerão.

"As aeronaves da Força Aérea acabaram de destruir o quartel-general da segurança interna do regime iraniano, o principal órgão repressivo do ditador iraniano", disse Katz em comunicado, prometendo continuar "a atacar os símbolos da governação e a atacar o regime do ayatollah (Nota do editor: Ali Khamenei, Líder Supremo da República), onde quer que esteja".
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por RTP

Sociedade do Crescente Vermelho em Teerão alvo de bombardeamento

Um ataque israelita teve como alvo um edifício da Sociedade do Crescente Vermelho Iraniano em Teerão, informou a comunicação social iraniana, incluindo a agência de notícias oficial IRNA, na quarta-feira.
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Momento-Chave
"Alvos militares"
por RTP

Forças de Defesa de Israel dão conta de novas vagas de bombardeamentos

A Força Aérea israelita "está atualmente a atacar alvos militares pertencentes ao regime iraniano em Teerão", adiantam em comunicado as Forças de Defesa de Israel.

Repórteres das agências internacionais descrevem explosões a norte e a leste da capital iraniana.
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por RTP

Situação em Gaza aquece debate no Parlamento Europeu

Foto: Forças de Defesa de Israel via Reuters

Vários deputados acusaram a Europa de não fazer nada e pediram à Comissão que suspenda de imediato o acordo entre os 27 e Israel.

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Momento-Chave
por RTP

Grupo de portugueses retirados de Israel deve chegar na quinta-feira

Foto: Atef Safadi - EPA

Há quatro que optaram por fazer a viagem por meios próprios desde o Chipre. Há ainda o caso de Rafael Piedade, que vive há 15 anos em Telavive.

Diz que ainda não foi contactado para sair e tem o problema da mulher, vietnamita, que não tem visto para entrar em Portugal.
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por Lusa

Governo admite reconhecimento da Palestina mediante cumprimento de condições

O primeiro-ministro admitiu hoje no parlamento que Portugal poderá reconhecer o Estado da Palestina mediante o cumprimento de condições como a capacitação da Autoridade Palestiniana e o desarmamento do Hamas, "com efeito útil" e à escala europeia.

Respondendo a uma pergunta do deputado do PS João Torres, durante o debate preparatório do Conselho Europeu dos próximos dias 26 e 27, no parlamento, Luís Montenegro recusou que Portugal faça "um reconhecimento individualizado" ou numa "corrida para ver quem chega à frente".

O primeiro-ministro elencou uma série de condições que, disse, devem ser salvaguardadas.

"Estas condições, uma vez garantidas, salvaguardadas, vão abrir a possibilidade para que esse reconhecimento se possa efetuar, num quadro de concertação estratégica à escala europeia", comentou Montenegro.

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Momento-Chave
por RTP

Emmanuel Macron convoca novo Conselho de Segurança e Defesa

Foto: Chalinee Thirasupa - Reuters

É o segundo em menos de uma semana. O presidente francês quer "fazer o ponto da situação sobre o conflito entre Israel e o Irão.

Os interesses franceses na região, nomeadamente as duas bases militares, uma na Arábia Saudita e outra em Djibouti, serão outro dos assuntos na agenda desta reunião de emergência.

Emmanuel Macron quer decisões sobre o repatriamento de todos os franceses que estão no Irão e em Israel e que queiram regressar a França. O presidente reitera que a solução militar estrangeira no Irão não é solução e pode mesmo instalar o caos no Médio Oriente.

A análise do nível de segurança no país será outra das questões-chave. O Ministério do Interior garante estar a acompanhar as ações de várias dezenas de radicais islâmicos.
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por RTP

Está cada vez mais intensa a guerra entre Israel e o Irão

Foto: Abir Sultan - EPA

Os ataques repetem-se de parte a parte. Os israelitas destruíram vários sistemas de defesa anti-aérea em Teerão e os iranianos atingiram Telavive e Haifa.

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Iniciativa de Putin
por RTP

Kremlin tenta mediação conjunta com os Emirados Árabes Unidos

Os líderes da Rússia e dos Emirados Árabes Unidos alertaram para as "consequências extremamente negativas" do conflito israelo-iraniano, com Vladimir Putin a posicionar-se como potencial mediador.

Em conversa telefónica com o sheikh Mohamed bin Zayed, o presidente russo "confirmou" a "prontidão" do seu país para "facultar assistência de mediação", tendo em vista "promover o diálogo entre as partes do conflito".

