Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

por Paulo Alexandre Amaral, Inês Geraldo, Cristina Sambado - RTP

O presidente americano garante que os locais atingidos pelos Estados Unidos - Fordow, Natanz e Isfahan - "foram completamente destruídas e obliteradas". Donald Trump ameaça ainda Teerão com ataques mais robustos se Teerão não aderir rapidamente à paz. Ao início da noite, Trump anunciava ter sido lançada uma "carga completa de bombas" na instalação nuclear iraniana de Fordow, o complexo nuclear situado numa montanha, a oitenta metros de profundidade, considerado de difícil alcance por ataques militares.



Carlos Barria - AFP

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Teerão garante que "não há perigo" para a população após ataques americanos

"Não há perigo" para a população após os ataques americanos ao local nuclear de Fordow.

As autoridades iranianas afirmaram domingo que não havia "perigo" para a população de Qom e das áreas próximas ao local de enriquecimento de urânio de Fordow, ao sul de Teerão, hoje alvo de um ataque aéreo americano.

"Não há perigo para a população de Qom e das regiões vizinhas" da instalação subterrânea de Fordow, indicou o serviço regional de gestão de crises em um comunicado, segundo a agência oficial Irna.
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Hamas condena "agressão criminosa" dos Estados Unidos contra o Irão

O movimento islâmico palestiniano Hamas, no poder na Faixa de Gaza, condenou no domingo a "agressão criminosa" dos Estados Unidos contra o seu aliado iraniano, após o ataque americano a vários sites nucleares em Teerão.

"Condenamos esta agressão criminosa, consideramo-la um exemplo flagrante da política de imposição da hegemonia pela força, uma agressão baseada na lei da selva, e uma violação de todas as normas e convenções internacionais", escreveu o Hamas na sua conta no Telegram, denunciando também uma "escalada perigosa."
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Rosário Salgueiro lembra tese de Macron

A correspondente da RTP em Paris aponta a tese do presidente francês, Emmanuel Macron, de que "a única forma de travar esta escalada militar era através da via da negociação", garantindo que a Europa tinha caminho na diplomacia para travar o caos.

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Trump ameaça Irão com novos e mais potentes ataques

O presidente americano garante que os locais atingidos pelos Estados Unidos - Fordow, Natanz e Isfahan - "foram completamente destruídas e obliteradas". Donald Trump ameaça ainda Teerão com ataques mais robustos.

"Há muitos anos que se ouve 'morte à américa e morte a Israel', há muito tempo decidi que [a destruição] não devia acontecer", sublinhou Trump numa alocução esta noite.

"Ou temos paz rapidamente ou uma tragédia imensa para o Irão", ameaçou o presidente norte-americano, advertindo Teerão contra eventuais retaliações contra os Estados Unidos.

Os comentários de Trump foram produzidos na Casa Branca no sábado à noite, horas depois de anunciar nas redes sociais que as forças armadas americanas tinham realizado ataques contra três instalações nucleares importantes no Irão, num discurso em que falou ladeado pelo vice-presidente J.D. Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário da Defesa, Pete Hegseth.

Trump apelidou ainda o Irão de "rufia do Médio Oriente" e deixou a ameaça de novos ataques se Teerão não entrar pelo caminho da paz: "Se não o fizerem, os futuros ataques serão muito maiores e muito mais fáceis".
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Guterres preocupado com escalada do conflito entre Israel e Irão

O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou no sábado à noite que o ataque dos Estados Unidos a locais nucleares iranianos 'ameaça' a paz e a segurança no mundo e pediu esforços para se evitar uma "espiral de caos".

"Esta é uma escalada perigosa numa região já na corda bamba e uma ameaça direta à paz e à segurança no mundo", afirmou António Guterres em comunicado.
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Democratas consideram que ataques contra o Irão "arriscam envolver os americanos" numa guerra

Um líder dos democratas na Câmara dos Representantes criticou no sábado a decisão de Donald Trump de lançar ataques contra o Irão, acusando-o de atirar os Estados Unidos para a guerra.

"O presidente Trump enganou o país sobre as suas intenções, não procurou obter a autorização do Congresso para o uso da força militar e arrisca envolver os americanos numa guerra potencialmente desastrosa no Médio Oriente," declarou Hakeem Jeffries numa comunicação.
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Correspondente da RTP na Rússia regista ausência de reação do Kremlin

Evgueni Mouravitch, correspondente em Moscovo, explicou que o presidente russo, Vladimir Putin, não tem por hábito reagir de imediato nestas circunstâncias.

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"A paz vem através da força". Netanyahu agradece a Trump

Foto: Marc Israel Sellem/Pool via Reuters

"A paz vem através da força" afirmou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, antes de agradecer ao presidente Donald Trump pelos ataques dos Estados Unidos contra as instalações nucleares iranianas.

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Liderança militar israelita acompanhou operação dos Estados Unidos

De acordo com as últimas informações, as altas chefias militares de Israel estiveram a acompanhar os ataques às instalações nucleares iranianas. Foi ainda dada a ordem de estado de alerta total em Israel e todos os eventos públicos foram cancelados no país.

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Ataque norte-americano deixa Europa fora da equação

O jornalista da RTP José Manuel Rosendo considera que a decisão de Donald Trump acaba por colocar a União Europeia fora da equação num momento em que líderes europeus encetavam conversas com o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros.

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Meios de comunicação iranianos confirmam ataques a três locais nucleares

Meios de comunicação iranianos confirmaram já os ataques anunciados por Donald Trump aos três principais locais nucleares do Irão em Fordo, Natanz e Isfahan.

"Há algumas horas (....) uma parte do local nuclear de Fordo foi atacada por ataques aéreos inimigos", indicou Morteza Heydari, porta-voz do serviço de gestão de crises da província de Qom, citado pela agência Tasnim.

"As defesas anti-aéreas de Isfahan e Kashan foram ativadas contra alvos hostis e várias explosões foram 'ouvidas simultaneamente'", declarou o adjunto de segurança de Isfahan à agência Fars.
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Marcia Rodrigues aponta decisão com selo de trump

A editora de Internacional da RTP comentou o ataque dos EUA e assinalou que a decisão terá sido inteiramente do presidente Donald Trump.

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Trump anuncia discurso à nação após envolvimento direto dos EUA na guerra

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará um discurso à nação esta noite, às 22:00 locais (02:00 TMG), sobre o ataque norte-americano com bombardeiros contra as três principais instalações do programa nuclear iraniano.

"Farei um discurso à nação às 22:00 na Casa Branca sobre a nossa operação militar muito bem-sucedida no Irão", anunciou o Presidente na sua rede social Truth Social, pouco depois de ter anunciado o ataque com "uma carga completa de bombas" às instalações nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan.

Trump classificou o ataque, que a sua Administração manteve em segredo durante os últimos dias, como um "momento histórico para os Estados Unidos da América, Israel e o mundo. O Irão deve agora concordar em acabar com esta guerra".

O Presidente norte-americano anunciou o ataque duas horas depois de ter chegado à Casa Branca, no sábado à tarde, vindo do seu campo de golfe em Nova Jersey.

De acordo com fontes do Pentágono, o bombardeamento foi efetuado em Fordo, o coração do processo de enriquecimento de urânio do Irão, sob uma montanha blindada, com bombardeiros B-2, que podem transportar e lançar bombas anti-bunker GBU-57, que pesam mais de 13 toneladas.

