Reportagem

Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Graça Andrade Ramos, Inês Moreira Santos - RTP /

Amir Cohen - Reuters

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RTP /

Nelson Olim. Médico humanitário fala em perigos da "perda da dignidade" em Gaza

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Momento-Chave
RTP /

Panfleto em Gaza avisa quem ficou no norte que será tido como "associado de terroristas"

A Sky News analisou imagens de um pnafleto alegadamente posto a circular pelas Forças Armadas de Israel, com um aviso aos habitantes do norte de Gaza que não tenham migrado para o sul.

A tradução pedida pela televisão britânica refere o texto como sendo "Aviso urgente aos cidadãos da Faixa de Gaza. A vossa presença a norte de Wadi Gaza coloca a vossa vida em perigo."

"Quem quer que escolha não se retirar do norte da Faixa para sul de Wadi Gaza, será tido como um associado da organização terrorista" do Hamas.

O texto estrá assinado Forças da Defesa de israel, IDF.

Contactado pela Sky News, fonte do exército israelita considerou a tradução "imprecisa".

"De qualquer das formas esclarecemos que as IDF não têm intenção de considerar aqueles que não saíram das áreas afetadas como membros armados do grupo terrorista", respondeu. "As IDF tratam os civis como tal, e não os ataca".

"De forma a minimizar consequências sobre civis, as IDF enviaram um pedido aos residentes da área do norte da Faixa de Gaza para a evacuarem para sul de Wadi Gaza", acrescentou.

"As IDF continuam a apelar aos residentes na área norte de Gaza para a evacuarem de acordo com as instruções das IDF, para sua própria segurança", rematou.
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RTP /

Gaza é "uma espécie de território abandonado"

A análise da historiadora Ana Santos Pinto, que estuda o conflito israelopalestiniano há mais de duas décadas 
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Momento-Chave
RTP /

Situação "catastrófica" em Gaza alertam agências da ONU

Cinco agências humaitárias das Nações Unidas alertaram que a situação na Faixa de Gaza já é "castastrófica", garantindo que os hospitais estão "assoberbados" de feridos e que as crianças "morrem a um ritmo alarmante".

Em comunicado, a Organização Mundial da Saúde, o Programa Alimentar Mundial, o Fundos da ONU para a Infância, o Programda da ONU para o desenvolvimento e o Fundo da ONU para a população, lembraram que a situação humanitária já era "desesperada" antes do conflito iniciado pelos ataques terroristas do Hamas a 7 de outubro contra Israel.

"Atualmente é castastrófica", referiram as agências no seu comunicado conjunto, apelando a comunidade internacional a "fazer mais" para auxiliar os habitantes de Gaza.
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RTP /

Joe Biden exorta todas as partes a deixar entrar ajuda humanitária

Depois do secretário-geral da ONU e de cinco agências humanitárias das Nações Unidas apelarem à entrada ininterrupta de ajuda na Faixa de Gaza e ao acesso irrestrito ao enclave, para socorrer as populações e evitar uma "catástrofe", o presidente dos Estados Unidos veio apelar a um entendimento em nome da urgência humanitária.

"Fui claro desde o início desta crise, tanto nas minhas declarações oficiais como em encontros privados: a ajuda humanitária é uma necessidade crucial e urgente e deve continuar a ser encaminhada", declarou Joe Biden em comunicado difundido pela Casa Branca, exortando todas as partes a deixar entrar a ajuda.

Um primeiro comboio de 20 camiões com auxílio médico foi autorizado a atravessar a fronteira egipcia em Rafah. A ONU diz que são necessários muitos mais camiões de auxílio, pelo menos 100 por dia.

O desbloqueio destes 20 camiões foi anunciado pelo próprio Joe Biden, depois de uma longa conversa telefónica com o presidente egipcio al-Sisi durante o regresso do líder norte-americano a Washongton após uma breve visita de oirto horas a Israel.
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Momento-Chave
RTP /

Ofensiva israelita com incursão na Faixa de Gaza estará iminente

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RTP /

Brigadas al-Qassam, do Hamas, acusam Israel de ter recusado receber dois reféns

Um porta-voz do braço armado do Hamas afirmou este sábado que o grupo procurou libertar mais dois reféns por "razões humanitárias" mas que Israel declinou recebê-los.

Abu Ubaida, o porta-voz das brigadas de al-Qassam referiu num breve comunicado citado pela Agência Reuters, que informou o Qatar sexta-feira da sua intenção de libertar estas duas pessoas.

