Líder do Hamas e MNE do Irão debateram formas de "deter" Israel
UNICEF Portugal apela a donativos para crianças de Gaza
Três palestinianos mortos no norte de Gaza em ataque israelita a campo de refugiados
Casa Branca. Netanyahu aceitou "fluxo contínuo" de ajuda para Gaza
Mais 14 camiões entraram em Gaza na noite de domingo
Joe Biden fala com aliados e com o papa Francisco para debater conflito
Israel intensifica ofensiva. Mesquitas atacadas em Gaza e Cisjordânia
Macron e Rutte em Israel esta semana
Ataque israelita a posto militar egípcio pôs em risco ajuda humanitária
Netanyahu avisa Líbano caso Hezbollah decida entrar no conflito
Há portugueses que recusam deixar Israel e continuam a trabalhar
Refém israelita nas mãos do Hamas pede nacionalidade portuguesa
Yoav Gallant. Pode levar "um, dois, três meses", mas esta guerra deve ser "a última" em Gaza
Senador republicano dos EUA deixa avisos ao Irão
Centenas exigem em Genebra libertação de reféns do Hamas
UNICEF preocupada com as vidas de 120 bebés prematuros em Gaza
Agência da ONU para os refugiados lamenta morte de 29 funcionários em Gaza
We are in shock and mourning.
— UNRWA (@UNRWA) October 22, 2023
It is now confirmed that 29 of our colleagues in📍#Gaza have been killed since October 7.
Half of these colleagues were @unrwa teachers.
As an Agency, we are devastated. We are grieving with each other and with the families. pic.twitter.com/TPTdUAAjg3
Egito. Disparo "por erro" de Israel fez "feridos ligeiros"
Líder palestiniano apela a "frente unida" para impedir Israel de entrar em Gaza
Dois mortos em ataques israelitas aos aeroportos sírios de Damasco e de Alepo
Tanque israelita "dispara acidentalmente" contra posto militar egípcio
"Há pouco tempo, um tanque das IDF [Forças de Defesa israelitas, na sigla em inglês] disparou acidentalmente e atingiu um posto egípcio adjacente à fronteira, na zona de Kerem Shalom", informou o exército israelita na rede social X, antigo Twitter.
"O incidente está a ser investigado e os pormenores estão a ser analisados", avança a mesma mensagem, sem especificar a que horas ocorreu o incidente.
A região fronteiriça de Kerem Shalom localiza-se no canto sul da Faixa de Gaza.
Não há, até ao momento, informações do lado egípcio relativas ao incidente nem sobre possíveis vítimas ou feridos.
Líderes alemães expressam condenação e vergonha por aumento de antissemitismo
Na capital alemã, milhares de pessoas reuniram-se numa manifestação convocada para mostrar oposição ao antissemitismo e o apoio a Israel, levando bandeiras israelitas ou cartazes com fotos de algumas pessoas dadas como desaparecidas ou mantidas como reféns pelo movimento islamita Hamas.
A concentração, organizada por uma ampla união de organizações, ocorre num momento em que os incidentes antissemitas têm aumentado na Alemanha, após a violenta escalada da guerra em Gaza entre o movimento islamita Hamas e Israel.
Os organizadores estimaram que mais de 20 mil pessoas participaram na manifestação, enquanto a polícia calculou o número em metade.
"É insuportável que os judeus vivam novamente com medo hoje no nosso país", disse o Presidente Frank-Walter Steinmeier aos manifestantes reunidos em frente às Portas de Brandemburgo, em Berlim.
"Cada ataque aos judeus, às instituições judaicas, é uma vergonha para a Alemanha. E cada ataque enche-me de vergonha e raiva", declarou.
Anteriormente, o chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que estava indignado com a vaga antissemita que se espalhava à medida que a guerra em Gaza avançava, e alertou, na inauguração de uma sinagoga, que a promessa de "nunca mais" deve ser inquebrável.
Dois `cocktail molotov` foram lançados contra uma sinagoga em Berlim na quarta-feira, e a proteção policial às instituições judaicas foi aumentada desde então
Scholz, que também denunciou as ações de violência na quarta-feira, proferiu os seus comentários de condenação ao antissemitismo na inauguração do templo em Dessau, uma cidade no leste da Alemanha cuja sinagoga foi destruída pelos nazis há 85 anos.