O Irão prometeu retaliar contra qualquer ataque norte-americano, caso o país se juntasse aos ataques israelitas.

A decisão de envolver diretamente os Estados Unidos surge ao nono dia de ataques de Israel ao Irão, que tentaram erradicar sistematicamente as defesas aéreas e as capacidades de mísseis ofensivos do país, ao mesmo tempo que danificaram várias instalações de enriquecimento nuclear.

Trump chegou à Casa Branca com a promessa de manter a América fora de conflitos estrangeiros dispendiosos e zombou do valor do intervencionismo americano protagonizado pelos dois presidentes democratas anteriores, Barack Obama e Joe Biden.

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Ricardo Jorge Pinto aponta Irão debilitado

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por RTP

Estados Unidos terão usado 30 toneladas de explosivos no ataque

A informação está a ser avançada pelo jornal norte-americano The New York Times.

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Miguel Szymanski faz primeira análise aos ataques dos EUA no Irão

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por Lusa

Estados Unidos começam a retirar os seus cidadãos em Telavive

Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram no sábado que já começaram os voos de retirada dos cidadãos norte-americanos a partir de Israel, país envolvido num conflito com o Irão.

"O Departamento de Estado começou os voos de saída assistida de Israel", segundo um comunicado oficial, precisando que foram organizados na sexta-feira dois voos a partir de Telavive e com destino à capital grega, Atenas, que transportaram "aproximadamente 70 cidadãos americanos e seus familiares próximos".

A administração liderada pelo Presidente republicano Donald Trump aconselhou ainda quem possa sair pelos seus próprios meios a não esperar pela assistência, ao mesmo tempo que instou quem se encontre no Irão a abandonar imediatamente o país, com o qual não tem relações diplomáticas.

Washington anunciou na quarta-feira um programa para retirar, por ar e mar, os cidadãos americanos que desejem sair de Israel, há dez dias em conflito com o Irão.

O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, garantiu, na rede social X, que a diplomacia americana está a trabalhar "incansavelmente" para apoiar a retirada dos seus cidadãos.

Os EUA elevaram as viagens para Israel e a Palestina para o nível máximo de alerta.

Entretanto, o Presidente Donald Trump disse no sábado que um cessar-fogo não resolve o conflito entre Israel e Irão e que o objetivo é acabar com as armas nucleares.

As declarações foram feitas a meio do prazo de duas semanas que o próprio Trump fixou para decidir se envolve os Estados Unidos militarmente no terreno.

"Não procuramos um cessar-fogo. Procuramos uma vitória total e completa. Repito, já sabem qual é a vitória: nada de armas nucleares", disse Trump, em declarações recolhidas pela televisão Fox News e que o próprio copiou para a sua conta na rede social Truth Social, acompanhadas da mensagem: "Só o tempo o dirá".

Israel lançou, na madrugada de 13 de junho, uma ofensiva sobre o Irão, que justifica com o avanço do programa nuclear e o fabrico de mísseis balísticos na República Islâmica, considerando que representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.

O Irão tem repetidamente negado o desenvolvimento de armas nucleares e reivindica o direito a realizar atividades nucleares pacíficas.

Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas iranianos que trabalhavam no programa nuclear.

Segundo o Human Rights Activists, grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Washington, os bombardeamentos israelitas contra o Irão já mataram mais de 600 pessoas, incluindo pelo menos 200 civis.

O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas, que já fizeram pelo menos 24 mortos e 1.217 feridos, 12 dos quais em estado grave.

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Anúncio de Trump. Estados Unidos fizeram ataque a três instalações nucleares iranianas

Foto: The White House/Handout via Reuters

Donald Trump anunciou que os Estados Unidos fizeram um ataque "com muito sucesso" a três instalações nucleares iranianas. O presidente norte-americano acrescenta que foi lançada uma "carga completa de bombas" na instalação nuclear iraniana de Fordow.

Fordow é o complexo nuclear situado numa montanha, a oitenta metros de profundidade, considerado de difícil alcance por ataques militares.

Numa mensagem que publicou na rede social Truth Social, Trump diz que não descarta também um possível ataque dos Estados Unidos ao Irão. São revelações no dia em que bombardeiros norte-americanos B-2 saíram de território americano para parte incerta.

"Concluímos o nosso bem-sucedido ataque às três instalações nucleares no Irão, incluindo Fordo, Natanz e Esfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irão. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada no sítio principal, Fordo. Todos os aviões estão a caminho de casa em segurança", escreve Trump numa publicação nas redes sociais.

O Irão já tinha prometido retaliar contra qualquer ataque norte-americano.

O ataque dos EUA surge ao nono dia de ataques de Israel ao Irão, que tentaram erradicar sistematicamente as defesas aéreas e as capacidades de mísseis ofensivos do país, ao mesmo tempo que danificaram várias instalações de enriquecimento nuclear.

As autoridades norte-americanas e israelitas afirmaram que os bombardeiros "stealth" norte-americanos B-2 e uma bomba com mais de 10 toneladas, que só aqueles aparelhos conseguem transportar, ofereciam a melhor hipótese de destruir locais fortemente fortificados ligados ao programa nuclear iraniano, enterrados no subsolo, como é o caso da central nuclear de Fordow, a menos de 100 quilómetros a sul de Teerão, que se acredita proceder a enriquecimento de urânio acima dos 60%.

Trump chegou à Casa Branca com a promessa de manter a América fora de conflitos estrangeiros dispendiosos e zombou do valor do intervencionismo americano protagonizados pelos dois presidentes democratas anteriores, Barack Obama e Joe Biden.

c/ Lusa
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por Lusa

Teerão diz ter lançado ataque de drones contra "alvos estratégicos" israelitas

O Irão diz ter lançado hoje à noite um ataque de drones contra "alvos estratégicos" em Israel, ao mesmo tempo que ameaçou atacar as entregas de ajuda militar a Telavive.

"Uma vaga importante de drones de ataque e drones kamikaze dirige-se há já várias horas em direção a alvos estratégicos em todo o território [israelita]", anunciou Ali Mohammad Naini, porta-voz dos Guardas da Revolução, quando se entra no décimo dia de hostilidades entre os dois países, a propósito das atividades nucleares da República Islâmica.

Paralelamente, as forças armadas iranianas ameaçaram atacar as entregas de ajuda militar a Israel.

"Alertamos que o envio de qualquer equipamento militar ou radar por navio ou avião de qualquer país para ajudar o regime sionista será considerado participação na agressão contra o Irão e constituirá um alvo legítimo para as forças armadas", disse um porta-voz do exército, num vídeo transmitido pela televisão estatal iraniana.

Segundo disse hoje Effie Defrin, porta-voz militar israelita, o Irão lançou mais de mil drones contra Israel na semana passada.

"Há helicópteros, caças, navios e sistemas de defesa aérea a cercarem o Estado de Israel o tempo todo para impedir tentativas de penetração no nosso território", disse Defrin, admitindo que alguns dos drones conseguiram chegar a território israelita e que o Irão ainda possui capacidades militares significativas.

Hoje de manhã, pela primeira vez desde o início das hostilidades, um drone iraniano impactou uma casa no norte de Israel, embora ninguém tenha ficado ferido.

Por isso, realçou a porta-voz, a ofensiva israelita ainda não terminou.

A Força Aérea Israelita conseguiu abater 40 drones disparados contra o país durante a madrugada de sábado, além de bombardear lançadores de mísseis e um local de lançamento de drones em Isfahan, no centro do Irão.