O porta-voz das brigadas referiu num momento posterior que o Hamas se mantinha pronto a libertar as duas pessoas este domingo, "através dos mesmos processos" que permitiram a libertação de Judith e de Natalie, duas reféns norte-americanas e israelitas libertadas este sábado.

Num breve comentário, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu afirmou que "não vamos referir falsa propaganda do Hamas".

O grupo palestiniano raptou cerca de 210 pessoas durante a invasão e assalto a Israel há 15 dias. O Qatar, que tem sido um intermediário crucial no dossier dos reféns, não comentou ainda as alegações de Abu Ubaida.
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RTP /

MAI diz que elevar nível de ameaça foi meramente preventivo

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RTP /

Manifestações em todo o mundo pelos direitos dos palestinianos

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RTP /

Mãe e filha. Hamas liberta duas reféns que eram mantidas na Faixa de Gaza

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Momento-Chave
RTP /

Paz para Gaza. Cimeira do Cairo termina sem grandes resultados

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RTP /

Vinte camiões entraram este sábado em Gaza com ajuda humanitária

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RTP /

Nações Unidas esperam segundo comboio de auxílio este domingo

O responsável pelas ações humanitárias urgentes das Nações Unidas espera que um novo grupo dos camiões com ajuda humanitária, que esperam entrada na Faixa de Gaza. possa ter luz verde este domingo para seguir viagem via Rafah.

Este sábado foi autorizada pelo Egito a entrada de 20 camiões com ajuda médica no enclave administrado pelo Hamas.

"Tenho estado a ouvir esta tarde - e estamos a negociar até agora - que poderemos ter outro comboio amanhã, talvez um pouco maior, de 20 a 30 camiões", afirmou Martin Griffiths em entrevista à margem de uma cimeira sobre Gaza que decorreu no Cairo.

"É incrivelmente importante que não haja um intervalo na ajuda que passa a fronteira", acrescentou.

As agências humanitárias da ONU calculam que sejam necessários 100 camiões diários de ajuda para responder às necessidades essenciais em Gaza, sob "cerco total" por parte de Israel após ataques terroristas do Hamas dia 7 de outubro.


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RTP /

Polícia cerca embaixada de Israel em Londres

A polícia metropolitana de Londres, MET, estacinou dezenas de agentes em torno da embaixada de Israel na capital briânica, depois de um dia de manifestações pró-palestinianas.

A MET anunciou "recontros" com manifestantes nas ruas próximas de Kensington High Street e Bayswater Road.

A polícia londrina aponta que cerca de 100 mil pessoas participaram nos protestos de encheram as ruas de Londres este sábado.
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Momento-Chave
RTP /

Israel vai "aumentar os bombardeamentos" a partir de hoje afirma exército

O exército israelita anunciou estar a contar "aumentar" os bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, com vista à próxima fase da sua ofensiva sobre o território palestiniano controlado pelo Hamas.

"A partir de hoje iremos aumentar os ataques", indicou o general Daniel Hagarl, porta-voz do exército israelita, citado pela Agência France Press.

O aviso antecipa a próxima fase da ofensiva de Israel para por fim definitivo à existência do grupo Hamas, depois do ataque terrorista do grupo palestiniano de 7 de outubro.

"Iremos aprofundar os nossos ataques para minimizar os perigos para as nossas forças na próxima fase da guerra. Iremos aumentar os ataques, a partir de hoje", confirmou aos reporteres o general.

Hagari repetiu a ordem para os residente da Cidade de Gaza abandonarem a área rumo ao sul do enclave.

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Momento-Chave
RTP /

Agências da ONU apelam a cessar-fogo humanitário e acesso irrestrito a Gaza

Diversas agências das Nações Unidas apelaram a um cessar-fogo e a acesso humanitário irrestrito à Faixa de Gaza, depois de 20 camiões com auxílio médico terem sido autorizados pelo Egito a entrar no enclave pela fronteira de Rafah.

"Apelamos a um cessar-fogo humanitário, a par de um acesso imediato e irrestrito humanitário a toda a Faixa de Gaza, para chegar a civis em necessidade, salvar vidas e evitar ainda maior sofrimento humano" refere o comunicado conjunto assinado por PNUD, UNFPA, UNICEF, WFP e OMS.