Tanto Scholz como Steinmeier condenaram o ataque do Hamas a civis israelitas em 07 de outubro, ao mesmo tempo que expressaram a sua preocupação pelos civis palestinianos afetados pelo conflito, mas hoje o seu objetivo era abordar as consequências internas desta crise.
"Estou profundamente indignado com a forma como o ódio antissemita e a agitação desumana têm surgido desde aquele fatídico 07 de outubro, na Internet, nas redes sociais em todo o mundo, e vergonhosamente também aqui na Alemanha", disse Scholz.
"É por isso que o nosso `nunca mais` deve ser inquebrável", disse o chanceler alemão ao reunir-se com líderes judeus na Sinagoga Weill, observando que esta comunidade cresceu recentemente ao acolher pessoas em fuga da guerra na Ucrânia.
A sinagoga leva o nome do compositor alemão Kurt Weill, que fugiu da Alemanha nazi em 1933, e do seu pai, Albert Weill, que era cantor em Dessau.
"Esta sinagoga aqui no centro de Dessau diz que a vida judaica é e continua a ser parte da Alemanha", disse Scholz, acrescentando que "a Alemanha fará tudo para proteger e fortalecer a vida judaica".
Bandeiras israelitas hasteadas em municípios em vários pontos do país, após o ataque de 07 de outubro em solidariedade com Israel, foram derrubadas e queimadas e portas e paredes de vários edifícios em Berlim onde residem judeus foram pintados com a estrela de David.
Também hoje em Berlim, agentes da polícia em Berlim intervieram junto dos participantes numa manifestação pró-Palestina na praça Potsdamer que tinha sido proibida.
Sob o lema "Paz no Médio Oriente", a concentração foi proibida pelas autoridades, que consideram que existia o perigo de incitamentos antissemitas e violentos, bem qualquer evento substituto até 30 de outubro.
Manifestação pró-palestiniana em Paris
Situação em Gaza é "catastrófica" alerta líder do PAM
Joe Biden avisa Netanyahu. "Não podemos renunciar à solução dos dois Estados"
Israel has the right to defend itself. We must make sure they have what they need to protect their people today and always.
— President Biden (@POTUS) October 22, 2023
At the same time, Prime Minister Netanyahu and I have discussed how Israel must operate by the laws of war. That means protecting civilians in combat as…
Explosão e som de ambulâncias ouvidos em Rafah
Milhares de pessoas exigem em Bruxelas o fim da intervenção militar israelita em Gaza
Os manifestantes ocuparam a totalidade da rotunda de Schuman, mesmo em frente aos edifícios da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, e estão a empunhar bandeiras da Palestina e cartazes a dizer "boicote a Israel" e "free, free Palestina" ("Palestina livre, livre").
A polícia belga montou um forte dispositivo de segurança. Há helicópteros no ar a patrulhar o início e o fim da manifestação.
Vários manifestantes estão em cima de paragens de autocarro a erguer bandeiras enormes da Palestina.
Washington avisa que não hesitará em agir militarmente contra quem expandir conflito
Poucas horas depois de o Pentágono ter anunciado o reforço da sua presença militar na região face às "recentes escaladas do Irão e das suas forças afiliadas", Austin deixou uma mensagem na ABC News "àqueles que procurem alargar o conflito".
"O nosso conselho é: `Não façam isso`. Preservamos o nosso direito de nos defendermos e não hesitaremos em agir em conformidade", declarou.
Os Estados Unidos anunciaram no sábado à noite um reforço militar no Médio Oriente em resposta às "recentes escaladas do Irão e das suas filiais" na região.
Um sistema de defesa antimíssil de alta altitude e várias baterias de mísseis terra-ar Patriot serão instalados "em toda a região", e mais meios militares foram colocados em estado de "pré-implantação", anunciou Lloyd Austin em comunicado.
Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão avisou hoje os Estados Unidos e Israel que a situação "pode tornar-se incontrolável" no Médio Oriente se não puserem "imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza".