Ao longo deste sábado, de acordo com um comunicado militar, as forças israelitas também atacaram lançadores de mísseis e radares no sudoeste do Irão e destruíram três caças F-14 pertencentes ao exército de Teerão.

Israel lançou, na madrugada de 13 de junho, uma ofensiva sobre o Irão, que justifica com o avanço do programa nuclear e o fabrico de mísseis balísticos na República Islâmica, considerando que representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.

O Irão tem repetidamente negado o desenvolvimento de armas nucleares e reivindica o direito a realizar atividades nucleares pacíficas.

Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas iranianos que trabalhavam no programa nuclear.

Segundo o Human Rights Activists, grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Washington, os bombardeamentos israelitas contra o Irão já mataram mais de 600 pessoas, incluindo pelo menos 200 civis.

O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas, que já fizeram pelo menos 24 mortos e 1.217 feridos, 12 dos quais em estado grave.

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Estados Unidos já estão a posicionar bombardeiros furtivos

O Pentágono começou a deslocar os B-2 para a Ilha de Diego Garcia, no Pacífico, para o caso de os Estados Unidos decidirem bombardear as instalações nucleares no Irão. Israel disse que matou dois comandantes da Guarda Revolucionária e atingiu uma instalação relacionada com o programa nuclear iraniano em Isfahan.

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Situação das crianças em Gaza preocupa Nações Unidas

As Nações Unidas avisaram que a violência contra crianças em zonas de guerra atingiu "níveis sem precedentes".

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Irão ameaça Israel com resposta "mais devastadora"

Ao nono dia da guerra, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, ameaçou Israel com uma resposta "ainda mais devastadora" e excluiu qualquer paragem do programa nuclear do seu país.

O presidente americano Donald Trump alertava ontem Teerão de que tinha no "máximo" duas semanas para evitar eventuais ataques americanos.

"A nossa resposta à continuação da agressão do regime sionista será ainda mais devastadora", avisou no sábado Pezeshkian durante uma chamada para o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, segundo a agência oficial IRNA.

Israel avisou que a sua "campanha" militar seria "longa". Segundo o chefe da diplomacia israelita, Gideon Saar, Israel já "atrasou pelo menos dois ou três anos a possibilidade" do Irão "de ter a bomba atómica".
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Aviões nas Lajes parte de plano político mais vasto

A comentadora da RTP Ana Santos Pinto considera que as deslocações de aeronaves para os Açores poderão apenas ser parte de um plano para permitir ao presidente Donald Trump tomar qualquer decisão, seja de participar, seja de não participar na guerra.

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PS quer explicações sobre aviões norte-americanos na Base das Lajes

O PS pediu explicações ao Governo sobre estes aviões norte-americanos. José Luís Carneiro defende que, apesar da cooperação entre os dois países, há esclarecimentos a dar.

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Voos americanos retiram cidadãos dos Estados Unidos de Israel

A Reuters avançou este sábado que o embaixador americano em Israel revelou que estão sair aviões americanos de território israelita e que todos os cidadãos dos Estados Unidos que queiram sair do país podem fazê-lo. 

Mike Huckabee disse também que todos os que queiram sair de Israel ou da Cosjordânia devem completar um formulário para o efeito.
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Resistência iraniana nas ruas de Berlim exige mudança de regime e fim da guerra

Centenas de pessoas, principalmente exilados iranianos, saíram hoje às ruas de Berlim, na Alemanha, para exigir uma mudança de regime no Irão e contra o apaziguamento e a guerra.

Em frente à Câmara Municipal de Berlim, iranianos no exílio, apoiantes do Conselho Nacional de Resistência do Irão e cidadãos alemães exibiram bandeiras da resistência e uma efígie insuflável do líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, segurando uma bomba nuclear.

Um `stand` exibia fotografias de vítimas executadas pelo regime iraniano.

Segundo o Conselho Nacional da Resistência, pelo menos 1.400 pessoas foram executadas no Irão desde julho de 2024, incluindo prisioneiros políticos e mulheres.

Durante a manifestação por um Irão livre, que decorreu sob o lema "Não ao apaziguamento, não à guerra - sim à mudança de regime pelo povo iraniano e pela resistência", os participantes apoiaram a chamada "terceira opção" proposta há anos por Maryam Rajavi, presidente eleita da resistência iraniana no exílio.

"A nossa mensagem é clara: a resistência do povo iraniano pela liberdade deve ser reconhecida. Dizemos não ao apaziguamento e à salvação do regime dos `mullahs` [título dado a clérigos islâmicos], e não à guerra", foi a mensagem de Rajavi aos manifestantes.

Em vez disso, "existe uma terceira opção: a mudança de regime por parte do povo e a resistência iraniana organizada", acrescentou.

"A mudança democrática é a vontade do povo iraniano e o veredito da história", reforçou.

A resistência iraniana no exílio defende a criação de uma república democrática não nuclear, baseada na separação entre a religião e o Estado, na igualdade entre homens e mulheres, no respeito pelos direitos de todas as nacionalidades, num sistema judicial independente e na abolição da pena de morte, insistiu, citada pela EFE.

Os participantes na manifestação apelaram aos governos europeus para que condicionem todas as relações com o regime iraniano à abolição das penas de morte, em particular dos presos políticos, para que travem a escalada nuclear do regime e para que imponham a responsabilidade internacional.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez centenas de mortos e milhares de feridos.

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Algumas restrições nas comunicações foram levantadas

O Irão anunciou este sábado que levantou algumas das restrições que impôs às comunicações dentro do país. O ministro iraniano das Comunicações informou que muitos cidadãos podem contactar as famílias através de aplicações de mensagens próprias. 

"A conectividade e as comunicações entre iranianos fora do país e dentro do Irão podem ser realizadas através de aplicações domésticas de mensagens".
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por RTP

Irão confirma morte de décimo cientista

Os meios de comunicação iranianos estão a reportar a morte de um décimo cientista ligado ao programa nuclear do Irão. 

Isar Tabatabei Ghomsheh morreu em casa, juntamente com a mulher, depois de ataques israelitas. É o décimo cientista a morrer desde o início das hostilidades entre Irão e Israel dia 13 de junho.
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por Lusa

Ataque contra central nuclear iraniana Isfahan foi "em grande escala"

O ataque aéreo israelita contra a central nuclear iraniana Isfahan na madrugada de hoje foi "em grande escala" e procurou aumentar os danos causados às instalações em bombardeamentos anteriores, afirmou o porta-voz do exército israelita.

"Durante a noite, aprofundámos o ataque à central nuclear de Isfahan e à parte ocidental do Irão", disse Effie Defrin numa conferência de imprensa `online`, acrescentando que estas instalações já tinham sido alvo de um ataque a 13 de junho e, hoje de madrugada, Israel voltou a bombardear "em grande escala" o local "para reforçar os ganhos".

A imprensa iraniana alertou hoje para os ataques à central nuclear e os responsáveis iranianos garantiram que o bombardeamento não "provocou a fuga de materiais perigosos".

Isfahan, no centro do país, alberga o Centro de Tecnologia Nuclear do Irão e uma instalação de conversão de urânio, que sofreram "danos significativos" com os ataques, segundo os militares israelitas.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) confirmou que a central nuclear de Isfahan, no centro do Irão, foi atingida após novos ataques israelitas, que atingiram uma oficina com máquinas utilizadas para enriquecer urânio.