O comunicado afirma que são necessários "fluxos de ajuda humanitária à escala e de forma sustentada", para "auxiliar todos os habitantes de Gaza a perservar a sua dignidade".

As duas dezenas de camiões que entraram este sábado no enclave administrado pelo Hamas irão "providenciar uma linha de vida urgente" à população, "sem água, alimentos, medicamentos ou combustível", acrescentaram.

"Mas são apenas um pequeno começo e muito longe do que é necessário", acrescentaram.

"Com uma tal quantidade de infraestruturas civis em Gaza destruídas ou afetadas por quase duas semanas de bombardeamentos incessantes, incluindo abrigos, centros médicos, sistemas de água, sanitários e de eletricidade, o tempo escasseia para evitar a subida em flecha da mortalidade devido a susrtos de doenças e falta de resposta médica", alertaram as agências da ONU.
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RTP /

EUA alertam Líbano para impacto do alastrar do conflito por envolvimento do Hezbollah

Antony Blinken, secretário de estado dos EUA, falou ao telefone com o primeiro-ministro em exercício do Líbano, Najib Mikati, sublinhando a importância de respeitae os interesses do povo libanês, que seria afetado se o país fosse arrastado para o conflito entre Israel e o Hamas, revelou o Departamento de Estado norte-americano.

O porta-voz do Departamento, Matthew Miller, revelou ainda que o telefonema teve lugar sexta-feira. Blinken reafirmou o apoio dos EUA ao povo libanês e notou a preocupação crescente com a tensão que se tem agravado no sul do Líbano, entre a guerrilha do Hezbollah e Israel, referiu.
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RTP /

Israelitas exigem nas ruas libertação dos reféns feitos pelo Hamas

Em Israel, milhares de pessoas exigem nas ruas a libertação dos reféns feitos pelo Hamas há 15 dias. 

Junto ao Palamento acendem-se velas sob imagens da bandeira israelita projetadas nas fachadas.
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RTP /

Contestação após comentários sobre conflito. Paddy Cosgrave demite-se do Web Summit

Paddy Cosgrave, diretor e fundador da Web Summit, demitiu-se após declarações sobre conflito entre Israel e o Hamas que levaram investidores e tecnológicas a anularem a participação no certame, marcado para Lisboa em novembro.

"Infelizmente, os meus comentários pessoais tornaram-se uma distração do evento e da nossa equipa, dos nossos sponsors, das nossas startups e dos nossos participantes", lamentou Cosgrave em comunicado.

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Lusa /

Polícia britânica confirma 100 mil pessoas em manifestação pró-Palestina em Londres

A marcha teve uma participação massiva, confirmada pelos números das autoridades citadas pela cadeia britânica Sky News, teve inicio em Marble Arch com fim previsto junto ao parlamento.

Agitando bandeiras palestinianas, segundo o relato da agência Associated Press, os participantes apelaram para o fim do bloqueio a Gaza e dos ataques aéreos israelitas lançados na sequência de uma incursão brutal no sul de Israel pelo grupo islamita Hamas, que controla o enclave.

As autoridades britânicas instaram os manifestantes a terem em conta a dor e a ansiedade sentidas pela comunidade judaica.

A força da Polícia Metropolitana de Londres afirma ter registado um aumento de 13 vezes dos relatos de crimes antissemitas em outubro, em comparação com o ano passado, enquanto os relatos de crimes antimuçulmanos mais do que duplicaram.

A polícia disse que houve alguns episódios de desordem e também registo de casos de "discurso de ódio" durante os protestos, mas "a maior parte da atividade de protesto decorreu dentro da lei e sem incidentes".

Manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas nas últimas horas em várias cidades do mundo, instando Israel a parar as hostilidades na faixa de Gaza, onde a população do enclave enfrenta bombardeamentos e uma crítica falta de bens.

Em Espanha, centenas de manifestantes pró-palestinianos ocuparam hoje um hotel no centro de Barcelona durante cerca de uma hora em protesto contra a crise no Médio Oriente.

Segundo a polícia local citada pela agência Efe, entre 90 e 100 pessoas que participavam na manifestação a favor da Palestina entraram no átrio do Hotel Cortés, propriedade segundo os organizadores de um magnata israelita.

Com esta ação, pretendiam denunciar o "genocídio da Palestina" e a inação internacional contra os ataques de Israel.

Na Austrália, milhares de pessoas marcharam hoje no centro de Sydney, gritando "Vergonha, vergonha, Israel" e "A Palestina nunca morrerá".