Ambos os líderes, reporta a AFP, citando uma nota de Moscovo, "expressaram profunda preocupação com a contínua escalada do conflito israelo-iraniano, que poderá ter consequências extremamente negativas para toda a região".
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por RTP

Cimeira do G7 terminou sem que tenha sido alcançado comunicado final conjunto

Após dois dias de conversações, a ausência de uma declaração reflete as divisões em assuntos chave, principalmente em relação ao fim à guerra na Ucrânia.

No final do encontro, e ao contrário do que é habitual, foi apenas emitida uma declaração do presidente do G7.

Mark Carney desvaloriza a ausência de uma declaração conjunta sobre a Ucrânia.

Diz que o grupo está alinhado para exercer "máxima pressão sobre a Rússia, incluindo sanções financeiras".

Quanto ao conflito no Médio Oriente, o G7 reafirma o "direito de auto-defesa" de Israel.
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Teerão leste
por RTP

Ouvidas várias explosões

Segundo a Nournews, foram ouvidas múltiplas explosões em diferentes áreas do leste da capital iraniana.
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"Inaceitável"
por RTP

Khamenei rejeita ultimato de Trump

A AFP divulga novas declarações do ayatollah Ali Khamenei. O líder supremo do Irão considera "inaceitável" o ultimato enunciado a partir da Casa Branca, em concreto a exigência de uma "rendição incondicional", pela voz de Donald Trump.

"O presidente da América, numa declaração inaceitável, instou explicitamente os iranianos a renderem-se, mas nós dizemos-lhe: comece por ameaçar aqueles que têm medo de ser ameaçados. Ameaças não vão afetar o pensamento e o comportamento da nação iraniana", clamou Khamenei numa tomada de posição reproduzida pela televisão estatal.
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Cisjordânia
por RTP

Tropas israelitas fazem incursões em campos de refugiados

Forças israelitas entraram, durante a noite, em dois campos de refugiados palestinianos na Cisjordânia ocupada, confirmou fonte militar do Estado hebraico em declarações à agência France-Presse.

"Cerca das 4h00, forças israelitas entraram no campo de Balata", localizado nas proximidades da cidade setentrional de Nablus, tendo em vista "uma operação de rotina de contraterrorismo". Antes desta incursão, forças israelitas haviam sido destacadas para o campo contíguo de Askar.

"Eles fecharam todas as entradas do campo, tomaram várias casas depois de despejarem os moradores e ordenaram aos proprietários que não regressassem durante 72 horas. Estas casas foram convertidas em postos militares e centros de interrogatório", denunciou Imad Zaki, chefe do comité de serviços populares do campo de Balata, igualmente ouvido pela AFP.

"Os soldados estão a efetuar buscas casa a casa e bairro a bairro, destruindo o conteúdo das casas e agredindo fisicamente os residentes", prosseguiu o responsável palestiniano.
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Novo aviso de Moscovo
por RTP

O mundo "a milímetros da catástrofe"

Depois do vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, é agora a vez de a porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, advertir que o mundo está "a milímetros da catástrofe", face aos últimos acontecimentos no conflito israelo-iraniano e a possibilidade de os Estados Unidos formarem uma aliança de guerra com o Estado hebraico.
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"Danos irreparáveis"
por RTP

Khamenei avisa Trump e Netanyahu: "Iranianos não são aqueles que se rendem"

Em declaração reproduzida pela televisão estatal, o líder supremo do Irão avisa que qualquer ação militar dos Estados Unidos contra o seu país "será recebida com danos irreparáveis".

"Pessoas sábias que conhecem o Irão, o seu povo e a sua história, nunca falam a esta nação na linguagem das ameaças, porque os iranianos não são aqueles que se rendem", vinca o ayatollah Ali Khamenei.

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Aviso russo
por RTP

Governo russo adverte contra assistência militar direta dos Estados Unidos a Israel

Sergei Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, sai a público para advertir que uma assistência militar direta dos Estados Unidos ao Estado hebraico poderia desestabilizar radicalmente a situação no Médio Oriente.

Citado pela agência russa Interfax, Ryabkov afirma que Moscovo está em contacto permanente com Israel e o Irão.
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Gideon Sa'ar
por RTP

Ministro israelita dos Negócios Estrangeiros explica ideário em carta a António Guterres

O chefe da diplomacia israelita, Gideon Sa'ar, divulgou no X uma carta remetida ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, António Guterres, numa tentativa de explicar as motivações do Estado hebraico para encetar, na semana passada, os ataques ao Irão.