"Conhecemos bem estas instalações. Não havia material nuclear e, consequentemente, o ataque não terá consequências em termos de radiação" no ambiente, disse o diretor-geral do organismo da ONU, Rafael Grossi, citado num comunicado de imprensa.

A guerra entre o Irão e Israel começou na madrugada de 13 de junho, com Israel a lançar uma vasta ofensiva militar contra o país persa, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.

Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.

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por Lusa

ONU apela a que se evite uma nova crise de refugiados de guerra

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) defendeu hoje, em Genebra, Suiça, que se deve evitar uma nova crise de refugiados no Médio Oriente devido à guerra entre o Irão e Israel .

"Esta região já sofreu mais do que a sua quota-parte de guerra, perdas e deslocações. Não podemos permitir que se instale uma nova crise de refugiados", afirmou Filippo Grandi, citado pela agência de notícias AFP.

O responsável afirmou que a intensidade dos ataques entre as duas partes já está a provocar movimentos populacionais em ambos os países.

Os ataques em Israel levaram as pessoas a procurar refúgio noutros locais do país e, em alguns casos, no estrangeiro.

"O momento para desativar a situação é agora. Uma vez que as pessoas são forçadas a fugir, não há retorno rápido - e, com demasiada frequência, as consequências perduram por gerações", acrescentou.

Israel declarou no sábado que tinha lançado novos ataques aéreos contra locais de armazenamento e lançamento de mísseis no centro do Irão.

Teerão respondeu com uma barreira de fogo que, de acordo com as autoridades israelitas, matou pelo menos 25 pessoas.

O Irão acolhe o maior número de refugiados do mundo, cerca de 3,5 milhões, a maioria dos quais provenientes do Afeganistão.

Se o conflito persistir, as populações refugiadas que já se encontram no Irão "enfrentarão também uma incerteza renovada e dificuldades ainda maiores", acrescentou o ACNUR.

A agência apelou a "um desanuviamento urgente do conflito" e instou os países da região a respeitarem o direito das pessoas a procurar segurança.

O governo israelita afirma que a vaga de ataques sem precedentes que lançou contra o Irão desde 13 de junho tem por objetivo impedir o seu rival de desenvolver armas nucleares - uma ambição que Teerão nega firmemente.

Israel tem mantido a ambiguidade sobre o seu próprio arsenal atómico, não confirmando nem negando oficialmente a sua existência, mas o Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo afirma que possui 90 ogivas nucleares.

O Irão não reconhece Israel e acusa-o de sabotar a sua infraestrutura nuclear e de assassinar vários dos seus cientistas.

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por Lusa

Teerão diz que já morreram 430 pessoas e confirma novos ataques israelistas

Os ataques israelitas no Irão mataram mais de 400 pessoas, a maioria civis, desde o início da guerra, a 13 de junho, de acordo com um novo balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde iraniano.

"Ataques israelitas causaram a morte de mais de 400 iranianos e feriram outros 3.056", escreveu o porta-voz do Ministério da Saúde, Hossein Kermanpour, na rede social X, depois de outra fonte do Governo referir 430 mortos.

Por seu turno, a porta-voz do Governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, disse na televisão estatal que entre os mortos há 54 mulheres e crianças.

O anterior número oficial de vítimas dos ataques israelitas dado por Teerão, datado de 15 de junho, era de 224 mortos, incluindo civis, comandantes militares e cientistas nucleares.

Os dados recentes das autoridades israelitas estão abaixo dos referidos, sexta-feira, pela Agência de Notícias de Activistas de Direitos Humanos (HRANA), organização não-governamental sediada nos Estados Unidos, de pelo menos 657 mortos - 263 civis, incluindo mais de 20 crianças - e mais de 2.000 feridos.

Israel estima, por seu lado, que os ataques iranianos já fizeram pelo menos 24 mortos, entre os quais civis, e 1.217 feridos.

Hoje foram ouvidas de novo várias "explosões fortes" ao início da tarde, desta vez em Ahvaz, no sudoeste do Irão, informou o jornal iraniano Shargh, sem maiores detalhes até ao momento, no nono dia da guerra entre Israel e o Irão.

A cidade de Ahvaz é a capital da província do Cuzistão, que faz fronteira com o Iraque e é a principal região produtora de petróleo do Irão.

O exército israelita tinha anunciado pouco antes que aviões de guerra, da Força Aérea israelita, estavam "a atacar infraestruturas militares no sudoeste do Irão", num comunicado em que não dava mais detalhes.

A guerra entre os dois países começou ma madrugada de dia 13 de junho, com Israel a lançar uma vasta ofensiva militar contra o país persa, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.

Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.

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por Lusa

PS quer que Governo esclareça presença de aviões reabastecedores na Base das Lajes

 O PS quer saber se o Governo foi notificado pelas autoridades norte-americanas sobre os aviões reabastecedores que se encontram na Base das Lajes, nos Açores, e se tenciona partilhar com os maiores partidos da oposição as razões deste movimento.

"Aquilo que o PS quer saber, é se o Governo português tem conhecimento desse movimento, se foi notificado pelas autoridades americanas desse mesmo movimento, e se tenciona, como foi sempre da praxe, dar conhecimento quer aos maiores partidos políticos, a nível nacional, naturalmente, quer à própria população sobre a razão e a causa deste mesmo movimento", sustentou Francisco César, deputado e líder do PS/Açores, em declarações à agência Lusa.

Em causa está a presença de mais de uma dezena de aviões reabastecedores da Força Aérea norte-americana na Base Aérea das Lajes, utilizada militarmente pelos Estados Unidos da América no âmbito de um acordo de cooperação.

Francisco César disse ter conhecimento de 18 aeronaves deste tipo no arquipélago, 12 estacionadas naquela infraestrutura e mais seis em permanência no ar, cuja presença "é conhecida por toda a população" devido ao movimento constante.

Além disto, é "do conhecimento geral" dos habitantes que "os militares e tripulantes desses aviões estão a dormir na ilha Terceira, inclusive em pavilhões civis" -- isto porque, explicou, a base militar não tem capacidade de resposta e estão a decorrer as festas Sanjoaninas no arquipélago e a lotação dos hotéis está cheia.

O deputado e dirigente socialista realçou que este movimento "não é comum".

"Para além disso, nós sabemos da situação de tensão no Médio Oriente, nomeadamente na questão de Israel com o Irão, também sabemos da questão da cimeira da NATO, e não há qualquer explicação, nem qualquer indução da parte do Governo, em relação a saber se este movimento está relacionado, quer com um exercício da NATO ou com a situação no Médio Oriente", criticou.

Os socialistas esperam que, "no mínimo", o governo norte-americano tenha notificado a Força Aérea portuguesa e esperam que o executivo PSD/CDS-PP dê aos partidos políticos e "ao público em geral" uma explicação sobre as razões desta movimentação naquela base.

Na sexta-feira, a Lusa constatou no local 12 aeronaves de reabastecimento aéreo naquela infraestrutura.

Questionada sobre a presença destas aeronaves nas Lajes, fonte do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) disse apenas que "o Comando Europeu dos EUA acolhe habitualmente aviões militares (e pessoal) dos EUA em regime transitório, em conformidade com acordos de acesso a bases e sobrevoo com aliados e parceiros".

"Para além disso, não temos mais nada a partilhar", acrescentou.

A Lusa perguntou se era habitual a presença deste número de aeronaves nas Lajes e se estava relacionado com a situação no Médio Oriente.

Questionou também se estava previsto um aumento de movimento de aeronaves militares na base das Lajes.