"Hoje, a região é como um barril de pólvora (...). Gostaria de alertar os Estados Unidos e o regime fantoche israelita que se não puserem imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza, tudo é possível a qualquer momento e a região pode tornar-se incontrolável", afirmou Hossein Amir-Abdollahian, numa declaração em Teerão com a sua homóloga sul-africana, Naledi Pandor.
A comunidade internacional receia um alastramento da guerra entre o movimento islamita Hamas e Israel e um maior envolvimento do Hezbollah libanês, aliado do Hamas apoiado pelo Irão.
O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
Netanyahu avisa Hezbollah para o risco devastador de entrar em guerra
"Faremos com que se arrependam da segunda guerra do Líbano [em 2006]... atacaremos com um poder que não podem imaginar e que será devastador para o Estado do Líbano", declarou Netanyahu durante uma visita às tropas israelitas no norte do país.
Netanyahu insistiu que, em caso de uma frente de batalha com o Hezbollah, Israel "irá ripostar com uma força tal que não podem imaginar, ao ponto de ter consequências devastadoras tanto para o Hezbollah como para o país".
Aos militares israelitas, o primeiro-ministro israelita disse-lhes que estão perante "a batalha" das suas vidas. "É matar ou ser morto e vocês têm de os matar", afirmou o governante numa mensagem dirigida a todo o exército, no âmbito da guerra contra o Hamas.
Estas declarações surgem no dia seguinte ao anúncio do Hezbollah de que já tem militares na fronteira e que Israel pagará um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.
As palavras do vice-líder do grupo xiita libanês, Naim Kassem, ocorreram quando Israel bombardeava e fazia ataques com drones no sul do Líbano, enquanto o Hezbollah disparava foguetes e mísseis contra Israel. "Estamos a tentar enfraquecer o inimigo israelita e fazê-los saber que estamos prontos", disse.
Já as autoridades do grupo islamita Hamas tinham declarado que se Israel iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, o Hezbollah se juntará aos combates.
Marcelo falou ao telefone com o presidente de Israel
Irão adverte que situação pode ficar incontrolável no Médio Oriente
"Hoje, a região é como um barril de pólvora (...). Gostaria de alertar os Estados Unidos e o regime fantoche israelita que se não puserem imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza, tudo é possível a qualquer momento e a região pode tornar-se incontrolável", afirmou Hossein Amir-Abdollahian, numa declaração em Teerão com a sua homóloga sul-africana, Naledi Pandor.
C/Lusa
Metade das casas em Gaza foram atingidas pelos bombardeamentos
Israel continua a evacuar localidades junto à fronteira com o Líbano
Cem mortos. Israel intensificou os ataques em várias frentes
Alerta da ONU. Ajuda que entrou na Faixa de Gaza não é suficiente
Dezassete camiões de ajuda humanitária vão entrar na Faixa de Gaza através do Egito
Número de mortos em Gaza supera os 4.600
Naftali Bennett: crise humanitária em Gaza "não é da nossa conta"
"O mundo pode vir e ajudar os habitantes de Gaza, isso não é da nossa conta", disse citado pela emissora britânica, quando foi questionado se Israel permitiria mais ajuda a Gaza.
Para o antigo governtante, o auxílio humanitário deve ser recíproco, referindo-se aos reféns detidos pelo Hamas.
“Não somos responsáveis por Gaza", continuou. "Se outros querem cuidar dos habitantes de Gaza, isso é tarefa deles".
Bennett acrescentou ainda que o aviso de Israel aos palestinianos em Gaza para se deslocarem para sul era uma prova de ação humanitária.
Ataques aéreos israelitas matam duas pessoas em aeroporto sírio
Israel confirma que há 212 reféns em Gaza
Manifestação em Israel por medidas para libertação de reféns
Ataque israelita a mesquita na Cisjordânia faz quatro mortos
Índia envia 38,5 toneladas de material médico e de socorro para Gaza
Registados casos de varicela, sarna e diarreia em Gaza por falta de agua potável
No seu relatório diário sobre a situação em Gaza, a ONU teme que estes casos aumentem, caso a eletricidade não regresse à faixa, completamente cortada por Israel nos últimos 11 dias, ou não chegue mais combustível para alimentar geradores.