As autoridades de Gaza afirmam que mais de 4.300 pessoas foram mortas no território desde o início da guerra.

Mais de 1.400 pessoas foram, por sua vez, mortas em Israel, a maioria civis mortos durante a incursão mortal do Hamas em 07 de outubro.

Israel continuou a bombardear alvos hoje em Gaza, antes de uma esperada ofensiva terrestre.

Uma pequena medida de alívio à situação humanitária no enclave surgiu hoje quando 20 camiões que transportavam ajuda humanitária foram hoje autorizados a entrar no território através da passagem da fronteira sul de Rafah com o Egito, que foi, entretanto, de novo encerrada.

A guerra provocou protestos em todo o mundo árabe e noutros locais na sexta-feira, incluindo na Cisjordânia ocupada, onde os palestinianos queimaram pneus e atiraram pedras contra postos de controlo militares israelitas. As forças de segurança responderam disparando gás lacrimogéneo e tiros com balas reais.

Multidões reuniram-se no Líbano, país vizinho do norte de Israel, no Iraque, na passagem da fronteira do país com a Jordânia, na própria Jordânia, em cidades e localidades em todo o Egito, na capital da Turquia, Ancara, e na cidade mais populosa de Istambul, e na Indonésia, Malásia, Marrocos e África do Sul.

Em Nova Iorque, centenas de manifestantes de grupos muçulmanos, judeus e outros marcharam até ao gabinete da senadora norte-americana Kristen Gillibrand em Manhattan, muitos deles gritando "cessar-fogo agora".

Posteriormente, a polícia prendeu dezenas de manifestantes que bloquearam a Terceira Avenida em frente ao escritório de Gillibrand, sentando-se na estrada.

Na Cidade do México, dezenas de pessoas reuniram-se em frente à Embaixada de Israel na noite de sexta-feira, acendendo velas e gritando "Palestina Livre".

O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

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RTP /

EUA apelam a abertura permanente de Rafah

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apelou todas as partes envolvidas em soluções para a crise humanitária na Faiza de Gaza a manter aberta a passagem fronteiriça de Rafah, entre o Egito e Gaza.

"Instamos todas as partes a manterem aberta a passagem de Rafah para que a ajuda indispensável à população de Gaza possa ser encaminhada de forma continuada", declarou em comunicado o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que regressou de uma deslocação à região do Médio Oriente.

Segundo a ONU, uma coluna de 20 camiões com ajuda humanitária, proveniente do Egito, entrou hoje em Gaza, através do terminal de Rafah, a única entrada no território que não é controlada por Israel.

"A abertura desta via essencial de abastecimento resulta de um envolvimento diplomático total dos Estados Unidos na região e de um acordo alcançado pelo Presidente [Joe] Biden com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e com o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, durante a sua recente visita histórica a Israel" na quarta-feira, sublinhou Blinken.

Ao saudar esta primeira ajuda humanitária, o chefe da diplomacia norte-americana deixou um aviso. "Fomos claros: o Hamas não deve interferir na prestação de assistência vital. As populações civis palestinianas não são responsáveis pelo terrorismo atroz do Hamas".

Já a ministra dos Negócios Estrangeiros de França, Catherine Colonna, sublinhou a necessidade de implementação um corredor humanitário para levar auxílio às populações civis de Gaza, o qual abra caminho a um cessar-fogo.

com Lusa
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RTP /

Londres diz que comunidade internacional tem o dever de evitar instabilidade

O Governo do Reino Unido considerou hoje ser "um dever" de toda a comunidade internacional trabalhar de forma unida "para evitar que a instabilidade" tome conta do Médio Oriente e a crise israelo-palestiniana "leve mais vidas".

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, deixou este apelo hoje na Cimeira da Paz, que decorre na chamada Nova Capital Administrativa do Egito, a leste do Cairo, que reúne representantes de 34 países e organizações internacionais para tratar a crise no Médio Oriente e a ajuda humanitária para o enclave palestiniano de Gaza.

Cleverly, que responsabilizou o movimento islamita Hamas pela crise e "pela dor dos palestinianos em Gaza - cuja vida é mais perigosa agora devido ao seu ataque" contra Israel -, sinalizou que o perigo real é a polarização ainda maior da situação.

"Assim, devemos trabalhar juntos e evitar que a instabilidade tome conta da região e leve mais vidas", alertou.