Na quarta-feira, a Lusa já tinha questionado o Departamento de Defesa dos EUA sobre um possível reforço da atividade militar nas Lajes, devido à situação no Médio Oriente, mas foi dito apenas que naquele dia não havia alterações a anunciar.

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Momento-Chave
por RTP

Alemanha deslocaliza pessoal da embaixada de Teerão

A Alemanha deslocalizou temporariamente o pessoal da sua embaixada em Teerão para o estrangeiro devido à atual situação de ameaça, revelou um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros este sábado.

A embaixada continua operacional e pode ser contactada via telefone pelos alemães que ainda estão no Irão, afirmou o funcionário, acrescentando que continuaria a aconselhar sobre possíveis opções para deixar o país por terra.
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Momento-Chave
Faixa de Gaza
por RTP

Doze pessoas mortas pelas forças israelitas

A Defesa Civil de Gaza anunciou que 12 pessoas, incluindo oito que aguardavam ajuda humanitária, foram mortas pelo exército israelita no sábado, no território palestiniano devastado e faminto por mais de 20 meses de guerra.

Pelo menos oito pessoas foram mortas enquanto esperavam por distribuição, disse à AFP o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal.

Cinco delas estavam perto do cruzamento de Netzarim, no centro da Faixa de Gaza, disse, acrescentando que 15 pessoas tinham sido feridas pelo exército nos mesmos “ajuntamentos de civis à espera de ajuda humanitária”.

Um acontecimento semelhante ocorreu pouco depois do amanhecer no sul da Faixa de Gaza, perto da rotunda de al-Alam, onde pelo menos três pessoas foram mortas por “fogo do exército israelita”, segundo a organização de ajuda humanitária.

Ainda de acordo com Bassal, quatro outras pessoas foram mortas em ataques aéreos israelitas, três em Shujayya, no norte da Faixa de Gaza, e uma em Khan Younes, no sul.

O exército israelita também destruiu mais de dez casas no norte da Faixa de Gaza, onde foram efetuados grandes ataques israelitas durante a noite, de acordo com a Defesa Civil.

Estes locais estão próximos dos centros de distribuição de ajuda geridos pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF).

Milhares de pessoas deslocam-se todos os dias a vários pontos do território sitiado na esperança de receber alimentos, como constataram os correspondentes da AFP.
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Momento-Chave
Avança a ONU
por RTP

Guerra Irão-Israel não deve desencadear nova crise de refugiados

As Nações Unidas afirmaram no sábado que a guerra entre o Irão e Israel não deve desencadear uma nova crise de refugiados no Médio Oriente, salientando que, uma vez que as pessoas fogem, não há regresso rápido.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou que a intensidade dos ataques entre as duas partes já está a provocar movimentos populacionais em ambos os países.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a intensidade dos ataques entre as duas partes já está a provocar movimentos populacionais em ambos os países.

Os ataques em Israel levaram as pessoas a procurar refúgio noutros locais do país e, em alguns casos, no estrangeiro.

"Esta região já sofreu mais do que a sua quota-parte de guerra, perdas e deslocações. Não podemos permitir que se instale outra crise de refugiados", afirmou Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.

"O momento para desativar a situação é agora. Uma vez que as pessoas são forçadas a fugir, não há regresso rápido - e, com demasiada frequência, as consequências prolongam-se por gerações", acrescentou.

O Irão acolhe o maior número de refugiados do mundo, cerca de 3,5 milhões, a maioria dos quais provenientes do Afeganistão.

Se o conflito persistir, as populações refugiadas que já se encontram no Irão enfrentarão também uma incerteza renovada e dificuldades ainda maiores, acrescentou o ACNUR.

A agência apelou a um desanuviamento urgente do conflito e instou os países da região a respeitarem o direito das pessoas a procurar segurança.
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Momento-Chave
Desde 13 de junho
por RTP

Mais de quatro mil mortos no Irão, a maioria civis

Os ataques israelitas no Irão mataram mais de 400 pessoas, na sua maioria civis, desde o início da guerra, a 13 de junho, segundo um novo relatório divulgado no sábado pelo Ministério iraniano da Saúde.

“Os ataques israelitas custaram a vida a mais de 400 iranianos e 3.056 foram feridos por mísseis e drones”, escreveu no sábado o porta-voz do Ministério da Saúde, Hossein Kermanpour, no X.
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Sudoeste do Irão
por RTP

“Fortes explosões” ouvidas em Ahvaz

Várias “fortes explosões” foram ouvidas este sábado à tarde em Ahvaz, no sudoeste do Irão, noticiou o diário iraniano Shargh, sem adiantar mais pormenores, no nono dia da guerra entre a República Islâmica e Israel.

Ahvaz é a capital da província de Khouzestan, que faz fronteira com o Iraque e é a principal zona produtora de petróleo do Irão. O exército israelita anunciou a realização de novos ataques contra “infraestruturas militares” no sudoeste do Irão.
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Momento-Chave
por RTP

Mais uma madrugada de intensos ataques entre Israel e o Irão

O exército israelita diz ter matado três altos responsáveis da Guarda Revolucionária. Os bombardeamentos também atingiram um importante complexo nuclear, um dos maiores do país. Já Teerão lançou uma onda de ataques contra o norte e o centro de Israel. Pela primeira vez, um drone iraniano escapou à defesa aérea israelita.

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Momento-Chave
por RTP

Donald Trump volta a corrigir os seus serviços secretos

Donald Trump diz que que Tulsi Gabbard, diretora dos serviços secretos norte-americanos, está errada quando afirma que não há provas de que o Irão esteja a construir uma arma nuclear. Também a Agência Internacional de Energia Atómica garante não existirem até ao momento essas provas dum programa para fabricar armas.

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Momento-Chave
por RTP

Israel em lugar privilegiado na lista negra dos países que exercem violência contra crianças

As Nações Unidas revelam que a violência contra crianças em zonas de guerra atingiu "níveis sem precedentes". Pelo segundo ano consecutivo, Israel mantém-se na lista negra dos países que cometem abusos contra crianças em conflitos armados.

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Momento-Chave
por Lusa

Números do Hamas. Mais de 55.900 mortes desde início da guerra

As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), afirmaram hoje que mais de 55.900 pessoas foram mortas e 131.100 feridas na ofensiva militar desencadeada pelo exército israelita contra o enclave.

A ofensiva aconteceu na sequência do ataque a Israel das milícias palestinianas, em 07 de outubro de 2023.

"O balanço da agressão israelita aumentou para 55.908 mártires e 131.138 feridos desde 07 de outubro de 2023", declarou o Ministério da Saúde de Gaza numa mensagem publicada nas redes sociais.

Nas últimas 48 horas, 202 pessoas foram mortas e 1.037 feridas pelas tropas israelitas. Quatro dos mortos são corpos recuperados de pessoas mortas anteriormente.

O Ministério da Saúde afirmou ainda que pelo menos 5.599 pessoas foram mortas e 19.097 ficaram feridas desde 18 de março, data em que o exército israelita quebrou o cessar-fogo acordado em janeiro com o Hamas e relançou a sua ofensiva, embora tenha sublinhado que as equipas de emergência não conseguem aceder a algumas zonas onde há cadáveres, pelo que o número final poderá ser mais elevado.

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Sentidas "fortes explosões"
por RTP

Israel está a atacar infraestruturas militares no sudoeste do Irão

O exército israelita anunciou este sábado novos ataques contra “infraestruturas militares” no sudoeste do Irão, no nono dia da guerra desencadeada pelo ataque de Israel à República Islâmica.