Sa'ar afirma, no documento, que Israel não teve outra escolha, ao cabo de "décadas" de "atos clandestinos de hostilidade" por parte do Irão e ameaças de "aniquilação" do Estado hebraico.

"Não é mera retórica. Irão tem um plano estratégico para eliminar Israel, que inclui planos e ações concretos para alcançar este objetivo", escreve.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros alega ainda que o primeiro ataque foi "a última janela de oportunidade".


Gideon Sa'ar refere os 24 civis israelitas mortos no que descreve como ataques iranianos "indiscriminados" contra civis. Recorde-se que dados oficiais do Ministério iraniano da Saúde, conhecidos no passado domingo, apontam para pelo menos 224 vítimas mortais dos bombardeamentos israelitas, a maioria civis.
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"Atividade operacional"
por RTP

Drone israelita abatido sobre o Irão

As Forças de Defesa de Israel confirmam que um dos seus drones foi abatido por "mísseis terra-ar" do Irão "durante uma atividade operacional".

"O aparelho caiu em espaço aéreo iraniano, não houve baixas e não há receio de fuga de informação", sublinhou um porta-voz militar do Estado hebraico.

A televisão estatal iraniana havia noticiado que as defesas aéreas do país derrubaram um drone israelita "Hermes" às primeiras horas da manhã sobre a província central de Isfahan.
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Faixa de Gaza
por RTP

Exército israelita faz mais 30 mortos

Ataques efetuados pelas tropas israelitas na Faixa de Gaza causaram esta quarta-feira pelo menos 30 vítimas mortais, de acordo com as autoridades locais de saúde.

Bombardeamentos aéreos sobre o campo de refugiados de Maghazi e o bairo de Zeitoun, no centro e no norte de Haza, mataram pelo menos 14 pessoas. Outras cinco morreram durante um ataque aéreo sobre um acampamento em Khan Younis, no sul daquele território palestiniano.

Onze pessoas perderam a vida quando as tropas do Estado hebraico dispararam contra multidões de palestinianos deslocados que aguardavam camiões com ajuda humanitária ao longo da estrada de Salahuddin, no centro da Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel dizem estar a investigar as mortes de pessoas a aguardar alimentos. Quanto aos outros ataques, alegam estar "a operar para desmantelar as capacidades miltiares do Hamas", adotando "precauções para mitigar danos civis".
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Programa nuclear
por RTP

Ataques israelitas visam duas instalações de produção de componentes para centrifugadoras

Os bombardeamentos israelitas dos últimos dias atingiram dois complexos iranianos dedicados à produção de componentes para centrifugadoras, maquinaria usada para o enriquecimento de urânio, indica a Agência Internacional de Energia Atómica.


"No complexo de Teerão, foi atingido um edifício onde eram fabricados e testados rotores de centrifugadoras. Em Karaj, foram destruídos dois edifícios onde eram fabricados diferentes componentes de centrifugadoras", precisa a AIEA na rede social X.
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Dados de Atenas
por RTP

Repatriados mais de uma centena de cidadãos gregos e de outras nacionalidades

As autoridades gregas procederam já ao repatriamento de 105 dos seus cidadãos e estrangeiros a partir de Israel. O balanço é do Ministério grego dos Negócios Estrangeiros.

“As pessoas repatriadas foram transportadas para Atenas desde Sharm El-Sheikh, a bordo de aviões C-130 E C-27 da Força Aérea", adianta o Ministério em comunicado citado pela agência France-Presse.

Entre os repatriados pela Força Aérea grega estão cidadãos de Albânia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, França, Alemanha, Geórgia, Hungria, Itália, Lituânia, Roménia, Suécia, Suíça e Estados Unidos.
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Leitura de especialista
por RTP

Complexo nuclear de Fordo "difícil de destruir"

A avaliação é do físico nuclear e antigo inspetor das Nações Unidas David Albright. Na BBC Radio 5, este especialista avaliou a possibilidade de a máquina de guerra dos Estados Unidos bombardear as instalações nucleares subterrâneas de Fordo - construídas a uma profundidade de 80 metros.

Albright sublinhou também que Fordo é apenas "um dos mais formidáveis" complexos nucleares do regime iraniano. Estas instalações foram construídas como parte do programa de armamento do Irão lançado nos anos de 2000.
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Números de Pequim
por RTP

Quase 800 cidadãos chineses retirados do Irão

"Atualmente, 791 cidadãos foram deslocados do Irão para áreas seguras", adiantou esta quarta-feira Guo Jiakun, porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa.