O chefe da diplomacia britânica também afirmou que "um conflito regional" é o que "Hamas pretende", e que o movimento islamita "sempre se opôs" à coexistência entre Israel e Palestina.

"Devemos garantir que [esta posição] não ganhe e garantir que a coexistência seja possível", declarou.

Para o Reino Unido, o estado judaico tem "o direito de se defender e garantir a libertação dos seus reféns", bem como é necessário fazer chegar a ajuda aos palestinianos em Gaza e que as ações de Israel "estejam em conformidade com a lei".

O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Lusa
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RTP /

Hamas. Destino de reféns militares israelitas pendente de fim da "agressão"

Hamas diz que não irá debater o destino dos reféns militares isarelitas até Israel acabar com a "agrassão" à Faixa de Gaza.

"A nossa posição quanto aos militares israelitas cativos é clara: está relacionada com uma (possível) troca de prisioneiros, e não iremos discutir isso até Israel parar com a sua agressão a Gaza e aos palestinianos", afirmou em conferência de imprensa no Líbano, um responsábel do Hamas, Osama Hamdan.
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RTP /

Ajuda humanitária em Gaza será apenas para hospitais e não inclui água

A ajuda humanitária que chegou à Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islâmico Hamas, será entregue apenas aos hospitais do enclave e não inclui água, confirmou um responsável da Cruz Vermelha. À agência de notícias EFE, a fonte indicou que a assistência inclui apenas alimentos enlatados, medicamentos, cobertores e colchões.
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Momento-Chave
RTP /

Hamas pede retirada de feridos de Gaza por incapacidade do sistema de saúde

Em comunicado, o Hamas pediu, este sábado, que os feridos fossem retirados da faixa de Gaza "devido à incapacidade" do sistema de saúde do enclave controlado pelo grupo islamita palestiniano.

O diretor do gabinete de comunicação social do Governo do Hamas, Salamat Maarouf, afirmou que a ajuda que hoje entrou em Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, é limitada e não altera "a catástrofe humanitária" no enclave sitiado pelo exército israelita.

Salamat Maarouf disse que o importante é garantir a passagem segura desta ajuda para cobrir as necessidades humanitárias, além da saída dos feridos para que possam ser tratados.

O comunicado salientou a importância da abertura permanente da passagem de Rafah e da entrada de ajuda devido à escassez de combustível e à falta de medicamentos e produtos de saúde, bem como de alimentos e eletricidade.

C/Lusa
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RTP /

Reino Unido apela a "contenção" das forças israelitas

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, James Cleverly, disse que apelou ao Governo israelita sobre o dever de agir de acordo com o direito internacional e de preservar vidas de civis em Gaza. Nesse sentido, pediu que os militares demonstrem moderação. 

"Falei diretamente com o Governo israelita sobre o seu dever de respeitar o direito internacional e a importância de preservar as vidas de civis em Gaza", disse Cleverly na Cimeira de Paz do Cairo, organizada pelo Egito. 

"Apesar das circunstâncias incrivelmente difíceis, pedi disciplina, profissionalismo e moderação por parte dos militares israelitas".
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RTP /

RTP acompanha conflito no Médio Oriente

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RTP /

RTP acompanha manifestações pró-Palestina em Londres

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Momento-Chave
RTP /

Fronteira de Rafah encerrada após passagem de 20 camiões de ajuda médica

As autoridades que gerem o posto fronteiriço de Rafah, que liga Egipto e Faixa de Gaza, encerraram a passagem depois de terem passado 20 camiões de ajuda humanitária acordados nesta primeira missão e não há informações sobre uma futura reabertura.
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RTP /

União Europeia aplaude abertura da passagem de Rafah para Gaza

Os líderes das instituições europeias saudaram a abertura da passagem fronteiriça de Rafah para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, qualificando-a como um "primeiro passo importante” para dar assistência no terreno.
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RTP /

Hamas abre janela de esperança com libertação de americanas

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RTP /

Líderes árabes procuram no Cairo solução para Gaza

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RTP /

Conflito Médio Oriente. Já morreram mais de 5.600 civis em Israel e Gaza

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Momento-Chave
RTP /

Camiões de ajuda humanitária já chegaram ao sul de Gaza

Os camiões que saíram hoje de Rafah e que transportavam ajuda para Gaza já chegaram à parte sul do enclave, disse à Reuters um funcionário da fronteira palestiniana.
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Momento-Chave
RTP /

Charles Michel lembra que o povo palestiniano está a sofrer e a enfrentar muitas dificuldades

"Estamos num contexto em que o povo palestiniano sofre e enfrenta imensas dificuldades", afirmou Charles Michel, acrescentando que o objetivo "agora é trabalhar em conjunto, tentando estabelecer a paz e a estabilidade na região".
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ONU saúda abertura de passagem de Rafah

O responsável pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), Martin Griffiths, saudou este sábado a abertura da passagem entre o Egito e Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária.