“Os caças (da Força Aérea israelita) estão neste momento a atacar infraestruturas militares no sudoeste do Irão”, refere um comunicado militar, sem dar mais pormenores.

Meios de comunicação social iranianos avançam que estão a ser sentidas “fortes explosões” no sudoeste do país.
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Momento-Chave
Apagão foi imposto há dois dias
por RTP

Internet parcialmente restabelecida no Irão

A internet foi parcialmente restabelecida no Irão no sábado, dois dias depois de Teerão ter imposto um apagão devido à sua guerra com Israel, disse a NetBlocks, uma organização de monitorização da Internet com sede em Londres.

“As medições mostram um restabelecimento parcial da ligação à internet no Irão, após um apagão imposto pelo governo de cerca de 62 horas”, anunciou a NetBlocks nas redes sociais.

“No entanto, o acesso continua a ser restrito em algumas áreas e a conetividade geral permanece abaixo dos níveis normais”, acrescentou a organização de vigilância da internet.

No início da semana, as autoridades governamentais tinham desligado os serviços telefónicos e de internet para os mais de 90 milhões de pessoas que vivem no Irão, invocando ameaças de cibersegurança provenientes de Israel. A interrupção mais extensa desde os protestos antigovernamentais em grande escala de 2019.

O acesso à internet permaneceu muito instável e limitado em Teerão no sábado, com ligações lentas e muitos sites ainda inacessíveis, segundo jornalistas da AFP.

No Irão, as pessoas que fogem dos ataques israelitas descreveram cenas assustadoras e condições de vida difíceis, incluindo escassez de alimentos e acesso limitado à internet.
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Revela Macron após telefonema com Pezeshkian
por RTP

Europeus vão "acelerar as negociações" com o Irão

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou este sábado que os europeus vão “acelerar as negociações” com o Irão para “sair da guerra e evitar perigos ainda maiores”, após uma chamada com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

O chefe de Estado francês alertou o seu homólogo iraniano para a “profunda preocupação com o programa nuclear iraniano”, disse na rede social X, mais de uma semana após o início da guerra entre o Irão e Israel, assegurando que “o Irão (nunca) deverá ter armas nucleares” e terá de “dar todas as garantias de que as suas intenções são pacíficas”.

"Estou convencido de que há uma saída para a guerra e para evitar perigos maiores”, acrescentou.
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No Irão
por RTP

Estados do Golfo preocupados com instalações nucleares

Os embaixadores do Conselho de Cooperação do Golfo manifestaram a Rafael Grossi, chefe da agência nuclear da ONU, a sua preocupação com a segurança das instalações nucleares próximas dos seus países no âmbito da crise entre Israel e o Irão, informou a agência noticiosa estatal do Catar este sábado.

Os embaixadores advertiram Grossi durante uma reunião em Viena sobre as "repercussões perigosas" de atacar instalações nucleares.

O aviso surge depois de, na quinta-feira, os militares israelitas terem afirmado, num determinado momento, que tinham atingido as instalações de Bushehr, de construção russa, mas mais tarde terem dito que o comentário tinha sido feito por engano.

As potenciais consequências de um ataque à central - contaminando o ar e a água - há muito que preocupam os Estados do Golfo.
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De várias nacionalidades
por RTP

Omã anuncia retirada de mais 294 cidadãos

Omã anunciou hoje a retirada de 294 cidadãos do país e de outras nacionalidades, do Irão, após a escalada bélica pelos ataques israelitas.

A informação foi divulgada pelo Ministérios dos Negócios Estrangeiros de Omã.

Em comunicado, o ministério assegurou que esta retirada através da Turquia ocorreu “no âmbito dos esforços nacionais em curso para facilitar o regresso dos cidadãos de Omã do Irão”.

A operação, coordenada com autoridades do sultanato de Omã e as suas missões no exterior, representa a “concretização da quarta fase do plano de evacuação”, disse o ministério, após receber no Aeroporto Internacional de Mascate 294 cidadãos de Omã e de várias outras nacionalidades.

Segundo a agência de notícias oficial de Omã, o número de cidadãos do país retirados até ao momento ascende a 1.188, enquanto o de estrangeiros subiu para 281.

c/ Lusa
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Ataques israelitas no Irão
por RTP

Quatro combatentes dos Guardas da Revolução iraniana mortos

Quatro combatentes do Corpo de Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica do Irão, foram mortos num centro de treino no noroeste do país, informou a agência noticiosa Isna no sábado.

“Quatro pessoas morreram como mártires e três outras ficaram feridas num ataque israelita a um campo de treino dos Guardas Revolucionários em Tabriz”, noticiou a Isna. Esta cidade tem sido regularmente bombardeada pelo exército israelita desde o início do conflito, a 13 de junho.
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Irão alerta
por RTP

Envolvimento militar dos EUA "seria perigoso para todos"

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, considera que seria “muito, muito perigoso para todos” se os Estados Unidos se envolvessem ativamente na guerra com Israel.

O ministro falou aos jornalistas em Istambul, quando regressava das conversações em Genebra.

Araghchi disse que o envolvimento militar americano “seria muito infeliz”.
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Acusa presidente turco
por RTP

Ataques de Israel visam sabotar as negociações nucleares com o Irão

O presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou este sábado que os ataques de Israel ao Irão, antes de uma nova ronda de conversações nucleares com os Estados Unidos, visavam sabotar as negociações e mostraram que Israel não queria resolver os problemas através da diplomacia.

Durante a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização de Cooperação Islâmica, em Istambul, Recep Tayyip Erdoğan instou os países com influência sobre Israel a não darem ouvidos ao seu "veneno" e a procurarem uma solução para os conflitos através do diálogo, sem permitir um conflito mais alargado.

Erdoğan apelou também aos países muçulmanos para que aumentem os seus esforços no sentido de impor medidas punitivas contra Israel com base no direito internacional e nas resoluções das Nações Unidas.
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Desde 13 de junho
por RTP

Pelo menos 430 pessoas foram mortas e 3.500 ficaram feridas no Irão

Pelo menos 430 pessoas foram mortas e 3.500 ficaram feridas no Irão desde o início do conflito a 13 de junho, informou no sábado o jornal estatal iraniano Nour News, citando o Ministério da Saúde do país.
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Em reunião da Organização de Cooperação Islâmica
por RTP

Turquia acusa Israel de conduzir a região para uma "catástrofe total"

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, disse aos seus homólogos dos países muçulmanos que Israel está a arrastar a região para um “desastre total” com os seus ataques ao Irão e acrescentou que as potências mundiais devem evitar que a guerra se transforme num conflito mais vasto, avança a Reuters.

Durante a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização de Cooperação Islâmica, em Istambul, Fidan apelou aos países muçulmanos para que apoiem o Irão contra Israel e afirmou que a região tem um “problema com Israel”, após o ataque a Gaza e os ataques ao Líbano, Síria, Iémen e Irão.
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Na região de Beit Shean
por RTP

Edifício residencial no norte de Israel atingido por um ataque de drone

Um edifício residencial no norte de Israel foi atingido por um ataque de um drone este sábado, sem causar vítimas até ao momento, anunciaram os serviços de emergência, no nono dia da guerra com o Irão.