O relatório alerta para o facto de alguns palestinianos serem obrigados a consumir água salgada de poços agrícolas, o que pode provocar surtos de cólera e apresenta riscos para a saúde, como um possível aumento dos níveis de hipertensão, especialmente em bebés, mulheres grávidas e pessoas com problemas renais.
C/Lusa
Hamas oferece-se para libertar duas reféns
"Israel continuará a fazer tudo o que for necessário para trazer para casa todos os prisioneiros e pessoas desaparecidas", acrescentou o primeiro-ministro israelita.
Israel justifica ataque. Hamas opera estrategicamente a partir de casas
Telavive ordena evacuação de mais 14 comunidades no norte do país
"A Autoridade Nacional de Gestão de Emergências do Ministério da Defesa e as Forças de Defesa de Israel anunciam a expansão do plano de evacuação financiado pelo Estado para outras comunidades no norte de Israel", disse um porta-voz militar.
As 14 comunidades adicionadas ao plano são: Snir, Dan, Beit Hillel, She'ar Yashuv, Hagoshrim, Liman, Matzuva, Eylon, Goren, Gornot HaGalil, Even Menachem, Sasa, Tziv'on e Ramot Naftali, no momennto em que também se resgitou um aumento os disparos de mísseis antitanque e foguetes contra o território israelita.
C/Lusa
Ataques israelitas desativam os dois principais aeroportos sírios
Pelos menos 55 mortos na Faixa de Gaza após novos bombardeamentos israelitas
Israel acusa Hezbollah. Líbano pode ser arrastado para a guerra
Israel acusa Hezbollah de querer escalada e arrastar Líbano para a guerra
"O Hezbollah está a agredir e a arrastar o Líbano para uma guerra da qual não ganhará nada, mas na qual se arrisca a perder muito", advertiu o porta-voz do exército israelita, Jonathan Cornicus, na rede social X.
É de recordar que na sexta-feira, o Hezbollah afirmou que Israel iria pagar um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e avançou que já tem militares na fronteira.
"Estamos a tentar enfraquecer o inimigo israelita e fazê-los saber que estamos prontos", referiu o vice-líder, Naim Kassem.
Já autoridades do Hamas disseram que se Israel iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, o Hezbollah se juntará aos combates. Há, contudo, preocupações de que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, que possui um arsenal de armas composto por dezenas de milhares de foguetes e mísseis, bem como diferentes tipos de drones, possa tentar abrir uma nova frente na guerra Israel-Hamas com um ataque em grande escala no norte de Israel.
EUA anunciam reforço militar no Médio Oriente
Exército israelita diz que matou "terroristas" em bombardeamento a mesquita na Cisjordânia ocupada
"O exército efetuou um ataque aéreo contra um complexo terrorista pertencente aos operacionais do Hamas e da Jihad Islâmica, responsáveis por vários ataques terroristas nos últimos meses e que estavam a organizar um novo ataque terrorista em breve", declarou o exército israelita em comunicado.
De acordo com o exército israelita, que levou a cabo a operação em conjunto com os serviços de informação internos de Israel, a mesquita servia de "centro de comando para planear futuros ataques" e de "base para os levar a cabo".
Segundo o exército, a "célula terrorista" organizara um atentado a 14 de outubro, perto da barreira de separação entre Israel e a Cisjordânia, utilizando um engenho explosivo, mas sem causar vítimas.
Dezenas de pessoas foram mortas na Cisjordânia pelo exército israelita ou por habitantes dos colonatos desde 07 de outubro, data do ataque sangrento do movimento islamita Hamas contra Israel a partir da Faixa de Gaza, que fez mais de 1.400 mortos, na sua maioria civis abatidos a tiro, queimados vivos ou mutilados.
O exército israelita anunciou ter encontrado os corpos de 1.500 combatentes do Hamas nas localidades que retomou o controlo após este ataque, o mais mortífero desde a criação de Israel em 1948.
Na Faixa de Gaza, mais de 4.300 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas nos bombardeamentos efetuados, em represália, pelo exército israelita, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.