"Este carregamento segue-se a dias de negociações intensas e aprofundadas com todas as partes para garantir que as operações de ajuda em Gaza sejam retomadas o mais rapidamente possível e nas condições corretas", declarou Griffiths, que se encontra no Cairo.

De acordo com o OCHA, a primeira caravana de 20 camiões, supervisionada pela ONU, inclui fornecimentos vitais organizados pelo Crescente Vermelho Egípcio (parte das sociedades internacionais da Cruz Vermelha) e pelas próprias Nações Unidas, que entregarão a ajuda ao Crescente Vermelho Palestiniano.

"Estou confiante de que este carregamento é o início de um esforço sustentado para levar fornecimentos essenciais, incluindo alimentos, água, medicamentos e combustível, ao povo de Gaza", disse Griffiths, em comunicado.

O diplomata britânico recordou que, após duas semanas de hostilidades, a situação humanitária na Faixa de Gaza, "já precária, atingiu níveis catastróficos".

"O povo de Gaza sofre há décadas e a comunidade internacional não pode continuar a falhar-lhes", disse o coordenador das operações humanitárias da ONU.


C/Lusa
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Momento-Chave
RTP /

Mais de 4.380 palestinianos mortos, indicam autoridades de saúde

Numa recente atualização do Ministério palestiniano da Saúde, as autoridades indicam que em Gaza já morreram 4.385 civis.
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Momento-Chave
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Guerra no Médio Oriente. António Guterres pede um "cessar-fogo imediato"

"Um comboio de 20 camiões está a caminho hoje. E quero expressar a minha profunda gratidão ao Egito pelo papel fundamental que está a desempenhar neste sentido", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, recordando que "o povo de Gaza precisa de muito maiores compromissos" e uma "entrega de auxílio a Gaza à escala necessária".

"As dores do povo palestiniano são longas, são legítimas, não podemos ignorar o contexto mais alargado destes eventos trágicos", continuou.

Guterres recordou que este é um "conflito de 56 anos de ocupação sem fim à vista". Contudo, "nada pode justificar as ações do Hamas que aterrorizaram os civis israelitas".

"Estes ataque terríveis nunca poderão justificar o castigo coletivo do povo palestiniano", frisou.

Os objetivos da ONU têm de ser claros, disse ainda Guterres, referindo-se a "um auxílio humanitário para os civis em Gaza", à "libertação de todos os reféns" e um "esforço imediato para impedir o aumento da violência".

"O que peço é um cessar-fogo imediato".

Nas palavras de Guterres, o que as Nações Unidas pretendem é encontrar uma "estabilidade, uma resolução para os dois Estados".

"Chegou a altura para agir, para terminar este pesadelo, para construir um futuro que vá à altura do sonho das crianças da Palestina, de Israel e do resto do mundo".
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Presidente da Palestina: "Estamos contra mortes de civis das duas fações"

"Queremos afirmar, desde já, que estamos contra a morte de civis e inocentes das duas fações", começou por dizer Mahmoud Abbas, pedindo "apoio de abordagens seguras para atingir os objetivos nacionais".

Para o presidente da Autoridade da Palestina, este é o momento "para apoiar uma visão de futuro".

"Devemos trabalhar de forma diligente para garantir os direitos do povo palestiniano e temos de estar conscientes de que a única solução é chegar a uma resolução entre os dois Estados, para que possamos estabelecer o Estado Palestiniano soberano com Jerusalém como capital".

Dirigindo-se ao Conselho de Segurança, o chefe de Estado palestiniano pediu que fosse assumido "o compromisso de proteger o povo palestiniano, aceitar que se torne membro do Conselho de Segurança e reconhecer a Palestina como Estado soberano e independente".
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RTP /

Rei da Jordânia considera deslocamento de palestinianos um crime de guerra

O rei Abdullah da Jordânia afirmou, num discurso de abertura na Cimeira de Paz do Cairo, este sábado, que o deslocamento forçado ou interno de palestinianos seria um crime de guerra.