Depois de o exército ter assinalado uma intrusão nos céus da região de Beit Shean, o Magen David Adom, equivalente israelita da Cruz Vermelha, declarou que “um ataque de drone tinha atingido um edifício de dois andares no norte” do país e que as primeiras equipas de socorro enviadas para o local não tinham encontrado, até ao momento, qualquer ferido.
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Aminpour Joudaki
por RTP

Israel anuncia a morte de mais um comandante da Guarda Revolucionária Iraniana

Exército israelita anunciou esta manhã, de Aminpour Joudaki, que identificou como o comandante de uma brigada de drones da Guarda Revolucionária Iraniana.

“No âmbito das suas funções, Aminpour Joudaki conduziu centenas de ataques com drones contra o território israelita a partir da região de Ahvaz, no sudoeste do Irão”, refere o comunicado militar.

O Exército afirma que Joudaki assumiu “um papel fundamental” nas operações com drones após o assassínio do seu antecessor, Taher Pour, na sexta-feira, 13 de junho, quando Israel lançou o primeiro ataque contra o Irão.
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Garante Vladimir Putin
por RTP

Rússia disse a Israel que não há provas de que o Irão queira obter armas nucleares

A Rússia disse repetidamente a Israel que não há provas de que o Irão pretenda obter armas nucleares, afirmou o presidente russo Vladimir Putin numa entrevista à Sky News Arabia.

“A Rússia, bem como a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica), nunca tiveram qualquer prova de que o Irão se esteja a preparar para obter armas nucleares, tal como temos repetidamente avisado os dirigentes israelitas”, realçou Putin.

A Rússia está pronta a apoiar o Irão no desenvolvimento de um programa nuclear pacífico, disse Putin, acrescentando que o Irão tem o direito de o fazer.

Num fórum económico em São Petersburgo, na sexta-feira, Putin disse que a Rússia estava a partilhar com ambas as partes as suas ideias sobre como parar o derramamento de sangue no conflito Irão-Israel. Não deu pormenores sobre essas ideias.
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por Lusa

Portugal não será dos mais rápidos da NATO, mas não ficará para trás na defesa

Olivier Hoslet - EPA

O Governo admite que Portugal "não será dos mais rápidos" dos aliados da NATO a aumentar os gastos com defesa, mas garante que o país "não ficará para trás" e que isso será feito com gestão orçamental rigorosa.

"Nós não seremos dos mais rápidos, mas também não ficaremos para trás. O país não pode ficar para trás nesta questão, isso seria crítico, até porque Portugal defende uma enorme fronteira da Europa, a fronteira do Atlântico Norte", disse o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, em entrevista à agência Lusa.

A poucos dias da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) - marcada por fortes tensões geopolíticas no Médio Oriente e na Ucrânia e pela necessidade de aumentar o investimento em defesa -, o governante assegurou "um crescimento da despesa nos próximos anos" de acordo com o plano que Portugal irá apresentar na ocasião e que prevê chegar à meta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) já este ano.

"Nós naturalmente teremos de fazer uma gestão orçamental cada vez mais rigorosa para garantir três coisas: que reforçamos a nossa capacidade de defesa, que mantemos e melhoramos o nível de proteção social e o nosso Estado social e que mantemos o equilíbrio das contas públicas e a redução da dívida pública", elencou Joaquim Miranda Sarmento.

Apontando que "essa gestão tem sido feita e vai continuar a ser feita", o ministro indicou sem especificar que isso "passa naturalmente por ser cada vez mais criterioso nas escolhas que se fazem".

Questionado se tal passa por alterar a contabilização atual, Joaquim Miranda Sarmento indicou que Portugal seguirá o conceito de despesas da NATO, mas irá "identificar se há algumas despesas que hoje já existem em outros ministérios [...] e que neste momento não estejam a ser registadas".

"Há algumas despesas da GNR que já estão no conceito" sem serem contabilizadas e, por isso, "estamos a analisar se é possível alargar um conjunto adicional de despesas", exemplificou.

Além disso, "vamos naturalmente aumentar as capacidades de defesa do país nas suas múltiplas vertentes", prometeu o ministro, referindo estar já a ser feito um levantamento "com cautela e com peso e medida para não colocar em causa o equilíbrio das contas públicas".

Os 32 aliados da NATO reúnem-se na terça e quarta-feira em cimeira na cidade holandesa de Haia sob a urgência de gastar mais em defesa, esperando que não haja guerra, mas preparando-se para o pior, dada a instabilidade geopolítica mundial.

Fala-se de uma meta de alocar 3,5% do PIB dos 32 países aliados a gastos militares tradicionais (forças armadas, equipamento e treino) e 1,5% do PIB adicionais em infraestruturas de dupla utilização, civis e militares (como relativas à cibersegurança, prontidão e resiliência estratégica), um acréscimo face ao atual objetivo de 2%.

Esta é a proposta que o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, vai levar à cimeira, mas as percentagens ainda não estão fechadas e também está por definir a meta temporal para chegar a tais gastos, se 2032 ou 2035.

"Veremos com a evolução [...] da cimeira o que é que poderemos decidir", adiantou Joaquim Miranda Sarmento à Lusa.

Em Portugal, o Governo anunciou que iria antecipar a meta de 2% do PIB em defesa para 2025.

Em 2024, Portugal investiu cerca de 4.480 milhões de euros em defesa, aproximadamente 1,58% do seu PIB, o que colocou o país entre os aliados da NATO com menor despesa militar - abaixo da meta dos 2% -, segundo estimativas do Governo e da organização.

Portugal estará representado na cimeira de Haia pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Paulo Rangel e Nuno Melo.

 

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O segundo este sábado
por RTP

Forças israelitas mataram mais um comandante da Guarda Revolucionária do Irão

As forças armadas israelitas mataram mais um comandante do braço ultramarino dos Guardas, identificado como Benham Shariyari, durante um ataque ao seu veículo durante a noite no oeste de Teerão.

O comandante era "responsável por todas as transferências de armas do regime iraniano para os seus representantes no Médio Oriente".

Shariyari forneceu mísseis e foguetes lançados contra Israel ao Hezbollah, ao Hamas e aos Houthis do Iémen, segundo o exército israelita.

Antes, Israel tinha revelado que tinha atingido mortalmente o comandante, Saeed Izadi.
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Na região de Naqoura
por RTP

Israel afirma que atingiu base do Hezbollah no sul do Líbano

O exército israelita declarou este sábado ter atingido durante a noite uma base do Hezbollah pró-iraniano na região de Naqoura, no sul do Líbano.

“Este local estava a ser utilizado pela Força Radouane do Hezbollah para levar a cabo ataques terroristas contra civis israelitas e constitui uma violação flagrante dos acordos entre Israel e o Líbano”, declarou o exército num comunicado.

Acrescentou que tinha obtido informações sobre o local “nomeadamente na sequência do interrogatório de um terrorista do Hezbollah”.

Durante a noite, o exército anunciou também que tinha atingido um “terrorista do Hezbollah” no sul do Líbano, sem dar mais pormenores.
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Saeed Izadi
por RTP

Israel afirma que matou comandante veterano iraniano

Saeed Izadi, que comandava o Corpo Palestiniano da Força Quds, o braço ultramarino da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto num ataque a um apartamento na cidade iraniana de Qom, disse o ministro israelita da Defesa, Israel Katz.

Chamando ao seu assassinato um “grande feito para a inteligência israelita e para a Força Aérea”, Katz disse num comunicado que Izadi tinha financiado e armado o grupo militante palestiniano Hamas antes do seu ataque a Israel a 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

Os Guardas Revolucionários disseram que cinco dos seus membros tinham sido mortos em ataques a Khorramabad, de acordo com a imprensa iraniana que não mencionou Izadi, que estava nas listas de sanções dos EUA e do Reino Unido.