"Mais de mil outras pessoas estão em processo de relocalização e retirada", acrescentou, para precisar que foram também retirados alguns cidadãos chineses de Israel.

"A China expressa os seus agradecimentos aos países relevantes pelo apoio e assistência", concluiu o porta-voz da diplomacia chinesa.
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Nova vaga
por RTP

Forças de Defesa de Israel anunciam novos bombardeamentos sobre região de Teerão

A máquina de guerra israelita afirma ter dado início, nas últimas horas, a uma nova vaga de bombardeamentos contra posições em solo iraniano, avança a agência Reuters.

Por sua vez, a partir de Genebra, o embaixador iraniano nas Nações Unidas, Ali Bahreini, veio reiterar que o país vai responder aos ataques israelitas "fortemente" e "sem restrições": "Não vamos mostrar qualquer relutância na defesa do nosso povo, segurança e território".
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Presumíveis agentes
por RTP

Autoridades do Irão detêm cinco pessoas sob acusação de "manchar" a imagem do país

Os cinco detidos são acusados de serem agentes da Mossad, agência dos serviços secretos de Israel, segundo agências iranianas.

"Estes mercenários procuraram semear o medo entre o público e manchar a imagem do sistema sagrado da República Islâmica do Irão através de atividades calculadas online", adiantam as agências SNA e Tasnim, citando uma nota da Guarda Revolucionária.

As detenções, precisa a AFP, tiveram lugar no oeste do Irão.
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Leitura israelita
por RTP

Ex-embaixador israelita nos Estados Unidos admite que Irão ataque interesses norte-americanos

Michael Oren, antigo embaixador de Israel nos Estados Unidos, afirma temer que Teerão "force a mão" de Washington com um possível ataque contra um vaso de guerra ou uma base.

Oren admite que haja na Casa Branca quem não deseje a entrada dos Estados Unidos em novo conflito no Médio Oriente. Um ataque iraniano a interesses norte-americanos, afirma o diplomata, "aumentaria a pressão sobre Trump na sua própria Casa Branca e o presidente Trump pressionaria Israel" a negociar.

Em declarações À BBC Radio 4, Michael Oren afirmou que "essta é a forma como os iranianos podem pensar": "É um receito que tenho".
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Ponto de situação
por RTP

"Começa a batalha". O aviso do ayatollah Ali Khamenei

  • “Começa a batalha”. As palavras são do líder supremo do Irão. Ali Khamenei afiança que não haverá “piedade” na resposta aos ataques de Israel. Isto depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, que estará a sopesar uma aliança de guerra com o Estado hebraico, ter instado a uma “rendição incondicional” por parte do regime iraniano;


  • Teerão lançou, na última noite, uma nova vaga de mísseis sobre Israel. A Guarda Revolucionária do Irão avança que foi lançado o míssil balístico hipersónico Fattah-1. Na retaliação israelita, ouviram-se explosões perto do aeroporto iraniano de Karaj;


  • A Administração Trump decidiu encerrar a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém até à próxima sexta-feira. Mais uma indicação de que o presidente norte-americano não exclui, nesta fase, atacar o Irão ao lado de Israel, embora afirme que não pretende eliminar o líder supremo do regime, “pelo menos para já”;


  • Donald Trump esteve ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na noite passada. O presidente norte-americano reuniu-se durante aproximadamente 90 minutos com a sua equipa de segurança nacional;


  • As Forças Armadas dos Estados Unidos destacaram entretanto mais aviões de combate para o Médio Oriente. O Irão garante, por sua vez, estar preparado para visar bases norte-americanas e colocar minas no Estreito de Ormuz;


  • As instalações nucleares iranianas de Fordo estão a ser apontadas como um alvo potencial das forças norte-americanas. Trata-se de uma estrutura subterrânea e só os Estados Unidos dispõe de bombas capazes de a destruir, como observa a BBC.
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por Antena 1

Posição dos Estados Unidos parece estar a mudar em relação ao Irão

Foto: EPA

Após a insistência num acordo, Donald Trump esteve reunido na Casa Branca com os conselheiros de segurança para avaliar as opções face ao conflito entre Israel e o Irão. É o que nos conta a correspondente da Antena 1, Cândida Pinto.