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Momento-Chave
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Cimeira pela Paz. Encontro no Cairo para conseguir cessar-fogo

Foto: Reuters

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RTP /

Governo de Israel diz que Exército tem luz ver para invasão terrestre a Gaza

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RTP /

Cruz Vermelha vê sinal de esperança na libertação de reféns do Hamas

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RTP /

Ataque aéreo em Gaza fez 13 mortos, adianta Hamas

Pelo menos 13 palestinianos foram mortos, este sábado, num ataque aéreo no bairro Deir El Balah, em Gaza, informou a agência de notícias Al Shehab do Hamas. O bombardeamento aconteceu numa unidade residencial, segundo a mesma fonte.
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RTP /

Libertação de reféns. Biden garante todo o apoio a cidadãs

Entretanto, o Hamas divulgou imagens do momento da libertação. É possível ver as reféns libertadas a serem entregues a elementos da Cruz Vermelha.
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Telavive pede a israelitas que abandonem Egito e Jordânia

O governo de Israel pediu , em comunicado, aos seus cidadãos no Egito e na Jordânia que abandonem estes dois países "o mais rapidamente possível". Em causa está o "aumento das manifestações contra Israel", referem as autoridades israelitas, que já haviam emitido um alerta semelhante, de nível 4 (o mais elevado) para a Turquia.
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Camiões com ajuda humanitária começaram a atravessar fronteira para a Faixa de Gaza

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Fronteira de Rafah abriu para passagem de ajuda humanitária para Gaza

Este sábado de manhã, foi aberta a fronteira de Rafah para permitir a passagem de 20 camiões com medicamentos, comida e material médico para a Faixa de Gaza. O transporte de ajuda humanitária para a população palestiniana está a ser acompanhado pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha.

Camiões que transportam ajuda humanitária começaram a atravessar o terminal de Rafah (no Egito) a caminho do enclave palestiniano de Gaza, segundo um funcionário do Crescente Vermelho egípcio.

A televisão estatal egípcia mostrou vários camiões a passarem pelos enormes portões do posto fronteiriço, no 15.º dia da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas, no poder em Gaza, depois de toneladas de ajuda se amontoarem há dias à espera de serem encaminhadas para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza, metade dos quais crianças, que estão sem água, eletricidade ou combustível.

O posto fronteiriço entre o Egito e a Faixa de Gaza foi hoje reaberto para permitir o escoamento da ajuda e a saída de palestinianos do território.

Mais de 200 camiões carregados, com cerca de 3.000 toneladas de ajuda, estão perto do posto há vários dias, à espera de autorização para entrar.

A embaixada dos Estados Unidos no Egito alertou para o "ambiente potencialmente caótico" que a abertura da fronteira pode criar, com uma corrida para o Egito por parte de cidadãos com dupla nacionalidade que fogem de Gaza e com as entregas dos primeiros socorros.

C/Lusa
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RTP /

Ataque do Hamas foi também para minar relação entre Riade e Televive

O presidente dos Estados Unidos afirmou que o movimento islamita palestiniano Hamas atacou Israel para, entre outras coisas, prejudicar as conversações destinadas a normalizar as relações entre o Estado judaico e a Arábia Saudita.

"Uma das razões pelas quais eles fizeram o que fizeram, (...) porque atacaram Israel (...), é que eu estava prestes a sentar-me com os sauditas", disse Joe Biden num evento de angariação de fundos, acrescentando que Riade estava a considerar reconhecer oficialmente o Estado judeu.

É de recordar que a Arábia Saudita, um dos pesos pesados do Médio Oriente, decidiu suspender as negociações patrocinadas pelos EUA sobre uma possível normalização com Israel, uma semana depois de o Hamas ter lançado um ataque contra Israel a partir da Faixa de Gaza.

A suspensão foi anunciada no passado sábado, no decurso de uma visita a Riade do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que manteve conversações com o homólogo saudita, Faisal bin Farhane.

C/Lusa
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Duas semanas de conflito no Médio Oriente

Este sábado faz precisamente duas semanas que escalou o conflito entre Israel e o Hamas, depois de o grupo islamita ter lançado um ataque surpresa contra o território israelita com o lançamento de milhares de rockets e a incursão de militantes armados por terra, mar e ar.

No mesmo dia 7 de outubro, as forças israelitas bombardearam várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impuseram um cerco total a esse território, cortando o abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
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