Os meios de comunicação social iranianos tinham afirmado no sábado que Israel tinha atacado um edifício em Qom, com relatos iniciais de um jovem de 16 anos morto e duas pessoas feridas.

A agência noticiosa iraniana Fars disse que Israel tinha como alvo as instalações nucleares de Isfahan, uma das maiores do país, mas não houve fuga de materiais perigosos.

Os militares israelitas afirmaram ter lançado uma onda de ataques contra locais de armazenamento de mísseis e infraestruturas de lançamento no Irão.

Ali Shamkhani, um aliado próximo do líder supremo do Irão, disse que tinha sobrevivido a um ataque israelita. “O meu destino era ficar com um corpo ferido, por isso fico para continuar a ser a razão da hostilidade do inimigo”, disse ele numa mensagem transmitida pelos meios de comunicação estatais.
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por RTP

Israel atacou uma das maiores instalações nucleares do Irão

Foto: Maxar Technologies/Handout via Reuters

Foi na cidade de Isfahan, onde foram ouvidas explosões. Segundo a imprensa local, não há fuga de material perigoso. Telavive terá lançado uma onda de ataques contra locais de armazenamento e lançamento de mísseis.

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por RTP

Israel e Irão lançaram novos ataques

A defesa antiaérea israelita intercetou vários misseis e, para já, não relatos de danos ou vítimas.

As interceções foram visíveis no céu sobre Telavive, com explosões a ecoar em toda a área metropolitana quando os sistemas de defesa aérea de Israel responderam. Um oficial militar israelita disse que o Irão tinha disparado cinco mísseis balísticos e que não havia indicações imediatas de quaisquer impactos de mísseis. Não houve relatos iniciais de vítimas.

Ao mesmo tempo, Israel lançou uma nova vaga de ataques contra locais de armazenamento de mísseis e infraestruturas de lançamento no Irão, segundo as forças armadas israelitas.

A agência noticiosa iraniana Fars afirmou que as instalações nucleares de Isfahan - uma das maiores do país - tinham sido alvo de ataques, mas que não se verificou qualquer fuga de materiais perigosos. Os meios de comunicação social iranianos afirmaram também que Israel tinha atacado um edifício na cidade de Qom, tendo as primeiras informações dado conta da morte de um jovem de 16 anos e de dois feridos.
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por Lusa

Polícia iraniana anuncia detenção de 22 pessoas que acusa de "espionagem"

A polícia da província iraniana de Qom anunciou hoje a detenção de 22 pessoas acusadas de "espionagem" a favor de Israel, em oito dias de guerra com Israel, informou a agência noticiosa Fars.

Desde os primeiros ataques israelitas, a 13 de junho, "22 pessoas foram identificadas e detidas por serem acusadas de estarem ligadas aos serviços de espionagem do regime sionista e de perturbarem a opinião pública", declarou a agência, citando o chefe dos serviços secretos da polícia da província central do país.

Na quinta-feira, Kiumars Azizi, comandante da polícia no oeste de Teerão, foi citado pela agência noticiosa Tasnim como tendo anunciado a detenção de 24 pessoas "que espiavam para o inimigo sionista, tanto `online` como `offline`, e que procuravam perturbar a opinião pública e manchar e destruir a imagem do sistema sagrado da República Islâmica do Irão".

Na sexta-feira, a Tasnim noticiou a detenção de um cidadão europeu, que apresentou como "espião", sem especificar a nacionalidade nem a data da detenção.

O Irão prende regularmente indivíduos identificados como espiões e tem acusado Israel, mesmo antes do início do conflito, de estar por detrás de assassinatos ou sabotagens relacionadas com o seu programa nuclear.

Várias pessoas acusadas de espionagem a favor de Israel foram executadas no Irão nas últimas semanas.

O Irão, que detém um número significativo de cidadãos ocidentais ou com dupla nacionalidade, é acusado pelos seus opositores, ONG e chancelarias ocidentais de os utilizar como moeda de troca.

Pelo menos sete cidadãos franceses foram detidos no Irão nos últimos anos. Dois outros estão ainda detidos. O Irão, que detém um certo número de cidadãos ocidentais ou com dupla nacionalidade, é acusado pelos seus apoiantes, pelas ONG e pelas chancelarias ocidentais de os utilizar como moeda de troca.

Pelo menos sete cidadãos franceses foram detidos em simultâneo no Irão nos últimos anos, sublinhou a agência France Presse, que recorda que outros dois se encontram ainda presos.

Cécile Kohler e o seu companheiro Jacques Paris foram detidos durante uma viagem de turismo em 2022, são acusados por Teerão de espionagem, uma acusação que os seus próximos rejeitam.

 

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por Lusa

Irão regista 657 mortos e mais de 2.000 feridos em ataques israelitas

A Agência de Notícias de Activistas de Direitos Humanos (HRANA), organização não-governamental sediada nos Estados Unidos, estimou na sexta-feira o número de vítimas dos ataques israelitas ao Irão em pelo menos 657 mortos e mais de 2.000 feridos.

Citando notícias e as suas próprias fontes, a HRANA calcula que nos ataques iniciados há uma semana morreram pelo menos 263 civis, incluindo mais de 20 crianças, 164 militares e outras 230 pessoas de estatuto desconhecido, em todo o país.

Até sexta-feira, mais de 2.000 pessoas ficaram feridas nos bombardeamentos, acrescentou a organização de defesa dos direitos humanos, fundada no Irão em 2005 e posteriormente baseada nos Estados Unidos.

O último número oficial das autoridades iranianas, datado de 15 de junho, apontou para pelo menos 224 mortes, incluindo comandantes militares, cientistas nucleares e civis.

Israel estima, por seu lado, que os ataques iranianos já fizeram pelo menos 24 mortos e 1.217 feridos, 12 em estado grave.

A ofensiva sem precedentes foi lançada por Israel sob pretexto de impedir o Irão de adquirir armas nucleares.

Ao longo da última semana, foram atingidas centenas de instalações militares e nucleares e mortos os principais oficiais militares e cientistas nucleares do Irão.

A Casa Branca afirmou na quinta-feira que o Irão tem capacidade para montar uma bomba nuclear em "quinze dias" se o líder supremo, Ayatollah Ali Khamenei, der a ordem.

"Vamos ser muito claros: o Irão tem tudo o que precisa para construir uma arma nuclear. Tudo o que precisam é de uma decisão do líder supremo para o fazer, e demorariam quinze dias a completar a produção desta arma, que representaria uma ameaça existencial não só para Israel, mas também para os Estados Unidos e para o mundo inteiro", declarou a porta-voz do executivo americano, Karoline Leavitt, numa conferência de imprensa.

A responsável disse também que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar uma decisão sobre uma eventual intervenção norte-americana no Irão "nas próximas duas semanas".

"Dado que existe uma possibilidade substancial de potenciais negociações com o Irão num futuro próximo, tomarei a minha decisão sobre ir ou não para lá nas próximas duas semanas", disse o líder norte-americano, numa declaração transmitida pela porta-voz presidencial.

Leavitt sublinhou que "ninguém deve ficar surpreendido" com a abordagem de Trump de que o Irão "não deve ter uma arma nuclear", uma posição que tem defendido "não só como Presidente, mas também como cidadão".

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