As autoridades norte-americanas insistem que Washington não está envolvido na ofensiva israelita, e salientam que Donald Trump continua a considerar todas as opções possíveis.

O presidente francês afirma que uma mudança de regime no Irão, pela via militar, poderá levar ao caos.

No final da cimeira do G7 esta terça-feira, no Canadá, Emanuel Macron defendeu um cessar-fogo e o regresso à mesa das negociações.

Pelo quinto dia consecutivo continuam as hostilidades entre Israel e o Irão.

Os meios de comunicação israelitas reportaram esta noite uma segunda salva de mísseis iranianos que fez soar as sirenes no centro do país.

Também em Teerão e Karaj há relatos de explosões, de acordo com a imprensa iraniana.
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por RTP

Médio Oriente. Donald Trump não descarta atacar o Irão

Foto: Ludovic Marin - EPA

Donald Trump não exclui atacar o Irão, ao lado de Israel. Isso mesmo terá dado a entender na reunião do Conselho de Segurança norte-americano desta terça-feira. De resto, Trump falou ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

A possibilidade de os Estados Unidos virem a atacar o Irão vai de encontro ao subir de tom do presidente norte-americano.

Trump avisa que os Estados Unidos conhecem a localização do líder supremo do Irão, diz que assassinar o ayatollah Ali Khamenei não faz parte dos planos, "pelo menos por enquanto", mas sublinha que a paciência está a esgotar-se, e exige a rendição incondicional de Teerão.

Além disso, as Forças Armadas dos Estados Unidos enviaram mais caças para o Médio Oriente.

O Irão, por seu lado, diz estar pronto para atacar bases norte-americanas e colocar minas no estreito de Ormuz.

Um conselheiro israelita afirma que a guerra não vai acabar enquanto Israel não atingir a central nuclear de Fordow e as forças israelitas esperam cumprir os objetivos da ofensiva contra o Irão no prazo de uma a duas semanas.

Israel e o Irão continuam a trocar ataques com mísseis e a fazer operações militares aéreas. Ainda esta noite, o Irão lançou 25 mísseis sobre Telavive, que foram intercetados pelas defesas anti-aéreas israelitas.

Já as forças israelitas relatam ter atingido locais de lançamento e armazenamento de mísseis iranianos.

Os líderes e as organizações internacionais insistem no apelo ao diálogo e à negociação, para evitar uma escalada do conflito.
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por Lusa

Israel anuncia destruição de fábrica de armamento iraniana

Maxar Technologies via Reuters

O exército israelita anunciou esta quarta-feira ter atacado durante a noite uma fábrica de centrifugadores nucleares e várias instalações de fabrico de armas em Teerão, no sexto dia de uma ofensiva aérea contra o Irão.

"O exército atacou uma instalação utilizada para fabricar centrifugadoras em Teerão, concebidas para permitir ao regime iraniano acelerar o seu programa de enriquecimento de urânio para fins militares", declarou o exército israelita em comunicado.

De acordo com o comunicado militar, foram também bombardeadas fábricas de armamento, incluindo uma dedicada à produção de matérias-primas e componentes para mísseis superfície-superfície utilizados em ataques iranianos.

Uma outra instalação que alegadamente produzia mísseis terra-ar destinados a abater aviões foi destruída.

Israel e o Irão têm trocado bombardeamentos desde que os militares israelitas lançaram uma série de ataques de surpresa contra as capacidades militares e o programa nuclear da República Islâmica do Irão na madrugada de sexta-feira, matando vários oficiais superiores iranianos.

Pelo menos 24 pessoas foram mortas em Israel nos bombardeamentos iranianos que se seguiram, enquanto pelo menos 229 pessoas foram mortas no Irão, onde as forças israelitas continuam a bombardear diferentes partes do país, de acordo com as autoridades dos dois países.

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por RTP

MNE dá por concluída operação de retirada de portugueses

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

O Governo encerrou temporariamente a embaixada em Teerão. A medida foi tomada depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros dar por concluída a operação de repatriamento dos portugueses no Irão.

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por RTP

Centenas na rua pela paz no Médio Oriente

Centenas de pessoas sairam à rua em Lisboa numa manifestação pela paz no Médio Oriente. Os manifestantes exigiram ao Governo que reconheça o Estado da Palestina.

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por RTP

Médio Oriente. A análise de Paulo de Almeida Sande

O comentador da RTP, Professor Paulo de Almeida Sande, fez a análise a mais um dia de guerra entre Israel e Irão.

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